Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 26/02 A 02/03/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Autoteste para covid-19 já pode ser adquirido em sites de drogarias

Covid-19: Goiás registra 730 novos casos e três mortes em um dia

Planta do Cerrado é base de pesquisa para tratamento natural de vitiligo

Mudança no rol da ANS poderá deixar usuários de planos de saúde na mão

Mãe luta há dois meses por home care para que bebê possa deixar hospital em Goiânia

77 prestadores de serviços do IMAS suspendem atendimentos eletivos

AGÊNCIA ESTADO

Autoteste para covid-19 já pode ser adquirido em sites de drogarias

Os autotestes para covid-19 já podem ser encontrados nos sites da Drogaria São Paulo e Drogaria Pacheco (elas são parte do Grupo DPSP). Nos dois casos, o autoteste disponível custa R$ 69,90.

A reportagem ligou para lojas físicas da Drogaria São Paulo, Pacheco e Drogasil. Em nenhum dos casos, os testes estavam disponíveis nas lojas físicas. A expectativa, segundo os atendentes, é que as farmácias recebam os testes no fim desta semana ou comecinho da próxima.

A Anvisa autorizou a venda de autotestes no País no último dia 28 de janeiro. Os testes caseiros de antígeno indicam a presença (ou não) do coronavírus em cerca de 15 minutos.

O kit vem com um dispositivo de teste, tampão de extração, filtro e o swab – um cotonete usado para a coleta nasal. Nos sites da rede São Paulo e Pacheco, o teste disponível é o SGTi-flex COVID-19 Ag – AUTOTESTE ( produzido e distribuído pela empresa Kovalent do Brasil Ltd).

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 730 novos casos e três mortes em um dia

Goiás registrou 730 novos casos da covid-19 e três mortes em consequência da doença nas últimas 24 horas. É o que aponta boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado na tarde desta terça-feira (1º/3). Com as atualizações, o Estado chega a 1.167.657 casos e 25.763 óbitos por complicações provocadas pela doença provocada pelo novo coronavírus. 

Ainda de acordo com a SES-GO, há em Goiás 786.508 casos suspeitos de covid-19 em investigação e 310.209 casos já foram descartados. 

Além dos 25.763 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,21%, há 402 óbitos suspeitos que estão em investigação.

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Planta do Cerrado é base de pesquisa para tratamento natural de vitiligo

Goiânia – Muitas discussões relacionadas ao vitiligo voltaram a ganhar espaço, principalmente nas redes sociais, após o anúncio da modelo e designer de unhas Natália Deodato, de 22 anos, como participante do Big Brother Brasil (BBB) 22, sendo a primeira pessoa com vitiligo a participar do programa. De acordo com Mariana Cristina de Morais, pesquisadora sobre vitiligo e doutora em ciências farmacêuticas, existem tratamentos para a doença que têm origem no próprio Cerrado brasileiro. 

“A mama-cadela, por exemplo, é um fruto típico desta região que pode ser utilizado no desenvolvimento de cremes, géis e pomadas para a pele e comprimidos para o uso complementar oral do tratamento”, revela. 

A pesquisa está sendo desenvolvida há 10 anos, sob coordenação do professor Edemilson Cardoso da Conceição, professor titular da Universidade Federal de Goiás (UFG). “Escolhemos a mama-cadela pois já tínhamos um conhecimento tradicional. As pessoas usam o chá da planta, como um conhecimento popular, para ajudar a repigmentar a pele. Por meio desta informação, fizemos um estudo científico para entender melhor a planta e suas propriedades”, relata Mariana.

“Durante o estudo, encontramos substâncias que são extraídas da planta e ocasionam a repigmentação da pele. Com isso, desenvolvemos produtos, como gel e cremes, para que os pacientes consigam reduzir as manchas por meio de um tratamento de uso correto. Lembrando que todo o processo foi realizado de forma segura e seguindo os acompanhamentos recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que a manipulação da planta não deve ser realizada em casa, já que a mesma pode apresentar toxicidade hepática quando usada incorretamente. Além disso, é importante não utilizar medicamentos sem uma avaliação médica indicada antes”, completa a professora. A farmacêutica e pesquisadora pontua que a fórmula dos produtos base ainda estão em fase de testes clínicos e não estão prontas para serem comercializadas.        

Mariana explica que, segundo os testes realizados, as respostas são promissoras e de resultado rápido. “Os pacientes devem fazer uso diário das apresentações, aguardando 30 minutos e depois se expondo ao sol. A repigmentação da área afetada é feita de dentro para fora. Com isso, o efeito começa nas camadas mais internas da pele e seguem até a parte externa”, observa a profissional.

A professora conta que fez um uso teste dos produtos em um tratamento. “Tenho manchas de vitiligo no queixo e no pé. Então fiz um tratamento teste, seguindo as recomendações de segurança, para avaliar os resultados. Fiz uma avaliação gradual e percebi que de fato surgiu efeito natural”, relata.

Mariana chama a atenção para o tratamento mais natural e menos agressivo. “Uma das formas de tratamento mais comum que temos no mercado é a fototerapia com radiação ultravioleta do tipo B (UVB). As luzes UVB são as mesmas usadas em bronzeamentos artificiais e podem ser muito agressivas para a pele. Ela pode ocasionar queimaduras e traz muitos inconvenientes para o paciente”, conclui.

A doença

Segundo a dermatologista Renata Bertino, o vitiligo é caracterizado pela alteração da função ou ausência de melanócitos, que são as células responsáveis pela produção de melanina, que é o pigmento que dá a cor à pele, cabelo, pelo e olhos. “Devido à ausência de produção de melanina, há o aparecimento de manchas esbranquiçadas com localização e distribuição características, principalmente nas mãos, pés, joelhos, rosto e cotovelos, podendo também, em alguns casos, haver descoloração de cabelo e pelo e alteração na sensibilidade do local. Isso possibilita o diagnóstico essencialmente clínico”, explica.

Além disso, Renata reforça que os sintomas de vitiligo são mais frequentes antes dos 20 anos, como em Natália, mas podem surgir em qualquer idade e em qualquer tipo de pele, embora seja mais frequente em pessoas de pele mais escura. “A maioria dos pacientes não manifesta qualquer sintoma além do surgimento de manchas brancas na pele”, observa. Entretanto, argumenta “em alguns casos, os pacientes relatam sentir sensibilidade e dor na área afetada”.

Ela pontua que “atualmente existem excelentes resultados no tratamento da doença. O fato de não se falar em cura, não quer dizer que não existam várias opções terapêuticas. O paciente tem que acreditar e buscar ajuda médica”. Sendo importante ressaltar que existem três possíveis causas para esta doenças: de origem autoimune, de origem genética e por estresse, uma das hipóteses que mais vem crescendo na atualidade.

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JORNAL OPÇÃO

Mudança no rol da ANS poderá deixar usuários de planos de saúde na mão

Por Ysabella Portela

Alteração de caráter exemplificativo para taxativo possibilitará que planos de saúde deixem de cobrir terapias, até mesmo de doenças descritas na CID

Na última semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) retomou o julgamento sobre o rol de coberturas obrigatórias dos planos de saúde, elaborado pela Agência Nacional de Saúde (ANS). Um pedido de vistas pelo ministro Ricardo Villas Bôas Cueva foi aprovado e voltou a suspender o processo. Os planos de saúde querem que a obrigatoriedade de cobertura seja pelo rol da ANS com caráter taxativo, sem abrir brecha para coberturas das doenças da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, a maioria dos tribunais de justiça brasileiros entendem que o rol da ANS é exemplificativo, significando o “piso” de cobertura obrigatória.

Cerca de 22% dos brasileiros são atendidos por planos de saúde com procedimentos que incluem uma série de consultas, exames, terapias e cirurgias. Atualmente, a lista da ANS conta com mais de 3 mil itens. Segundo a Lei nº 9.961/2000, que determina as funções da ANS, afirma que é atribuição da agência “elaborar o rol de procedimentos e eventos em saúde, que constituirão referência básica” ou seja, os procedimentos e eventos em saúde existentes nessa lista não podem ser negados pelos planos de saúde, sob pena de terem a comercialização de planos suspensa ou serem multados.

Dessa forma, o contratante do plano de saúde, caso precise, possui cobertura obrigatória sem precisar arcar com custos adicionais. Na cobertura exemplificativa, os planos de saúde não ficam limitados para cobrir apenas o que está na lista da ANS. Já na cobertura taxativa, os procedimentos que estão fora da ANS não precisarão ser cobertos pelos planos. Ou seja, se não está no rol, não tem cobertura.

O vereador por Goiânia, Willian Veloso (PL) é contra a taxatividade do rol. Segundo ele, a mudança de caráter exemplificativo para taxativo, piora a situação de quem depende dos planos de saúde. “Essa eventual alteração, que nós imaginamos e solicitamos que não aconteça, terá uma mudança significativa para pior. Quem precisa de consultas, terapias ou até mesmo medicamentos, não terá para onde recorrer”, diz o parlamentar que desde os 19 anos de idade é uma pessoa com deficiência. Ainda, segundo o vereador, “o rol taxativo vai deixar que as empresas de planos de saúde fiquem muito à vontade para negar tratamentos. O rol taxativo mata. Só nós sabemos dos problemas que enfrentamos”, conclui.

A Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde), por outro lado, se posicionou favorável pelo caráter taxativo do rol, pela “segurança jurídica dos contratos já celebrados, mas também com a futura oferta dos preços aos beneficiários”, pois, segundo a associação, a taxatividade está “ligada à segurança, eficácia, custo e efetividade para se chegar a um preço”. No entendimento do órgão, o rol da ANS como “taxativo”, é o “teto” do que os planos devem cobrir.

Caso o STJ decida pela taxatividade do rol, os planos de saúde poderão negar tratamento de doenças, mesmo estando previstas na CID, sendo prescritas até mesmo pelos próprios médicos cooperados. Dessa forma, as operadoras de planos de saúde determinarão o que deverá ser ou não coberto, impactando diretamente nos usuários que fazem alguns tipos de tratamento contra o câncer ou usam terapias para o autismo, por exemplo. Além disso, procedimentos não cobertos poderão ser jogados na rede pública, pressionando ainda mais o Sistema Único de Saúde (SUS) e, ações judiciais já em vigor contra os planos de saúde para tratamentos, deverão ser prejudicadas.

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PORTAL G1

Mãe luta há dois meses por home care para que bebê possa deixar hospital em Goiânia

Vitória nasceu prematura e, por causa de problema nos pulmões, precisa de respirador. Bebê completou 10 meses de vida e mãe diz que ela nunca foi para casa.

Por Danielle Oliveira, g1 Goiás

Uma mãe luta há dois meses por um home care para que uma bebê possa deixar o hospital onde está internada, em Goiânia. Vitória Silva Santos completa 10 meses de vida nesta terça-feira (1º) e, segundo Ingrid Silva Godoi, ela nunca foi para casa, em Porangatu, no norte de Goiás. Como a menina nasceu prematura e com problema nos pulmões, ela precisa de um respirador para deixar a unidade de saúde.

“Tem dois meses que ela está de alta e estamos aguardando serviço de home care para poder ir para casa. Ela precisa de respirador e acompanhamento médico. A Vitória nunca foi para casa. Será a primeira vez”, disse a mãe.

Em nota, o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), onde a bebê está internada, disse que ela está recebendo todos os cuidados necessários dentro da unidade, com suporte integral da equipe pediátrica. A unidade disse ainda que já entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porangatu, onde a família reside, pedindo a liberação do home care.

Já a SMS disse que acionou o departamento jurídico para ver a viabilidade logística de dar assistência à criança, mas diz que o município não tem uma estrutura adequada para receber a Vitória (veja a íntegra da nota no fim do texto).

Ingrid contou que teve descolamento de placenta durante a gestação e que filha nasceu prematura de 24 semanas, no dia 1ª de maio de 2021. A mãe disse que a bebê tem broncodisplasia pulmonar e precisou passar por uma traqueostomia.

Segundo a mãe, a menina está internada em uma Unidade de Terapia Intensitva (UTI) do Hecad, em Goiânia, e recebeu alta do local há dois meses. No entanto, como tem um problema nos pulmões, a bebê depende de um respirador mecânico para poder ir para casa.

“Hoje ela completa 10 meses. São 10 meses de UTI sem nunca ter ido para casa”, disse a mãe.

Ainda de acordo com a mãe, Vitória precisa de home care e tratamento de profissionais, como fonoaudiólogo e enfermeiro, além de um respirador mecânico. Ingrid diz que sonha com o momento em que terá a filha em casa.

“Eu esperei praticamente oito meses para ela poder ir para casa e quando chegou esse momento, ela não pode ir por causa desses aparelhos que a minha cidade não pode ajudar. Eu acho que é um direito dela. A gente paga nossos impostos é para isso”, desabafou a mãe.

Veja a íntegra da nota da Secretaria Municipal de Saúde de Porangatu:

“Com base no caso Vitória esclarecemos que o departamento jurídico foi acionado pela secretaria de saúde para ver a viabilidade logística de dar assistência a criança, porém e em resposta ao Ministério Público do Estado de Goiás, informamos que na atualidade o município não apresenta uma formatação adequada para o recebimento da menor, tendo em vista que o seu quadro é considerado grave e complexo, pois as solicitações feitas pela Equipe do Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento são de assistência intensiva em pediatria, não dispondo na atualidade destes serviços na rede pública ou particular. Portanto não ha nem possibilidade de contratação de serviços de Home Care, tendo em vista que não apresenta-se no município empresas ou correlatos que executem estas atividades nas residências”.

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TV ANHANGUERA

77 prestadores de serviços do IMAS suspendem atendimentos eletivos

globoplay.globo.com/v/10339368/

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Assessoria de Comunicação