Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 25/02/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Agentes de saúde podem entrar em imóveis com recusa do morador, em Goiânia
• Prefeito decreta jejum para 'clamar a Deus' contra a dengue, em Goiandira
• Pacientes reclamam de falta de médico em posto de saúde de Aparecida de Goiânia
• Vigilância detecta irregularidades
• O uso de WhatsApp entre médicos e pacientes
• Custo assistencial das operadoras cresceu 53% em cinco anos

 


TV ANHANGUERA/GOIÁS

Agentes de saúde podem entrar em imóveis com recusa do morador, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/agentes-de-saude-podem-entrar-em-imoveis-com-recusa-do-morador-em-goiania/4838421/

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Prefeito decreta jejum para 'clamar a Deus' contra a dengue, em Goiandira
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/prefeito-decreta-jejum-para-clamar-a-deus-contra-a-dengue-em-goiandira/4838254/

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Pacientes reclamam de falta de médico em posto de saúde de Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/pacientes-reclamam-de-falta-de-medico-em-posto-de-saude-de-aparecida-de-goiania/4837061/

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O POPULAR
Vigilância detecta irregularidades
Cristiane Lima

Vistoria da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa) em hospitais geridos por Organizações Sociais (OSs) no interior do Estado constatou irregularidades, entre elas, reaproveitamento de compressas, higiene deficitária e rachaduras e infiltrações nas estruturas. A vistoria foi solicitada pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e foram realizadas entre outubro e novembro do ano passado.
O relatório com os detalhes do que foi verificado nas unidades foi repassado ao promotor Fernando Krebs, que atua no Centro de Apoio Operacional do Patrimônio Público, que encaminhou o documento para as promotorias no interior. “Cada um deverá tomar as providências que considerar cabível de acordo com a situação verificada.
No relatório consta vistoria realizada em quatro unidades de saúde em Goiás. No Hospital de Urgências do Sudoeste (Hurso), administrada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, em Santa Helena de Goiás, consta que foi encontrado material sendo reaproveitado, como compressas, além de roupas sujas e dispostas no chão. Materiais de saúde também foram identificados sem acondicionamento específico e rachaduras e infiltrações nas paredes.
No Hospital de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Huana), gerida pela Fundação de Assistência Social de Anápolis (Fasa), pinças usadas em endoscopias não estavam com os rótulos que permitissem o rastreamento de seu uso. Foi constatado também que as enfermarias possuem mais leitos que o permitido por lei, que prevê, no máximo, seis camas.
No Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin), administrada pela OS Gerir, entre outras coisas, foram verificadas lixeiras sem tampa, janelas sem telamento e materiais já esterilizados, dispostos em camas da sala de recuperação pós anestésica. No Hospital Ernestina Lopes Jaime, gerido pelo Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), em Pirenópolis, o relatório aponta a falta de ações de manutenção preventiva dos equipamentos e instalações e não possui depósito para equipamentos e materiais.

Unidades de Goiânia serão vistoriadas

O Ministério Público (MP-GO) encaminhou solicitação para que a Vigilância Sanitária de Goiânia faça a vistoria nas unidades hospitalares geridas por Organizações Sociais (OSs) na capital. A Secretaria Estadual de Saúde informou que inspeções são realizadas periodicamente com a finalidade de corrigir possíveis desvios ou inconformidades pontuais.
Informou que as constatações verificadas na inspeção foram todas notificadas, com a concessão de prazos para correção e para adequação.
Os hospitais estão sendo monitorados e novas inspeções serão feitas nesse semestre. A SES-GO esclareceu que não há qualquer relação entre as situações verificadas com repasses de recursos, devendo as unidades hospitalares manter suas comissões internas atuantes, como de controle de infecção hospitalar.

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SAÚDE BUSINESS
O uso de WhatsApp entre médicos e pacientes
O WhatsApp surgiu e conquistou muita gente. O aplicativo gratuito – que envia e recebe mensagens, textos e arquivos de voz – angaria pelo mundo mais de 800 milhões de usuários e é provável que você e seus clientes façam parte desse número.
É evidente, que, por se tratar de um aplicativo gratuito, muitos médicos passaram a utilizá-lo, seja para falar com pacientes, seja para trocar casos com outros profissionais.
O que muitos usuário não sabem é que o WhatsApp não tinha troca segura de informações até ser comprado pela rede social Facebook. A partir da aquisição, que aconteceu em fevereiro de 2014, iniciou-se uma mudança para que a troca de mensagens seja realizada de maneira criptografada. Ou seja, muitos médicos enviaram e receberam conteúdos sem possuírem os dados assegurados, o que viola a relação de privacidade do paciente.
Porém, mesmo que o softaware apresente segurança, e que ainda não haja menção dele nas normas, o Conselho Federal de Medicina prioriza a ética e declara que as informações dos pacientes são confidenciais, o que não combina muito com o aplicativo. E mais, o CFM recomenda que as redes sociais sejam utilizadas apenas para fins educacionais.
Aproveite para conhecer as 3 regras de ouro da ética nos meios digitais
Com conteúdo bastante específico, e por se tratar de troca de informação entre paciente e pediatra com fotos da criança, o Conselho Federal de Medicina do Pará abriu um parecer sobre o WhatsAPP que apresenta as seguintes conclusões:
• Consulta por mídias sociais (WHATSAPP, e-mails, etc…) não se constitui ato médico completo.
• Se realizada a anamnese e o exame físico, a critério do médico e em acordo prévio com o paciente/responsável, este poderá enviar resultados de exames ou novas informações por meio-eletrônico.
• Como não se trata de ato médico completo, o profissional não poderá receber remuneração por suas orientações/prescrições, se o fizer.
Não sabemos quando o Conselho Federal de Medicina incluirá normas específicas para a utilização do aplicativo. Mas entendemos que, com o crescimento da base e com a alta demanda dos pacientes, essa seja uma ferramenta cada vez mais utilizada.
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Custo assistencial das operadoras cresceu 53% em cinco anos

Percentual foi registrado em operadoras de autogestão; Maior utilização em procedimentos ambulatoriais e internações são as principais causas
A variação do custo assistencial das operadoras de autogestão foi de 53,2% no período de 2014 a 2010, de acordo com pesquisa realizada pela UNIDAS – União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde, que analisou as contas de 57 operadoras. Apesar da sinistralidade ter um comportamento estável, os custos dos serviços de saúde têm apresentado evolução crescente, superior aos índices de inflação geral.
Em 2014, o custo médio anual, por beneficiário, foi de R$ 3.690,71. Em 2010, esse valor era de R$ 2.408,79, aumento de 53%. As internações hospitalares cresceram 45% no mesmo período analisado. Passou de R$ 8.402,95 para 12.167,33. “A maior utilização em procedimentos ambulatoriais e o tempo mais elevado de permanência hospitalar dos aposentados e agregados nas internações impacta nos custos assistenciais destes grupos, cuja média etária é mais elevada quando comparada aos ativos”, explica João Paulo dos Reis Neto, diretor técnico da entidade.
O número de idosos, acima de 60 anos, no segmento de autogestão é o dobro da média geral da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e dos outros segmentos de saúde – medicina de grupo, cooperativas e seguradoras. Representam 24%, totalizando mais de 835 mil indivíduos. “O cenário em que vive a autogestão já é o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) espera para o Brasil em 2050, quando a população idosa brasileira passará de 7,8% para 23,6%, se comparada a evolução dos anos de 2000 a 2050”, explica Neto.
“A UNIDAS tem participado de grupos de trabalho para discutir as melhores práticas do mercado. É necessário rever alguns aspectos primordiais no sistema de saúde, como novos modelos de remuneração, programas de prevenção e a participação do beneficiário no custeio do plano. Algumas operadoras de autogestão já trabalham com a coparticipação”, conclui.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação