Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 25/07/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Anvisa autoriza exames de análise clínica em farmácia e consultório

Preço de medicamentos tem alta de 3,06% em junho

Anvisa dá registro definitivo para vacina bivalente contra covid-19

Goiás registra quase 60 mortes por Influenza em 2023

Grávida perde o bebê após passar por três hospitais em trabalho de parto, e família cobra respostas

AGÊNCIA BRASIL

Anvisa autoriza exames de análise clínica em farmácia e consultório


No dia 1º de agosto, vai entrar em vigor a resolução da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que permite a realização de exames de análise clínica em farmácias e consultórios.

De acordo com a norma, os exames são testes rápidos, sem a necessidade de envio para laboratórios, limitando a serem de triagem e por isso não substituem o diagnóstico laboratorial convencional.

Vão ser liberados, por exemplo, os testes de HIV, dengue, colesterol, malária e hepatite. São quase 50 exames de análises clínicas.

Vale lembrar que, até então, apenas testes de covid-19 e de glicemia podiam ser feitos nas farmácias e consultórios.

Essa medida busca ampliar o acesso da população ao diagnóstico clínico e reforça o papel dos laboratórios clínicos no estímulo à política de qualidade dos exames.

A norma foi avaliada e aprovada pela Diretoria Colegiada da Agência na Reunião Ordinária Pública ocorrida em maio.

E a fim de monitorar a etapa de implementação das novas regras, o Ministério da Saúde e a Anvisa irão integrar o grupo de trabalho que vai ajudar a avaliar o alcance dos objetivos da resolução e o impacto no SUS, no mercado e na sociedade.

Os serviços terão até 180 dias para se adequarem às regras atualizadas.

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MEDICINA S/A

Preço de medicamentos tem alta de 3,06% em junho

Levantamento feito pela Precifica, empresa especializada em soluções de pricing, como o monitoramento de preços do e-commerce, mostra que o IPM-COM (Índice de Preços de Medicamentos no e-Commerce) apresentou alta de 3,06% em junho na comparação com maio de 2023. O estudo envolve os remédios mais procurados pertencentes a nove diferentes grupos e comercializados em seis grandes redes farmacêuticas, na região metropolitana de São Paulo, com atuação por meio de e-commerce.

Os antiparasitas foram os medicamentos que registraram o maior aumento de preço, 84,53%. Mas deve-se considerar que em maio este grupo foi o único com queda nos valores de venda, -34,04%. Possivelmente, a redução ocorreu por causa de descontos e agora o setor precisou realinhar, resultando neste percentual fora do ponto. Um outro fator importante para o aumento no nível de preços dos antiparasitas é a chegada do período de férias escolares, quando pais tendem a reforçar doses de vermífugos e antiparasitários em seus filhos.

Na segunda posição estão os antissépticos (6,84%), seguidos dos anticoncepcionais (2,72%), dos antidiabéticos (2,36%), dos anti-histamínicos (2,30%) e dos analgésicos (1,58%). Quanto aos medicamentos que mais baixaram de preços, a pesquisa aponta que os anti-hipertensivos tiveram a maior redução (-2,52%). Na sequência estão os relaxantes musculares (-1,84%) e os antigripais (-0,39%).

De acordo com o IPCA-15, divulgado pelo IBGE no dia 27 de junho, o grupo Saúde e cuidados pessoais subiu 0,19%. A diferença acentuada se explica pelo fato de o índice oficial ter como base uma quantidade muito maior de itens pesquisados, além de incluir serviços como preços dos planos de saúde, por exemplo. De qualquer forma, o aumento registrado na amostra da Precifica e a alta verificada pelo IBGE, além da gangorra de preços mês a mês, mostram que é preciso atenção e agilidade das farmácias e drogarias na adequação dos preços de vendas.

Acompanhar o sobe e desce dos preços não é tarefa simples. A melhor forma de definir precificação e promoções assertivas é com o uso de soluções de pricing, que são capazes de fazer o monitoramento em tempo real e analisar dados externos e internos para sugerir preços mais convidativos aos clientes, extraindo a melhor rentabilidade possível, afirma Ricardo Ramos, CEO da Precifica.

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A REDAÇÃO

Anvisa dá registro definitivo para vacina bivalente contra covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (24/7), o registro definitivo da vacina Comirnaty bivalente contra a covid-19 da Pfizer. 

O imunizante está indicado para a prevenção da covid-19 e pode ser utilizada por pessoas a partir de 5 anos de idade. A indicação é que o uso seja apenas como dose de reforço, ou seja, só pode ser aplicada em quem já se vacinou contra a doença, com aplicação pelo menos três meses após a última dose tomada. 

A vacina já estava sendo utilizada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS) de forma emergencial. Antes do registro definitivo, o produto era usado como dose de reforço para o público acima de 12 anos de idade com comorbidades e para maiores de 18 anos.

Bivalente

De acordo com a Anvisa, vacinas bivalentes dão maior proteção contra a doença, pois contêm uma mistura de cepas do vírus Sars-CoV-2. A Comirnaty bivalente é elaborada com a variante original, que é a cepa Wuhan, somada a uma variante de circulação mais recente, a cepa Ômicron.  

No cenário internacional de regulação, a Comirnaty bivalente já tem uso autorizado pela Agência Europeia de Medicamentos (European Medicines Agency – EMA) e pela agência reguladora dos Estados Unidos (Food and Drug Administration – FDA).

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JORNAL OPÇÃO

Goiás registra quase 60 mortes por Influenza em 2023

Mais da metade das mortes atingiu a população com mais de 60 anos, com 26 casos

Goiás registrou 56 óbitos por Influenza em 2023, aponta a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), em dados consultados nesta segunda-feira, 24. Mais da metade das mortes atingiu a população com mais de 60 anos, com 26 casos.

A Influenza H1N1 é o principal responsável pelos óbitos no público acima dos 60 anos, tendo provocado a morte de 13 pessoas. Ao todo, 22 pessoas foram vítimas graves da doença no Estado. Foram registrados 123 casos em todo o o território.

O vírus Influenza B Vitória é o segundo maior responsável pelas mortes, com 20 ocorrências desde o começo do ano.

A vacinação contra Influenza está disponível nas unidades de saúde do Estado para todos os públicos a partir dos 6 meses.

O que é Influenza

Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral respiratória altamente contagiosa que afeta principalmente o trato respiratório superior e, às vezes, o trato respiratório inferior. Existem diferentes tipos de vírus da influenza, incluindo os tipos A, B, C e D. Os subtipos mais comuns que causam infecções em seres humanos são os vírus influenza A e B.

O vírus da influenza A é dividido em subtipos com base em duas proteínas de superfície chamadas hemaglutinina (H) e neuraminidase (N). Existem muitos subtipos diferentes de vírus influenza A, mas os subtipos mais conhecidos e mais comuns são os H1N1 e H3N2.

H1N1 é um subtipo específico do vírus influenza A. Ele recebe esse nome porque possui a hemaglutinina do tipo 1 (H1) e neuraminidase do tipo 1 (N1). O H1N1 foi responsável por algumas pandemias de gripe ao longo da história. Uma das pandemias mais recentes foi a pandemia de gripe H1N1 de 2009, também conhecida como gripe suína, que se espalhou globalmente e afetou milhões de pessoas.

Os vírus influenza B também podem causar a gripe, mas geralmente causam doenças menos graves em comparação com os vírus influenza A. Os vírus influenza C também podem causar infecções respiratórias, mas essas infecções são geralmente mais leves.

A gripe é transmitida principalmente de pessoa para pessoa através de gotículas respiratórias expelidas quando alguém infectado tosse, espirra ou fala. Os sintomas da gripe geralmente incluem febre, calafrios, dores musculares, dor de garganta, nariz entupido, tosse, fadiga e mal-estar geral.

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PORTAL G1

Grávida perde o bebê após passar por três hospitais em trabalho de parto, e família cobra respostas

Lidiane Sousa Melo procurou hospital com dores, mas só conseguiu fazer cesariana no dia seguinte. Polícia Civil investiga caso.

Por Thauany Melo, g1 Goiás

A grávida Lidiane Sousa Melo, de 37 anos, perdeu o filho após passar por três hospitais em Itaberaí e Goiânia. Segundo a cunhada dela, Darcilene Reis Matos, a mulher estava grávida de 38 semanas e recebeu a orientação de que deveria ter o bebê com urgência, mas só conseguiu realizar a cirurgia no dia seguinte.

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“Está todo mundo sem acreditar, achamos que ela sairia com o bebê no colo. Agora ela [Lidiane] ouve o choro dos outros bebês e fica mais estressada com a perda. É muita dor”, contou Darcilene ao g1.

De acordo com a cunhada, Lidiane deu entrada no Hospital Municipal de Itaberaí às 13h de sexta-feira (21), com queixa de dores. Na unidade, ela só conseguiu atendimento por volta das 19h, após fazer um exame em uma clínica particular e retornar. Depois da avaliação de um médico, a mulher foi encaminhada para Goiânia para ter o bebê.

Em Goiânia, a mulher foi para o Hospital Estadual da Mulher (Hemu), mas a unidade a encaminhou para a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, sob a alegação que não havia indicação de alto risco. O procedimento de cesariana foi realizado apenas no dia seguinte, sábado (22), por volta das 10h.

“O parto teria que ser feito logo, pois a Lidiane não tinha mais líquido, estava sentindo dor”, explicou a cunhada.

O Hospital Municipal de Itaberaí informou que a paciente deu entrada na unidade com consulta agendada e foram tomadas todas medidas necessárias. O hospital informou que a encaminhou para o Hemu por meio do Complexo Regulador Estadual (confira nota na íntegra no final do texto).

Por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES), o Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu) afirmou apura a transferência da paciente. Já o Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL) disse que está fazendo um levantamento do caso (confira nota na íntegra no final do texto).

A Polícia Civil investiga a morte do bebê após um boletim de ocorrência ser registrado. A família informou que solicitou que o Instituto Médico Legal (IML) levasse o corpo do bebê.

Nota do Hospital Municipal de Itaberaí:

Paciente deu entrada em nossa unidade hospitalar com consulta agendada com Ginecologista Obstetra, recebendo atendimento médico que tomou todas as medidas necessárias e encaminhou a mesma para unidade de referencia através do Complexo Regulador Estadual que após avaliação a vaga foi liberada pelo sistema para HEMU, a mesma foi encaminhada pelo município.

Nota da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES):

O Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu) informa que a diretoria tomou conhecimento do caso e iniciou a apuração dos fatos relativos à transferência da paciente para a sua unidade de retaguarda.

O Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL) também informa que está fazendo os levantamentos do caso, para os devidos esclarecimentos.

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Assessoria de Comunicação