Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 25 e 26/12/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE
Tudo dói
Planos de autogestão se juntam para comprar serviços médicos
Ministério da Saúde cria linha de cuidados para tratar AVC
'Temos avançado no diagnóstico precoce, mas isso não é o mesmo que prevenção'
Secretaria da Saúde começa 2020 com obras, novos serviços e contratações
Repúdio


O POPULAR

Tudo dói

BEM-ESTAR Analgésicos têm lugar de destaque na lista dos dez medicamentos mais vendidos no Brasil que fala muito sobre como andaa saúde dos brasileiros

Se o Brasil fosse uma pessoa, seria alguém que sofre com muita dores, vive tentando emagrecer e tem tido sérios problemas circulatórios e na tireoide, uma das maiores e mais importantes glândulas do corpo. Pelo menos é o que indica uma pesquisa recente da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), que divulgou o ranking dos dez medicamentos mais vendidos nas farmácias do Brasil.
Drogas para dores, diabetes e protetor solar estão presentes no ranking publicado no Guia Interfarma, publicação atualizada anualmente, que reúne os principais dados do setor farmacêutico e da saúde no Brasil. O relaxante muscular Dorflex e o medicamento para tratar tromboembolismo venoso profundo Xarelto lideram as vendas. A empresa afirma coletar 98% dos dados do mercado farmacêutico brasileiro por meio de cerca de 900 fontes, entre elas, distribuidoras, redes de farmácias e farmácias independentes.
Membro da Sociedade Brasileira de Quadril, o ortopedista Murilo Almeida ressalta que é curioso perceber na lista que uma das doenças mais abrangentes no País, a hipertensão, não teve medicamento mencionado no ranking. Por outro lado, os analgésicos ocupam três posições entre os dez mais vendidos. "É bom observar que existe uma grande quantidade de analgésicos sendo administrados de liberação sem receita médica; então, na grande maioria das vezes, são tomados sem avaliação médica", explica.
Para a aposentada Cristina Sales, 46, a predominância dos analgésicos na lista não chegam a surpreender. Com problemas na coluna desde os 20 anos, ela mesmo não vive sem um deles na bolsa. "Hoje, após duas cirurgias na coluna cervical, faço uso com acompanhamento médico associado à acupuntura e fisioterapia. Mas antes tomava mesmo sem receita para ter melhor qualidade de vida", conta. O remédio tornou-se o melhor amigo e companheiro inseparável para o alívio das crises de dor. Na dúvida, fica sempre por perto.
O sucesso do Dorflex, remédio mais comprado pelos brasileiros, está nos princípios ativos de ação rápida, na facilidade da compra – não é necessário receita médica – e, em parte, na publicidade bem direcionada. "O que fala a favor desses medicamentos serem amplamente utilizados no Brasil é que eles não precisam de prescrição médica para venda. Qualquer pessoa chega e pega no balcão da farmácia. Por um lado, é ruim porque conseguimos ver que grande parte dos pacientes compra sem pensar bem, elevando a automedicação no País", explica o ortopedista Murilo Almeida.
Médico cardiologista pós-graduado em nutrologia, Arthur Rocha explica que alguns resultados – como a predominância dos analgésicos – já eram esperados. "Existe uma cultura equivocada de que pode tomar que não faz mal. Porém, não é bem assim. Muitas vezes, eles apenas mascaram uma dor que pode ter um causa mais grave e precisa ser investigada", ressalta. Além de ocultar sintomas de doenças mais graves, o uso constante e abusivo de analgésico pode provocar problemas renais, úlceras gástricas e até acidentes vasculares cerebrais (AVCs). Na dúvida, é melhor procurar um médico.
Riscos da automedicação
Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás, o oftalmologista Leonardo Mariano Reis acredita que a pesquisa da Interfarma traduz uma constatação de que, apesar das massivas campanhas, o brasileiro continua se automedicando. "A maior parte desses na lista é de medicamentos vendidos sem prescrição médica. Além disso, um analgésico lidera a lista por ser a dor sintoma mais comum e também por influência da propaganda em cima desse produto comercial em específico", analisa.
O uso de medicamentos sem prescrição médica pode causar diversos problemas, sendo um deles a intoxicação. De acordo com a Anvisa, os medicamentos que mais causam intoxicação são os analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios. Por outro lado, há na lista duas boas notícias: há um protetor solar (Anthelios) e um remédio para regular os níveis de vitamina D (Addera D3). "Isso mostra que a população está mais consciente do uso desse medicamento. É muito positivo, pois a falta desse nutriente pode causar osteoporose", explica o ortopedista Murilo Almeida.
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VALOR ECONÔMICO

Planos de autogestão se juntam para comprar serviços médicos
Unidas, entidade do segmento, estima uma economia de até 30%
Por Beth Koike – De São Paulo
A fim de tentar reduzir seus custos operacionais, as operadoras de planos de saúde de autogestão, modalidade administrada diretamente pelas empresas, estão se movimentando para adquirir serviços médicos em conjunto.
"Criamos uma plataforma compartilhada de compras. Já temos 20 prestadores de serviço de atenção primária, segunda opinião, auditoria médica e compartilhamento de rede", disse Anderson Mendes, presidente da Unidas, associação que reúne os planos de saúde de autogestão. No total, há 120 operadoras que atuam nesse formato e que atendem 4,7 milhões de pessoas. São funcionários e dependentes de empresas como Petrobras, Banco do Brasil, Correios, Fiat, entre outras que gerem o próprio convênio médico.
Segundo Mendes, a contratação conjunta dos serviços pode gerar uma economia de até 30% para as operadoras. Entre as empresas de prestação de serviço cadastradas na plataforma da Unidas estão Amparo, Qualirede e Clínica Doc, que trabalham com atenção primária.
As empresas que oferecem seus serviços para as operadoras vão ter que divulgar seus indicadores na própria plataforma. "A ideia é mostrar quem conseguiu os melhores resultados. Vamos nos basear em indicadores internacionais", disse Mendes. Entre esses índices estão, por exemplo, taxas de internação, consultas com médicos especialistas ou em pronto socorro de pacientes com doenças crônicas. Ele afirma que se esses pacientes forem acompanhados por um médico de família esses indicadores tendem a cair. "Nosso objetivo é começar a mostrar os indicadores no segundo semestre do próximo ano", acrescentou.
A taxa de sinistralidade dos usuários de planos de autogestão é uma das mais altas do setor, gira na casa de 95%, sendo que a média do mercado é de 85%. Um dos motivos para esse percentual acima da média é a grande presença de usuários com mais de 59 anos. Do total de pessoas com planos de saúde de autogestão, 27,2% estão na última faixa etária de cobertura. O público com até 18 anos representa 17,5%.
Isso ocorre porque muitas empresas que trabalham com planos de autogestão concedem o benefício a aposentados e dependentes indiretos. Essa prática vem mudando nos últimos anos, mas ainda há um continente grande de usuários com plano nessas condições. Em 2018, as operadoras de autogestão tiveram déficit de cerca de R$ 1 bilhão. As receitas somaram R$ 23,6 bilhões e as despesas totais atingiram R$ 24,5 bilhões.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Ministério da Saúde cria linha de cuidados para tratar AVC

O Ministério da Saúde quer saber a sua opinião sobre a recém-criada Linha de Cuidado do Adulto com Acidente Vascular Cerebral (AVC). A publicação é voltada para pacientes, profissionais de saúde e gestores do SUS (Sistema Único de Saúde) e reúne todas as informações relacionadas à doença, popularmente conhecida como derrame. Por exemplo, apresenta quais são os sinais e sintomas, quais serviços de saúde o cidadão deve procurar, o protocolo médico que deve ser seguido, incluindo quais medicamentos devem ser administrados e como a rede em saúde deve estar organizada. Até o próximo dia 10 de janeiro este documento estará em consulta pública para receber sugestões, contribuições ou críticas que o tornem ainda melhor.
As contribuições podem ser enviadas por meio deste formulário eletrônico.
Esta é a primeira linha de cuidado elaborada pelo Ministério da Saúde de um total de 22 previstos para serem criados nos próximos dois anos sobre as doenças mais prevalentes na população e que mais fazem vítimas fatais.
Por meio das linhas de cuidado, a ideia é orientar os cidadãos sobre os principais sintomas, quando procurar um serviço de saúde e hábitos que podem ser adotados como prevenção. Em relação aos profissionais de saúde, o documento apresenta orientações conforme a área de atuação, desde a Atenção Primária (que é o cuidado inicial), passando pelas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), Serviço de Atendimento Móvel 192 (SAMU) e a rede hospitalar. Ou seja, aponta o que deve ser feito pelos profissionais de saúde em cada serviço da rede público. E, assim, orienta os gestores também na melhor organização da rede de saúde, com a integração do SUS.
Os temas das próximas Linhas de Cuidado são: hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, obesidade, doença renal crônica, tabagismo, álcool, depressão (risco de suicídio no adulto), ansiedade, insuficiência cardíaca, dor torácica (diagnóstico diferencial da cardiopatia isquêmica), pré-natal, puericultura, asma (no adulto e na criança), doença pulmonar obstrutiva crônica, tuberculose, hepatites virais, HIV/Aids, demência, lombalgia, câncer de colo de útero e câncer de mama.
LINHA DE CUIDADO AVC
A Linha de Cuidado do Adulto com Acidente Vascular Cerebral vai levar informação aos usuários do SUS e apoiar o trabalho dos profissionais de saúde da Atenção Primária e da Rede de Atenção à Saúde. O conteúdo tem informações relativas às ações e atividades de prevenção, tratamento e reabilitação que são desenvolvidas por equipe multidisciplinar em cada serviço de saúde.
Para a construção da Linha de Cuidado do AVC, realizou-se levantamento de protocolos, diretrizes e normas técnicas previamente estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pelas Secretarias de Saúde estaduais e municipais. Há uma página específica para o paciente e outra para os gestores em saúde.
É desenvolvida em formato digital, de acesso fácil e disponível no site do Ministério da Saúde, em formato PDF, para consulta, download e impressão. Assim, o conteúdo pode ser acessado pelo profissional de saúde, no momento do atendimento ao paciente, ou pela população, a qualquer momento.
AVC: SEGUNDA CAUSA DE MORTE
O Acidente Vascular Cerebral está em segundo lugar entre as principais causas de morte no Brasil, atrás apenas dos óbitos por doenças cardíacas isquêmicas. A maioria dos casos pode ser prevenido. Em 2017, foram registrados 101,1 mil óbitos por AVC. E, no anterior, em 2016 haviam sido registrados 102,9 mil óbitos. No ano passado, foram registrados 197 mil atendimentos no SUS em decorrência da doença.
O SUS disponibiliza assistência integral e oferta 41 medicamentos gratuitos para tratamento de problemas cardiovasculares, que incluem o AVC.
O Acidente Vascular Cerebral ocorre quando os vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, interrompendo a circulação sanguínea. Quanto mais rápido o diagnóstico e tratamento, maiores serão as chances de recuperação. Os principais sintomas são fraqueza ou formigamento no rosto, braço ou perna, confusão mental, alterações na fala, visão e equilíbrio e dor de cabeça súbita e intensa.
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PORTAL G1

'Temos avançado no diagnóstico precoce, mas isso não é o mesmo que prevenção'

Cardiologista lança livro sobre longevidade e lamenta que o aumento da expectativa de vida tenha virado sinônimo de tomar remédios por mais tempo

Em 2008, o médico e nutrólogo Edmond Saab Junior, cardiologista do corpo clínico Hospital do Coração e professor de pós-graduação da Associação Brasileira de Medicina Biomolecular e Nutrigenômica, escreveu um guia que se tornou best-seller. "O manual do proprietário" tinha como proposta ajudar as pessoas a compreender os mecanismos do corpo para cuidar melhor da saúde. Agora acaba de lançar "Os segredos da longevidade: um verdadeiro manual para ser saudável e viver mais por meio da alimentação, da medicina preventiva e do equilíbrio do seu organismo", uma ótima leitura para quem quer tomar as rédeas da própria vida em 2020.

Adepto da medicina integrativa, que utiliza métodos complementares de tratamento, como nutrologia clínica, prática ortomolecular, fitoterapia, entre outros, ele afirma: "a medicina moderna é fantástica para o diagnóstico preciso e salvar vidas, mas, em termos de prevenção, necessitamos integrar diversas áreas do saber, sem excluir nada". Lembrando uma frase sua que ficou famosa – "não há um milhão de causas para um milhão de doenças diferentes" – é contundente: "alguns dos principais 'monstrinhos' são bem conhecidos de todos. Vivemos uma epidemia de diabetes e as doenças autoimunes vêm crescendo. Por volta de 2030, segundo a Organização Mundial da Saúde, o câncer vai ter ultrapassado as doenças cardiovasculares como principal causa de morte. Infelizmente só temos avançado no diagnóstico precoce, e isso não é prevenção. No fim das contas, mais pessoas estão consumindo remédios para o resto de suas vidas, quando o fundamental é que mudem seus hábitos".

O doutor Saab trabalha em três frentes para essa transformação: hidratação, oxigenação e nutrição. Como esse blog já tratou da importância da hidratação e da atividade física, que está no pacote "oxigenação" do livro, decidi focar no item nutrição. "Parta do princípio de que alimento bom é o que apodrece rápido. O mais natural sempre será o mais saudável. Alimente-se como seus antepassados, com quase nada industrializado. Essa sem dúvida será a melhor escolha, apesar de não ser a mais fácil", ensina.

O médico também alerta para o fato de pelo menos 50% das pessoas acima de 60 anos apresentarem hipocloridria, ou seja, baixa produção de ácido clorídrico. Para entender por que isso é um problema: o estômago é composto em grande parte por células parietais para a produção do ácido clorídrico, que protege o trato gastrointestinal da invasão de microorganismos nocivos que vêm do meio externo, com os alimentos. O pH estomacal deve ser mais ácido para iniciar a digestão das proteínas e ainda estimular o pâncreas a produzir todas as enzimas necessárias ao processo. "O pior é que quase todos esses pacientes são tratados com medicamentos que impedem a produção de ácido clorídrico, conhecidos pelos nomes comerciais de omeprazol, lanzoprazol, pantoprazol, esomeprazol e amplamente utilizados para refluxo e gastrite", escreve.

Um crítico do uso excessivo de medicamentos, o doutor Saab diz que a desprescrição de remédios deveria estar na pauta de todo médico. Enfatiza que o envelhecimento saudável está ligado ao estilo de vida e propõe uma linha de ação:

1) Alimentação com menor consumo de proteína animal, uma dieta mais baseada em vegetais.
2) Estar atento às propagandas de medicamentos, coibindo o uso indiscriminado de remédios desnecessários que trazem prejuízos ao organismo, e estimulando campanhas contra a automedicação.
3) Ensinar a população a se hidratar, oferecendo água de melhor qualidade, com subsídio para filtros de osmose reversa e destiladores de água para a população.
4) Incentivar a prática de atividade física, orientar quanto à oxigenação. Um ótimo exemplo nesse sentido seria a implementação de outras formas de oxigenoterapia e ozonioterapia em todo o serviço de saúde pública.
5) Criar grupos de orientação para saúde emocional, incluindo ioga, meditação e palestras.
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O HOJE

Secretaria da Saúde começa 2020 com obras, novos serviços e contratações
Uma das grandes conquistas será a Maternidade Célia Câmera, que já está praticamente pronta|

Eduardo Marques
O ano de 2020 vai começar com investimentos na Saúde de Goiânia. No momento, o Cais Cândida de Morais passa por uma ampla reforma. O setor de urgência já está pronto e os trabalhos se concentram agora na parte de ambulatório. Com a reforma, a unidade terá enfermarias masculina e feminina separadas, sala de isolamento, banheiros acessíveis, sala de isolamento, além de troca de piso e reparos nas redes elétrica e hidráulica.
Outro projeto da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para ampliar e melhorar o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) é a transformação de Cais em UPAS. O Cais Chácara do Governador está sendo reformado e ampliado para ser transformado em UPA porte II. Tudo foi discutido com representantes dos servidores, da Associação dos Moradores e Conselho Local de Saúde. Há ainda o projeto para que o Cais Guanabara também seja transformado em UPA.
A Licitação para a reforma e ampliação do Cais Guanabara para ser transformado em UPA já foi concluída e a ordem de serviço deve ser assinada em breve. Também já estão licitadas as construções das novas unidades de Saúde da Família do Setor Santa Helena e do Vale dos Sonhos.
As obras do Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara estão quase prontas, faltando somente os acabamentos finais. Será a maior maternidade pública do país com capacidade para realização de 800 a mil partos por mês e com as seguintes especialidades: atendimento de alta complexidade em ginecologia, obstetrícia, neonatologia e pediatria.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Repúdio
Sobre o caso envolvendo um médico goiano e uma rinha de cães, em São Paulo, o Cremego, emitiu uma nota oficial. Eis um trecho dela:
"O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) repudia qualquer forma de violência, desrespeito e agressão à vida humana e animal".
Rinha
O Cremego diz mais: "Em relação à rinha de cães que era realizada no interior de São Paulo, o Cremego confia no trabalho das autoridades policiais e na Justiça e espera que as responsabilidades sejam apuradas e os envolvidos sejam punidos de acordo com a lei"..
Punidos
E finaliza: "O Cremego entende e se solidariza com a indignação popular diante dos maus-tratos flagrados na ação policial e espera que todos os responsáveis, independentemente de suas profissões, sejam identificados, julgados e penalizados segundo a legislação brasileira".
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação