ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
• Pacientes lutam por exames e tratamento especializado em Goiânia
• Especialista tira dúvidas sobre atestado médico, em Goiás
• Moradores reclamam de demora no atendimento do Cais Nova Era, em Aparecida de Goiânia
• Março é o mês de conscientização sobre a epilepsia
• Neurologista tira dúvidas sobre como lidar com a epilepsia
• Secretaria de Saúde de Rio Verde registra cinco casos suspeitos de H1N1
• Entre controvérsia e esperança
• Coluna Spot – Entrevista
• Zika vírus chegou ao Brasil em 2013
• Tratamento da epilepsia avança, mas pacientes ainda sofrem preconceito
• Grave: Pacientes com superbactérias não são isolados no Hugo
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pacientes lutam por exames e tratamento especializado em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/pacientes-lutam-por-exames-e-tratamento-especializado-em-goiania/4913558/
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Especialista tira dúvidas sobre atestado médico, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/especialista-tira-duvidas-sobre-atestado-medico-em-goias/4912543/
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Moradores reclamam de demora no atendimento do Cais Nova Era, em Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/moradores-reclamam-de-demora-no-atendimento-do-cais-nova-era-em-aparecida-de-goiania/4908992/
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Secretaria de Saúde de Rio Verde registra cinco casos suspeitos de H1N1
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/secretaria-de-saude-de-rio-verde-registra-cinco-casos-suspeitos-de-h1n1/4909974/
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Março é o mês de conscientização sobre a epilepsia
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/marco-e-o-mes-de-conscientizacao-sobre-a-epilepsia/4909887/
Neurologista tira dúvidas sobre como lidar com a epilepsia
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/neurologista-tira-duvidas-sobre-como-lidar-com-a-epilepsia/4909928/
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O POPULAR
Entre controvérsia e esperança
Uso de fosfoetanolamina sintética passa no Congresso, depende de sanção de Dilma e sofre rejeição da classe médica e científica
Para alguns, um placebo. Para outros, uma esperança. O uso da fosfoetanolamina sintética, conhecida como a pílula do câncer, foi aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal neste mês mesmo sem o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o projeto de lei segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff. O aval dos senadores na semana passada acirrou ainda mais o embate entre os órgãos de saúde, que contestam a suposta eficácia das cápsulas no combate a células cancerígenas, e os pacientes oncológicos que relatam evolução positiva no tratamento com a "fosfo".
São pacientes como a professora Maria Rosângela Dias. Em novembro do ano passado ela descobriu um câncer agressivo no ovário, que chegou a atingir o intestino. Passou por duas cirurgias, ficou um tempo com bolsa de colostomia e precisou retirar o útero, ovário e apêndice. Já fez três quimioterapias e tem mais dois procedimentos pela frente, mas diz estar "praticamente curada".
Maria Rosângela acredita que o uso de fosfoetanolamina contribuiu para a melhora do quadro. A professora mostra, animada, a comparação entre os exames de CA-125, principal indicador de presença de câncer no ovário. Em meados do tratamento, o índice da proteína CA-125 no sangue era de 2.218 U/ml. Em estado normal, o valor de referência pode ser no máximo 35 U/ml. As análises feitas mais recentemente mostram uma concentração de 23 U/ml. "Fui uma surpresa muito grande. Mas como eu ainda preciso fazer outras quimioterapias, gostaria de ter acesso ao medicamento porque para amenizar os efeitos do tratamento", explica.
A professora conta que teve acesso às cápsulas na mesma época em que recebeu o diagnóstico de metástase (disseminação do câncer para outros órgãos). "Foi uma doação de uma família que recebeu os frascos após o paciente ter falecido. Para mim, foi um milagre de Deus", diz.
Por conta da experiência, a professora de Gurupi (TO) que veio fazer o tratamento em Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia, está entre as pessoas que divulgam vídeos nas redes sociais defendendo a liberação do uso medicamentoso da substância. "Eles falam que não tem nada comprovado, mas para quem está na situação qualquer esperança é valiosa."
Duas frentes
A liberação do uso medicamentoso da fosfoetanolamina sintética segue em duas frentes, mas em direções opostas. Enquanto na frente política tem conseguido consecutivas vitórias, como a aprovação de projeto de lei na Câmara e no Senado, os organismos oficiais de saúde fazem críticas cada vez mais contundentes.
Na semana passada, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) divulgou o resultado dos cinco primeiros testes, realizados no ambiente in vitro. A substância foi considerada ineficaz no tratamento contra o câncer. As análises também mostraram que o conteúdo das cápsulas não é puro, contendo outros cinco componentes.
A Anvisa e Organização Mundial de Saúde (OMS) também se posicionaram contrárias ao projeto de lei. A Anvisa informou que vai recomendar à Dilma que vete o projeto aprovado no Congresso. Até o momento a presidente não se pronunciou a respeito do tema. O Conselho Federal de Medicina (CFM) disse que o médico que receitar a pílula anticâncer poderá ser processado e punido.
Outros testes
No entanto, o especialista em imunologia Durvanei Augusto Maria, do Instituto Butantan, pesquisador da fosfoetanolamina sintética divulgou uma nota de esclarecimento, criticando os estudos conduzidos pelo ministério. "As concentrações que foram testadas neste relatório correspondem as concentrações em média 100 vezes menores que a faixa e concentração de atuação da fosfoetanolamina em linhagens tumorais. Sendo assim, o relatório apresentado não apresenta significado científico", rebate.
Durvanei Maria testou a fosfo em animais e células humanas. Apesar de defender o potencial da substância como medicamento, já disse em entrevistas não recomendar o uso antes da finalização da fase testes sejam feitos. Em diversas ocasiões também disse não achar que pílula, caso vire remédio, deva substituir procedimentos convencionais como a quimioterapia.
Casal obtém liminar para uso de pílula
O gestor de negócios Reginaldo Ferreira Barbosa, de 41 anos, se agarra muito na esperança na fosfoetanolamina sintética. Desde que sua esposa e mãe de dois seus dois filhos, Luciany Barbosa, de 42, foi diagnosticada com câncer no cérebro, ele busca a melhor forma de tratamento.
Barbosa conta que a família já tentou os tratamentos convencionais, mas o estado da mulher tem se agravado.
No dia 26 de dezembro do ano passado, o casal conseguiu na Justiça uma liminar para receber as pílulas. Mas até o momento a mulher não conseguiu acesso à substância.
“A quimioterapia e a radioterapia não estão sendo capaz de frear a doença. A médica já disse que depois desse tratamento não tem muito o que fazer. É o que a gente tem de esperança”, diz Barbosa.
Redes sociais
Criador da página Fosfoetanolamina Sintética Goiás no Facebook, Barbosa é hoje um dos principais representantes do movimento que busca a regularização da fosfo no Estado.
O gestor ajuda a organizar inúmeras manifestações e recolhe assinaturas para campanhas de liberação da pílula do câncer.
"Conheço pessoalmente pessoas de outros Estados que estavam em cadeira de rodas e voltaram a andar. Algumas que até se curaram por conta da fosfo. Tenho minhas dúvidas em relação à metodologia usada por esses laboratórios que consideram a pílula ineficaz", diz. (28/03/16)
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Coluna Spot – Entrevista
Grupos de pesquisadores de todo o mundo desenvolvem estudos com o uso de células-tronco embrionárias para tratamento da degeneração macular, principal causa de cegueira em idosos, que acomete 30% da população segundo a OMS. As pesquisas avaliam se a terapia poderia reduzir a progressão da perda visual e restaurar a visão em alguns casos. O oftalmologista goiano Bruno Diniz faz parte da equipe. Ele é PhD em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp/EPM), que coordena as pesquisas em parceria com a University of Southern California, de Los Angeles. As primeiras cirurgias para implante das células-troncos em humanos foram realizadas no hospital da Unifesp.
Quem desenvolveu o estudo de implante de células-tronco embrionárias na retina de humanos para tratamento da degeneração macular?
O uso de células-tronco embrionárias para tratamento das doenças da retina vem sendo estudado por alguns grupos de pesquisadores espalhados pelo mundo. Estas células são conhecidas por serem pluripotentes, já que podem se transformar em praticamente todos os tipos celulares encontrados no corpo humano, inclusive células de epitélio pigmentar da retina (EPR) e neurais retinianas. A ideia é substituir células danificadas em determinadas doenças por células saudáveis. Novas células implantadas poderiam reduzir a progressão da perda visual e até mesmo restaurar a visão em alguns casos.
Quantos pacientes se submeteram à cirurgia? Como foram selecionados?
Quatro pacientes receberam células de epitélio pigmentar da retina (EPR) derivadas de células-tronco. Eles foram selecionados no ambulatório de oftalmologia da Unifesp. São pacientes com distrofia retiniana (hereditária) e degeneração macular da idade avançadas, com cegueira irreversível e sem outras possibilidades de tratamento.
Qual o resultado das primeiras cirurgias realizadas em São Paulo?
As cirurgias ocorreram sem intercorrências e sem efeitos adversos imediatos. Até o momento, o procedimento mostrou-se seguro e viável de ser realizado por cirurgiões de retina experientes.
De onde vêm as células?
As células-tronco embrionárias são células presentes no embrião com 5 dias de vida – o blastocisto – e normalmente obtidas através de descarte de clínicas de fertilização in-vitro. Como estas células têm capacidade teoricamente ilimitada de multiplicação, um único embrião pode dar origem a milhares de células. Outras fontes são células-tronco adultas, incluindo células presentes no tecido fetal, no sangue e tecido do cordão umbilical.
Pode-se falar em cura?
Apesar da possível melhora na visão destes pacientes, não se pode falar em cura para nenhuma das doenças estudadas. O processo patológico que as gera não é interrompido com o tratamento com uso de células-tronco; a alteração genética permanece e o envelhecimento das células continua a progredir.
Então, o que os pacientes podem esperar?
Os estudos ainda são iniciais. Nestas primeiras fases o que queremos saber é se a terapia é segura e não gera efeitos colaterais importantes. Nas próximas fases iremos avaliar a capacidade desta terapia em estabilizar e melhorar a visão destes pacientes. Para tais pacientes, que apresentam doenças até então sem tratamento, o uso de células-tronco pode ser uma opção promissora num futuro próximo caso as pesquisas se mostrem benéficas. (28/03/16)
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Zika vírus chegou ao Brasil em 2013
São Paulo – O primeiro paciente infectado pelo vírus da zika no Brasil foi oficialmente identificado em maio de 2015, mas um estudo feito por mais de meia centena de pesquisadores -a maioria deles brasileiros- demonstrou que o primeiro caso no país surgiu bem antes, entre maio e dezembro de 2013. O artigo com o resultado foi publicado no dia 24 pela prestigiosa revista científica Science.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram o material genético de vírus de sete pacientes diferentes.
O trabalho foi realizado por uma equipe internacional, liderada pelos pesquisadores do Instituto Evandro Chagas, de Ananindeua (PA) -Nuno Rodrigues Faria, Marcio R. T. Nunes e Pedro Fernando da Costa Vasconcelos- e por Oliver G. Pyvus, da Universidade Oxford, Reino Unido. Também participaram cientistas de outras instituições do Brasil, dos EUA e do Canadá.
A rápida difusão do vírus no país foi uma surpresa, diz Vasconcelos. "Nós pensávamos que o vírus teria entrado no Brasil em 2014, possivelmente durante a Copa do Mundo. Mas as análises evolutivas e filogeográficas mostraram que ele foi introduzido mais de um ano antes do primeiro diagnóstico oficial", diz o pesquisador.
"Isso aconteceu por conta das epidemias simultâneas de dengue e chikungunya no Brasil, arboviroses que têm quadro clínico muito parecido com o zika. Além disso, cerca de 80% das infecções são assintomáticas. Esses dois fatores contribuíram para a dispersão silenciosa do zika no Brasil", afirma ele.
Os autores também afirmam que o vírus que circula no país foi importado da Polinésia Francesa, após compararem os resultados com amostras de vírus de outras regiões infectadas.
Além da semelhança dos genomas dos diferentes vírus, há um dado adicional apoiando a conexão com a Polinésia Francesa: o período teve um número significativamente maior de viajantes entre o Brasil e essas ilhas no oceano Pacífico. O vírus foi primeiro identificado em 1947 na floresta de Zika, em Uganda, África. (26/03/16)
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A REDAÇÃO
Tratamento da epilepsia avança, mas pacientes ainda sofrem preconceito
Mônica Parreira
Goiânia – Paula (nome fictício) quer ser mãe. Durante muitos anos da vida também tentou se dedicar à profissão de administradora, mas os dois sonhos foram interrompidos há 11 anos por um diagnóstico: epilepsia. Hoje com 34 anos de idade, a goiana está prestes a conquistar seus objetivos. Recentemente descobriu que a doença pode ter cura e começou um tratamento no Instituto de Neurologia de Goiânia (ING).
Foi em um dia qualquer de trabalho que a doença se manifestou em Paula. "Só me lembro de acordar no hospital. Meus pais dizem que tive uma espécie de convulsão e desmaiei", relatou. A partir de então começou a rotina de exames e remédios. "Sofri e sofro muito preconceito, as pessoas sentem medo de mim. As crises não têm hora. Cheguei ao ponto de desistir de trabalhar para não ter que passar por mais constrangimentos. Uma vez a médica disse que não posso ser mãe porque os remédios são muito fortes".
Paula conta que viveu os últimos anos privada daquilo que mais gostava, como fazer amizades e sair para passear. "Tudo era motivo de medo". Só há três meses ela descobriu que Goiânia é referência em tratamento da epilepsia. "Soube por um médico que me atendeu pelo SUS(Sistema Único de Saúde). Ele me encaminhou para o Instituto de Neurologia e agora estou fazendo os exames para saber se posso operar. Se tudo der certo, quero marcar meu casamento e finalmente realizar meu grande sonho", planejou a noiva.
Purple Day
Casos como o de Paula não são comuns. De acordo com o neurofisiologista e diretor administrativo do ING, Francisco Arruda, ainda há muitos mitos sobre a epilepsia – doença caracterizada por uma alteração do funcionamento do cérebro. "A epilepsia é causada por uma série de fatores e pode se manifestar em qualquer momento da vida. A medicina está avançando muito nessa área, mas infelizmente alguns pacientes ainda sofrem com preconceito", explicou.
Estima-se que pelo menos 2% da população brasileira sofra com a doença. A maior barreira, segundo o dr. Francisco Arruda, está na falta de informação. Neste sábado, 26 de março, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia, o Purple Day. "É uma boa oportunidade para voltar as atenções à doença, para as pessoas saberem que pode ser controlada e em muitos casos há cura", disse.
"A ideia é conscientizar para diminuir os estigmas, o preconceito que eventualmente ainda existe. Uma das coisas que a gente quer é que o paciente não tenha vergonha de falar sobre a epilepsia e que ele tenha uma reinserção plena na sociedade. O Instituto de Neurologia de Goiânia apoia e abraça a causa".
(Foto: Renato Conde)
Segundo o diretor administrativo, o ING tem uma ala voltada ao tratamento da epilepsia que atua há 30 anos. Já chegou a operar 2,4 mil pessoas por ano, vindas de todo o canto do país. "Atendemos essa área pelo SUS há mais de 20 anos, até como parte de um projeto de responsabilidade social", disse. O hospital também trabalha com a neuromodulação, uma espécie de tratamento usada para os casos onde não há como interferir cirurgicamente ou o remédio não apresenta eficácia.
Preconceito
O operador de máquinas William Nunes, de 27 anos, é de Mirassol do Oeste (MT) e está em Goiânia há dez dias para tratar a epilepsia. Assim como Paula, ele deu entrada no hospital pelo SUS e faz uma série de exames na expectativa de passar pela cirurgia. "Tive hemorragia cerebral no parto e as crises de epilepsia começaram há sete anos", explicou.
Os exames do mato-grossense são acompanhados de perto pela mãe, que fica hospedada na Casa de Apoio. "Fiquei sabendo que tem cirurgia para esse caso e desde então estou correndo atrás, mesmo apesar de o último médico ter dito que não tinha cura".
O dr. Francisco Arruda alega que, embora tenha diminuído, os erros no diagnóstico prejudicam o tratamento. "Já tive pacientes que foram recomendados pela professora, pelo padre, pelo médico, a se isolar da sociedade. Já existiu de forma muito mais forte, ao ponto das pessoas acharem que era uma doença contagiosa", esclareceu.
Sobre o preconceito, William diz que é um dos efeitos da epilepsia, mas o operador de máquinas já consegue conviver com isso. "Sei da minha condição. Tento mostrar para as pessoas que sou como qualquer outra. Apesar da limitação sou capaz de trabalhar, estudar e qualquer outra coisa", argumentou em entrevista à reportagem enquanto fazia os exames. "Quero ter uma vida normal, sem a dependência do remédio. Não ter aquela preocupação de estar andando ou trabalhando e sofrer uma crise", finalizou. (27/03/16)
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GOIÁS REAL
Grave: Pacientes com superbactérias não são isolados no Hugo
Depois de uma visita no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) para acompanhar a greve dos trabalhadores terceirizados que atuam na limpeza e lavanderia, o Sindsaúde notou que havia algo de mais grave no Hugo. Lixos infectantes expostos estavam expostos nos corredores. Lençóis e roupas sujas de sangue de pacientes no pós-operatório estavam sem trocar há mais de três dias. Mais grave ainda: pacientes com superbactérias estavam em leitos sem o devido isolamento recomendado. Essas foram apenas algumas das irregularidades encaminhadas pelo Sindsaúde à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE-GO).
Além disso, outros problemas graves permeiam o Hugo: atraso no pagamento de funcionários; falta de pagamento de hora-extra; falta de disponibilização de uniforme; falta de treinamento; e falta de depósito do FGTS. A SRTE-GO já informou aos trabalhadores do Hugo que eles não poderão sofrer situações vexatórias, constrangedoras ou humilhantes em decorrência de alguma paralisação já realizada. (27/03/16)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação