Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 26/04/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Ex-governador José Eliton vira réu por irregularidades em contratação de OS

‘Se eu parar, viro pó’, diz Jorge Moll, fundador da Rede D’Or

26|04 – Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial: O Efeito do Avental Branco e novas diretrizes de controle

TV ANHANGUERA

Ex-governador José Eliton vira réu por irregularidades em contratação de OS

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O GLOBO

‘Se eu parar, viro pó’, diz Jorge Moll, fundador da Rede D’Or


Em entrevista ao GLOBO, o médico e empresário Jorge Moll Filho fala do primeiro centro de transplantes e cirurgias complexas do país que será inaugurado em São Paulo

Em dois meses, a medicina do país vai sofrer uma movimentação extraordinária com a chegada do primeiro centro de transplantes e cirurgias de alta complexidade. Sediado em São Paulo, mas com equipes que terão braços no Rio, o complexo é a mais nova criação de Jorge Moll, fundador do maior grupo de hospitais privados do Brasil, a Rede D’Or. E como tudo que sai da mente de Moll, o projeto é ambicioso.

A começar por dois brasileiros há anos radicados nos Estados Unidos para comandar as cirurgias. Rodrigo Vianna, cirurgião de fígado, diretor do Miami Transplant Institute (MTI), e o especialista em transplante de pulmão, Tiago Machuca, diretor do centro pulmonar da mesma instituição. O MTI é hoje o centro com maior número de transplantes dos EUA.

Vianna conduzirá também no Brasil a delicadíssima cirurgia multivisceral (transplante de órgãos em bloco). No Miami Transplant Institute, o médico realizou o feito de transplantar simultaneamente o fígado, pâncreas, intestino, cólon, baço, estômago e dois rins.

– Foram cinco anos de negociação, diz Moll ao se referir à vinda recém-consolidada de Rodrigo Vianna.

A seguir, os principais trechos da entrevista com Moll.

O senhor está trazendo dos Estados Unidos um nome de peso mundial na área de transplantes, qual é sua ambição com ele nos seus hospitais? Tento trazer o Rodrigo Vianna (cirurgião de fígado) há uns cinco anos, desde que tive a ideia de criar o centro de transplantes e de cirurgias de alta complexidade. Em tom de brincadeira, digo que ele me enrolou por esses anos todos. Mas há poucos dias apertamos as mãos. Ele chega agora, no fim de 2024. O Rodrigo montou a estrutura do Miami Transplant Institute, uma instituição que reúne quase mil leitos. Ele faz em média 700 cirurgias de fígado por ano. Além disso é mestre na cirurgia multivisceral (transplante de órgãos em bloco), que é delicadíssima. Ele já transplantou simultaneamente o fígado, pâncreas, intestino, cólon, baço, estômago e dois rins. Isso é para poucos.

Como o centro de alta complexidade vai funcionar? O centro vai ter a base em São Paulo e será inaugurado oficialmente no meio deste ano. Ocupará duas torres hospitalares. No total serão cerca de 250 leitos. Mas as equipes vão fazer cirurgias nas unidades que tiverem condições de fazer transplante no país. No Copa Star, no Rio, já começamos a operar. A exceção é para o transplante multivisceral, que será só em São Paulo. O procedimentos serão realizados por convênios. Temos no futuro a ideia de realizar transplantes pelo SUS no Hospital Santa Isabel, que fica junto a Santa Casa de Misericórdia em São Paulo.

O transplante de fígado será o carro-chefe? Teremos um bom espaço para o transplante de pulmão, um dos mais difíceis que existem. O multiviscecal, para você ter ideia, se der errado, o paciente pode ser mantido vivo. O de pulmão, se não der certo, o paciente morre. Trouxemos para comandar as cirurgias torácicas o Tiago Machuca, outro craque. Quando o Rodrigo Vianna me falou dele, em 2021, peguei o avião e fui ver seu trabalho, na Universidade de Gainesville, nos Estados Unidos. Isso foi em plena pandemia. O Machuca chegou a fazer 100 transplantes de pulmão naquele ano, a maioria de casos gravíssimos de Covid, com mortalidade próximo de zero. Depois de Gainesville ele ficou um tempo no Miami Transplant Institute, onde revolucionou o setor de cirurgia pulmonar, levando pessoas de outros países para lá. O Machuca chega ao Brasil no meio do ano, mas já coordenou alguns transplantes no Copa Star, no Rio e com grande sucesso. Começamos pelo Copa Star para ganharmos fôlego, experiência. Em São Paulo tem que ser bala de prata para eu não levar tiro

O Brasil tem grandes nomes no transplante, por que o senhor foi buscar médicos fora do país? Há ótimos profissionais no Brasil, mas precisava de algo a mais. Precisava de um líder que formasse uma forte e complexa estrutura e equipe, como foi com o Paulo Hoff (o médico saiu do Hospital Sírio-Libanês em 2017 para assumir a oncologia da Rede D’Or). O Paulo englobou toda a oncologia dos hospitais nos 13 estados do país em que estamos hoje, além do Distrito Federal, e ganhamos uma qualidade na área indiscutível. Queria a mesma coisa com os transplantes e em cirurgias de alta complexidade. A experiência do Rodrigo e do Machuca não se limita ao volume de operações, mas engloba a formação de pessoas e a credibilidade. Ambos gostam muito de trabalhar com brasileiros e sempre deram abertura para isso.

Qual a sua opinião sobre o Sistema de Transplantes do Brasil? Perdemos muitos órgãos e não por falta de treinamento ou por incompetência do profissional. Há falta de disponibilidade de médicos e de assistentes. Tem que haver equipes sempre prontas a qualquer momento. O órgão não espera. Precisamos também de profissionais que estejam atentos a possíveis casos de doadores, receptores, cirurgias de máxima complexidade e se comuniquem. Sem falsa modéstia, consigo fazer isso pela extensa rede dos meus hospitais. Nossa capilaridade é enorme, só em São Paulo são 26 hospitais, o que se traduz em 5 mil leitos. Nossos funcionários, e não só os líderes, mas os profissionais dos ambulatórios, estão sendo treinados para isso.

O centro fará experimentos com transplantes de animais? O Rodrigo tem projetos com xenotransplante com o fígado. Haverá a oportunidade um dia, mas agora não quero ser pioneiro nisso. Ainda é muito inicial.

Quanto o senhor investiu nesse projeto todo? O preço é incalculável.

Alguém já lhe falou para parar e sossegar um pouco do trabalho? Se eu parar, viro pó. Em 2019, quando fiz o Hospital Vila Star em São Paulo, um dos meus grandes desafios nesses anos todos, e vi que deu certo, relaxei e pensei: agora vou dar o próximo passo. Aí veio a ideia do centro de complexidade. Neste momento já estou com mais um grande passo se formatando em mente. São Paulo é o centro do Brasil na medicina e isso me move muito.

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FOLHA DO PLANALTO

26|04 – Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial: O Efeito do Avental Branco e novas diretrizes de controle

Você já ouviu falar em Efeito do Avental Branco? Talvez, não, mas já pode ter sentido seus sintomas. Ele acontece quando o paciente tem uma elevação pontual da pressão arterial por estar no consultório, diante do médico, ou apenas por ver o aparelho de aferição.

Esse aumento momentâneo da pressão não deve ser confundido com hipertensão, mas pode ser um sinal de alerta. E os médicos aproveitam o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado nesta sexta-feira, 26 de abril, para chamar a atenção da população para os cuidados com a hipertensão.

O problema acontece quando a pressão arterial iguala ou supera a frequência 140 por 90, o famoso 14 por 9. Por trás destes números está uma série de complicações silenciosas, que nem sempre apresentam sintomas, mas que podem comprometer órgãos, como os rins, coração e cérebro, causando mais de 300 mil mortes por ano no Brasil.

“Essa é uma doença extremante prevalente no Brasil e no mundo, afetando por volta de 1/3 da população mundial, e é responsável por grande parte das doenças cardiovasculares, sobretudo infarto, Acidente Vascular Cerebral, derrames, e doenças renais, afirma o cardiologista Leonardo Sara (CRM/GO 12480/ RQE 7780), da equipe CDI Premium e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia-Regional Goiás.

Ele ressalta também que a hipertensão é um dos principais fatores de risco modificáveis para essas doenças, daí a importância da prevenção da pressão alta, com a mudança de hábitos de vida nocivos e consultas regulares com o cardiologista, principalmente a partir dos 35 anos de idade.

Ação educativa

Para orientar os goianienses sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento da hipertensão, esse sério problema de saúde pública que atinge três em cada dez adultos, o CDI Premium e a Sociedade Brasileira de Cardiologia – Regional Goiás vão promover uma grande ação social nesta sexta-feira, 26, das 8 às 18 horas, com atendimento gratuito na Avenida Portugal, número 496, Setor Oeste.

Sócia-fundadora e diretora do CDI PREMIUM, a cardiologista Colandy Nunes Dourado (CRM/GO  7210 / RQE 2198), explica que na Tenda da Saúde do CDI Premium, o público contará com orientações sobre a doença, aferição de pressão e glicemia e esclarecimentos para os corretos cuidados com a saúde para prevenir a hipertensão. Esses cuidados incluem alimentação saudável, com pouco sódio e sal; nada de fumo ou excesso de bebida alcoólica; controle do estresse e de doenças, como diabetes e hipertireoidismo.

Diretrizes

Na semana passada, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) divulgou novas diretrizes para a aferição da pressão arterial, que vão além da medida feita em consultório.

A Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) e a Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA) e Automedida da Pressão Arterial (AMPA) são as principais metodologias para se monitorar a pressão arterial fora do consultório médico. De acordo com a SBC, essas técnicas ajudam na elaboração de um diagnóstico mais preciso e assertivo para identificar os casos de hipertensão.

O uso de aparelhos domésticos para o monitoramento frequente da pressão arterial é citado com um bom aliado no controle da hipertensão e incorporado como rotina nas diretrizes de monitorização. Mas, não basta acoplar o aparelho ao braço e acioná-lo. Alguns cuidados precisam ser seguidos para que o resultado da aferição não seja afetado. Confira:

Escolha um ambiente calmo.

Fique sempre com as costas apoiadas, pernas descruzadas e os pés encostados no chão.

Nada de praticar exercícios físicos até uma hora e meia antes da medição.

Não tome café nos 30 minutos que antecedem a aferição.

Esteja com a bexiga vazia.

Posicione o braço sempre na altura do coração e deixe a palma da mão virada para cima.

O aparelho de medição deve ficar mais ou menos dois a três centímetros acima da dobra do braço.

Não faça movimentos bruscos na hora da medição.

O recomendado é de duas a três medições seguidas, com intervalo de um minuto entre elas. O ideal também é medir pelo menos de manhã e à noite, para ter horários distintos, porque a pressão também pode mudar de acordo com o horário.

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Assessoria de Comunicação