Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 25/08/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Ressarcimento: ANS disponibiliza Consulta Pública
Decisão sobre plano de saúde pode parar na Justiça
Qualicorp divulga resultados no trimestre dos sonhos dos planos de saúde
A descoberta que me confortou após perder meu filho médico, aos 26 anos, para a covid-19'
Hospitais particulares começam a permitir visitas a pacientes com Covid
Com mais de 115 mil óbitos, Brasil contabiliza média diária de 971 mortes por Covid-19
257 mil profissionais de saúde foram contaminados pela Covid no Brasil
Secretário de Saúde do DF é preso em operação sobre irregularidades em compra de testes para Covid-19
‘Deus fez um grande milagre’, diz Cauan ao deixar UTI e ser transferido para quarto
Professora grávida que morreu com Covid-19 teve contato com colega infectada em chá de fraldas surpresa, diz irmão
Covid-19: Goiás registra 2.198 novos casos e 12 mortes em 24 horas
Primeiro caso de reinfecção por Covid-19 é confirmado por cientistas


ANS

Ressarcimento: ANS disponibiliza Consulta Pública

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) disponibiliza na segunda-feira (24/08) a Consulta Pública nº 78, que trata da proposta de alteração da Resolução Normativa nº 358, de 27 de novembro de 2014, para o aprimoramento do processo de ressarcimento ao SUS. Também está disponível a Nota Técnica nº 6/2020/GEIRS/DIRAD-DIDES/DIDES, que realiza uma análise de impacto regulatório sobre o problema acerca da carência de servidores no ressarcimento ao SUS e das alternativas para diminuição do passivo de processos.
As contribuições tanto à Resolução Normativa quanto à Nota Técnica serão recebidas até o dia 07/10. Para participar, clique aqui.  
A proposta de alteração normativa tem como objetivo a implementação do Ajuste de Identificação por Coparticipação e Franquia – AIC no processo de ressarcimento ao SUS, diminuindo, assim, o número de análises e mantendo a arrecadação e a eficiência. 
De acordo com a proposta, as operadoras poderão selecionar até 25% dos atendimentos notificados no Aviso de Beneficiário Identificado (ABI), para obter um ajuste no valor de 20%, em razão da existência de coparticipação ou franquia nos contratos dos beneficiários identificados. Somente poderão participar do AIC as operadoras que possuam, pelo menos, 40% dos atendimentos não impugnados do ABI. 
Serão realizadas auditorias amostrais pelos servidores posteriormente, para examinar a pertinência da coparticipação e os valores associados nos contratos dos beneficiários. Caso sejam apuradas irregularidades, a operadora ficará impedida de aderir ao AIC por dois ABIs consecutivos. No caso de reincidência, o impedimento sobe para quatro ABIs seguidos.  

http://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/sociedade/5907-ressarcimento-ans-disponibiliza-consulta-publica
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O GLOBO

Decisão sobre plano de saúde pode parar na Justiça
ANS determinou que operadoras congelem preços até o fim do ano, mas não esclareceu se a medida vale para aumentos já anunciados. Para Maia, que ameaçou votar projeto contra reajustes, todos deveríam ser suspensos

A decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de suspender os reajustes dos planos de saúde pelos próximos 120 dias pode ter vindo tarde demais – e ainda abre frente para uma série de ações judiciais contra as operadoras de saúde.

A suspensão dos reajuste vale a partir de setembro. Mas, quem teve o valor do plano reajustado desde o início da pandemia até agosto poderá recorrer à Justiça para obter o mesmo direito à suspensão, avalia a ex-Secretária Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (201216), Juliana Pereira.

– O direito que assiste a um assiste ao outro – diz Juliana.

– Há um risco enorme de judicialização a partir da decisão da AN S.

A decisão aprovada pela diretoria colegiada da ANS na sexta-feira trata de todas as modalidades de plano. Na prática, contudo, ela terá efeito maior nos planos individuais, cujos preços são controlados pela agência, que ainda não havia autorizado reajustes este ano.

REDUÇÃO DE CUSTOS

Grande parte dos piamos das modalidades empresarial e coletivo por adesão – que representam cerca de 80% dos planos contratados no país – já teve os valores reajustados ao longo dos meses de junho e agosto.

A suspensão dos reajustes pela ANS foi anunciada após o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, ameaçar, em entrevista à coluna Capital, colocar em votação um projeto de lei suspendendo os aumentos.

Maia considerou "absurdo" as operadoras de planos saúde praticarem reajustes de até 25% em um momento em que, por causa da pandemia, as pessoas adiaram procedimentos eletivos, resultando em uma forte redução de custos para as operadoras.

Procurado, Maia afirmou que a decisão da ANS "dá margem para suspender o reajuste de todos os contratos" e não só aqueles que fazem aniversário nos meses de setembro a dezembro.

Procurada, a ANS não respondeu aos questionamentos da coluna. Ao anunciar a decisão na semana passada, a agência não falou em suspensão retroativa.

Mas caso a ANS resolva retroagir com a suspensão, como sugere Maia, pode haver outra judicialização, mas partindo das operadoras, que questionam a competência da agência para determinar uma suspensão retroativa.

Filipe Vieira, presidente da associação dos Procons, diz que está tentando agendar uma reunião com as operadoras e a ANS para tentar ampliar o alcance da medida e tornar seus efeitos retroativos.
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EXAME.COM

Qualicorp divulga resultados no trimestre dos sonhos dos planos de saúde

Operadoras de planos de saúde tiveram altas nos lucros em plena pandemia, mas o desemprego ameaça o setor; para se proteger, a Qualicorp busca a baixa renda
O efeito da crise causada pelo novo coronavírus nas empresas de planos de saúde negociadas em bolsa ainda não chegou. A maioria delas teve um trimestre dos sonhos, com altas expressivas nos lucros em plena crise.
A operadora de planos de saúde Hapvida teve lucro de 278,6 milhões de reais no segundo trimestre, um aumento de 25% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Notredame Intermédica teve lucro de 223,6 milhões no período, mais que o dobro do registrado no mesmo período de 2019. Na SulAmérica, o lucro no período foi de 498,3 milhões de reais, alta de 91% em relação a 2019. O trimestre mágico se explica principalmente pelo adiamento de procedimentos devido à pandemia.
Mas a ameaça do desemprego torna o futuro ainda nebuloso. Em um cenário de alta do desemprego, o setor pode perder de 5,7% a 13,5% de seus 47 milhões de clientes. É nesse contexto que a consultoria e corretora de seguros de saúde Qualicorp divulga seus resultados do segundo trimestre.
Os números vêm poucos dias após a notícia de que a Qualicorp fechou parceria comercial com a operadora de planos de saúde Notredame Intermédica. Pelo acordo, a Qualicorp passa a vender planos da Notredame em seus canais próprios. Passa também a oferecer produtos da Notredame no segmento de planos coletivos por adesão (antes eles estavam disponíveis somente para os segmentos Empresarial e PME).
A parceria faz parte da nova estratégia comercial da Qualicorp, com foco em reforçar e ampliar seu portfólio de produtos. A companhia afirmou que está atenta a novas oportunidades de parcerias no mercado. Em junho, a Qualicorp já havia anunciado a compra da carteira de beneficiários de planos por adesão da Assim Saúde, do Rio de Janeiro. A carteira, com 14 mil vidas, foi adquirida por 20 milhões de reais.
As movimentações da companhia para ampliar seu portfólio têm sido bem vistas pelo mercado. Em relatório, analistas do Bradesco BBI destacaram que a parceria com a Notredame traz para o portfólio da Qualicorp produtos com ticket médio de 200 reais mensais, enquanto os principais produtos da empresa hoje são planos de operadoras como Amil, SulAmérica e Bradesco, com ticket médio de 600 a 700 reais.
A novidade deve "acelerar a estratégia de crescimento de beneficiários da Qualicorp, à medida em que poderá abrir um novo tipo de produto, para consumidores de renda mais baixa", diz o relatório. Um movimento importante em um contexto de perda de renda. Segundo os analistas, "outras parcerias podem ser anunciadas no curto prazo, como com a Prevent Senior".
A movimentação da Qualicorp se justifica. Em 2018, a seguradora perdeu quase metade de seus beneficiários foi de 4,5 milhões de clientes no final de 2017 para cerca de 2,4 milhões ao final de 2018, patamar em que se manteve desde então.
Por enquanto, a Qualicorp também não foi impactada pela crise, assim como as operadoras de planos. No primeiro trimestre, a receita líquida da companhia foi de 502,5 milhões de reais, alta de 7,7% em relação ao primeiro trimestre de 2019. O lucro ficou em 70,7 milhões de reais, queda de 27% em relação ao primeiro trimestre de 2019, mas pressionado por despesas extraordinárias que incluem o pagamento de 42 milhões de reais pela rescisão de um executivo.
As medidas recentes da Qualicorp buscam manter os efeitos da pandemia bem longe do seu balanço.
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TERRA

'A descoberta que me confortou após perder meu filho médico, aos 26 anos, para a covid-19'

Desde a infância, Fernando Augusto Gurginski queria ser médico para salvar vidas. Em seus últimos anos de vida, antes de ser afetado duramente pelo novo coronavírus, o jovem cumpriu o sonho de criança.
Ao longo do curso de medicina, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), ele costumava dizer à família que havia se encontrado. "O meu filho não tinha dúvidas de que era aquilo que ele queria fazer por toda a vida", diz a professora Regiane Marçal Moreno da Cunha, mãe de Fernando.
Após concluir o curso, em outubro de 2018, o jovem trabalhou em hospitais públicos e particulares em Cuiabá e outros municípios mato-grossenses. O médico, que nasceu em Cianorte (PR), morava em Mato Grosso desde a adolescência.
Durante a pandemia de covid-19, ele se mostrou extremamente preocupado com a situação. No período, trabalhou arduamente. Ao contrair o coronavírus, não resistiu. Morreu em julho, aos 26 anos.
O jovem se tornou uma das vítimas do vírus, que até o momento matou mais de 115 mil pessoas no país. Conforme o Ministério da Saúde, 189 médicos que estavam na linha de frente do combate ao coronavírus morreram de covid-19 no país entre março e julho.
Em meio à dor, Regiane revela ter feito uma descoberta que a confortou: a conduta humanizada de Fernando como médico. Ela conta que a família recebeu mensagens de conforto e relatos de pessoas que foram atendidas pelo jovem e elogiaram a postura dele.
"Eu sabia que o meu filho era um bom médico, mas não imaginava que ele fosse um profissional tão humano. Descobrir o carinho que as pessoas tinham por ele foi muito importante pra mim", revela a mãe dele à BBC News Brasil.
O sonho de ser médico
Fernando era considerado um bom aluno desde a infância. "Ele tinha um método diferente dos outros. Enquanto os amigos precisavam estudar um mês para as provas, ele revisava o conteúdo no dia anterior e conseguia tirar boas notas", diz Regiane. Ela conta que os professores do filho sempre elogiavam o bom desempenho dele nas aulas.
Além do foco nos estudos, o médico também era apaixonado por pescaria, games e música. "Ele era autodidata. Aprendeu a tocar guitarra e violão sozinho", revela a mãe.
Após concluir o Ensino Médio, Fernando ficou em dúvida entre Medicina e Engenharia Nuclear. "Ele passou em cinco universidades públicas. No fim, decidiu ficar em Cuiabá para estudar Medicina, que era realmente o sonho dele", relata a mãe.
Na universidade, o jovem se destacava na turma pela altura — ele tinha 1,98m –, pela simpatia e pela dedicação aos estudos. Gurja, como os amigos costumavam chamá-lo, era definido como um profissional extremamente apaixonado pela Medicina.
Com menos de dois anos de formado, enfrentou o maior desafio da carreira: o combate à covid-19. Preocupado com a mãe e com o padrasto, ele avisou que só veria a família quando a pandemia acabasse. "A última vez em que nos vimos foi em março. Morávamos perto. Eu o chamei algumas vezes para ir à minha casa, mas ele dizia que não podia, porque tinha medo de passar o vírus para mim ou para o meu marido (padrasto de Fernando)", relata Regiane.
Diariamente, ele falava por meio do WhatsApp com a mãe, em Cuiabá, e com o pai, que mora em Cianorte.
A preocupação de Fernando com o trabalho se tornou ainda maior durante a pandemia. "Ele passava o dia preocupado com os pacientes com a covid-19, tinha medo de faltar equipamentos de ventilação mecânica ou leitos", conta a mãe do médico.
Após meses no enfrentamento à pandemia, ele foi infectado pelo novo coronavírus. "Em 28 de junho, o meu filho me mandou um áudio em que disse, tranquilo, que estava com a covid-19. Ele ficou isolado em casa e pegou afastamento do trabalho por 14 dias. Ele estava muito calmo e aquilo me passou tranquilidade. Não achei que a situação dele fosse se complicar", diz Regiane.
A covid-19
Três dias após ser diagnosticado com a covid-19, Fernando piorou. Ele foi ao hospital e descobriu que havia comprometimento de 50% de seus pulmões.
"Ele me mandou uma mensagem dizendo que os médicos acharam melhor que ele ficasse no hospital, para ter uma estrutura melhor, mas não era nada grave", relembra a mãe. Dois dias depois, a situação do médico piorou ainda mais, ele foi intubado e levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). "Foi tudo muito rápido. Isso me deixa revoltada. É muito triste", lamenta Regiane.
A mãe conta que não sabia que a obesidade de Fernando poderia ser um fator de risco — estudos apontam que a obesidade aumenta as chances de um jovem desenvolver quadro grave de covid-19. "O meu filho havia engordado muito durante a pandemia, talvez por ansiedade e estresse, e isso pode ter piorado a situação. Só descobri que o peso poderia ser um risco depois da morte dele. Ele nunca me disse isso, provavelmente para não me deixar mais preocupada", relata.
Após mais de duas semanas intubado, Fernando não resistiu. Ele morreu em 18 de julho. "Quando atendi à ligação e recebi a notícia, gritei muito. Minha filha e meu marido foram muito fortes e seguraram a barra, porque eu fiquei totalmente desesperada", diz.
Os relatos e as homenagens
Desde que Fernando foi intubado, Regiane passou a receber relatos de amigos e profissionais que trabalhavam com ele. Ela conta que se emocionou com as demonstrações de carinho "Saber o quanto o meu filho era querido foi muito importante para mim", diz.
Um dos relatos que mais comoveram Regiane foi o de uma técnica de enfermagem. "Ela me disse que procurou o meu filho pelo WhatsApp e contou que estava mal. Ela não tinha como ir ao hospital naquele momento, mas ele pagou um Uber para que pudesse consultá-la", diz.
Os relatos, conta Regiane, se tornaram ainda mais comuns após a morte do filho. "Acredito que uns 10 pacientes tenham entrado em contato comigo ou com parentes para falar sobre o meu filho."
Entre os relatos que Regiane recebeu está o do psicólogo George Moraes. No dia seguinte à morte de Fernando, ele homenageou o jovem médico no Facebook. "Eu gostei tanto do acolhimento (de Fernando) que resolvi fixar a receita médica na lateral da geladeira, para não esquecer o nome do profissional para que eu pudesse procurá-lo nas próximas consultas. Curioso é que as pessoas que frequentam minha casa sempre questionam: por que você deixa essa receita aqui? Respondo: porque conheci um médico excelente e não quero esquecer o nome dele", escreveu.
A receita que George fixou na geladeira é de novembro passado. "O que me chamou a atenção no Fernando foi a preocupação com aqueles que também estavam na sala de espera. As consultas com ele eram sempre leves. Ele sempre estava com um sorriso no rosto e conseguia nos deixar calmos. Além disso, o diagnóstico e o encaminhamento dele para o tratamento foram muito corretos", diz o psicólogo, que mora em Cuiabá, à BBC News Brasil.
A irmã de Fernando, Renata, também recebeu um relato sobre a conduta do médico. "Esse professor contou para a minha filha que o Fernando foi muito atencioso e só liberou a esposa dele quando havia um diagnóstico para o que ela tinha. E disse que se não fosse descoberto naquele dia, a situação poderia piorar", relata Regiane.
Para Regiane, o filho é um bom exemplo da atenção que médicos precisam ter com pacientes. Ela conta que os relatos que recebeu trouxeram uma importante descoberta sobre o médico. "Antes de tudo isso, já havia recebido elogios por causa do meu filho, mas achava que era algo comum, porque sabia que ele era um bom médico. Mas depois da morte dele, descobri que ele era um profissional muito humano. Isso me fez entender a importância da humanização nos atendimentos aos pacientes, para acolhê-los", diz.
"Descobrir como ele fez bem para outras pessoas me trouxe muito conforto. Ele teve uma passagem muito rápida, mas foi muito querido", comenta Regiane.
A mãe de Fernando conta que no dia do enterro do filho, houve uma carreata de profissionais da saúde, que bateram palmas para o filho. Os amigos dele foram ao cemitério e ficaram espalhados, respeitando o isolamento social, e com máscaras. "Eles queriam homenagear o meu filho. Foi um momento muito bonito", relata.
As demonstrações de carinho têm servido de acalento para Regiane, que chora diariamente a perda do filho. "É uma dor muito forte, que não passa, mas todo esse carinho ajuda a amenizar."
Ela considera que a morte de Fernando é um exemplo de como as pessoas devem se cuidar em meio à pandemia de covid-19. Regiane lamenta o fato de muitas pessoas menosprezarem a covid-19. "É triste ver as pessoas que dizem que uso de máscara é frescura. Gente que ignora o isolamento social. Essas pessoas colocam em risco as vidas de outras, inclusive daquelas que, assim como o meu filho, estão nos hospitais arriscando suas vidas para salvar os outros", declara.
"O Fernando não fugiu do combate, mesmo sendo do grupo de risco. Ele não se acovardou e tenho muito orgulho disso. Mas eu não queria que ele fosse tão jovem", diz, com a voz embargada.
Fernando tinha muitos planos. Ele vivia um bom momento profissional, queria morar com a namorada e planejava começar uma residência médica no fim do ano. Para Regiane, apesar do curto período de formado, o filho cumpriu sua missão como médico. "Ele tinha muito amor pelo que fazia e tudo isso me dá forças para seguir. Quando eu fico triste e choro, me lembro dos relatos sobre ele para ter forças."
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PORTAL G1

Hospitais particulares começam a permitir visitas a pacientes com Covid

As internações de pessoas infectadas por Covid costumam ser longas e também solitárias tanto para os pacientes quanto para a família. Por isso, alguns hospitais particulares começam a permitir visitas aos doentes, mesmo diante do risco de contaminação.
As complicações da Covid-19 levaram o paciente de 72 anos de volta ao hospital. Sofre também quem fica do lado de fora.
"É angustiante, mas eles ligam para nós todo dia para avisar como está o quadro dele", conta um parente.
A fila de espera por notícias já é uma marca da pandemia nos hospitais públicos do país.
"Os guardas vêm, atendem a gente, vêm com uma prancheta, com o nome dela, chama, a gente entra lá dentro e os médicos informam", diz Selma de Jesus, empregada doméstica.
Alguns hospitais particulares têm liberado a visita. Entrar na UTI foi uma decisão difícil para Sandra Sasaki, que se protegeu como pôde para ficar perto do pai.
"Eu fiquei muito insegura, eu fiquei com medo. Ao mesmo tempo que tinha que lidar com o medo da doença do meu pai, dele partir de uma hora para outra, eu tive que lidar com esse medo iminente de eu contrair isso", conta Sandra, filha de Romeu Sasaki.
"Virou uma estrelinha", diz a foto da rede social dias depois. Só pelos comentários da homenagem, chega o apoio da família e dos amigos. Sandra enfrenta o luto sem o abraço do marido e dos filhos, isolada em um quarto da casa. Não sabe se foi infectada porque escolheu entrar na UTI.
"Não vou criticar uma coisa que me acalentou, que me fez bem. Não sei como estaria agora se eu não tivesse tido esse momento de conexão com meu pai", afirma Sandra.
Os infectologistas explicam que a entrada de visitantes em ambiente hospitalar é um risco em duas direções: o familiar pode ser infectado e levar com ele o vírus para a rua, para casa, contaminando outras pessoas; ou essa pessoa nova no hospital pode trazer o vírus da rua e infectar a equipe de médicos, enfermeiros e pacientes com outras doenças.
"Nós sabemos que hoje há uma enorme preocupação no mundo inteiro no sentido de humanizar as hospitalizações. No entanto, nós estamos diante de uma doença altamente transmissível, então, por razões de controle de infecção, a recomendação é que não tenha visita", explica Margareth Dalcolmo, pneumologista e pesquisadora da Fiocruz.
Não existe um protocolo único sobre visitas a pacientes com Covid-19 no país. O Ministério da Saúde diz que "cada serviço de saúde tem autonomia para orientações específicas, de acordo com a comissão de controle de infecção hospitalar".
Na rede estadual de São Paulo, a Secretaria da Saúde diz que "mantém estratégias de humanização com visita virtual e esquemas especiais para os médicos atenderem familiares".
Em um hospital particular de São Paulo, já são permitidas visitas presenciais, mas com um rígido protocolo de segurança.
"É máscara, gorro, o capote, que é o avental descartável, a luva. O hospital absorve essa questão da paramentação e tem uma orientação antes dele entrar. É uma opção eles virem ou não participar, então, dessa visita", destaca Samantha Longhi Simões de Almeida, coordenadora de UTI.
O contato à distância com a família deixou menos duro o período de 50 dias de internação do seu Sebastião, que agora se recupera em casa.
"Fizemos uma seleção das músicas, gravamos num pen-drive e fizemos também mensagens: cada filho fez a sua mensagem, os genros, a nora, as netas todas, eu. E mandamos com um aparelhinho de som. Eu acredito que toda energia boa eu acho que ajuda. Eu acho fez bem para ele sim, para todo mundo, principalmente para gente. Foi uma coisa muito boa para nós", diz Maria Ângela de Oliveira, mulher de Sebastião.
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ISTOÉ

Com mais de 115 mil óbitos, Brasil contabiliza média diária de 971 mortes por Covid-19

Nos últimos sete dias, a média móvel de novos óbitos foi de 971 a cada 24 horas pelo novo coronavírus. O País registrou nesta segunda-feira, 24, 679 mortes e 21.491 novas infecções de coronavírus, segundo dados do levantamento realizado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL com as secretarias estaduais de Saúde. No total, 115.451 vidas já foram perdidas por causa da covid-19.
O balanço mais recente do Ministério da Saúde mostra ainda que 2.778.709 pessoas já se recuperaram do coronavírus em todo o País.
No final de maio, a média móvel de sete dias se aproximou de mil mortes por dia. Desde então, ou seja, há quatorze semanas, os números têm se mantidos próximos a esse patamar.
Sobre os infectados, já são 3.627.217 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 21.491 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 37.712 por dia, registrados nas últimas duas semanas.
O Brasil é o segundo país com mais casos e mais mortes por covid-19 no mundo. Só perde para os Estados Unidos, que somam 5.735.771 contaminações confirmadas, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. O terceiro país mais afetado é a Índia, com 3.106.348 casos. Os três juntos são responsáveis por quase metade de todos os casos registrados no mundo.
Enquanto o Brasil atinge 3,6 milhões de casos e mais de 115 mil mortes pelo novo coronavírus, o Ministério da Saúde completa três meses sem ministro.
Consórcio de veículos de imprensa
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia. E se manteve mesmo após a manutenção dos registros governamentais.
O Ministério da Saúde informou, no início da noite, que o Brasil contabilizou 565 óbitos e mais 17.078 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Com isso, segundo a Pasta, no total são 115.309 e 3.622.861 casos confirmados pelo coronavírus. O número é diferente do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.
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MEDICINA S.A

257 mil profissionais de saúde foram contaminados pela Covid no Brasil

Entre as mortes em decorrência da Covid-19, as categorias mais vitimadas foram técnicos e auxiliares de enfermagem (38,5%), médicos (21,7%) e enfermeiros (15,9%). Já entre os casos, os mais atingidos foram técnicos e auxiliares de enfermagem (34,4%), enfermeiros (14,5%), médicos (10,7%) e agentes comunitários de saúde (4,9%).
Os gestores do Ministério da Saúde também apresentaram um balanço sobre o programa Brasil Conta Comigo, criado para cadastrar profissionais de saúde e reforçar equipes de atendimento nos estados e municípios.
De acordo com os dados do órgão, foram cadastrados mais de 1 milhão de trabalhadores da área de saúde. Destes, 468 foram contratados pelo governo federal para envio a estados. Outros 74 mil foram facilitados por meio da disponibilização do cadastro a 10 secretarias estaduais.
Sobre o número de contratações, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Maya Ribeiro, afirmou que o MS estabeleceu critérios para contratação por parte dos estados, como a definição de casos de morte que justificavam o reforço. "Aqueles que não justificavam a contratação nós oferecemos o cadastro, facilitando a contratação imediata. Que foi o que aconteceu com 10 estados, sendo que isso resultou em 74 mil profissionais que já haviam sido capacitados", destacou.
O secretário executivo do Ministério, Élcio Franco, acrescentou que foram repassados recursos a estados e municípios e que é atribuição destes entes federativos "aparelharem sua situação e contratarem profissionais".
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PORTAL G1

Secretário de Saúde do DF é preso em operação sobre irregularidades em compra de testes para Covid-19
Francisco Araújo foi detido em apartamento no Noroeste. Prisão é preventiva.

O secretário de saúde do Distrito Federal, Francisco Araújo, foi preso preventivamente na manhã desta terça-feira (25), em uma operação que investiga supostas irregularidades na compra de testes para detecção da Covid-19. Ele foi detido no apartamento onde mora, no Noroeste.
Trata-se da segunda fase da operação Falso Negativo, deflagrada pelo Ministério Público do DF. Ao todo, foram expedidos 44 mandados de busca e apreensão e sete de prisão, entre temporárias e preventivas.
Acionados pelo G1, a Secretaria de Saúde e o governo do DF não haviam se manifestado até a última atualização desta reportagem.
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‘Deus fez um grande milagre’, diz Cauan ao deixar UTI e ser transferido para quarto

Emocionado, cantor agradeceu toda equipe que tem cuidado dele no hospital, em Goiânia. Pais também estão internados com Covid-19. Cleber comemorou a alta do parceiro na música: 'Uma batalha que a gente vence'.
O cantor Cauan, que faz dupla com Cleber, gravou um vídeo agradecendo todas as orações e mensagens de apoio que recebeu enquanto estava na UTI, em tratamento contra a Covid-19, e disse que Deus o curou. Ele também ressaltou o cuidado que recebeu de toda equipe médica. O sertanejo foi transferido para um quarto do hospital nesta segunda-feira (24).
“Deus fez um grande milagre na minha vida. Tenho certeza que Deus promoveu uma cura muito grande. Na minha alma, em primeiro lugar, e no meu corpo, no meu pulmão. Quero agradecer as orações de cada um que se preocupou comigo”, disse Cauan.
O artista foi internado, primeiramente, na Clínica do Esporte, em 12 de agosto, já depois de descobrir a contaminação pelo coronavírus. Três dias depois, foi levado para o Instituto Ortopédico de Goiânia (IOG), onde deu entrada na UTI. Por fim, novamente após três dias, foi transferido para o Anis Rassi, onde segue, agora, no quarto.
Os pais também estão internados na unidade, com coronavírus. Cauan só soube da notícia nesta segunda-feira e ficou preocupado com eles. “Meus pais ainda estão internados, meu pai na UTI. Eu peço a vocês encarecidamente as orações, para unirmos nossa fé em prol da saúde do meu pai”, disse no vídeo.
O sertanejo contou que foi muito bem tratado em todas unidades de saúde pelas quais passou. E fez questão de registrar sua gratidão. "Agradecer todas as enfermeiras, enfermeiros, médicos, médicas e fisioterapeutas. Nesses três hospitais pelos quais eu passei fui atendido por algumas pessoas como filho. Cuidaram de mim como se cuidassem do próprio filho. Isso me deixa muito feliz e emocionado", disse.
Em um vídeo emocionado feito ainda dentro da UTI, antes de ser levado ao quarto, Cauan falou durante 10 minutos, sem máscara, mostrando que estava com boa oxigenação e está se recuperando bem.
Ele agradeceu novamente a todos os cuidados recebidos, em especial das pessoas que sequer o conheciam. Na gravação, ele conta sobre uma enfermeira que disse que todas as pessoas da igreja que ela frequentava estavam orando por ele. E por fim, afirma: “Sou uma nova pessoa”.
Cleber, parceiro de Cauan, também gravou um vídeo para agradecer ao apoio de todos os amigos e fãs.
"É uma batalha que a gente vence, o Cauan saindo da UTI é uma notícia maravilhosa, que a gente comemora com toda fé", afirma Cleber.
Por fim, o cantor lembrou o fato de que Cauan só procurou ajuda médica após três dias com sintomas e pediu para que os fãs cuidassem da saúde. "Não quero deixar de chamar a atenção para o mais importante: quero que vocês se cuidem e não cometam o mesmo erro do meu parceiro, que demorou a procurar ajuda médica", completou.
Cauan não imaginava ter complicações
Cleber acredita que Cauan não imaginava que pudesse ter complicações graves.
“Acho que ele pensou: ‘Ah, isso vai ser uma febre, vai passar logo, deve ser um resfriado’. Mas, naquele momento, eu procurei falar duro com ele para ele procurar um médico e ir imediatamente para o hospital”, disse Cleber.
Um vídeo que circula em redes sociais, que teria sido gravado no início da pandemia, mostra Cauan zombando da doença. “Peita, coronavírus, vem ni nóis (sic)”, disse.
Namorada dele, Mariana Moraes acredita que o namorado vai se redimir pelo vídeo quando sair do hospital. “Acho que todo mundo já comentou, já falou alguma coisa e, depois, mudou de opinião, né? Nós somos humanos, nós estamos sujeitos a isso”, disse.
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Professora grávida que morreu com Covid-19 teve contato com colega infectada em chá de fraldas surpresa, diz irmão

Camila Graciano, 31 anos, estava no 8º mês de gestação quando foi contaminada, em Anápolis. Parto precisou ser induzido para salvar bebê, que passa bem.
Por Lis Lopes e Lys Mendes, G1 GO e TV Anhanguera

A professora Camila Graciano, 31 anos, que estava grávida de oito meses e morreu com coronavírus em Anápolis, a 55 km de Goiânia, teve contato com uma pessoa infectada dias antes de ser internada, segundo o irmão.
A gravidez dela era de risco e, por isso, Camila tomou todos os cuidados e não saiu de casa durante a pandemia. No entanto, de acordo com o irmão Daniel Hélio Ambrósio, colegas de trabalho da professora fizeram um chá de fraldas surpresa na reta final da gravidez. Uma das participantes estava com Covid-19, mas ainda não sabia, pois não apresentava sintomas.
“Algumas conhecidas dela, amigas do serviço, fizeram um chá de fraldas surpresa, e uma delas estava contaminada e não sabia. Logo depois, ela ficou muito ruim e os familiares avisaram às meninas que participaram do chá. Infelizmente, minha irmã foi uma das infectadas”, contou o irmão.
Camila foi internada às pressas, três dias depois de ter tido contato com a colega infectada. A família da professora ainda teve dificuldades para encontrar um leito para ela, pois não havia, na data, nenhuma vaga disponível em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de Anápolis.
“Eles estavam cogitando levá-la para Goiânia ou Brasília. Graças a Deus, temos muitos amigos, todos se mobilizando em prol de conseguir uma vaga de UTI para a Camila, até que conseguiram um leito na Santa Casa”, relatou o irmão.
A Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis informou que na última quarta-feira (19), a paciente procurou a Santa Casa de Misericórdia, que é referência em casos de gestação de alto risco e possui leitos específicos para grávidas com Covid-19. Ela recebeu atendimento, foi inserida no sistema para conseguir uma vaga de UTI às 13h23 e às 16h05 foi encaminhada para o leito, que não é exclusivo para pacientes de Anápolis.
Parto induzido
O parto precisou ser induzido para salvar a vida do bebê, que nasceu prematuro, aos oito meses, mas passa bem.
“Graças a Deus minha sobrinha apresenta bons sinais, está respirando sozinha na incubadora, não precisa de balão de oxigênio”, contou Daniel.
Helena, primeira filha do casal, foi muito desejada pelos pais, que estavam juntos há sete anos.
Evolução do quadro
Apesar do quadro grave de Camila, a família ainda tinha esperanças de que a professora iria se recuperar, especialmente depois que ela apresentou uma melhora significativa.
“Logo após o parto, minha irmã teve uma melhora significativa. Até os médicos nos enviaram uma mensagem dizendo: ‘Olha gente, tenham fé, porque os pulmões dela estão melhorando, os batimentos estão melhorando, a pressão arterial está melhorando”, disse.
No entanto, na sexta-feira (21), Camila piorou e não resistiu. A morte foi confirmada pela Santa Casa de Misericórdia de Anápolis no sábado (22).
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Covid-19: Goiás registra 2.198 novos casos e 12 mortes em 24 horas
Goiânia – Goiás registrou 2.198 novos casos e 12 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) ns tarde desta segunda-feira (24/8). Com as atualizações, Goiás chega a 118.953 casos da doença e 2.758 óbitos confirmados.

Ainda segundo a SES-GO, há o registro de 109.210 pessoas recuperadas. No Estado, há 181.427 casos suspeitos em investigação. Outros 89.833 já foram descartados.

Além dos 2.758 óbitos confirmados até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,32%, há 169 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 1.109 mortes suspeitas nos municípios goianos.

*Observação: os dados referentes às últimas 24 horas representam os casos incluídos no sistema no último dia. Não significam, necessariamente, que tenham ocorrido de ontem para hoje.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Primeiro caso de reinfecção por Covid-19 é confirmado por cientistas

O homem tem 33 anos, é cidadão de Hong Kong e voltou a ser contaminado pela Covid-19 quatro meses e meio depois do primeiro diagnóstico. O anúncio dos pesquisadores aponta que a doença pode continuar sendo propagada, mesmo com a imunidade de rebanho

O primeiro caso de reinfecção do novo coronavírus em seres humanos foi confirmado por cientistas de Hong Kong, sudeste da China, nesta segunda-feira (24). O homem tem 33 anos, é cidadão do território autônomo chinês e voltou a ser contaminado pela Covid-19 quatro meses e meio depois do primeiro diagnóstico. O anúncio dos pesquisadores aponta que a doença pode continuar sendo propagada, mesmo com a imunidade de rebanho. As informações são da agência Reuters e foram publicadas pela CNN.
Conforme a reportagem, o homem recebeu alta hospitalar em abril, quando se recuperou do vírus. Em seguida, se infectou novamente depois que retornou de uma viagem em 15 de agosto. Na ocasião, foi à Espanha e passou pelo Reino Unido.
De acordo com o relatório destacado pela reportagem, o paciente aparentava estar saudável. O texto foi acatado pelo jornal acadêmico Clinical Infectious Diseases. A descoberta pontua que o homem foi contaminado por um tipo diferente do vírus que havia o infectado anteriormente. No entanto, ele não apresentou sintomas na segunda vez.
Um dos médicos criadores do documento, Kai-Wang To, disse que “a descoberta não significa que tomar a vacina será inútil”, segundo a CNN. “A imunidade induzida pela vacinação pode ser diferente daquela induzida por infecção natural”. Conforme o site, o médico enfatizou a necessidade de aguardar pelos resultados dos testes das vacinas para “ver o quão eficazes elas são”.
Explicações para a reinfecção
Conforme a publicação, a epidemiologista da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, ressaltou que não é preciso fazer considerações precipitadas.
Segundo o portal, existem registros de outras pessoas que receberam alta de unidades de saúde da China e foram diagnosticadas novamente com a doença. Apesar disso, não ficou evidente se eles foram infectados pela Covid-19 após a completa recuperação. Há a possibilidade dessas pessoas estarem ainda com o vírus da primeira contaminação.
O especialista em doenças infecciosas de um grupo na China que trata a Covid-19, Wang Guiqiang, destacou à matéria o número prévio de pacientes chineses que foram diagnosticados com o novo coronavírus e que testaram positivo pela segunda vez, mesmo depois de receberem alta. De acordo com ele, a contagem é de 5% a 15%. A declaração foi feita durante entrevista coletiva em maio.
Conforme o especialista, uma das explicações é que o vírus ainda permanecia nos pulmões dos pacientes. Entretanto, não foram identificados por meio das amostras retiradas das partes de cima do sistema respiratório, de acordo com o portal.
Segundo ele, outro motivo assinalado pode ser a pequena sensibilidade a testes e imunidade baixa. Esses aspectos podem resultar em diagnósticos positivos contínuos, conforme a agência.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação