Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 26/03/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Justiça bloqueia R$ 2 milhões do Fundo de Saúde de Catalão
• Menino com hidrocefalia chora durante tratamento polêmico
• Contrato da OS do HGG dobra de valor, mas atendimentos não crescem
• Verba da Saúde é usada para comprar gel contra celulite
• Vacinas terão dia marcado em Goiânia
• Projeto garante mamografia a mulheres com mais de 40
• Remédios sem nota fiscal em farmácia
• Hugo 2 entra em operação no dia 22

 

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Justiça bloqueia R$ 2 milhões do Fundo de Saúde de Catalão
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/justca-bloqueia-r-2-milhoes-do-fundo-de-saude-de-catalao/4060442/
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Menino com hidrocefalia chora durante tratamento polêmico
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/menino-com-hidrocefalia-chora-durante-tratamento-polemico-video/4062157/

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O POPULAR
Contrato da OS do HGG dobra de valor, mas atendimentos não crescem
O Estado renovou por mais um ano o contrato com a organização social Idtech para administrar o Hospital Geral de Goiânia (HGG). Valor: R$ 126,6 milhões, 90% superior ao valor do primeiro contrato de março de 2012, que era de R$ 66,8 milhões. Apesar disto, o número de atendimentos é praticamente o mesmo nos últimos três anos. Em dezembro de 2012, por exemplo, foram realizadas 7,8 mil consultas médicas no HGG. Em dezembro passado, 7,1 mil. O hospital realizou 303 cirurgias em dezembro de 2012 e 340 no mesmo mês de 2014. As internações cresceram de 542 para 548 (dezembro de 2012 e de 2014). O Idtech confirma que não houve crescimento no número de atendimentos à população nos últimos três anos, mas alega que houve melhora dos serviços prestados. O aumento no valor do contrato, segundo a OS, foi pactuado com o Estado para cobrir gastos com o aumento de UTIs, reajustes salariais, contratação de pessoal e para atender novas exigências e demandas.
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Verba da Saúde é usada para comprar gel contra celulite

Fabiana Pulcineli
MP-GO acionou prefeita e dois ex-secretários; ao custo de R$ 1,2 mil, cosméticos foram registrados como despesas de medicamentos

Parte do dinheiro destinado à saúde pública em Varjão (a 72 quilômetros de Goiânia, na Região Sul do Estado) foi utilizada para comprar gel redutor de celulite e outros produtos cosméticos (veja quadro). As despesas motivaram ação por improbidade administrativa contra a prefeita Juliana Rassi (PTB) e dois ex-secretários de Saúde do município, proposta pelo Ministério Público Estadual (MP-GO), na semana passada.
Uma auditoria da Secretaria Estadual de Saúde (SES) identificou as compras registradas como despesas de medicamentos em 2013, com utilização de recursos do Fundo Municipal de Saúde. O relatório da SES alega que os produtos não se encaixam na relação de medicamentos estabelecida em portarias do Ministério da Saúde.
Os cosméticos, de marcas famosas, tiveram custo total de R$ 1.226,83. Na ação, o promotor Cláudio França Magalhães pede o ressarcimento ao erário com juros e correção monetária e demais punições previstas em processo por improbidade, até perda do cargo e de direitos políticos.
O promotor conta que o município, que tem 3,8 mil habitantes, registra frequentes falhas no fornecimento de medicamentos para a população. “O valor até que não é muito significativo. Mas a questão da moralidade é importante. Parece ser um gasto imoral. Trata-se de um município pequeno, com parcos recursos e já tivemos de entrar com vários mandados de segurança para obrigar o fornecimento de medicação. E a Prefeitura comprando cosméticos, que não estão na relação de produtos que a prefeitura é obrigada a fornecer”, diz.
Em um registro na internet, a própria prefeita reclama da falta de recursos para a saúde no município. Em mobilização de prefeitos em Goiânia, no ano passado, ela gravou um depoimento em que diz que a situação em Varjão é “precária”.
“Os recursos que vem para nós do governo federal não são suficientes. Nosso povo merece e precisa de mais saúde. Por favor, presidente (Dilma), nos ajuda; ajuda o povo”, diz em vídeo, publicado no site da Federação Goiana dos Municípios (FGM).
Também são citados na ação do MP-GO o vereador Diogo Guimarães de Almeida (PPS), ex-secretário municipal de Saúde, e a ex-secretária municipal de Assistência Social e também da Saúde, Juliana Pereira Machado Santana de Queiroz. Ambos foram gestores do fundo.
A reportagem não conseguiu falar com a prefeita, que não atendeu o celular e não deu retorno ao recado informando o tema da matéria. Na justificativa oficial colhida pela auditoria da SES, a prefeitura de Varjão alegou que os produtos foram prescritos por médicos “em favor de pessoas necessitadas”, por solicitação da Secretaria de Assistência Social.
A auditoria rejeitou os argumentos, afirmando que as receitas apresentadas não relacionam medicamentos, mas sim cosméticos, e que os produtos não poderiam ter sido adquiridos com recursos do fundo de saúde.
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Vacinas terão dia marcado em Goiânia
Janda Nayara

Devido a diminuição do repasse pelo governo federal, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia criou medidas para evitar a falta de algumas vacinas na rede. A partir de agora, vacinas contra a Febre Amarela e a BCG, que imuniza o bebê contra a tuberculose, por exemplo, vão ser disponibilizadas três vezes por semana nas unidades de saúde de grande porte, como Cais e Ciams, e duas vezes por semana nos Centros de Saúde (CS) e Centros de Saúde da Família (CSF).
Segundo a coordenadora de Imunização da SMS, Grécia Pessoni, o usuário deve procurar a unidade de saúde mais próxima para se informar sobre o cronograma. “Se concentramos o público em dias específicos, evitamos o desperdício de doses”, explica. Já a vacina antirrábica humana (VARH) não estará disponível em todas as unidades. “Ficarão concentradas na secretaria e serão enviadas quando surgir algum paciente.”
Nos últimos dez dias, quem procurou uma unidade pública de saúde da capital em busca da vacina como a tetra viral – contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora – não conseguiu. A imunização, que deve ser feita aos 15 meses de vida, e que na rede municipal tem o prazo máximo para a aplicação aos dois anos, estava em falta.
De acordo com Grécia, a SMS recebeu 2 mil doses, que serão distribuídas hoje para as 76 salas de vacina da capital. “Devido à baixa no estoque, vamos vacinar as crianças até três anos de idade”, avisa.
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES), responsável por receber do Ministério da Saúde e distribuir as vacinas do aos municípios, confirmou o quantitativo reduzido de BCG e tetra viral no Estado. Em nota, explicou que, segundo a Coordenação do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI), a redução está ocorrendo devido análises prolongadas do Instituto Nacional de Controle e Qualidade (INCQS). O MS não respondeu às solicitações de informação da reportagem até o fechamento da edição.
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Projeto garante mamografia a mulheres com mais de 40

Brasília – A Câmara dos Deputados aprovou ontem projeto de decreto legislativo que assegura o direito à realização do exame de mamografia no Sistema Único de Saúde (SUS) para as mulheres com idade a partir dos 40 anos. O projeto ainda será discutido no Senado.
A proposta muda a portaria 1.253 do MS, publicada em 12 de novembro de 2013, que alterava a tabela de procedimentos, medicamentos, órteses, próteses e materiais especiais do SUS. A medida condicionava o pagamento de mamografia bilateral de rastreamento à pessoa com idade entre 50 e 69 anos. No projeto, a deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) argumenta que a regra imposta pelo MS contraria a lei 11.664, de 2008, que trata de ações de saúde para assegurar a prevenção e detecção de câncer do colo uterino e mama na rede pública.
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Remédios sem nota fiscal em farmácia

Rosana Melo

Uma farmacêutica de 41 anos foi presa em flagrante por suspeita de crimes contra as relações de consumo e contra a ordem tributária, em uma farmácia no Alphaville Flamboyant, em Goiânia, durante desdobramentos da Operação Tarja Preta, que visa reprimir o estoque e comércio irregular de medicamentos de uso controlado.
Equipes da Vigilância Sanitária e da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Consumidor (Decon) apreenderam cerca de 500 medicamentos, entre remédios controlados e antibióticos, sem nota fiscal e registro de aquisição obrigatória na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A farmacêutica, que pagou fiança de R$ 3 mil, vai responder o inquérito em liberdade.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Hugo 2 entra em operação no dia 22

Maior hospital do Centro-Oeste começa a funcionar para ofertar saúde de qualidade à população da Região Noroeste e Entorno de Goiânia

Corredores prontos para receber equipe médica, administrativa e pacientes: Hugo 2 terá três mil servidores e 21 centros cirúrgicos(Fotos: divulgação)
Da Redação
O governador Marconi Perillo (PSDB) inaugura no próximo dia 22 de abril, uma quarta-feira, o Hospital de Urgências da Região Noroeste, o Hugo 2, que entra em operação como o maior hospital do Centro-Oeste. A Organização Social (OS) responsável pela gestão do hospital já foi licitada e contratada e os profissionais que trabalharão na unidade já foram selecionados.
O Hugo 2 é um colosso na área da saúde pública. Sua estrutura de atendimento tem 3 mil funcionários, 21 centros cirúrgicos, 80 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) distribuídos em oito alas, 45 leitos para recuperação, 360 leitos de internação, duas emergências, laboratórios e unidade para atendimento a queimados, além da administração.
Seguindo as regras estabelecidas internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde, o Hugo 2 entrará em funcionamento, por etapas, de forma gradativa, até que todos as modalidades de atendimento estejam aptas a funcionar ao mesmo tempo. Trata-se de padrão de segurança, seguidos por todos os grandes hospitais do mundo.
Segundo o governador, a entrega do Hugo 2 “completa rede de hospitais” da administração estadual, oferecendo serviços de saúde de alta qualidade para a população da Grande Goiânia e de todas as partes do Estado”. “A OS já está contratada. Nós vamos ter aqui mais de 3 mil funcionários trabalhando”, lembra Marconi.

REDE
O Hugo 2 vai integrar a Rede Hugo, composta ainda pelo Hugo 1 e pelos demais hospitais de Urgência e Emergência do Estado já em funcionamento ou em construção. “Hugo 1, HDT, HGG, Materno, Crer, Huana, Huapa e toda a rede hospitalar do Estado funcionando com qualidade de primeiro mundo. Quando esse o Hugo 2 entrar em funcionamento, nós vamos completar esse atendimento e a população vai se sentir realmente respeitada pelo poder público”, afirmou o governador.
“Com essa obra em funcionamento, nós vamos ter muito mais condições de atender bem e cumprir o que estabelece a lei no atendimento à população que precisa de saúde de qualidade. O governo do Estado está fazendo benfeito a sua parte. O que a gente torce é para que os outros entes federados, principalmente as prefeituras, também façam a sua parte. Algumas fazem benfeito, outras nem tanto”, diz ainda o governador.

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação