Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 25/05/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Goiânia abre mais 2,9 mil consultas de graça a quem precisa de laudo de comorbidade para se vacinar contra Covid-19

Queiroga diz na OMS que Brasil reforçou medidas de prevenção contra a covid-19

Covid-19: Brasil tem 16,1 milhões de casos e 449,8 mil mortes

Senado: Marcos Pontes afirma que ministério apoia estudo de 15 vacinas

Projeto torna crime prescrever remédios sem comprovação científica

Covid-19: Goiás notifica 52 mortes e 1.391 casos nas últimas 24 horas

Mais de 24% da população de Goiânia tomou a primeira dose da vacina

Pandemia faz disparar demanda por UTI aérea em Goiás

PORTAL G1

Goiânia abre mais 2,9 mil consultas de graça a quem precisa de laudo de comorbidade para se vacinar contra Covid-19

Agendamento deve ser feito pelo aplicativo Saúde Fácil Goiânia. É necessário apresentar últimos exames que comprovem quadro do paciente para que médico possa analisar.

A Prefeitura de Goiânia vai liberar o agendamento de mais 2,9 mil consultas de graça para pacientes que precisam pegar o laudo para comprovar alguma comorbidade para se vacinar contra a Covid-19. A marcação do atendimento pode ser feita a partir de terça-feira (25) pelo aplicativo Saúde Fácil Goiânia.

Para agendar a consulta, basta baixar o app, de graça, nas lojas de aplicativos para quem tem IOS ou Android. Após fazer o download, o paciente deve informar o número do CPF ou o do cartão Sistema Único de Saúde (SUS) e fazer o agendamento.

Com o agendamento feito, o morador deve comparecer à consulta com documento de identidade, comprovante de endereço e os exames anteriores para serem avaliados pelo médico, porque não é possível comprovar uma comorbidade apenas com uma consulta clínica. Segundo a prefeitura, sem esses documentos, o profissional não conseguirá analisar de forma segura a condição da pessoa.

Acesse aqui o laudo padrão criado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) a ser preenchido, assinado e carimbado pelo médico, comprovando a comorbidade do paciente. Lembrando que, para se vacinar contra o coronavírus, a pessoa também precisa mostrar identidade e comprovante de endereço.

Na última quinta-feira (20), a prefeitura já tinha aberto 5,2 mil consultas para pessoas que precisam comprovar comorbidades. No entanto, estas vagas foram disponibilizadas apenas para agendamento das 7h às 19h pelos telefones da Central Humanizada de Orientações da Covid-19: (62) 3267-6123 (Fixo) ou (62) 3524-6305 (WhatsApp).

Vacinação suspensa

A vacinação contra a Covid-19 foi suspensa, nesta segunda-feira (24), pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia. Segundo o município, o motivo da interrupção é a falta de doses.

De acordo com a prefeitura, a vacinação será retomada na terça-feira (25), somente para aplicação da segunda dose em idosos acima de 76 anos que estão com datas marcadas para tomar o reforço da AstraZeneca.

Já para o restante dos grupos prioritários, a vacinação só deve ser retomada com a chegada de uma nova remessa de doses. Como os lotes são enviados pelo Ministério da Saúde primeiramente ao governo estadual e depois aos municípios, a secretaria ainda vai fazer o planejamento dos grupos contemplados.

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CORREIO BRAZILIENSE

Queiroga diz na OMS que Brasil reforçou medidas de prevenção contra a covid-19

Ministro da Saúde defendeu o distanciamento social e citou dados equivocados sobre vacinação em discurso durante a abertura da Assembleia Mundial da Saúde nesta segunda-feira (24/5)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga afirmou, nesta segunda-feira (24/5), na Assembleia Mundial da Saúde, evento organizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que o governo tem ‘firme recomendação’ de medidas contra o novo coronavírus. O discurso aconteceu um dia após o presidente Jair Bolsonaro ter provocado nova aglomeração onde condenou medidas de isolamento social para conter a pandemia da covid-19.

A Assembleia Mundial da Saúde reuniu ministros de todo o mundo em uma cerimônia virtual. Queiroga começou agradecendo aos profissionais de saúde e se solidarizando com as vítimas da covid-19 no Brasil e, também, com as suas famílias. O ministro não citou os números de casos e óbitos do país, que totalizam, na tarde desta segunda-feira, de acordo com dados da pasta da Saúde, 16.083.258 e 449.068 respectivamente.

‘No Brasil, investimos recursos financeiros e humanos na promoção da saúde e na retomada da economia’, afirmou. ‘A isso, somamos nossa firme recomendação de medidas não-farmacológicas para toda a população.’ Medidas não-farmacológicas incluem práticas como distanciamento social, máscaras e higienização das mãos.

Neste fim de semana, porém, o presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro Eduardo Pazuello participaram, sem máscaras, de um passeio com motociclistas no Rio de Janeiro. Durante o evento, o mandatário atacou governadores e prefeitos que decretaram restrições em razão da pandemia do novo coronavírus. Segundo ele, as restrições são adotadas “sem qualquer comprovação científica”.

Vacinação

Queiroga disse em seu discurso na OMS que o Brasil tem capacidade para imunizar toda a sua população de ‘forma célere’, mas que precisa de mais vacinas para cumprir o objetivo. Ao pedir mais ajuda internacional para a campanha de imunização, o responsável pela pasta não comentou o fato de o governo ter optado por não comprar doses dos imunizantes em 2020, quando a Pfizer ofereceu, episódio que vem sendo discutido durante a CPI da Covid, nas últimas semanas.

O ministro Queiroga também afirmou que o país já vacinou mais de 55 milhões de pessoas. ‘Até o momento, o SUS já distribuiu mais de 90 milhões de vacinas e imunizou mais de 55 milhões de pessoas, dentre as quais mais de 80% de indígenas’, disse o chefe da pasta. No entanto, dados do próprio Ministério da Saúde mostram que o país aplicou 57,7 milhões de doses, considerando a soma da primeira e da segunda aplicações da vacina.

Ou seja, o número citado pelo ministro equivale à quantidade de doses aplicadas, e não à quantidade de brasileiros com o esquema vacinal completo. Os dados do Ministério mostram que 39,2 milhões de brasileiros receberam a primeira dose, mas apenas 18,5 milhões receberam a segunda etapa do imunizante.

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AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: Brasil tem 16,1 milhões de casos e 449,8 mil mortes

O total de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 16.120.756. Entre ontem e hoje (24), foram registrados 37.498 novos casos de covid-19. Ontem, o sistema de informações do Ministério da Saúde registrou 16.083.258 casos acumulados. O país tem ainda 1.118.874 casos ativos, em acompanhamento.

O total de pessoas que não resistiram à covid-19 alcançou 449.858. Nas últimas 24 horas, as secretarias municipais e estaduais registraram 790 novas mortes em decorrência da covid-19. Ontem, o total de óbitos estava em 449.068.

Ainda há 3.543 falecimentos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia totalizou 14.552.024. Isso equivale a 90,3% do total de pessoas que foram infectadas com o vírus.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta segunda-feira (24). Os dados são elaborados a partir de informações das secretarias estaduais de saúde acerca dos casos de covid-19 e mortes em decorrência da doença.

Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.

Estados

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (107.677). Em seguida vêm Rio de Janeiro (49.539), Minas Gerais (39.128), Rio Grande do Sul (27.468) e Paraná (25.563). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.602), Acre (1.642), Amapá (1.663), Tocantins (2.781) e Alagoas (4.625).

Vacinação

A distribuição de vacinas ultrapassou as 90 milhões de doses, com 90.063.567. Deste total, foram aplicadas 58,3 milhões de doses, sendo 39,6 milhões na primeira dose e 18,7 milhões na segunda dose.

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Senado: Marcos Pontes afirma que ministério apoia estudo de 15 vacinas

A Versamune, primeira vacina produzida totalmente no Brasil, está em fase de testes pré-clínicos e já tem protocolo entregue na Anvisa. Também está sendo desenvolvida no país uma vacina em forma de spray nasal. A afirmação é do ministro de Ciência e Tecnologia Marcos Pontes, que nesta segunda-feira, falou à Comissão Temporária da Covid-19, no Senado.

Marcos Pontes disse que a pasta vem dando suporte para a pesquisa de 15 vacinas nacionais contra a covid. Ele defendeu que o investimento para a produção de imunizantes no país é mais vantajoso do que a simples importação do produto finalizado. E ressaltou a necessidade de o país ter independência tecnológica na área da saúde, para dominar as três fases de uma vacina: a tecnológica, a produção de insumo e o envase.

A comissão abordou também o orçamento do Ministério de Ciência e Tecnologia. Perguntado sobre o corte de recursos para a pasta, o ministro informou que enfrentou limitações, mas que procurou proteger as 16 unidades de pesquisa e as bolsas do CNPQ – o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

O secretário de Pesquisa da pasta, Marcelo Morales, comentou sobre a aplicação dos recursos emergenciais recebidos do governo federal, destinados à pandemia de coronavírus, informando que o governo liberou cerca de R$1 bilhão, sendo que R$452,8 milhões foram aplicados em pesquisa, desenvolvimento e inovação e R$600 milhões para linhas de crédito para empresas por meio da Finep.

Ainda sobre o investimento em ações da pandemia, o ministro Marcos Pontes apontou o esforço do Ministério, em parceria com indústria nacional, no desenvolvimento de ventiladores pulmonares produzidos aqui no Brasil, e que hoje não é mais preciso importar esses equipamentos.

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PORTAL STYLO

Projeto torna crime prescrever remédios sem comprovação científica

Começou a tramitar no Senado projeto de lei que criminaliza a prescrição de medicamentos sem comprovação científica. O PL 1.912/2021 estabelece pena de seis meses a dois anos de detenção e multa para quem prescrever, ministrar ou aplicar produto para fins terapêuticos ou medicinais sem evidências concretas de sua eficácia no tratamento da doença apresentada pelo paciente. Do senador Omar Aziz (PSD-AM), que preside a CPI da Pandemia, o projeto aguarda designação de relator.

A proposta, que altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 1940), também prevê a pena para quem incentivar ou promover, por qualquer meio, a utilização do medicamento. Se for prescrito por profissional da saúde, este pode ter a detenção aumentada de um terço até metade do tempo de reclusão previsto. Caso a conduta seja praticada durante uma epidemia, a penalidade pode ser aumentada em dois terços.

O projeto define comprovação científica como ‘a autorização e o registro do produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais para tratamento da doença apresentada pelo paciente pelo órgão de vigilância sanitária’.

Na justificativa do projeto, Aziz argumenta que é notória a promoção de medicamentos do chamado ‘tratamento precoce’ para a covid-19, mesmo sem comprovação científica, de organismos sanitários nacionais e internacionais, de que esses remédios tenham eficácia para prevenir ou tratar o coronavírus. ‘Ressalte-se que, além da ineficácia de tais medicamentos na prevenção ou no tratamento da doença causada pelo coronavírus, a sua utilização pode afetar a saúde dos pacientes, agravando a doença ou até mesmo levando-os a óbito’, sublinha o senador.

Colaboração

Por meio das redes sociais, Aziz disse que alguns médicos estão questionando o projeto de lei apresentado por ele. No entanto, o parlamentar afirmou que ouvirá a colaboração das instituições voltadas para a área da saúde para a montagem da proposta antes que ela seja votada pelo Senado.

‘Vou contatar o Ministério da Saúde, Anvisa, Conselho Nacional de Saúde, Fundação Nacional de Saúde, Conselho Federal de Medicina, Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Nacional do Câncer, Instituto Butantan, Sociedade Brasileira de Infectologia, dentre outras para discutir o tema’, publicou Aziz.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás notifica 52 mortes e 1.391 casos nas últimas 24 horas


Théo Mariano

Goiânia – Goiás registrou nas últimas 24 horas 1.391 casos e 52 mortes pela covid-19, segundo boletim divulgado nesta segunda-feira (24/5) pela Secretaria Estadual de Saúde. De acordo com o informe, foram confirmados até agora no estado 596.785 infectados e 16.611 óbitos pelo vírus. Há, ainda, a notificação de 568,9 mil recuperados.

A pasta também investiga 303 mortes para saber se há ligação com a covid-19, e outros 449 mil pacientes são considerados casos suspeitos. A taxa de letalidade do vírus é de 2,79%.

O Estado se aproxima ainda da marca de 2 milhões de doses aplicadas contra a covid-19. Em relação à primeira aplicação, foram 1,3 milhão de pessoas que receberam; já sobre o reforço, 617,8 mil foram imunizados. Estes dados são preliminares.

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Mais de 24% da população de Goiânia tomou a primeira dose da vacina

Dados divulgados nesta segunda-feira (24/5) pela Prefeitura de Goiânia revelam que 370.395 mil pessoas tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19 na capital. Isso corresponde a 24,4% da população.

Já a segunda dose da vacina foi aplicada em 204.327 pessoas, o que corresponde a 13,5% da população.  No total, a prefeitura aplicou 574.722 mil doses. Os dados são referentes à vacinação realizada até este sábado (22/05). Por conta do feriado dedicado a Nossa Senhora Auxiliadora, padroeira de Goiânia, não haverá imunização nesta segunda-feira (24/5) na capital.

Estado

Foram aplicadas 1.294.679 doses das vacinas contra a Covid-19 em todo o Estado, segundo dados divulgados neste domingo (23/5) pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Já a segunda dose foi aplicada em 616.541 pessoas. 

Ainda de acordo com o levantamento da SES-GO, o Estado já recebeu 2.652.280 doses de imunizantes, sendo 1.351.530 da CoronaVac, 1.224.700 da AstraZeneca e 76.050 da Pfizer.

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O HOJE

Pandemia faz disparar demanda por UTI aérea em Goiás

A segunda onda da Covid-19 fez o número de contratação de voos aeromédicos dobrar em Goiás. De acordo com dados de uma empresa do segmento, as viagens realizadas nos primeiros quatro meses de 2021 já superam a de todo 2020. O principal destino saindo de Goiás é São Paulo e são direcionados para o Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Sírio Libanês.

O solo goiano, em contrapartida, é o destino mais procurado por pacientes do Mato Grosso, Tocantins, Bahia e Pará. A unidade de atendimento especializado mais buscado é o Hospital Órion, que faz parte do grupo do Hospital Israelita Albert Einstein.

Ainda de acordo com a Brasil Vida Táxi Aéreo, em todo 2020, 986 pacientes infectados com o novo coronavírus foram transportados pela unidade de atendimento especializado. De janeiro até abril, já foram mil pacientes transportados com a doença. O número pode ser maior até o momento já que estamos em maio e os dados ainda não foram fechados e contabilizados pela empresa.

O mês de dezembro do ano passado foi considerado o mês com a maior demanda na primeira fase da pandemia com 55% de toda operação dedicada à pacientes infectados com o novo coronavírus. Os dois primeiros meses de 2021 marcaram a média de seis voos diários realizados. Porém, em março, a quantidade disparou: 304 pacientes necessitaram de voos aeromédicos nas seis bases operacionais que estão distribuídas em todo o País.

A situação do Sete Táxi Aéreo não é diferente. O número de pacientes também dobrou em relação a 2020, sendo 90% do total de pessoas infectadas com a Covid-19. “Não se trata de números, mas de pessoas que saem de sua cidade natal, ou até mesmo do estado que vivem, para lutar pela vida. Em muitos casos, se trata da última chance de recuperação. Nos dedicamos, desde o princípio da pandemia, em estabelecer protocolos de segurança e expandir a capacidade de atendimento para acolher e cuidar destas pessoas”, afirma o Phelipe Augusto, Piloto-Chefe da Brasil Vida Táxi Aéreo.

Destinos

Goiânia foi a cidade onde mais se partiram voos aeromédicos e a maioria foi para São Paulo. Apenas um deles foi para o Rio de Janeiro e outro para Araguaína (TO). Rio Verde foi a segunda cidade com mais partidas e a maioria dos voos também foram para a capital paulista. Um deles teve como destino final Belo Horizonte (MG). Ceres e Mineiros foram outras cidades goianas que necessitaram de atendimento aéreo.

Já Goiânia foi o destino final de pacientes de Manaus (AM), Luis Eduardo Magalhães (BA), Carolina (MA), Juina (MT), Porto Alegre do Norte (MT), Água Boa (MT), Tucurui (PA), Canaã dos Carajás (PA), Altmira (PA), Teresina (PI), Palmas (TO) e Gurupi (TO).

Mais serviços

Além da UTI aérea, outro serviço mais utilizado é o da Membrana de Oxigenação Extracorpórea, a popular ECMO. A máquina é um serviço que funciona como um pulmão artificial e ajuda a levar oxigênio ao órgão e, se necessário, ao coração. Segundo a Brasil Vida Táxi Aéreo, a média de voos com o suporte da máquina era de até quatro, antes da pandemia. Agora, esse número saltou para 23 pacientes em todo o país.

O serviço custo, em média, R$ 40 mil, mas pode ultrapassar R$ 100 mil dependendo das necessidades do paciente e do trajeto que será percorrida. Nas condições normais, médicos e enfermeiros intensivistas fazem o acompanhamento durante o voo, mas, em situações mais complexas, pode haver adaptação da equipe médica, inclusive para a utilização da ECMO.

“Logo no primeiro contato, precisamos saber o quadro dos pacientes para saber se ele está apto ou não ao transporte. É preciso, então, configurar a aeronave de acordo com a necessidade, com equipamentos, medicamentos e equipe. Também é necessário que haja vaga reservada no hospital de destino”, destaca o gerente de fretamento, Frederico Auad.

O gerente explica que nem todos os serviços são custeados de maneira particular. No atual momento, 65% dos atendimentos da empresa são referentes a contratos que foram firmados com as Secretarias de Estado de Saúde para atender os pacientes do SUS. Isso acontece através do programa Tratamento Fora do Domicílio. Os demais 35% envolvem planos de saúde privados, seguro-viagem e até mesmo colaboradores de altos cargos das empresas.

Sanitização e preparo

A Brasil Vida destaca que a sanitização dessas aeronaves é algo bem rigoroso. Além disso, os profissionais fazem uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs), dentre eles o macacão impermeável, óculos faceshield, máscara própria, luvas de procedimento dupla e botas especiais. Esses protocolos são baseados nos impostos pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial de Saúde (MS).

 Além disso, tanto a equipe médica quanto a tripulação passam periodicamente por cursos de atualização, como Introdução à Medicina Aeroespacial, Fisiologia de Voo, Intervenções de Bordo e Emergências Gerais, entre outros. A empresa também atende a todas as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), da Agência Nacional de Saúde (ANS), dos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) e dos Conselhos Regionais de Enfermagem (CORENs).

Demanda por UTI aérea subiu no fim do ano

Em dezembro de 2020, O Hoje mostrou que, depois de três meses em queda acentuada nas operações dedicadas ao transporte aeromédico de pacientes com Covid-19, a Brasil Vida Táxi Aéreo identificou novo salto nas contratações de UTI aérea para enfermos com este diagnóstico. De outubro para novembro, houve aumento de 33% no volume de voos com pacientes infectados com o novo coronavírus. Julho ainda se mantém como o mês recorde nas operações deste tipo. Os meses seguintes tiveram recuo considerável.

Os destinos são, geralmente, hospitais especializados nas principais capitais brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro. Levantamento da empresa goiana destaca que julho foi o mês de maior demanda, com 49,69% de toda operação dedicada a pacientes com Covid-19. Em novembro, um terço das missões foi com diagnóstico positivo para o novo coronavírus.

Em março de 2020, quando a doença começou a se espalhar, a empresa transportou 11 pacientes com diagnóstico positivo para a doença, o que representou apenas 8% dos voos realizados. Entre o final de março e início de abril realizou cinco operações de repatriação no Chile, quando um cruzeiro de luxo precisou ser quarentenado em Puerto Montt. “Foram missões intensas, densas e cautelosas, que escancaram o extremo profissionalismo de toda a equipe. A honra por estarmos à frente, prestando um serviço essencial à sociedade e levando tranquilidade ao paciente e acompanhante nos enche de força, de gratidão e de certeza da nossa trajetória”, explicou o Coordenador Aeromédico da Brasil Ramon Mesquita à época.

A partir de maio, as missões com pacientes infectados com a doença seguiram tendência de crescimento, partindo de 136 voos no mês citado para 158 em julho. Para atender a demanda, a empresa envolveu as seis bases operacionais nos estados de Goiás, São Paulo, Bahia, Tocantins e Pará, que sedia unidades da empresa em Belém e Santarém. “Foram várias aeronaves e equipes envolvidas no processo. Sem dúvida, realizamos uma operação de altíssima complexidade, marcando a história do transporte aeromédico no mundo”, explica a gerente de logística de Voo, Dóris Pontes.

Apesar de o volume de voos mostrar redução a partir de agosto, a empresa segue atenta ao ritmo da doença no Brasil e nos países da Europa. “Nosso desejo é que o mundo fique livre desta doença que trouxe dor a milhares de famílias brasileiras e a outras mundo afora. Nessa época de incertezas, assumimos a missão de contribuir com o nosso trabalho, levando esperança aos lugares mais remotos do nosso país. Esta é a nossa essência e vamos continuar sempre prontos para salvar quantas vidas nós pudermos”, enfatiza o Diretor Arédio Júnior. (Especial para O Hoje)

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Assessoria de Comunicação