Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 25/01/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES

Crise no IPASGO: Governo não repassa desconto; Atraso no pagamento de prestadores chega a 3 meses
Representantes dos prestadores de serviços de saúde vão se reunir com o presidente do Ipasgo
“Não sentimos vontade política do governo em resolver a situação”, diz presidente do Sinpol
Em reunião com Ministério Público, Fórum de entidades pede medidas contra governo
Em votação única, Alego aprova decreto de calamidade financeira do governo
“Decreto de Calamidade Pública em Goiás é uma farsa”, diz Rubens Otoni
ANS apresenta novo processo de atualização do Rol de Procedimentos
Agora é Lei: texto do Legislativo formaliza a digitalização e gestão eletrônica dos prontuários médicos
Polícia Federal cumpre mandados em dois estados e no DF contra desvio de recursos da saúde

DIÁRIO DE GOIÁS

Crise no IPASGO: Governo não repassa desconto; Atraso no pagamento de prestadores chega a 3 meses

A crise financeira do governo de Goiás já atinge o IPASGO (Instituto de Previdência de Assistência à Saúde do Estado de Goiás). Segundo Ernesto Roller, secretário de governo de Ronaldo Caiado, a administração deve R$270 milhões não transferidos para o instituto.
O valor da dívida equivale a R$ 89 milhões de contribuições descontadas dos servidores públicos e não transferidas para o caixa do IPASGO e de R$183 milhões para atendimento a programas sociais. É o instituto que paga pensões de radioacidentados e aposentados do Estado de Goiás antes da Emenda Constitucional 16/1997.
Em nota, a diretoria do órgão informou que opera de forma deficitária. “O Ipasgo gasta por mês R$ 10,5 milhões a mais do que arrecada. Este rombo financeiro é composto R$ 3,5 milhões referentes aos programas sociais e R$ 7 milhões. A projeção para o ano de 2019 é de que esse déficit, caso não sanado, chegue a R$ 126 milhões”.
Em entrevista ao Diário de Goiás, o secretário Ernesto Roller denunciou que foram feitos descontos no salário dos servidores e o dinheiro não foi transferido ao IPASGO. "Eu tenho a impressão que isso vinha sendo empurrado a duras penas para estourar no final do governo deles (José Eliton). Segundo ele, o governo quer individualizar as contas para que o desconto e transferência seja feita de forma imediata.
Atraso com fornecedores
A crise no IPASGO reflete no caixa dos prestadores de serviço para os quase 700 mil assistidos pelo instituto. “O último pagamento (à rede credenciada) aconteceu em setembro de 2018 e foi parcial. Há ainda um resto a pagar de R$ 10,7 milhões referente ao mês de setembro. O mês de outubro, que deveria ter sido pago em dezembro, também não foi pago”, informou a diretoria do órgão ao Diário de Goiás.
Faltando poucos dias para o fim de janeiro, a dívida com os prestadores de serviço pode alcançar um valor próximo de R$220 milhões. Sem o pagamento de dezembro, o desconto que seria efetuado para o IPASGO também não é efetuado.
A diretoria da Associação dos Hospitais foi procurada para se manifestar, mas estava incomunicável até o fechamento da matéria.
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CREMEGO

Representantes dos prestadores de serviços de saúde vão se reunir com o presidente do Ipasgo

Nesta sexta-feira, 25, às 10 horas, na sede do Cremego – Rua T-28, 245, Setor Bueno -, representantes dos prestadores de serviços de saúde (pessoas físicas e pessoas jurídicas) credenciados pelo Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) vão se reunir com o presidente do órgão, Sílvio Antônio Fernandes Filho. Em pauta: a reivindicação da atualização do pagamento dos serviços prestados pelos médicos e estabelecimentos de serviços de saúde aos beneficiários do Instituto.
O encontro contará com as presenças de representantes do Comitê das Entidades Médicas do Estado de Goiás (Cemeg), grupo formado pela Academia Goiana de Medicina (AGM), Associação Médica de Goiás (AMG), Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) e Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego).
Diretores da Federação dos Hospitais,  Laboratórios, Clínicas de Imagem e  Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Fehoesg), Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg) e Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (Aheg), entidades representativas dos hospitais e demais estabelecimentos de serviços de saúde credenciados pelo Ipasgo, também vão participar da reunião.
O atraso no pagamento dos serviços prestados em 2018 ameaça a continuidade do atendimento aos beneficiários do Instituto. O Ipasgo deve aos médicos e prestadores pessoas jurídicas parte das faturas de setembro e as faturas de outubro e novembro de 2018.

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JORNAL OPÇÃO

“Não sentimos vontade política do governo em resolver a situação”, diz presidente do Sinpol

Por Lívia Barbosa

Pagamento dos salários de dezembro segue sem consenso entre gestão estadual e servidores

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol), Paulo Sergio Alves de Araújo, falou ao Jornal Opção sobre os próximos passos das categorias em relação à negativa da proposta feita pelo Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos do Estado de Goiás pelo governo Caiado.
Paulo Sérgio explicou que os servidores tinham uma proposta viável de pagamento do salário de dezembro no mês de fevereiro, mas que a equipe de governo teria insistido no escalonamento por faixa salarial em cinco meses. “Não sentimos vontade política do governo em resolver a situação”, avaliou.
“Esse parcelamento não interessa aos servidores, pois estamos com nossas contas atrasadas. Prestamos o serviço e esperamos receber por ele o mais rápido possível, isso é o que se espera de qualquer empresa, o salário é o primeiro compromisso a ser honrado”, pontuou o presidente do Sinpol.
De acordo com o sindicalista, como não houve acordo nesta quarta-feira, 23, cada categoria deve partir para a realização de assembleia e decidir o que fará em relação à proposta do governo. Algumas categorias podem optar por realizar paralisações e manifestações.
O Fórum em Defesa dos Servidores Públicos organiza uma manifestação nesta quinta-feira, 24, na sede do Ministério Público do estado de Goiás (MP-GO). “O MP está calado, não fez nada até o momento, por isso, vamos lá cobrar um posicionamento”, explicou Paulo Sérgio.
“Queremos contar com nossos salários, pois trabalhamos e não é justo que o servidor pague pela má gestão de um ou outro governo. Nossas contas não esperam”, finalizou o representante do Sinpol, que mostrou descontentamento com o posicionamento “de um governo de 20 dias”.
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Em reunião com Ministério Público, Fórum de entidades pede medidas contra governo
Por Nathan Sampaio

Buscando o pagamento da folha de dezembro e em defesa do servidores, representantes de sindicatos listaram quatro tópicos sobre o que exigem do governador Ronaldo Caiado

Na manhã desta quinta-feira, 24, os representantes de Entidades dos Servidores Públicos Civis e Militares de Goiás se reuniram com os promotores de Justiça Eduardo Prego e Liana Antunes Vieira, no Ministério Público de Goiás (MP-GO), para pedir medidas contra o governo, que mantém em atraso a folha de pagamento do mês de dezembro de 2018 de parte do funcionalismo público do Estado.
De acordo com nota enviada pelo Fórum, foram listados quatro tópicos ao órgão:
1. Intervenção do MP nas ações judiciais para que o Governo de Goiás cumpra as liminares imediatamente;
2. Representação para apuração de crimes de desobediência e atos de improbidade administrativa em desfavor do Governador de Goiás e Secretária da Fazenda;
3. Fiscalização dos créditos recebidos pelo Estado de Goiás e pagos sem empenho no período de 31/12/2018 até a presente data;
4. Fiscalização do destino dos recursos do FUNDEB no período de 31 de dezembro de 2018 até a presente data.
A visita ao MP ocorre dia após o último encontro entre o secretário de Governo de Ronaldo Caiado (DEM), Ernesto Roller (MDB), que havia acolhido uma proposta do Fórum, mas que foi ignorada.
A sugestão dos servidores era que o pagamento de dezembro fosse feito em fevereiro, e o de fevereiro em março. O governo, porém, em contraproposta, quis mais um escalonamento do salário, desta vez, em 5 parcelas, que foi amplamente rejeitado pelas categorias.
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Em votação única, Alego aprova decreto de calamidade financeira do governo

Por Nathan Sampaio

Dos 30 votos, 28 foram favoráveis e dois contrários, estes dos deputados Helio de Sousa e Talles Barreto, ambos do PSDB

Os deputados aprovaram, em votação única, o decreto legislativo que determina situação de calamidade financeira no âmbito do Estado de Goiás durante a sessão extraordinária desta quinta-feira, 24, no Plenário Getulino Artiaga da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).
A matéria de autoria do governador Ronaldo Caiado (DEM), recebeu 28 votos favoráveis e dois votos contrários, estes dos deputados Helio de Sousa e Talles Barreto, ambos do PSDB.
Líder do Governo na Alego, o deputado Bruno Peixoto (MDB) defendeu o voto favorável ao decreto legislativo. Por parte da oposição, apenas os tucanos Talles Barreto e Helio de Sousa se declararam contrários, embora Luis Cesar Bueno (PT) tenha criticado o processo durante a sessão.
Durante a discussão da matéria, Talles Barreto disse que os técnicos da Secretaria de Estado da Fazenda não foram consultados sobre o teor do decreto de calamidade financeira. De acordo com ele, a matéria não é legalmente reconhecida pelo Governo Federal nem prevista pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
“O mais pessimista dos goianos não imaginaria um começo de Governo tão ruim. As medidas que chegam são impensadas e sem estudo aprofundado. Não beneficiam o povo. O Governo está perdido e não sabe o que fazer. Encaminharam para a Assembleia um decreto de situação calamidade financeira sem consultar a Sefaz, e que não é reconhecido pelo Governo Federal nem previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. O único efeito desse decreto é assustar empresas que poderiam vir para Goiás”, afirmou Talles Barreto.
Decreto
Na justificativa para a ratificação legislativa do decreto, que não tem expressa previsão legal, a Governadoria se valeu de analogia jurídica em relação ao disposto no art. 65 da Lei de Responsabilidade Fiscal, que trata da ocorrência de calamidade pública e demanda seu reconhecimento pelo Poder Legislativo.
Nas razões do processo, o governador argumenta que, “considerados esses elementos fáticos e constatado que as medidas de contenção de despesas e de racionalização de custos até aqui determinadas não serão suficientes para solucionar a gravíssima crise enfrentada pelo Estado de Goiás, não me restou alternativa senão decretar situação de calamidade financeira, na forma do ato que agora submeto à apreciação dessa Augusta Casa, em atendimento ao disposto no art. 65 da Lei de Responsabilidade Fiscal”.
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“Decreto de Calamidade Pública em Goiás é uma farsa”, diz Rubens Otoni

Por Lívia Barbosa
Para deputado, tentativa de enquadrar Goiás no RRF é o caminho do comodismo e da incompetência

O deputado federal Rubens Otoni (PT) teceu críticas aos primeiros passos do governo Caiado, nesta quinta-feira, 24, principalmente em relação à publicação do decreto de calamidade pública e tentativa de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
De acordo com o petista, existe sim um desequilíbrio nas contas e uma crise fiscal, mas que a tentativa de “vender uma imagem” de calamidade pública é de uma irresponsabilidade muito grande, podendo até influenciar negativamente na atração de novos investimentos.
“Uma evidência de que o decreto de calamidade é uma farsa é a atitude do governo que ao mesmo tempo que não paga o salário dos servidores do mês de dezembro e propõe parcelar em vários meses, libera o pagamento de janeiro que ainda não venceu”, disse Otoni.
Segundo o deputado, o corte de gastos, revisão de contratos, cobrança dos grandes devedores e fiscalização tributária deveriam ser o centro do debate para superação da crise real.
“Sou contra o decreto de calamidade financeira. Tentar transformar a crise em calamidade para justificar suas ações só piora a situação do estado no médio prazo”, afirmou Otoni.
O deputado disse que ao insistir em não pagar o salário de dezembro dos servidores, o governo estadual confirma o seu perfil elitista. “Diante de qualquer dificuldade o corte não será nos privilégios do andar de cima, mas nos direitos dos debaixo, que já não tem quase nada.”
O parlamentar afirmou ainda que o povo está pagando a conta da velha política da briga de coronéis, com um jogando a culpa para o outro. “Com essa atitude o governo demonstra que não tem estratégia para enfrentar a crise e se coloca dependente de uma ajuda federal que não virá”, concluiu.
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ANS

ANS apresenta novo processo de atualização do Rol de Procedimentos

Cerca de 250 pessoas participaram na terça-feira (22/01), no Rio de Janeiro, de um workshop para conhecer e tirar dúvidas sobre o novo processo de atualização do Rol de Procedimentos. A iniciativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) buscou detalhar e esclarecer dúvidas sobre a Resolução Normativa (RN) nº 439, de dezembro de 2018, que estabeleceu etapas e fluxos para a revisão periódica da cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde. A normativa confere maior visibilidade à metodologia aplicada e ao processo de tomada de decisão da agência reguladora.
"A norma estabelece diretrizes para a incorporação de novas tecnologias ao Rol. Nosso desafio, enquanto órgão regulador, é buscar o equilíbrio entre as necessidades em saúde da população e os custos provenientes das incorporações", explicou o diretor-presidente substituto da ANS, Leandro Fonseca, na abertura do evento.
Também participaram o diretor de Gestão, Paulo Rebello, e o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos, Rogério Scarabel, cuja área técnica foi responsável pela elaboração da normativa. Rebello destacou a "clareza que a norma traz ao fluxo do processo e o ganho para a sociedade, que poderá participar em dois momentos". Scarabel ressaltou a importância do tema na saúde suplementar, e que era necessário torná-lo claro para a sociedade e dar previsibilidade ao procedimento, mostrando como a ANS trabalha e quais os critérios adotados.
"Temos aqui profissionais de saúde e de entidades do setor, representantes da indústria e da sociedade civil, cidadãos que quiseram participar porque estamos ampliando a participação social no pleito por incorporações. Nosso objetivo com este encontro é alinhar os requisitos obrigatórios necessários para a submissão de propostas de inclusão de novas tecnologias. E para levar essa informação ao maior número de pessoas, faremos oficinas regionais em todo o país", adiantou o diretor.
Na parte da manhã, foram apresentados o cronograma do ciclo de atualização do Rol para o período 2019-2010, os aspectos gerais da RN 439, requisitos de informação (artigo 9º da normativa) e as diretrizes metodológicas do Ministério da Saúde. À tarde os participantes puderam conhecer o Formulário de Apresentação de Propostas de Atualização Periódica do Rol (FormRol). A ferramenta eletrônica, uma das principais novidades do novo processo de atualização, será utilizada para o envio das contribuições pela sociedade. O formulário online será disponibilizado no portal da ANS sempre no início dos ciclos de atualização, permitindo a participação social em dois momentos: na fase inicial e, posteriormente, na habitual consulta pública que precede a publicação da nova lista de coberturas obrigatórias.
A ampliação da participação social no pleito por incorporações é um dos principais ganhos que a sociedade obteve com a publicação da normativa. Até então, as demandas de alteração do Rol eram encaminhadas apenas pelos membros do Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde (Cosaúde), órgão consultivo da ANS que subsidia as decisões relativas ao Rol. A participação da sociedade se dava somente na etapa de consulta pública.
De 04/02 a 04/05 deste ano a ANS disponibilizará em seu portal o FormRol para proposição dos pedidos de incorporações ao próximo Rol. Todas as etapas da revisão e o cronograma detalhado do novo processo de atualização serão disponibilizados em breve no portal da ANS.
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INFOMONEY

Agora é Lei: texto do Legislativo formaliza a digitalização e gestão eletrônica dos prontuários médicos

Lei nº 13.787/18 que oficializa a digitalização e a gestão eletrônica de documentos e prontuários de pacientes nos hospitais é sancionada. Mas instituições precisam agir com cautela.
No apagar das luzes de 2018, o segmento da saúde no Brasil recebeu uma notícia que dará um novo patamar para o padrão de atendimento ao paciente nos hospitais e centro de saúde. Foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 27 de dezembro a lei 13.787/18, que trata da digitalização e a utilização de sistemas informatizados para a guarda, armazenamento e o manuseio de prontuário de paciente, e o Brasil poderá aderir a um cadastro eletrônico eficiente e integrado para cada cidadão. Mas será que ficou realmente claro como a gestão eletrônica das informações do paciente dever ser realizada?
Para fins de análise e proporção dos novos cenários que está nova lei irá proporcionar, segundo o relatório publicado em julho de 2018 pela A Federação Brasileira de Hospitais, em janeiro de 2018, haviam 4.397 hospitais privados no Brasil, a maioria no Sudeste (41,4%), especialmente em SP e MG. Do total de hospitais privados, a maior parte tem fins lucrativos (57,8%).
Em 2017, o segmento da saúde (pública e privada) movimentou impressionantes R$ 500 bilhões segundo dados da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), sendo que 20% destes recursos são gastos com procedimentos mal feitos, fraudes, excesso de consumo de materiais etc., principalmente pelo excesso e falta de controle do uso do papel no operacional.
Segundo o Ministério da Saúde a informatização do sistema geraria uma economia estimada é de R$ 22 bilhões. Com a iniciativa, todos os dados de atendimento do paciente, como prescrição de medicamentos, exames e consultas ficarão registrados nacionalmente e poderão ser consultados em qualquer unidade de saúde do país.
Então pode-se dizer que o cenário é perfeito para a publicação da Lei 13.787/18.
Sim, mas apesar da demanda comprovadamente existente que a nova Lei irá atender, muitos pontos ainda não ficaram claros no texto publicado. A necessidade da definição de regulamentações, procedimentos e responsabilidades na gestão eletrônica dos documentos, leva aos gestores dos hospitais que queiram sair a frente no processo, a agirem com muita responsabilidade. E "obriga" também, as empresas especializadas em GED, a disponibilizarem suas soluções de forma muito honesta no mercado, cientes de que novas regulações deverão ser publicadas para tornar o texto da Lei 13.787/18 mais conciso, desta forma não provocando retrabalhos e desperdício de recursos das instituições.
Fato é que o caminho da transformação digital é sem volta. Mais ainda na área da saúde. Seus benefícios são comprovadamente perceptíveis, bem como a economia gerada por ela. E a busca por tais benefícios e uma gestão operacional eficiente das informações dos seus pacientes motivou a Associação Santa Casa Saúde de São José dos Campos a buscar uma alternativa tecnológica ao contratar os serviços da empresa Arquivar, especializada em GED e com unidades em todo o país, para organizar e garantir que prontuários médicos, contratos e documentos importantes dos seus pacientes fossem gerenciados com mais segurança e rapidez, garantindo as informações digitalizadas a comprovação de autoria e verificação de integridade. A implementação da solução de GED pela Santa Casa proporcionou pelo segundo biênio seguido, a manutenção da 'Acreditação Hospitalar Nível 2', certificado de qualidade da ONA (Organização Nacional de Acreditação) que é direcionada aos hospitais que se destacam em estrutura, organização, capacitação e qualidade de atendimento.
E resumo o novo texto de 27 de dezembro 2018, permite que os prontuários digitais possam ser armazenados em detrimento dos prontuários físicos dos pacientes. Tornando o modelo eficiente da gestão eletrônica de documentos, formalmente efetiva. E na opinião de especialistas e números, este novo processo permite que a saúde possa efetivamente se beneficiar das praticidades da era digital. Com essa nova lei, o Brasil poderá aderir a um cadastro eletrônico único, eficiente e integrado para cada cidadão. No entanto às instituições de saúde precisam agir com responsabilidade e buscar aderir às soluções que realmente contribuirão para a real necessidade da legislação do momento, para que retrabalhos não tornem uma Lei que veio para ratificar a importância da GED, um caminho mais longo do que deveria.
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PORTAL G1/TOCANTINS

Polícia Federal cumpre mandados em dois estados e no DF contra desvio de recursos da saúde

Mandados estão sendo cumpridos no Tocantins, Goiás e Distrito Federal. Crimes aconteceram em Araguaína (TO) e causaram prejuízo de R$ 7 milhões aos cofres públicos, segundo a PF.
Por G1 Tocantins
Uma operação contra desvio de recursos públicos da saúde em Araguaína, norte do Tocantins, está sendo realizada na manhã desta quinta-feira (24) pela Polícia Federal. São 21 mandados de busca e apreensão sendo cumpridos no Tocantins, Goiás e Distrito Federal. A operação foi chamada de Dejavu. A polícia acredita que o grupo causou um prejuízo de R$ 7 milhões aos cofres públicos.
A Investigação da Polícia Federal começou após uma auditoria feita nos contratos entre o Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), uma organização social sem fim lucrativo, e empresas que prestam serviços em hospitais de Araguaína. Os recursos federais foram repassados pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS).
Em nota, a Secretaria da Saúde de Araguaína informou que, dentro do período de trabalho do instituto, todos os serviços foram prestados e com a população sendo devidamente atendida. Disse ainda que os esclarecimentos e documentos sobre a realização efetiva destes serviços estão sendo entregues às autoridades. (Veja abaixo a nota na íntegra)
O G1 ainda tenta contato com os responsáveis pelo Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH).
Conforme a PF, são aproximadamente 90 policiais cumprindo os mandados expedidos pela Justiça Federal em Araguaína. Membros da Controladoria-Geral da União (CGU) e Ministério Público Federal (MPF) também participam da operação.
As buscas estão sendo realizadas em quatro cidades:
Aparecida de Goiânia : 5 mandados
Goiânia : 10 mandados
Brasília: 2 mandados
Araguaína : 4 mandados
O grupo criminoso, segundo a Polícia Federal, fraudava licitações para gerenciar a saúde pública de Araguaína. Apesar de ser uma entidade sem fins lucrativos, a Controladoria Geral da União constatou que o instituto atuava com finalidade empresarial voltada à obtenção de lucro.
Após vencer as licitações, essa organização social passava a contratar de forma direta, sem licitação, empresas ligadas a seus gestores. A CGU informou que também identificou superfaturamento na aquisição de produtos e serviços e "maquiagem contábil", realizada por meio gastos genéricos contabilizados como despesas administrativas e operacionais.
Em contrato firmado com Prefeitura de Araguaína, até abril de 2018, o IBGH era responsável por cerca de 390 funcionários e pelos serviços de saúde ofertados em três unidades: Hospital Municipal (HMA), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Anatólio Dias Carneiro e no Ambulatório de Especialidades Médicas. O contrato previa pagamentos mensais de cerca de R$ 2,3 milhões.
Os criminosos devem responder por fraude em licitação, organização criminosa, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção ativa e corrupção passiva.
O nome da operação faz referência a palavra francesa que significa "EU JÁ VI". Isso porque esse esquema criminoso de desvio de recursos públicos da saúde por meio de organizações sociais "já foi visto" em outros estados, segundo a PF.
Outro lado
A Secretaria Municipal da Saúde de Araguaína informa que a organização social IBGH (Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar) não possui mais qualquer vínculo com o município. Em abril do ano passado, a Secretaria da Saúde e o IBGH assinaram um distrato, pois a organização, alegando prejuízos financeiros, queria aumentar o valor do contrato, o que não foi aceito pela secretaria. Diante da negativa do Município em elevar os valores, o próprio IBGH propôs o encerramento das atividades, o que acabou ocorrendo.
Desta forma, essa organização não atende mais a população de Araguaína desde o final de abril 2018. Além disso, a Secretaria da Saúde de Araguaína informa que, dentro do período de trabalho do instituto, todos os serviços foram prestados e com a população sendo devidamente atendida. Como já informado pela Procuradoria Jurídica do Município, os esclarecimentos e documentos sobre a realização efetiva destes serviços estão sendo entregues às autoridades.
Atualmente, outra entidade está prestando os serviços de saúde, que foram ampliados com a entrada de operação da unidade de terapia intensiva (UTI) pediátrica. Os valores estão dentro da realidade financeira do Município.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação