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DESTAQUES
Presas suspeitas de cárcere privado em clínica após morte de paciente
Dona de casa teme ter que amputar pernas por falta de tratamento na rede pública em GO
Cremego edita nova resolução que proíbe médicos de se associarem com empresas
Romário faz cirurgia bariátrica fora do padrão e causa polêmica
Médico goiano que operou Romário também fez cirurgia de Faustão e Demóstenes
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Presas suspeitas de cárcere privado em clínica após morte de paciente
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/presas-suspeitas-de-carcere-privado-em-clinica-apos-morte-de-paciente/5599573/
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Dona de casa teme ter que amputar pernas por falta de tratamento na rede pública em GO
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/dona-de-casa-teme-ter-que-amputar-pernas-por-falta-de-tratamento-na-rede-publica-em-go/5600055/
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JORNAL OPÇÃO
Medicina – Cremego edita nova resolução que proíbe médicos de se associarem com empresas
Por Alexandre Parrode
Conselho goiano é o segundo no país a publicar medida que vista coibir direcionamento de pacientes
Desde dezembro do ano passado, está em vigor a Resolução 98/2016, do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), que proíbe profissionais da medicina de prescrever medicamentos, órteses, próteses e materiais, bem como utilizar métodos diagnósticos, baseados em recompensas, como o recebimento de gratificações, pagamentos de inscrições em eventos e viagens ou qualquer outra forma de vantagem de empresas ou organizações.
Não é segredo para ninguém que alguns médicos se associam a empresas fornecedoras ou fabricantes de próteses e medicamentos, que pagam o profissional “por fora” para que ele indique aquele determinado tipo ou marca de insumo. As taxas recebidas por médicos que se associam a essa prática, segundo se especula, ficam divididas da seguinte forma: 20% para o médico e 10% para o hospital. Isto é, são 30% a mais sobre o valor do equipamento. Tal prática foi alvo de extensa matéria publicada na edição 2030 do Jornal Opção.
O atual Código de Ética Médica é claro ao vedar o exercício da medicina “com interação ou dependência de farmácia, indústria farmacêutica, óptica ou qualquer organização destinada à fabricação, manipulação, promoção ou comercialização de produtos de prescrição médica, qualquer que seja sua natureza”, mas recentes e reiteradas denúncias envolvendo médicos brasileiros e fabricantes de órteses e próteses forçam conselhos pelo país a considerar a nova resolução. Goiás é o segundo a promulgar. O primeiro foi São Paulo.
Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO), que é também conselheiro do Cremego, Luiz Humberto Garcia de Souza, alerta que todos já deveriam estar cientes do risco do direcionamento de paciente para marcas. No caso específico dos cirurgiões plásticos, ao prescrever próteses mamárias, cintas modeladoras e outras órteses e próteses, o importante é “apresentar ao paciente as melhores opções existentes no mercado, podendo, citar e justificar sua preferência, mas sem jamais, impor determinado produto”.
Para o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, a nova resolução, editada após uma solicitação da própria entidade, dá maior transparência à relação entre médicos e a indústria farmacêutica e de órteses, próteses e materiais, e deve evitar problemas como os denunciados na Máfia das OPMEs, que levou à prisão de médicos em vários estados.
Helou observa que a resolução deixa as normas ainda mais claras para médicos e diretores técnicos e clínicos de hospitais, que passam a ser corresponsáveis pela correta utilização dos materiais.
“É louvável a iniciativa do presidente do Cremego, Aldair Novato Silva, e dos conselheiros que elaboraram e aprovaram o documento, que traz maior segurança aos pacientes que vão se submeter a tratamentos e aos médicos e hospitais que atuam de forma ética”, completou.
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O ESTADO DE SÃO PAULO
Romário faz cirurgia bariátrica fora do padrão e causa polêmica
Ele estaria abaixo do índice de massa corpórea (IMC) indicado; técnica utilizada também não está regulamentada
Após revelar ter passado por uma cirurgia bariátrica para o tratamento de diabete e aparecer bem mais magro em fotos nas redes sociais, o ex-jogador de futebol e senador Romário reacendeu a polêmica sobre a regulamentação e indicações do procedimento.
Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), a cirurgia bariátrica só é indicada para pacientes com Índice de Massa Corpórea (IMC) superior a 40 ou para aqueles com índice acima de 35 que desenvolveram outras doenças, como hipertensão ou a própria diabete.
Romário, no entanto, declarou que pesava 80 quilos antes da cirurgia, o que equivaleria a um IMC de 28 considerando sua altura – 1,67 metro. "Várias sociedades médicas no mundo já reconhecem a efetividade da cirurgia bariátrica para o tratamento da diabete para pacientes com IMC entre 30 e 35, mas para pessoas com índice abaixo disso não há evidência suficiente de bons resultados", diz Ricardo Cohen, coordenador do Centro de Obesidade e Diabete do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
"Essa foi uma indicação muito atípica. Geralmente pessoas com esse IMC têm a diabete tratada com medicamentos", opina Bruno Halpern, diretor da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).
O médico Áureo Ludovico de Paula, responsável pela cirurgia de Romário e de outros famosos, como o apresentador Faustão, rebate as críticas. Ele diz que o ex-jogador chegou ao seu consultório com IMC 31 e já existem estudos que mostram bons resultados para pacientes diabéticos com esse perfil. "Acompanhamos por cinco anos 494 pacientes operados e 90% deles tiveram bons resultados." Técnica. Outra questão polêmica no tratamento do ex-jogador foi a técnica escolhida, chamada de interposição ileal, quando a parte final do intestino delgado, o íleo, é sobreposta sobre a parte inicial, chamada de duodeno. O procedimento nunca foi regulamentado pelo CFM, mas, em 2014, foi tirado da lista de procedimentos experimentais por decisão da Justiça Federal de Goiás. O conselho recorreu da sentença e aguarda resposta. Ludovico de Paula diz que o acompanhamento dos pacientes mostra que a técnica é segura e eficaz.
Permitidas.
As técnicas de cirurgia bariátrica regulamentadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) são banda gástrica ajustável, gastrectomia vertical, bypass gástrico e duodenal switch.
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O POPULAR
Médico goiano que operou Romário também fez cirurgia de Faustão e Demóstenes
Técnica desenvolvida por Áureo Ludovico de Paula ficou conhecida em 2009 quando o apresentador da Rede Globo anunciou o procedimento em seu programa
O senador e ex-jogador Romário passou por uma cirurgia bariátrica no final de 2016 e tem chamado atenção por sua magreza. O procedimento foi feito pelo médico goiano Áureo Ludovico de Paula, para reduzir a diabetes, que estava em 400.
A gastrectomia ficou conhecida em 2009 depois que o apresentador da Rede Globo, Fausto Silva, declarou em seu programa que havia se submetido a uma operação de redução de estômago para perder peso e curar a diabete. Na época, foi divulgado que a técnica não era regulamentada e, por isso, não poderia ter sido realizada. O procurador de Justiça e ex-senador Demóstenes Torres também passou pelo mesmo procedimento.
A cirurgia de interposição de íleo associada à gastrectomia vertical ou à bipartição de intestino, desenvolvida e realizada pelo médico goiano é polêmica.
Em comunicado, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), afirma que nem todas as pessoas devem optar pelo mesmo procedimento médico pelo qual o tetracampeão do mundo passou. Não existem evidências científicas robustas e de longo prazo que comprovem a segurança e eficácia de cirurgia bariátrica no tratamento de diabetes tipo 2 para pacientes com IMC abaixo de 35 kg/m², considerando quaisquer técnicas cirúrgicas, regulamentadas ou não regulamentadas , afirmou o comunicado enviado pela Sbem.
Em janeiro de 2010, o Ministério Público Federal (MPF/GO) junto com o Conselho Federal de Medicina (CFM) protocolou ação civil pública em desfavor do médico e do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego). O objetivo da medida era impedir que o procedimento cirúrgico considerado experimental fosse realizado sem que fossem observadas as normas de pesquisa. No dia 27 de janeiro do mesmo ano, a Justiça Federal concedeu liminar, proibindo o médico Áureo Ludovico de realizar a cirurgia
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação