CLIPPING SINDHOESG 25 E 26/01/18

26 de janeiro de 2018


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Ex-namorada diz que apanhou do médico Álvaro Ferreira durante viagem
Ex-namorada diz que viajou com médico sem saber da morte de professora
Médico suspeito de matar professora presta novo depoimento em Palmas
Médico suspeito de matar professora volta para prisão após depoimento
Uso prolongado do celular pode causar problema na coluna
Com apenas 12% de estoque, Hemocentro faz campanha para incentivar doações de sangue em Goiás
Macaco é encontrado morto em Itumbiara e encaminhado para análise em Goiânia
Febre amarela: ministério confirma 130 casos e 53 mortes em três estados e no DF
CFM regulamenta funcionamento de clínicas populares e limita publicidade
Maioria das grávidas ou lactantes presas no Brasil é parda ou negra, diz CNJ
Tratamento odontológica em Goiânia deve ser normalizado em 45 dias
Produção de vacina contra febre amarela deve dobrar no país
No mês voltado ao combate da Hanseníase, hospital reforça conscientização sobre a doença

G1 TOCANTINS
Ex-namorada diz que apanhou do médico Álvaro Ferreira durante viagem
Marla Barbosa afirma que foi agredida quando os dois estavam juntos em um hotel. Ele é o principal suspeito de matar a professora Danielle Lustosa
A assistente social Marla Cristina Barbosa, ex-namorada do médico Álvaro Ferreira, disse no depoimento prestado nesta quinta-feira (25) que foi agredida por ele. De acordo com o depoimento de Marla, as agressões aconteceram em um hotel.
O médico é considerado o principal suspeito do assassinato de Danielle. Ela foi estrangulada e o corpo foi encontrado no dia 18 de dezembro. Álvaro ficou quase um mês foragido até ser preso pela Polícia Civil em um cinema de Anápolis (GO). Ele foi localizado após postar uma selfie em uma igreja nas redes sociais. O médico está preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas.
Na tarde desta quinta, Marla disse que não sabia do crime quando viajou com Álvaro e que não tem participação na morte de Danielle. Já a defesa do médico afirma que ele só fugiu da polícia por influência da ex-namorada, que teria pego as orientações com a mãe dela, que é advogada. A polícia disse que ainda não tem nenhuma evidência que sustente a explicação apresentada pela defesa do médico.
A Polícia Civil está traçando um perfil psicológico de Álvaro com base nas informações, nos laudos das agressões registradas pela ex-mulher e nos depoimentos de outras ex-namoradas que também dizem ter sido agredidas por ele. Ainda não há prazo para o fim do inquérito.
O caso
O corpo da professora foi encontrado no dia 18 de dezembro. O médico Álvaro Ferreira é o principal suspeito do crime porque havia sido preso dois dias antes, quando invadiu a casa e tentou esganar a ex-mulher. Mesmo assim, foi solto um dia depois, após audiência de custódia. O Ministério Público chegou a pedir a prisão preventiva dele, mas o pedido foi negado pelo juiz, que determinou a liberdade sem pagamento de fiança.
De acordo com o advogado de Danielle, Edson Monteiro de Oliveira Neto, o ex-marido já havia ameaçado matá-la outras vezes. O advogado informou que chamou a polícia após não conseguir contato com ela durante todo o dia. Áudios divulgados pelo advogado, mostram a mulher pedindo socorro após supostamente ter sido agredida.
O corpo de Danielle foi localizado de bruços na cama. O registro da ocorrência feito pela Polícia Civil aponta que foram encontrados hematomas no pescoço da professora e havia odor característico de urina no short que a vítima vestia. A perícia confirmou que ela foi estrangulada.
A fuga
O médico ficou quase um mês foragido após o crime. Ele foi preso no dia 11 de janeiro em Goiás e levado para a Casa de Prisão Provisória de Palmas no dia seguinte. Ele foi localizado após postar uma selfie em uma igreja nas redes sociais. Enquanto esteve foragido, ele deu entrevistas por telefone e mandou mensagens para a mãe da vítima.
A polícia identificou que ele fugiu primeiro para Salvador, pegou um barco para Morro de São Paulo, viajou para Campinas (SP) e acabou em Goiás.
O médico foi preso enquanto estava no cinema de um shopping em Anápolis. A prisão foi realizada por uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), comandada pelo delegado Pedro Ivo Costa Miranda em parceira com as Polícias Civis de Goiás e São Paulo.
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Ex-namorada diz que viajou com médico sem saber da morte de professora
A assistente social Marla Cristina Barbosa prestou novo depoimento nesta quinta-feira (25) e disse que viajou com o médico Álvaro Ferreira sem saber da morte da ex-mulher dele, Danielle Christina Lustosa. Marla acompanhou Ferreira durante parte da fuga dele da Polícia Civil. O médico é o principal suspeito de matar a ex-mulher.
Ela disse ainda, que os dois são apenas amigos e que não está envolvida no crime. A Polícia Civil afirma que Álvaro dormiu na casa de Marla na noite em que Danielle foi morta e que os dois foram juntos até Morro de São Paulo (BA) na manhã seguinte ao assassinato. O corpo de Danielle foi encontrado na noite do dia 18 de dezembro, na casa dela. A perícia confirmou que ela foi estrangulada.
As declarações de Marla foram dadas à imprensa na saída da Delegacia de Homicídios, onde ela foi ouvida pela segunda vez. A assistente social chegou a ficar presa, mas foi solta após ser agredida dentro do presídio em Palmas. O médico ainda está preso e presta o terceiro depoimento na tarde desta quinta.
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Médico suspeito de matar professora presta novo depoimento em Palmas
Está sendo ouvido na tarde desta quinta-feira (25) o médico Álvaro Fereira, principal suspeito da morte da professora Danielle Chistina. Ele chegou à Delegacia de Homicídios por volta das 15h30 e será interrogado novamente pelo delegado Pedro Ivo, responsável pelas investigações.
O suspeito foi chamado para prestar novos esclarecimentos por causa de contradições apuradas em relação ao primeiro depoimento. Na semana passada, após ser ouvido, o médico pediu orações pela vítima após negar que tivesse cometido o crime.
O corpo da professora foi encontrado no dia 18 de dezembro, deitada na própria cama com marcas de estrangulamento. Álvaro Fereira foi preso em 11 de janeiro, em um cinema de Anápolis (GO), ele era considerado foragido e é o principal suspeito do crime. Isso porque tinha sido preso por agredir a ex-mulher alguns dias antes do crime e foi solto dois dias antes da morte dela.
Uma ex-namorada do médico, Marla Cristina Barbosa Santos, também foi presa suspeita de ajudar na fuga dele. A mulher foi ouvida e liberada ainda na semana passada, após ser agredida dentro da cadeia feminina de Palmas. Ela também será ouvida pela polícia nesta quinta-feira (25).
O médico Álvaro Ferreira segue preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas.
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Médico suspeito de matar professora volta para prisão após depoimento
O médico Álvaro Ferreira, principal suspeito de matar a ex-mulher, Danielle Christina Lustosa, voltou para a prisão após prestar novo depoimento na Delegacia de Homicídios em Palmas. Ele conversou com o delegado por cerca de duas horas e voltou a negar que tenha cometido o crime. A Polícia Civil busca esclarecer detalhes da relação dele com a ex-namorada Marla Barbosa, que viajou com Álvaro durante a fuga.
Ela também prestou depoimento na tarde desta quinta-feira (25) e disse que viajou com ele porque não sabia da morte de Danielle e que os dois são apenas amigos. Na saída, um dos advogados de Álvaro disse que o médico permaneceu fugindo influenciado pela ex-namorada, que não queria que ele se entregasse.
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Uso prolongado do celular pode causar problema na coluna
O celular já faz parte da vida corrida hoje em dia. O aparelho vai para baixo e para cima com gente e muitas vezes é para tela do celular que passamos horas olhando. Mas isso não é nada bom para a saúde.
A autônoma Leandra Alcântara trabalha com venda de roupas, mas toda divulgação e os contatos são feitos pela internet com a ajuda do celular. Ela admite chega a ficar conectada até 15h por dia, somando o trabalho e as conversas com amigos. Tanto tempo na mesma posição, fazendo a mesma coisa, tem um custo para saúde.
"Eu sinto dores no pescoço de ficar com a cabeça para baixo. As pontas dos dedos às vezes ficam dormentes de ficar digitando", diz.
O ortopedista Lendl do Vale explica que as dores surgem porque com a cabeça inclinada, o pescoço acaba sendo forçado além do necessário e a coluna cervical é quem sofre.
"Por conta da questão do movimento, você acaba podendo ter contratura muscular e espasmos na região da musculatura dorsal e região toráxica, além de causar bastante dor de cabeça na nuca, que é consequência do posicionamento da lombar", explica.
O que nem todo mundo sabe é que uma dica simples pode ajudar a evitar muitos desses problemas. Ao invés de usar o celular com a cabeça inclinada para baixo, experimente levantar o aparelho e deixar na altura dos olhos.
O cirurgião plástico Ícaro Samuel explica que as complicações causadas pelo uso excessivo do celular podem ir além do que se imagina. "O uso do celular ao longo do tempo pode predispor o aumento de rugas na região cervical", alerta.
O jeito é deixar o aparelho um pouco de lado e pensar também na estética. Já para as dores tem tratamento.
"A pessoa que está com dor o tratamento vai ser baseado no uso de medicamentos, orientado pelo médico. Também tem a fisioterapia, tem atividades de fortalecimento e alongamento porque existe o problema da pessoa também ficar com o pescoço mais rígido por conta disso. Além de diminuir o o uso do celular, o que vale também para pessoas que ficam muito tempo na frente da TV e do vídeo game", diz o médico.
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G1 GOIÁS
Com apenas 12% de estoque, Hemocentro faz campanha para incentivar doações de sangue em Goiás
Com apenas 12% de bolsas de sangue em estoque, o Hemocentro está fazendo uma campanha para incentivar novas doações em Goiás. Como contribuição, o Serviço Social da Indústria da Construção do Estado (Seconci) promove, nesta sexta-feira (26), uma ação com uma unidade móvel na porta do órgão, em Goiânia.
A ação no Seconci ocorre das 8h às 16h, em uma unidade móvel para receber doações na Rua C-136, no Jardim América, região sul de Goiânia. Podem doar pessoas entre 16 e 69 anos, com peso mínimo de 50 kg, que estejam alimentadas e descansadas (veja lista de pré-requisitos ao final da reportagem).
Atualmente, o Hemocentro Coordenador Estadual de Goiás Dr. Nion Albernaz (Hemoceg) tem capacidade para 1,8 mil bolsas de sangue, mas só tem 220 em estoque. Os meses de janeiro, fevereiro, julho e dezembro são considerados críticos para a instituição já que, por conta das férias, cai o número de doadores, mas não a demanda por doações.
Processo de doação
Para doar o sangue, o doador passa por uma triagem hematológica, em que são verificados os sinais vitais e a hemoglobina/hematócrito, além da triagem clínica, por meio de uma entrevista individual confidencial. Caso esteja apto para doação, é encaminhado à sala de coleta.
O tempo de coleta de sangue
O tempo de coleta de sangue dura entre cinco e 15 minutos, e todo o processo, contando com a triagem, é feito em no máximo 40 minutos. Após o procedimento, o doador deverá permanecer 15 min no banco de sangue, manter o curativo por 4h, não ingerir bebida alcoólica nem fumar, além de evitar esforço físico e beber bastante água.
Conforme o Hemocentro, o intervalo entre doações é de 60 dias para homens, com o máximo de 4 doações ao longo de um ano, e 90 dias para mulheres, com o máximo de 3 doações em um ano. Todas as bolsas de sangue são, segundo o Hemocentro, submetidas a testes laboratoriais.
Quem pode e quem Não pode doar?
PODEM:
Pessoas em boas condições de saúde;
Quem tem entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, precisam de autorização).
Pessoas com peso mínimo de 50 kg.
Quem dormiu pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas;
Pessoas alimentadas (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).
NÃO PODEM:
Pessoas que tiveram Hepatite ou Doença de Chagas;
Pessoas com Malária ou Sífilis;
Usuários de drogas que compartilham seringas injetáveis;
Homens e mulheres com múltiplos(as) parceiros(as) e que mantenham relações sexuais, sem o uso de preservativo (camisinha);
Parceiros sexuais de pessoas infectadas pelo HIV ou enfermos com AIDS;
Pessoas com histórias prévias, recentes, de doenças sexualmente transmissíveis;
Mulheres grávidas.
Outros (restrições/inaptidões temporárias ou definitivas de acordo com a legislação vigente).
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Macaco é encontrado morto em Itumbiara e encaminhado para análise em Goiânia
Um macaco foi encontrado morto em Itumbiara, no sul de Goiás. Segundo a vigilância sanitária da cidade, ele foi encaminhado para Goiânia, onde será testado para febre amarela. A Secretaria Estadual de Saúde já analisa outros 28 casos de mortes de primadas no estado.
O animal foi encontrado morto na quarta-feira (24) em um bairro periférico de Itumbiara. “É uma área ainda com bolsões de mata. Uma pessoa passava por lá, viu o animal sem vida e chamou as autoridades sanitárias”, explicou o diretor da Vigilância Sanitária da cidade, Hebert Andrade Ribeiro Filho.
O corpo do macaco foi recolhido e todos os cuidados necessários foram tomados para conservar o animal para ser encaminhado para Goiânia, onde será analisado a causa da morte. “Será feito o teste para a febre amarela, mas também para outras doenças que podem provocar a morte, como a raiva, por exemplo”, explicou.
As análises feitas no Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Gysneiros (Lacen) demoram até 30 dias para ficarem prontas. Além do laboratório na capital, uma unidade na Universidade de Brasília também analisa os animais que morreram no Entorno do Distrito Federal.
O diretor do Lacen, Vinícius Lemes, disse que é preciso que a população fique atenta para o comportamento dos animais e informe, o quanto antes quando houver casos de mortes de macacos.
“Encontrando um macaco morto, é interessante que a pessoa não mexa no cadáver até que a unidade de zoonoses seja acionada. Isso deve acontecer de forma muito rápida”, disse.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Febre amarela: ministério confirma 130 casos e 53 mortes em três estados e no DF
Balanço divulgado hoje (24) pelo Ministério da Saúde informa que foram confirmados 130 casos de febre amarela no país entre julho de 2017 e janeiro deste ano, sendo 61 em São Paulo, 50 em Minas Gerais, 18 no Rio de Janeiro e um no Distrito Federal. A pasta confirmou ainda 53 óbitos pela doença, sendo 24 em Minas Gerais, 21 em São Paulo, sete no Rio de Janeiro e um no Distrito Federal.
Os números foram apresentados durante videoconferência entre o ministério e representantes estaduais e municipais de São Paulo, do Rio de Janeiro e da Bahia, onde serão realizadas campanhas de vacinação contra a febre amarela com uso de doses fracionadas. Entre julho de 2016 e janeiro do ano passado, mesmo período analisado pelo balanço atual, foram registrados 397 casos e 131 óbitos pela doença.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacou que os dados apontam aumento da área de circulação do vírus. “Embora a área exposta este ano seja muito maior e abarque grandes cidades com maior concentração populacional do que no ano passado, esses números demonstram que a situação deste ano é muito mais controlada, se comparada ao ano passado”, explicou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Durante a videoconferência, o ministro pediu empenho dos governos estaduais onde haverá campanha. “Solicito o empenho de todos nesse processo”, reforçou Barros. “Fica o nosso pedido para que vocês façam o melhor esforço possível”, completou.
Vacina
O ministro reforçou à imprensa que a vacina contra a febre amarela, apesar de fracionada, tem “excelente efetividade, ótima qualidade e está produzindo a imunização de forma adequada”.
Ele lembrou ainda que a boa cobertura vacinal contra a febre amarela alcançada no ano passado no Espírito Santo demonstra a eficácia de se apostar em campanhas de imunização, já que o estado não registra problemas com a doença em meio ao surto deste ano.
“Precisamos da população mobilizada porque o modelo de vacinação requer campanha”, disse, ao explicar que a ampola da vacina contra a febre amarela perde a validade depois de apenas seis horas aberta. “Temos vacina para vacinar todos os brasileiros. Basta que haja necessidade”, concluiu.
Campanhas
Os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro iniciam amanhã (25) a imunização contra a febre amarela em municípios pré-selecionados.
Em São Paulo, 54 municípios participam da campanha, com previsão de vacinar 8,3 milhões de pessoas, sendo 6,3 milhões com a dose fracionada e 2 milhões com a dose padrão. Já no Rio de Janeiro, 7,7 milhões de pessoas deverão receber a dose fracionada e 2,4 milhões, a integral, em 15 municípios.
O início da campanha de vacinação no estado da Bahia está previsto para 19 de fevereiro. Na Bahia, 2,5 milhões de pessoas serão vacinadas com a dose fracionada e 813 mil com a dose padrão, em oito municípios, até 9 de março.
O objetivo da campanha, segundo o ministério, é evitar a expansão do vírus para áreas próximas de onde há circulação do vírus atualmente. No total, 21,7 milhões de pessoas destes municípios deverão ser vacinadas durante a campanha, sendo 16,5 milhões com a dose fracionada e outras 5,2 milhões com a dose padrão.
“A adoção do fracionamento das vacinas é uma medida preventiva e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) quando há aumento de epizootias e casos de febre amarela silvestre de forma intensa, com risco de expansão da doença em cidades com elevado índice populacional”, informou a pasta.
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CFM regulamenta funcionamento de clínicas populares e limita publicidade

Foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (24) resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que estabelece regras para o funcionamento de clínicas médicas de atendimento ambulatorial, incluindo as chamadas clínicas populares. A partir de agora, esses estabelecimentos terão que ter registro no Conselho Regional de Medicina do estado onde funcionam, assim como seu corpo técnico, incluindo médicos e especialistas. A publicidade também fica impedida de divulgar valores.
Conforme explica o relator da norma e 3º vice-presidente do CFM, Emmanuel Fortes, as clínicas médicas de atendimento ambulatorial passaram a ser chamadas de populares porque oferecem serviços médicos a um preço acessível à população. Elas realizam consultas médicas, exames ou procedimentos médico-cirúrgicos de curta permanência institucional, de forma particular ou por convênios privados. De acordo com a norma, os serviços oferecidos deverão ser limitados a atos e procedimentos reconhecidos pelo CFM.
Com a resolução, o conselho pretende proteger o exercício da medicina e a saúde da população. “Nós queremos que, quando um médico ou um estabelecimento se habilitem para oferecer um serviço, ele tenha as condições necessárias para que as pessoas sejam atendidas com segurança”, afirma Emmanuel Fortes. Segundo o CFM, não há estudos que apontem quantos estabelecimentos desse tipo existem no Brasil, mas seu crescimento tem sido verificado em diversas cidades, o que pode estar atrelado à crise econômica, que tem forçado as famílias a cortar gastos. Apenas entre setembro de 2015 e setembro de 2016, os planos de saúde registraram queda de 3,1%, percentual que representou a perda de 1,5 milhão de beneficiários no país.
Por outro lado, esse plano é a terceira conquista mais desejada pelos brasileiros, perdendo apenas para educação e casa própria, segundo pesquisa do Ibope, feita a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
Na internet, são facilmente encontradas informações sobre clínicas, assim como a tabela de preços cobrados por consultas, exames e procedimentos realizados. Agora, a divulgação dos valores deverá ficar limitada aos ambientes internos do estabelecimento. Além disso, “fica vedado praticar anúncios publicitários de qualquer natureza com indicação de preços de consultas, formas de pagamentos que caracterizem a prática da concorrência desleal, comércio e captação de clientela”.
Para que o serviço médico não se confunda com comércio, a resolução veda a instalação de clínica no mesmo espaço que estabelecimentos que comercializem órteses, próteses, implantes de qualquer natureza, produtos e insumos médicos, bem como em óticas, farmácias, drogarias e comércio varejista de combustíveis, ou em interação com estabelecimentos comerciais de estética e beleza. No entanto, isso não impede, conforme entende o conselho, a instalação em ruas comerciais e mesmo em shoppings centers.
Também fica proibida a oferta de promoções relacionadas ao fornecimento de cartões ou descontos. Para o CFM, que em 2010 proibiu empresas médicas em geral de adotarem esse tipo de prática, a adesão de médicos às regras de promoções deixa o sigilo do paciente vulnerável. A norma entrará em vigor em 90 dias, contados a partir desta quarta-feira.
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Maioria das grávidas ou lactantes presas no Brasil é parda ou negra, diz CNJ
Levantamento divulgado nesta quinta-feira (25) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revela que há 622 grávidas ou lactantes nas unidades prisionais do país.

De acordo com o Cadastro Nacional de Presas Grávidas e Lactantes, no último dia de 2017, havia 373 mulheres grávidas e 249 amamentando seus bebês nas prisões brasileiras. Segundo o CNJ, por meio de um censo carcerário, foi possível identificar o perfil das detentas que tiveram filho na prisão: quase 70% delas tinham entre 20 e 29 anos; 70% são pardas ou negras; e 56% são solteiras.
São Paulo é o estado com maior número de mulheres em tal situação. Das 235 que se encontram sob custódia do Estado, 139 são gestantes e 96 lactantes. Em seguida, vêm Minas Gerais, com 22 gestantes e 34 lactantes; Rio de Janeiro, com 28 gestantes e 10 lactantes, e Pernambuco, com 22 gestantes e 13 lactantes.

Ainda conforme o levantamento, Mato Grosso do Sul tinha, no último dia de 2017,15 gestantes e 16 lactantes. O único estado que não registrou casos de mulheres grávidas ou lactantes presas foi o Amapá.
Em nota divulgada pelo CNJ, a presidente do conselho e do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, classificou de “absoluta indignidade” o fato de haver crianças tendo de nascer em presídios. Segundo Cármen Lúcia, caso não haja condições de o Judiciário conceder prisão domiciliar a essas mulheres, cabe ao Estado providenciar um local adequado para a custódia das mães até o término da gestação.
Conforme prevê a Cartilha da Mulher Presa, do CNJ, a mulher não perde a guarda dos filhos quando é presa. A guarda, no entanto, fica suspensa até o julgamento definitivo do processo, ou caso ela seja condenada a pena superior a dois anos de prisão. Enquanto durar o cumprimento da pena, a guarda dos filhos fica com o marido, com parentes ou com amigos da família. Cumprida a pena, a guarda retorna à mãe, caso não haja decisão judicial contrária.
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O HOJE
Tratamento odontológica em Goiânia deve ser normalizado em 45 dias
A Defensoria Pública (DEE-GO) informou ontem que a Prefeitura de Goiânia tem o prazo de até 45 dias para adquirir insumos básicos para tratamentos odontológicos. A decisão é uma reposta à ação civil pública com pedido de tutela de urgência contra o município protocolada pelo órgão no dia 13 de dezembro de 2013.
No documento, os defensores públicos Tiago Bicalho e Gustavo Alves de Jeses disseram que o Paço Municipal sabia que havia um caos instaurado no sistema público de saúde do município. Também foi relatado um caso de uma paciente que acabou arrancando o próprio dente por conta da falta de atendimento nos postos de saúde.
Conforme a ação civil pública, os problemas acerca do oferecimento dos serviços odontológicos foram consequência da falta de verbas. O texto disse que, desde 2017, o município vem recebendo mais de R$ 2 milhões à saúde. “A constatação é a de que o requerido criou políticos públias para a apresentação de serviços de saúde bucal, mas não realizou a efetiva implementação, deixando a população desamparada”, frisa a defensoria.
A partir de agora, a prefeitura deve adquirir os insumos necessários de marcas genéricas equivalentes. Mas, para tal, é preciso levar em conta um valor mais vantajoso. Na visão dos defensores públicos, o caso representa ineficiência por parte dos gestores públicos, pois desde março de 2017 tem conhecimento da situação que acometia os tratamentos odontológicos.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirmou que “está ciente da decisão da DPE e que os insumos de saúde bucal foram adquiridos antes da decisão judicial”.
Insumos
Os dentistas da rede pública de saúde disseram em dezembro que estavam sem atender pacientes há um mês por falta de insumos. Os profissionais recebiam salários em torno de R$ 4 a R$ 10 mil, porém eles não conseguiram prestar os atendimentos necessários por falta material. A secretaria de Saúde, Fátima Mrué, afirmou na ocasião que o problema mais complicado era o enfrentamento da burocracia.
Todos os postos de saúde de Goiânia receberam estrutura necessária para fazer os atendimentos odontológicos por meio do programa Brasil Sorridente. Servidores, porém, disseram que insumos e curativos eram raridade. (Marcus Vinícius Beck é estagiário do jornal O Hoje, sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian).
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MAIS GOIÁS
Produção de vacina contra febre amarela deve dobrar no país
A partir de junho deste ano, 4 milhões de doses mensais da vacina contra a febre amarela devem entrar no mercado, informou o ministro da Saúde, Ricardo Barros. Ele inaugurou hoje (25), no Rio, a linha final de produção da vacina, fruto de parceria entre o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e a farmacêutica Libbs. A pasta aguarda aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a comercialização.
“A fábrica já está produzindo a vacina e recebendo inspeções da Anvisa. Já fez algumas correções que foram solicitadas e, no final de março, está prevista a vistoria para liberação para iniciar a produção, a validação da planta dentro das normas de vigilância. Se isso acontecer, em junho, estará comercializando as doses”, explicou.
Segundo Barros, as doses vão se somar aos 4 milhões de vacinas contra febre amarela já produzidas mensalmente por Bio-Manguinhos, laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “Vai dobrar a nossa capacidade”, ressaltou. Questionado sobre o destino das vacinas, o ministro explicou que parte será destinada ao estoque estratégico mantido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 6 milhões de doses contra a doença.
“Exportamos um milhão de doser por ano. Eles podem fazer solicitações variadas, mas em média, um milhão de doses. A produção estabelecida é para garantir o abastecimento. Se houver demanda menor, usamos a fábrica de Bio-Manguinhos para produzir outras vacinas. Ano passado, por exemplo, nenhuma vacina tríplice viral foi feita para que fizessem mais vacinas de febre amarela. Podemos alterar a fábrica para outras necessidades.”
A pasta não descarta a possibilidade de abrir mão do fracionamento da vacina, uma vez que a produção receba o novo incremento. Mas o cenário, segundo o ministro, é incerto. “Se surgir um macaco morto com febre amarela  em uma cidade de 2 milhões de habitantes, começo a vacinar amanhã  dois milhões de habitantes. Se surgir amanhã um macaco em uma cidade de 3 milhões de habitantes, começo a vacinar 3 milhões de habitantes. Se não surgir, não vacino ninguém”, concluiu.
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GAZETA DO ESTADO
No mês voltado ao combate da Hanseníase, hospital reforça conscientização sobre a doença

No último domingo de janeiro é comemorado o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase. Conhecida antigamente como lepra, a hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa e que afeta primariamente a pele e nervos periféricos, o que faz com que tenha alto poder de causar incapacidades e deformidades físicas. É uma das doenças mais antigas assinaladas pela humanidade, com casos registrados há mais de 4000 anos, na China, Egito e Índia. Se tratada, a Hanseníase tem cura. Segundo a Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), no Brasil, são registrados cerca de 30 mil casos por ano, incluindo adultos e crianças, o que o coloca o país no segundo lugar com mais casos da doença, atrás somente da Índia. Em 2016, foram 25.048 notificações da doença. Já em Goiás, em 2016, foram registrados 1.420 casos novos; e em 2017, 1.217 casos (taxa de detecção 18,2/100,000 habitantes). No estado, 84% dos casos detectados foram curados, porcentagem considerada como regular de acordo com os parâmetros da Organização Mundial da Saúde. Com o objetivo de chamar a atenção da sociedade sobre a doença, o Hospital Estadual de Doenças Tropicais dr. Anuar Auad (HDT), referência no tratamento de doenças Infectocontagiosas e dermatológicas, apoia a causa e incentiva a prevenção e a busca rápida por assistência no caso de pacientes que apresentem os sintomas, que são, principalmente, manchas brancas ou avermelhadas na pele com perda de sensibilidade. ”É importante procurar logo o médico, pois quanto mais cedo o diagnóstico e tratamento, mais cedo vem a cura e o paciente para de transmitir a doença, fechando a cadeia de transmissão”, explica a dermatologista e coordenadora do Ambulatório de Hanseníase do HDT, Mirian Lane Castilho. A médica informa ainda que a transmissão da doença se dá pelas vias áreas superiores (tosse ou espirro), de uma pessoa doente sem tratamento, para outra, após um perí- odo de contato prolongado. “O tempo entre contágio e aparecimento dos sintomas varia de dois a cinco anos. Embora tenha cura, a doença pode provocar graves incapacidades físicas se o diagnóstico demorar ou se o tratamento for inadequado”, salienta a médica, que lembra que o tratamento para hanseníase é gratuito em todo o território nacional, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na área dermatológica, grande parte de internação no HDT é de casos de Hanseníase. O paciente T.R.S, de 21 anos, descobriu que estava com a doença em setembro do ano passado. “Procurei um hospital por causa de um machucado na perna. Como a ferida não cicatrizava, me encaminharam para o HDT, onde fui diagnosticado com Hanseníase. No começo foi difícil, muita gente tem receio dessa doença. Mas estou fazendo o tratamento direito, então, acredito que vou ficar curado logo”, disse. (Marilane Correntino)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação