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DESTAQUES
Entidades médicas dizem que hospitais ligados a igrejas podem oferecer métodos contraceptivos
Mais de 130 cidades de Goiás vão receber vacina contra a dengue; veja a lista
Bebê de dois meses morre após ser liberado de UPA em Buriti Sereno
Hapvida NotreDame é alvo da ANS por descumprimento de liminares
FOLHA.COM
Entidades médicas dizem que hospitais ligados a igrejas podem oferecer métodos contraceptivos
A posição do Hospital São Camilo de não realizar o procedimento de inserção de DIU (dispositivo intrauterino), laqueaduras e vasectomias eletivas devido a valores religiosos não é seguida por todas as entidades de saúde vinculadas a igrejas.
O Hospital Adventista de São Paulo, por exemplo, participou de uma campanha da Pró-PM (Associação Beneficente Pró-Saúde Policial Militar do Estado de São Paulo) em que realizou 500 vasectomias em 2022, no contexto do novembro azul, de atenção à saúde masculina.
Hospitais são independentes para definir a oferta de procedimentos, incluindo laqueaduras, segundo a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas
O Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba, possui um programa para colocação de DIUs de cobre, assim como para a realização de laqueaduras e vasectomias.
De acordo com a entidade, que atende mais de 90% de seus pacientes pelo SUS (Sistema Único de Saúde), o programa de laqueadura conta com ambulatório específico, no qual pacientes não gestantes realizam o processo de forma eletiva. Já as gestantes que apresentam o pedido da cirurgia 60 dias antes do nascimento do bebê, como prevê a legislação, realizam a operação no pós-parto.
“Planejamento familiar é fundamental para a saúde da mulher e faz parte da rotina do hospital, que acima de tudo respeita a lei”, disse a instituição em nota.
O Hospital da PUC (Pontifícia Universidade Católica) em Campinas, por sua vez, informou que a colocação de DIU é realizada em atendimento primário e secundário de saúde pública e que o hospital é voltado para o atendimento de alta complexidade. Disse ainda que o convênio que mantém com o SUS não contempla o procedimento.
Já o Santa Marcelina, que além do hospital em Itaquera, na zona leste de São Paulo, administra diversos equipamentos públicos, afirmou que no momento não iria se posicionar sobre o assunto.
A Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB) informou em nota que “a colocação de um DIU é um procedimento eletivo e cada instituição é livre para definir suas habilitações para a realização desse tipo de procedimento”.
A confederação explicou que não orienta os hospitais sobre quais serviços ou procedimentos realizar, seja por meio do SUS ou nos contratos com as operadoras de saúde, e não há uma diretriz nacional ou regional nesse sentido.
Para a CMB, cada instituição tem o seu papel e o seu propósito estratégico na rede nacional de assistência à saúde, sendo a oferta de serviços pactuada com os gestores públicos.
“O Grupo São Camilo é um associado da CMB e uma referência do setor filantrópico de saúde, pela importância e relevância dos serviços prestados aos brasileiros nos diversos cantos deste país, através do SUS”, afirmou.
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PORTAL G1
Mais de 130 cidades de Goiás vão receber vacina contra a dengue; veja a lista
Vão receber a vacina pessoas de 10 a 14 anos em municípios com mais de 100 mil habitantes com alta transmissão de dengue tipo 2. Goiás registrou mais de 6 mil casos nas primeiras semanas de 2024.
Por Thais Alves, g1 Goiás
O Ministério da Saúde divulgou a lista das cidades goianas que vão receber a vacina contra a dengue (confira abaixo). Os imunizantes serão distribuídos em mais de 130 municípios.
De acordo com as estratégias para a campanha divulgadas nesta quinta-feira (25), vão receber a vacina pessoas de 10 a 14 anos em cidades com mais de 100 mil habitantes com alta transmissão de dengue tipo 2. Este grupo vai ser o primeiro a receber as doses devido a concentração maior de hospitalizações pela doença, depois dos idosos.
Para o grupo de mais de 60 anos, o imunizante ainda não foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo o Ministério de Saúde, a Qdenga (nome da vacina), não será ofertada, por enquanto, ao público geral devido à limitação de produção farmacêutica Takeda.
Segundo a Secretaria de Saúde do Estado de Goiás (SES), a quantidade de imunizantes que o estado vai receber e a data de quando começarão a serem distribuídas as doses, ainda não foram divulgados (confira a nota na integra).
Cidades em alerta
A Secretaria de Saúde do Estado informou que 123 municípios estão em risco devido ao aumento de casos da dengue em Goiás. Segundo o último boletim divulgado pela secretaria, o estado registrou 6.891 casos. O número é 10% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.
Neste ano, uma morte foi confirmada em Uruaçu. Outras cinco estão sendo investigadas em Águas Lindas de Goiás. Além destas, 12 óbitos suspeitos de dengue foram notificados em Padre Bernardo, Cristalina, Pirenópolis, Mineiros, Iporá, Valparaíso de Goiás, Anápolis, Catalão, Goiânia e Serranopolis.
Nota da Secretaria de Estado da Saúde
Em função do anúncio recente do Ministério da Saúde, sobre envio de vacina contra dengue, a Secretaria de Estado da Saúde informa que ainda aguarda o envio da Nota Técnica ao Estado com detalhes da distribuição das vacinas.
Ademais, uma vez que o governador do Estado, durante reunião virtual fará na sexta-feira (26), às 10h50, um alinhamento com os 246 municípios goianos a respeito do cenário de emergência das Arbovirosos, maiores informações serão disponibilizadas oportunamente.
Veja a lista das cidades que vão receber a vacina
Goiânia
Trindade
Inhumas
Goianira
Santo Antônio de Goiás
Guapó
Anicuns
Abadia de Goiás
Araçu
Nerópolis
Petrolina de Goiás
São Francisco de Goiás
Itauçu
Santa Bárbara de Goiás
Nazário
Ouro Verde de Goiás
Itaguari
Damolândia
Avelinópolis
Taquaral de Goiás
Nova Veneza
Campestre de Goiás
Santa Rosa de Goiás
Caturaí
Brazabrantes
Jesúpolis
Aparecida de Goiânia
Senador Canedo
Orizona
Piracanjuba
Bela Vista de Goiás
Hidrolândia
Edéia
Aragoiânia
Professor Jamil
São Miguel do Passa Quatro
Bonfinópolis
Cezarina
Indiara
Varjão
Vicentinópolis
Cromínia
Silvânia
Pontalina
Edealina
Vianópolis
Leopoldo de Bulhões
Cristianópolis
Caldazinha
Jandaia
Mairipotaba
Águas Lindas de Goiás
Luziânia
Valparaíso de Goiás
Novo Gama
Santo Antônio do Descoberto
Cidade Ocidental
Cristalina
Jataí
Mineiros
Serranópolis
Perolândia
Caiapônia
Doverlândia
Santa Rita do Araguaia
Chapadão do Céu
Portelândia
Aporé
Anápolis
Cocalzinho de Goiás
Campo Limpo de Goiás
Alexânia
Pirenópolis
Goianápolis
Abadiânia
Corumbá de Goiás
Terezópolis de Goiás
Gameleira de Goiás
Formosa
Planaltina
Alto Paraíso de Goiás
São João d’Aliança
Flores de Goiás
Cabeceiras
Vila Boa
Água Fria de Goiás
Rio Verde
Santa Helena de Goiás
Quirinópolis
Acreúna
São Simão
Porteirão
Caçu
Turvelândia
Paranaiguara
Itarumã
Maurilândia
Santo Antônio da Barra
Cachoeira Alta
Itajá
Montividiu
Aparecida do Rio Doce
Castelândia
Lagoa Santa
Catalão
Caldas Novas
Ouvidor
Pires do Rio
Ipameri
Urutaí
Corumbaíba
Campo Alegre de Goiás
Três Ranchos
Rio Quente
Goiandira
Marzagão
Santa Cruz de Goiás
Cumari
Palmelo
Davinópolis
Nova Aurora
Anhanguera
Itumbiara Sul Morrinhos
Goiatuba
Bom Jesus de Goiás
Joviânia
Buriti Alegre
Água Limpa
Aloândia
Panamá
Cachoeira Dourada
Inaciolândia
Gouvelândia
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O HOJE
Bebê de dois meses morre após ser liberado de UPA em Buriti Sereno
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde lamentou o ocorrido e afirmou que se solidariza com a família
Um bebê de cerca de dois meses de idade morreu nesta semana, após ser atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Buriti Sereno, em Aparecia de Goiânia. Segundo relato da família, a criança havia sido atendida e retornou para uma nova consulta. Só que novamente no local, ela foi internada e não resistiu.
Conforme relatado pelos parentes, o episódio teve início na segunda-feira, dia 22, quando o pequeno Enzo Bastos Putencio começou a apresentar sintomas de um quadro gripal, incluindo dificuldades respiratórias. Por essa razão, os pais o levaram para consulta na UPA do Buriti Sereno. Uma tia da criança relata: “A médica que o atendeu disse que era apenas um resfriado e orientou que voltássemos mais tarde”.
Durante a madrugada, o bebê piorou, levando a família a voltar à mesma unidade de saúde na manhã seguinte. Ele foi internado e submetido à intubação, porém, lamentavelmente, não resistiu e faleceu na UPA. Um familiar afirmou que os médicos mencionaram que a causa da morte poderia ser pneumonia ou bronquiolite.
Em resposta, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia lamentou o ocorrido e afirmou que se solidariza com a família. Uma sindicância para averiguar os fatos ocorridos também será aberta.
Veja a nota na íntegra
O paciente Enzo Bastos Putencio foi atendido na UPA Buriti Sereno no dia 22/01/2024 apresentando sintomas gripais. Lá ele recebeu atendimento médico, realizou exames complementares e não foram constatadas alterações graves. Por isso ele recebeu alta.
Já no dia 23/01/2024 ele deu entrada na unidade às 7h30 já em estado gravíssimo, sem respiração espontânea e com frequência cardíaca abaixo do esperado para a idade. Então, foram realizados de imediato todos os protocolos necessários para o quadro clínico, mas ele faleceu com parada cardiorrespiratória.
Foi aberta uma sindicância para averiguar os fatos. A Secretaria lamenta o ocorrido e se solidariza com a família.
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O POVO
Hapvida NotreDame é alvo da ANS por descumprimento de liminares
Empresa tem sede no Ceará
O Hapvida NotreDame Intermédica é investigado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por descumprimento de ações judiciais que determinam atendimentos dos usuários assinantes dos planos. Ontem, 25, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou que pediu esclarecimentos à empresa. As informações foram reveladas pelo Estadão.
“Pedimos esclarecimentos com relação a essas 80 liminares que não fora cumpridas, que apresentem qual é o problema narrada na ação, as liminares que foram deferidas e as justificativas pelo não cumprimento”, afirmou Paulo Rebello, presidente da ANS, ao jornal de São Paulo.
Uma reunião, convocada pela Agência, aconteceu entre as partes na última terça-feira, 23, quando foi decidido que uma defesa será enviada pela Hapvida em até 15 dias. Só com isso a ANS vai decidir se inicia uma investigação ou não.
A questão foi deflagrada após uma série de matérias do Estadão, publicadas no último dia 18, analisando dados do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). No sistema, a reportagem identificou decisões emitidas que não foram cumpridas pela empresa.
O presidente da ANS revelou que, na reunião, representantes da operadora de saúde afirmaram que os processos diziam respeito a procedimentos fora do rol de procedimentos da ANS.
Mas, ele reforçou: “Mesmo que haja um recurso ainda não apreciado pela instância superior e nos casos em que não haja cobertura obrigatória pelo rol, uma vez havendo a liminar, a gente entende que a operadora tem a obrigatoriedade de cumprir”.
Provocado pelo jornal de São Paulo, Rebello explicou que, dentro dos mecanismos regulatórios, pode indicar um diretor técnico para acompanhar e monitorar a operadora, a operação in loco, pedindo esclarecimentos e documentos. Mas não vê a necessidade de fazer isso agora, antes das informações pedidas serem entregues.
Ao Estadão, a Hapvida NotreDame Intermédica afirmou que “mantém uma relação constante com a ANS” e que “se coloca à disposição da agência sempre que necessário para prestar esclarecimentos, a exemplo da reunião ocorrida na última terça-feira, em sinal de seu comprometimento com a sustentabilidade do setor e o atendimento de qualidade aos seus clientes”.
O POVO também procurou a empresa, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.
Porte
Depois da fusão entre Hapvida e NotreDame Intermédica, a empresa passou a ser a maior operadora de saúde privada do Brasil
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FOCO NACIONAL
Em palestra da Unimed Federação Centro Brasileira, colaboradores aprenderam mais sobre saúde mental
Para celebrar a campanha Janeiro Branco, psicóloga mostrou que a saúde mental passa pelo autocuidado e gerenciamento de estresse
O começo de um novo ano, normalmente, é marcado por metas e desejos de que possamos nos cuidar melhor. Por isso, a campanha Janeiro Branco foi criada para lembrar que os cuidados com a saúde mental são tão importantes quanto os aspectos físicos e devem ser incluídos nessas metas.
Para abordar o assunto, a Unimed Federação Centro Brasileira convidou a psicóloga Gabriela Borba (foto). Na manhã desta quinta-feira, 25, por meio de um bate-papo virtual com colaboradores da Federação e de Unimeds federadas, ela ressaltou que ter saúde mental não é apenas ausência de doença.
“O termo engloba algo mais amplo, em que você está bem, conseguindo aplicar a resiliência, satisfeito com a vida e com a rotina, além de saber reconhecer que tem habilidades e consegue administrar as suas questões emocionais”, esclareceu.
Para que tal bem-estar psíquico possa ser atingido, Gabriela enfatizou que é importante ficarmos atentos aos nossos pensamentos. Afinal, em um mundo que cobra produtividade incessante, precisamos manter em mente que não iremos dar conta de tudo.
“Temos que contribuir com a sociedade, mas não carregar o peso do mundo. Nós exigimos coisas que são utópicas, sendo que não somos bons em tudo e nem conseguiremos fazer tudo sozinhos”, alertou a especialista.
Então, cuidar da saúde mental também passa pelo descanso, gerenciamento de problemas e priorização. Gabriela listou as seguintes formas de autocuidado que devem estar presentes no dia a dia:
Psicológico: gerenciar o estresse;
Físico: boa alimentação, exercícios físicos e check-up médico;
Emocional: cultivar emoções saudáveis;
Espiritual: sustentar um significado para a vida.
Em seguida, a psicóloga perguntou aos colaboradores o que eles desejam conquistar em 2024. Em meio a vários objetivos citados, ela chamou a atenção para que não faltem os atos de cuidar de si e priorizar suas necessidades.
“Vocês não poderão aproveitar o que alcançaram se não estiverem bem, com a percepção tranquila sobre essas conquistas e, assim, poder desfrutá-las. Eu espero que vocês conquistem o que falaram, mas que priorizem estar bem”, resumiu ela.
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Assessoria de Comunicação