Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 26/07/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Covid-19 é mais letal para crianças de até três anos

Secretaria destaca uso de máscara e medidas de higiene para conter Monkeypox

Número de pessoas com 65 anos ou mais cresceu 41% nos últimos dez anos

Goiânia inicia aplicação da 4ª dose contra covid em quem tem mais de 30 anos

Goiânia inicia aplicação da 4ª dose contra covid em quem tem mais de 30 anos

Serviços e produtos por assinatura seguem em alta: opções vão de dermatologistas a automóveis

Infecção por varíola dos macacos requer isolamento total; saiba mais

Surto de hepatite em crianças pode ser provocado por vírus comum

Equipes de enfermagem estão mais vulneráveis a acidentes de trabalho

AGÊNCIA BRASIL

Covid-19 é mais letal para crianças de até três anos

Não há ainda um imunizante contra a covid-19 aprovado para a faixa etária. Há duas semanas, a Anvisa autorizou o uso da vacina CoronaVac em crianças entre 3 e 5 anos de idade postado em 26/07/2022 06:00

Desde março de 2020, quando a covid-19 começou a se disseminar no Brasil, a doença causou no país a morte de 539 crianças entre 6 meses e 3 anos de idade. Esse número, atingido em pouco mais de dois anos de pandemia, é mais que o triplo do total de mortes que outras 14 enfermidades causaram juntas em um período de 10 anos.

Entre 2012 e 2021, neurotuberculose, tuberculose miliar, tétano neonatal, tétano, difteria, coqueluche, poliomielite, sarampo, rubéola, hepatite B, caxumba, rubéola congênita, hepatite viral congênita e meningite meningocócica do tipo B tiraram a vida de 144 crianças entre 6 meses e 3 anos de idade. Embora sejam enfermidades capazes de matar, todas elas podem ser prevenidas por vacinas.

O levantamento, divulgado ontem, foi realizado por pesquisadores do Observatório de Saúde na Infância da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Eles elaboraram a comparação a partir de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), desenvolvido pelo Ministério da Saúde.

As 14 doenças consideradas no levantamento integram a Lista Brasileira de Mortes Evitáveis para menores de 5 anos. Trata-se de uma relação criada por especialistas da saúde infantil, sob a coordenação do Ministério da Saúde. Algumas dessas enfermidades não causaram morte infantil nos últimos 10 anos. Um exemplo é a poliomielite, erradicada no país desde 1994.

Diferentemente das 14 doenças, não há ainda um imunizante contra a covid-19 aprovado para a faixa etária estudada. Há duas semanas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina CoronaVac em crianças entre 3 e 5 anos de idade. Aquelas com mais de 5 anos já estavam sendo atendidas no Plano Nacional de Imunização (PNI) desde janeiro.

Novos casos

Ainda ontem, o Ministério da Saúde divulgou novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil registrou, em 24 horas, 30,6 mil novos casos da doença e 179 óbitos.

Desde o início da pandemia, o país acumula 33,6 milhões de casos confirmados e 677,1 mil mortes registradas. Os recuperados somam 32 milhões (95,3% dos casos).

O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados, 5,8 milhões, e de mortes, 172,5 mil. Em seguida, aparecem Minas Gerais (3,7 milhões de casos e 62,7 mil óbitos); Paraná (2,6 milhões de casos e 44,3 mil mortes) e Rio Grande do Sul (2,6 milhões de casos e 40,3 mil óbitos).

Conforme o vacinômetro do Ministério da Saúde, 462,1 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 já foram aplicadas, sendo 177,9 milhões da primeira dose; 158,8 milhões da segunda dose, além de 100,5 milhões da primeira dose de reforço e 15,1 milhões do segundo reforço.

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JORNAL OPÇÃO

Secretaria destaca uso de máscara e medidas de higiene para conter Monkeypox

Números de casos da doença conhecida também como “monkeyplox” cresce ao redor do planeta

O número de casos da doença conhecida como varíola dos macacos está aumentando a cada dia que passa, perto da marca de 16 mil pessoas infectadas no mundo. Ao ponto de causar preocupações para a Organização Mundial da Saúde (OMS), que declarou a “monkeypox” como uma emergência de saúde pública de interesse internacional.

No mesmo ritmo, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) afirmou que está implementando a maioria das recomendações feitas pela OMS. Incluindo uma listagem de práticas de prevenção a varíola dos macacos, inseridas em uma nota técnica sobre a doença.

Assim como a Covid-19, o órgão recomendou equipamentos de proteção individual para proteção, como uso de máscaras, fora a higienização regular das mãos. A “monkeypox” é transmissível por meio de fluídos corporais, incluindo gotículas respiratórias, durante contato prolongado ou por meio de objetos contaminados.

Caso haja suspeita do vírus, a Secretaria recomenda que se faça um isolamento imediato por no mínimo 21 dias e que testes para monitorar a situação. A doença possui um período de incubação de 6 a 16 dias, mas pode alcançar três semanas.

Durante o período de isolamento também são sugeridas algumas precauções, principalmente para quem conviver com o caso suspeito. Evitar o contato com as secreções do paciente, por exemplo, sempre utilizar luvas descartáveis quando for manusear algo utilizado por ele; lavar roupas separadamente e não sacudir quando estiverem úmidas; limpar com frequência as superfícies que são tocadas constantemente; evitar compartilhamento de itens pessoais, como talheres; e higienizar as mãos com água e sabão, com preferência ao papel-toalha para secá-las, ou ao utilizar uma toalha de tecido, sempre trocar quando ficar úmida.

Entretanto, caso haja confirmação da varíola dos macacos, os sintomas podem incluir febre, erupções cutâneas, dor de cabeça, dor nas costas, dores musculares, calafrios, exaustão e inchaço dos gânglios linfáticos. As manifestações podem durar de 2 a 4 semanas, sendo que casos mais graves e complicações podem ser mais comuns entre pessoas imunossuprimidas e crianças.

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Número de pessoas com 65 anos ou mais cresceu 41% nos últimos dez anos

Dados do IBGE evidenciam que mais de 10% da população é formada por idosos

Dados divulgados na última sexta-feira, 22, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a população brasileira está cada vez mais velha. Na última década, o Brasil teve um crescimento superior a 41% das pessoas com 65 anos ou mais, enquanto a população geral cresceu 7,6%. Em 2021, o número de idosos no país superou os 10%.

O levantamento do IBGE mostra que a população do Brasil alcançou a marca de 212 milhões e 500 mil em 2021, sendo que 21 milhões e 600 mil têm mais de 65 anos. No início da série histórica da pesquisa, em 2012, o país tinha menos de 198 milhões de habitantes e pouco mais de 15 milhões de idosos. No mesmo período, se contar os maiores de 60 anos, o salto foi de 39,8%: o grupo dessa faixa etária passou de 22,3 milhões para 31,2 milhões.

Aldo Paviani, pesquisador e professor emérito da Universidade de Brasília (UnB) do Departamento de Geografia, explica que esse envelhecimento da população é uma tendência mundial, principalmente porque muitos casais, nas últimas décadas, contiveram a natalidade. Segundo ele, algumas nações já estão preocupadas com a questão, principalmente no que diz respeito à escassez de mão de obra no futuro, mas que o Brasil ainda tem um lastro.

Como a tendência é que a população brasileira envelheça ainda mais nos próximos anos, questionamentos como saúde e aposentadoria ganham ainda mais destaque na pauta. Segundo o pesquisador, a preocupação com a saúde dessa faixa etária não deve ser grande, já que conta com SUS, um dos melhores programas de saúde pública do mundo. Já a questão da aposentadoria não depende da natalidade, mas, sim, da manutenção do mercado de trabalho. Aldo explica que o governo precisa atentar cada vez mais para o ensino técnico, a fim de preparar melhor os jovens e diminuir o desemprego.

Ainda de acordo com os dados levantados na última década pelo IBGE, a participação da população que se declara branca caiu de 46,3% para 43%, ao passo em que houve crescimento da participação das pessoas autodeclaradas pretas: de 7,4% para 9,1%. Também houve aumento das pessoas autodeclaradas pardas de 45,6% para 47%).

E as mulheres continuam maioria. Em 2021, elas representavam 51,1% da população, totalizando 108,7 milhões. Os homens respondem por 48,9%, ou 103,9 milhões. A relação é de 95,6 homens para cada 100 mulheres residentes no país.

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A REDAÇÃO

Goiânia inicia aplicação da 4ª dose contra covid em quem tem mais de 30 anos


Goiânia – A Prefeitura de Goiânia começa a aplicar nesta terça-feira (26/7) o segundo reforço (4ª dose) contra a covid-19 em pessoas com mais de 30 anos de idade. A estratégia segue recomendação da Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO) e abrange os imunizantes da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen. São 72 locais disponíveis para o atendimento, além das vans da VacinAção estacionadas diariamente em locais estratégicos da capital.

Podem se vacinar pessoas desta faixa etária que receberam o primeiro reforço (3ª dose) há pelo menos quatro meses, além de vacinados com o segundo reforço da Janssen (3ª dose) enquadrados nesta faixa etária. 

O prefeito Rogério Cruz destaca que a ampliação do reforço da vacinação é mais um passo na luta contra a Covid-19. “Com muita responsabilidade e a população cada vez mais imunizada, a rotina vai voltando ao normal, por isso, é sempre uma alegria anunciar mais essa etapa da vacinação”, pontua.

Cruz também salienta o trabalho desenvolvido pelos profissionais da Saúde em prol da população. “Vocês são guerreiros e merecem a nossa saudação por tudo que fizeram por nós nesse período da pandemia. Muito obrigado”, afirma.

“As doses de reforço são essenciais para potencializar o efeito da vacina no organismo, e responsáveis por reduzir o risco de agravamento em caso de Covid-19”, afirma o secretário municipal de Saúde (SMS), Durval Pedroso.

O titular da pasta reforça a comprovação da eficácia dos imunizantes disponíveis, e convoca a população goianiense a completar o esquema vacinal. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a capital tem 224.439 moradores com idade entre 30 e 39 anos.

No entanto, nem todos estão aptos a receber a quarta dose em função de atrasos do esquema vacinal da população. Durval Pedroso frisa que os números levam “em consideração que 519.618 pessoas em Goiânia ainda estão com o primeiro reforço em atraso”.

Vacinação de crianças de 03 a 04 anos

Na última quinta-feira (21/07), Goiânia iniciou a vacinação contra a Covid-19 nas crianças de 03 a 04 anos, após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No grupo, é aplicada a primeira dose da vacina CoronaVac. Pelo menos 38.665 crianças na capital estão aptas a se vacinar.

Vacinação por idade

A vacinação contra a Covid-19 prossegue para as demais idades. Pessoas a partir de 12 anos que tomaram a segunda dose há pelo menos quatro meses podem receber o reforço. Continua, também, a aplicação da segunda dose, considerando o fabricante e intervalo a partir da primeira aplicação.

Vacinados com a primeira dose da vacina contra a Covid-19 da Janssen

Podem se vacinar pessoas enquadradas nas seguintes situações:

-Quem tem de 18 a 39 anos deve tomar duas doses de reforço (total = 3 doses).

-Quem tem 30 anos ou mais deve tomar três doses de reforço (total = 4 doses).

-O intervalo entre as doses é de dois meses entre a dose inicial e o primeiro reforço, e quatro meses entre os reforços seguintes.

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O HOJE

Ministério da Economia diz que saúde e educação devem receber cortes

Ministério da Economia revelou que o bloqueio adicional de R$6,7 bilhões devem ser direcionados para o Ministério da educação e da saúde.

Nesta segunda-feira (25), o Ministério da Economia revelou que o bloqueio adicional de R$6,7 bilhões devem ser direcionados para o Ministério da Educação e da Saúde. Em entrevista coletiva, o secretário do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, disse que é natural que os bloqueios venham desses ministérios, pois são as pastas de maior orçamento.

“É natural que tenha tido um contingenciamento em saúde e educação porque o orçamento deles é muito grande. Vamos ver como vai ser esse mês, mas não é uma falta de critérios. No decreto isso vai estar explicito”, mencionou o secretário.

Recentemente, o ministério da Economia anunciou corte adicional do valor de R$ 8,2 bilhões do orçamento como medida para evitar que o teto de gastos seja descumprido, ou seja, que as despesas do governo ultrapassem o limite permitido. Colnago não deu mais detalhes sobre os projetos e serviços dentro desses ministérios que serão cortados, sendo explicado a partir de um decreto que será publicado, ainda sem data revelada.

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HOJE EM DIA

Serviços e produtos por assinatura seguem em alta: opções vão de dermatologistas a automóveis

Nos últimos dois anos, além do aumento de 50% das assinaturas das plataformas de streaming, segundo a NZN Intelligence, também foi possível notar a entrada de novos participantes no mercado de assinaturas. Apesar da modalidade de recorrência não ser um conceito novo, especialistas acreditam que os smartphones e novas logísticas de entrega, cada vez mais rápidas, foram fundamentais para que essas vendas se consolidassem. Só no Brasil, houve um aumento de 65% no volume de vendas nesse formato em 2021, de acordo com a pesquisa anual do sistema de pagamento Vindi.

Com a adaptação do brasileiro à conveniência da assinatura, é possível encontrar os mais diversos produtos e serviços com a opção de compra recorrente, desde consultas dermatológicas até automóveis.

Conheça a seguir outras opções de clubes de assinatura.

Dermatologia

Já um sucesso na Alemanha e Suíça, a FORMEL Skin decidiu aterrissar no Brasil após receber o investimento de 30 milhões de euros na maior série A da Europa. O serviço oferecido ainda não existia no Brasil: a marca vende planos que incluem consultas dermatológicas via telemedicina, envio de produtos personalizados, além de acompanhamento médico virtual. É possível iniciar um tratamento pelo valor de R$147 por mês com cobertura em todo o país.

“Especialmente na área de dermatologia, um check-up frequente é extremamente importante para uma constante avaliação médica e ajuste de fórmulas. A FORMEL Skin traz a vantagem de oferecer um tratamento contínuo de forma prática e acessível: acessando o site, o paciente consegue começar seu tratamento ou tirar suas dúvidas em poucos minutos, onde quer que ele esteja no Brasil”, ressalta Gerrit Glass, Gerente Geral da health tech no Brasil.

Automóveis

Segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), o mercado de assinaturas no Brasil vem crescendo. De um milhão de automóveis que compõem as frotas das locadoras, aproximadamente 8% se enquadram nessa modalidade. Uma das empresas que vem se destacando no segmento é a Kovi, startup que está revolucionando o acesso ao carro na América Latina. Com mais de mais de 10 mil usuários divididos entre o Brasil e o México, a startup se consolida como a primeira empresa de carros por assinatura a proporcionar planos mais acessíveis e justos para o usuário.

O modelo permite que o motorista tenha flexibilidade para dirigir quantos quilômetros quiser por semana e seja cobrado proporcionalmente de forma automática, sem necessidade de contato com a empresa ou de pagar taxas inesperadas e outros custos adicionais com serviços como seguros, impostos ou manutenção. Durante a pandemia, a empresa teve um aumento de 40% em sua base de clientes e de 13% da demanda de veículos, o que correspondeu uma frota total 60% maior em relação ao ano anterior.

“O nosso principal objetivo é democratizar o acesso ao automóvel por meio do modelo inédito de pay-per-mile, atendendo desde o consumidor que dirige por muitos quilômetros, com sua faixa de quilometragem ilimitada, até aqueles que passam menos tempo na rua, mas não abrem mão em ter um veículo a sua disposição e que não comprometa a sua renda mensal familiar já que o custo de uma assinatura é menor do que o financiamento”, pontua Adhemar Milani, Co-Founder e CEO da Kovi.

Supermercado

A Shopper, maior supermercado 100% online do Brasil, trabalha com o modelo de Compra Programada, em que o consumidor monta sua cesta e seleciona o dia da entrega. Ele recebe lembretes para alterar sua lista, antes das próximas entregas. Com esse modelo, a empresa evita a “dor” do consumidor de ficar sem os itens antes que terminem em suas casas. No ano passado, a empresa também lançou a Compra Programada Fresh, que vende de forma online frutas, legumes e verduras cuidadosamente selecionados por um chef de cozinha. Essa funcionalidade permite o agendamento de entregas semanais ou quinzenais, garantindo que os clientes sempre tenham frutas e verduras frescas em casa.

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CORREIO BRAZILIENSE

Infecção por varíola dos macacos requer isolamento total; saiba mais

Enquanto a OMS elevou o status da enfermidade para uma infecção de “preocupação global”, Distrito Federal acumula 16 casos. Infectologista defende mais ações informativas quanto aos cuidados voltadas à população postado em 26/07/2022 06:00

Vírus é transmissível pelo contato com pessoas ou superfícies – (crédito: AFP)

Com o reconhecimento da varíola dos macacos como emergência global pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Distrito Federal acendeu o alerta de combate a mais um vírus, o monkeypox. Nessa segunda-feira (25/7), o total de casos subiu para 16. Na avaliação do infectologista André Bon, há necessidade de aperfeiçoar a comunicação quanto aos cuidados que os brasilienses devem adotar contra a doença. “Precisamos melhorar a divulgação (de informações) sobre os sintomas e sobre quem deve procurar atendimento”, recomenda o médico.

A mudança de status da propagação da doença pela OMS coloca a varíola dos macacos em um patamar de evento extraordinário, que apresenta riscos internacionais e, portanto, requer resposta global coordenada. Além disso, a divulgação funciona, principalmente, como um apelo para a atração de recursos e de atenção para combater o surto.

André Bon destaca que o anúncio da organização não “altera substancialmente as ações de saúde”, mas o conhecimento acerca dos perigos da virose provocada pelo monkeypox é essencial. “Não passam a existir grandes diferenças em nossa conduta (médica). Os profissionais de saúde já estavam em alerta, e existem protocolos definidos pela vigilância (epidemiológica), com critérios necessários para a notificação dos pacientes e a coleta de material para diagnóstico”, completa o infectologista do Hospital Brasília.

A principal aposta da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) para lidar com a situação se concentra na análise de amostras na própria capital do país. Atualmente, os materiais coletados são enviados para o laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Há 16 casos confirmados da varíola dos macacos no DF; outros 40 estão sob investigação da pasta.

Até o momento, o grupo de pacientes diagnosticados é composto por homens com idades entre 20 e 39 anos. Os 16 que tiveram quadro de infecção confirmado moram em 10 regiões administrativas: Águas Claras, Ceilândia, Itapoã, Núcleo Bandeirante, Park Way, Plano Piloto, Samambaia, São Sebastião, Sudoeste/Octogonal e Vicente Pires. “Os casos são monitorados pela equipe de Vigilância Epidemiológica”, informou a SES-DF, em nota.

Do total de infecções, quatro tiveram confirmação nessa segunda-feira (25/7), mas o primeiro caso na capital federal foi registrado em 3 de julho. A previsão da SES-DF é de que o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) comece a fazer testes em agosto. A capacidade inicial será de até 96 amostras analisadas por semana. “Para isso, foram adquiridos reagentes específicos, que ainda precisam ser entregues. Após a chegada, o Lacen vai iniciar os primeiros ensaios técnicos, para adequar os protocolos e orientações da OMS. A expectativa é de que os resultados dos exames sejam entregues em até 48 horas. Atualmente, o laboratório da UFRJ leva, em média, 15 dias para liberar o resultado”, concluiu a pasta.

Atenção!

Principais sintomas Dor de cabeça; Dor nas costas; Fraqueza intensa; Febre acima de 38,5°C; Dores musculares e no corpo; Linfonodos inchados (caroços na pele); Lesões de pele, que também podem afetar genitais e reto.

Quando procurar atendimento médico?

Qualquer pessoa com lesões de pele como manchas e bolhas d’água, com ou sem pus, deve procurar atendimento. Um dos principais fatores de risco para a infecção é a relação sexual casual. Devem buscar unidades de saúde, principalmente: indivíduos com parceiros ou parceiras sexuais ocasionais que tenham tido contato com casos confirmados ou suspeitos, além de pessoas que viajaram para locais com prevalência de diagnósticos.

Quem pode se contaminar?

Qualquer pessoa. A doença é transmissível por superfícies contaminadas, por contato direto com lesões de pacientes, com fluidos corporais ou gotículas respiratórias e por proximidade, sem uso de máscara, com indivíduos infectados, ainda que não apresentem feridas. O período médio para que uma pessoa curada deixe de transmitir a doença é de três a quatro semanas após a cicatrização completa das lesões na pele.

Fontes: Infectologista André Bon e Ministério da Saúde

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PORTAL JNN

Surto de hepatite em crianças pode ser provocado por vírus comum

Casos de inflamação grave do fígado causada por origem desconhecida em crianças começaram a ser reportados em abril. Pelo menos 1.010 casos foram registrados em 35 países.

Estudos conduzidos pela Universidade de Glasgow e pelo Great Ormond Street Hospital em Londres indicam que alta recente em casos de hepatite aguda entre crianças está provavelmente ligada a um vírus infantil comum.

Países por todo o mundo começaram a reportar casos de inflamação grave do fígado, a hepatite, causada por origem desconhecida em crianças em abril de 2022. Pelo menos 1.010 casos foram registrados em 35 países, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No total, 46 crianças precisaram de transplantes de fígado e 22 morreram. Os estudos foram publicados como pré-prints, ou sejam, ainda serão revisados por outros cientistas. As publicações sugerem que um outro vírus comum, um vírus adeno-associado 2 (AAV2), estava presente na maioria dos casos, e está mais provavelmente envolvido nas raras, porém graves, complicações hepáticas. As pesquisas não esclarecem se o vírus encontrado nas crianças era indicador de uma infecção anterior de adenovírus ou uma causa própria. Escócia De acordo com um dos estudos, em abril de 2022, um grupo de cinco crianças com icterícia e hepatite aguda grave de origem desconhecida foi relatado na Escócia. Para enfrentar o problema, o Sistema Público de Saúde da Escócia convocou uma equipe de acadêmicos da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido para investigar o problema. Em julho deste ano, o país registrou 36 crianças com 10 anos ou menos com hepatite aguda inexplicada, uma das quais necessitou de transplante de fígado O estudo investigou a possibilidade de que casos de hepatite sem origem definida possam estar ligados à infecção prévia por covid-19. No entanto, segundo os cientistas responsáveis, a lesão hepática direta por SARS-CoV-2 “parece improvável”, pois apenas dois de nove casos foram positivos ao vírus. “Além disso, a positividade do anticorpo SARS-CoV-2 em casos de hepatite estava dentro das taxas de positividade da comunidade naquele momento, em crianças que se apresentaram aos departamentos de emergência entre janeiro e junho de 2022. No entanto, não é possível excluir totalmente um fenômeno relacionado ao pós-covid-19 em crianças suscetíveis”, diz o estudo. Brasil No Brasil, até o momento, seis casos são considerados “inconclusivos”, dos quais três precisaram de transplante e uma criança morreu. Um outro caso é tratado como provável, segundo informe divulgado pelo Ministério da Saúde no dia 14 de julho. A pasta tem acompanhado e monitorado a incidência de casos de hepatite aguda grave no Brasil em crianças e adolescentes. Ao todo, 44 casos seguem em análise como “suspeitos”. Sintomas Os sintomas incluem alto índice de enzimas no fígado, vômito, diarreia, dores abdominais e icterícia (quando a pele e a parte branca dos olhos ficam amareladas). Ela se manifesta de forma muito severa e não tem relação direta com os vírus já conhecidos da hepatite. Segundo o ministério, a hepatite grave nessa faixa etária, levando à insuficiência do fígado, é uma ocorrência relativamente rara. “Muitas causas de diferentes naturezas já foram associadas ao quadro, mas é importante ressaltar que grande parte dos casos de hepatite aguda grave em crianças e adolescentes normalmente já não tinham sua causa determinada”, afirma a pasta. Causas Entre as causas infecciosas de hepatite, além das hepatites virais A, B, C, D e E, outros vírus podem provocar a doença, como o herpes simplex, o Epstein-Barr, o citomegalovírus, os enterovírus e até as arboviroses, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Além disso, algumas infecções bacterianas também podem mais raramente acometer o fígado. Intoxicações por medicamentos como paracetamol, albendazol e fluconazol são causas bastante conhecidas de hepatites agudas. Muitas doenças autoimunes, congênitas e vasculares mais raras também podem desencadear o quadro de intoxicação. “Categorizar e notificar um quadro como hepatite aguda de etiologia a esclarecer não significa necessariamente que se espera descobrir algo desconhecido até o momento, e sim que é preciso refinar a investigação das causas e o entendimento geral das hepatites graves em crianças e adolescentes, não só devido ao surto atual, mas também pela existência histórica de um déficit de conhecimento em relação a esse agravo”, explicou o ministério. O tratamento atual busca aliviar os sintomas e estabilizar o paciente se o caso for grave. As recomendações de tratamento deverão ser aprimoradas, assim que a origem da infecção for determinada. Os pais devem ficar atentos aos sintomas, como diarreia ou vômito, e aos sinais de icterícia. Nesses casos, deve-se procurar atendimento médico imediatamente

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MEDICINA SA

Equipes de enfermagem estão mais vulneráveis a acidentes de trabalho

Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) dão conta de que no Brasil são notificados, em média, 210 mil acidentes de trabalho por ano. Desse total, 22% são acidentes hospitalares envolvendo objetos perfurocortantes e exposição a material biológico.

Estudo da Universidade Estadual do Maranhão aponta que a enfermagem é a área onde os profissionais da saúde estão mais expostos a diversos riscos, sejam os químicos, físicos, biológicos, psicossociais ou ergonômicos. A maioria está relacionada a objetos perfurocortantes que os tornam vulneráveis a acidentes de trabalho no ambiente hospitalar.

Por estarem em contato prolongado com os pacientes durante a realização de procedimentos, enfermeiros e técnicos em enfermagem estão mais sujeitos aos casos que envolvem material biológico, os quais são especialmente preocupantes pela possibilidade de transmissão de doenças infectocontagiosas altamente incapacitantes ou até mesmo letais.

Os ferimentos perfurocortantes que acometem os profissionais de enfermagem representam um grave problema nas instituições de saúde tanto pela frequência com que ocorrem como pelo impacto que representam na saúde desses trabalhadores e para a saúde pública, com consequências que podem ser temporárias e até gerar incapacidade permanente.

Medidas de segurança

Para garantir segurança a profissionais da saúde que manipulam materiais biológicos, existem medidas de biossegurança categorizadas por níveis e indicadas aos agentes biológicos, que devem estar contidos no PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem), Raul Canal, neste sentido, é necessário que o setor de segurança do trabalho da unidade estime os riscos e estabeleça medidas de biossegurança, fazendo cumprir as diretrizes e normas a partir da conscientização e treinamento de todos os profissionais envolvidos.

A melhor forma de se prevenir contra acidentes biológicos é a aplicação das medidas de precaução, que preconizam ações a serem seguidas por todos os trabalhadores da saúde ao cuidarem de pacientes ou manusearem objetos contaminados, destaca. O uso de EPIs é uma das principais barreiras de proteção contra esses acidentes.

Protocolo em caso de acidentes

Em caso de acidentes de trabalho com materiais biológicos, o acidentado deverá comunicar imediatamente seus superiores e registrá-lo na CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar), além de tomar os devidos cuidados com a área exposta e seguir o fluxograma de acidente com material biológico.

De acordo com o especialista em Direito Médico Raul Canal, a notificação do acidente é extremamente importante para o planejamento de estratégias preventivas: Além disso, ela é um recurso que assegura ao trabalhador o direito de receber avaliação médica especializada, tratamento adequado e benefícios trabalhistas.

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Assessoria de Comunicação