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DESTAQUES
País investiga 20 casos de reinfecção
Artigo – Suspensão de reajuste de planos de saúde é decisão sem precedentes
Polícia conclui que erro na troca de corpos de idosos que morreram com coronavírus em hospital de Goiânia não foi intencional
Covid-19: Goiás registra 3.693 novos casos e 81 mortes em 24 horas
Pico da covid-19 no Estado deve começar a cair em setembro, diz Alexandrino
Papa Francisco doa equipamentos para hospital-ensino da PUC Goiás
Com Iris fora do jogo, Caiado cogita candidatura de Zacharias Calil a prefeito de Goiânia
Recém-nascido com doença cardíaca rara é transferido para tratamento em São Paulo
Operação do MP do DF cumpriu mais um mandado de busca em Goiás
CORREIO BRAZILIENSE
País investiga 20 casos de reinfecção
Hospital das Clínicas e Fiocruz acompanham de perto pacientes que contraíram covid-19 após serem considerados curados. Na avaliação de cientistas, ainda é cedo para definir se reinfecção vai interferir na busca por vacina
Após a confirmação do primeiro caso de reinfecção pelo novo coronavírus documentado em uma publicação científica, foi aceso um sinal de alerta no mundo, com a possibilidade de mudar o entendimento da covid-19. Somente no Brasil, que completa seis meses de pandemia, há 20 suspeitas de novas infecções após os pacientes terem sido considerados curados da doença. Cientistas e pesquisadores brasileiros correm contra o tempo para responder a perguntas sobre a conclusão e como ela pode interferir na busca pela vacina.
Os casos brasileiros são investigados pelo Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), sendo 16 suspeitas em São Paulo e outras quatro, no Rio de Janeiro. A primeira apuração teve início em agosto, quando um estudo baseado no caso de uma enfermeira de 24 anos, feito pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP), concluiu que, apesar de raros, os casos de reinfecção trazem "implicações clínicas e epidemiológicas que precisam ser analisadas com cuidado pelas autoridades em saúde."
O caso de Hong Kong foi o primeiro a ser publicado em uma revista científica, na segunda, registrando a ocorrência de uma reinfecção por diferentes tipos de linhagem pela covid-19. Ontem, casos semelhantes começaram a aparecer em outros países.
Amostra descartada
No caso da técnica de enfermagem brasileira, "não tivemos a oportunidade de fazer o mapeamento genético no primeiro teste positivo porque a amostra foi descartada. Isso nos impediu de comparar as cepas", explica o professor da USP que anunciou o estudo nacional, Fernando Bellissimo. A partir da confirmação de reinfecção pelo mundo, a ciência tentará explicar se são casos motivados por uma mutação do vírus que engana o sistema imune das pessoas que já contraíram a doença ou se a reinfecção ocorre porque a imunidade produzida pelo novo coronavírus não dura muito tempo e o mesmo vírus pode infectar a mesma pessoa mais de uma vez. "Possivelmente, as duas coisas estão acontecendo, mas essa é uma pergunta importante que precisa ser respondida nos próximos meses", ressalta Fernando.
Para o professor da USP, a possibilidade de reinfecção, seja por uma imunidade passageira adquirida pelos pacientes já infectados ou por uma mudança no vírus, é uma ameaça à vacina. "Se o vírus estiver sofrendo mutações pode ser que uma vacina aplicada hoje não seja efetiva daqui a seis meses. Por outro lado, se a imunidade produzida pela infecção natural não for duradoura, possivelmente, a imunidade produzida pela vacina também não vai ser", analisa, reforçando a necessidade de testagens dos imunizantes a longo prazo.
Imunização
Na avaliação do diretor-adjunto do departamento de Emergências de Saúde da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Sylvain Aldighieri, ainda é cedo para avaliar as consequências da reinfecção nas pesquisas em busca de uma imunização. "Não sabemos que impacto (a reinfecção) poderia ter nos planos de vacina", afirmou, ontem, em coletiva da organização. Vice-diretor da Opas, o epidemiologista Jarbas Barbosa destacou que "temos mais de 33 milhões de casos da covid-19 e dois ou três casos de reinfecção. É preciso entender o que aconteceu e se é uma mudança no vírus ou no sistema imunológico dessas pessoas".
O infectologista do Laboratório Exame David Urbaez, por outro lado, defendeu que a reinfecção não é um comportamento surpreendente, já que o mundo está acostumado a lidar com outros coronavírus com caráter endêmico. "É algo que poderia acontecer com qualquer doença viral nova. A reinfecção pode ser precoce, tardia, e são essas características que precisam ser explicadas. Isso traz para vigilância epidemiológica a necessidade de avaliar as reinfecções e caracterizá-las: como é a clínica, o quadro, se a reinfecção tem capacidade de transmissão. Terá de ser montada, então, toda uma máquina de epidemiologia, com dados e capacidade de sequenciamento viral."
Apesar de as reinfecções aparentemente se manifestarem em uma incidência pequena, abre-se uma nova demanda para os pesquisadores. Em nota, a Fiocruz afirmou estar desenvolvendo pesquisas referentes à reinfecção por covid-19, "ainda em andamento e sem dados conclusivos. Assim que os resultados forem obtidos e publicados, de forma segura, a instituição irá divulgar os dados".
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ESTADÃO
Artigo – Suspensão de reajuste de planos de saúde é decisão sem precedentes
Planos de saúde individuais e familiares, coletivos por adesão e empresariais, de assistência médica e exclusivamente odontológica, estão com os reajustes anuais e por faixa etária suspensos, por 120 dias, a partir do mês de setembro, por determinação da Agência Nacional de Saúde (ANS).
O teto percentual praticado tradicionalmente pela ANS, entre os meses de maio a julho, para fins de reajuste anual, que é conferido para utilização das operadoras de saúde, nos planos individuais e familiares, não foi anunciado neste ano.
Para os planos coletivos empresais e por adesão, com menos de 30 vidas, as operadoras reúnem todos os seus contratos para aplicação do mesmo índice de reajuste, de modo a diminuir o risco, objetivando maior equilíbrio.
Já com relação aos planos coletivos com mais de 30 vidas, é livre a negociação da empresa contratante com a operadora de saúde ou com a administradora de benefícios contratada.
No mês de abril, a Fenasaúde e a Abramge haviam opinado pela suspensão dos reajustes anuais dos planos de saúde individuais, coletivos por adesão e empresarias com até 29 vidas, por 90 dias. Operadoras de saúde associadas àquela Federação aplicaram a sugestão oferecida nos meses de maio a julho.
A Fenasaúde também esclareceu que os reajustes eventualmente já aplicados refletiram os custos das operadoras atinentes ao ano de 2019 e que a atividade praticada nos últimos meses será considerada para fins de aplicação dos índices de revisão de preço no ano de 2021.
É preciso entender, todavia, que a demanda reprimida dos planos de saúde durante a pandemia, em face dos atendimentos eletivos adiados, ainda não mostrou a sua cara, considerando que o sistema de saúde começa a trilhar só agora, os passos para a normalidade. O impacto disso será mensurado posteriormente, apenas.
Também se faz necessário compreender que a variação de custos em saúde (envelhecimento dos beneficiários, incorporações de novas tecnologias, judicialização da saúde suplementar) evidencia a alteração de preços e de demanda, fato este que causa impacto no custo do plano de saúde.
Os planos coletivos com 30 ou mais vidas podem optar pela aplicação do reajuste nos seus contratos. Esta talvez seja uma opção mais estratégica para estes grupos, isso porque há risco de cobrança retroativa para os beneficiários no ano que vem. A ANS definirá tal possibilidade, a partir de janeiro de 2021, no momento oportuno.
Historicamente, foi a primeira vez que a ANS interferiu na prática de reajustes dos preços praticados pelas operadoras de saúde nos planos privados coletivos, isso devido à pressão incutida pelo governo, que "ameaçou" dar andamento ao projeto de lei com esta finalidade, que aguarda deliberação na Câmara dos Deputados.
*Eliezer Wei é advogado responsável técnico do setor de saúde do escritório Urbano Vitalino Advogados
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PORTAL G1
Polícia conclui que erro na troca de corpos de idosos que morreram com coronavírus em hospital de Goiânia não foi intencional
Polícia Civil diz que a culpa pela troca foi da funerária, que preferiu não se manifestar até ter acesso completo ao inquérito. Jamir da Silva, de 71 anos, foi enterrado no túmulo de Paulo Benedetti, de 66 anos.
Por Rafael Oliveira, G1 GO
Após semanas de apurações, a Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) concluiu que não houve erro intencional na troca de corpos de dois idosos que morreram de coronavírus na Maternidade Célia Câmara, em Goiânia, adaptada para atender pacientes com suspeita e confirmação da Covid-19.
O delegado que coordenou a apuração, Rilmo Braga, decidiu não indiciar nenhum dos envolvidos por entender que se tratou de troca culposa, ou seja, não houve intenção. A investigação apontou que a culpa pela troca foi da funerária.
A defesa da funerária informou que "não vai comentar o caso até ter acesso completo ao inquérito final", e que colaborou com a investigação.
O corpo de Jamir da Silva, de 71 anos, que morreu com suspeita de coronavírus foi enterrado no túmulo da família Benedetti, em 14 de agosto. O corpo de Paulo Benedetti ficou na maternidade à espera do enterro.
Depois que o erro foi comunicado às famílias, o corpo de Jamir foi exumado por autorização judicial para ser sepultado no túmulo correto, assim como Paulo Benedetti foi enterrado posteriormente.
Troca de corpos
Paulo Ribeiro Benedetti, de 66 anos, morreu em decorrência do coronavírus no Hospital e Maternidade Célia Câmara. A família foi à unidade de saúde para reconhecer o corpo, deu entrada no processo de documentos da morte e realizou o enterro com o caixão fechado, como determina o protocolo sanitário para estes casos.
A família de Paulo Benedetti descobriu no sábado (15) que enterrou o corpo de outra pessoa e o parente, que deveria ter sido sepultado, continua no hospital.
Na verdade, o corpo entregue à família foi o do idoso Jamir da Silva, de 71 anos, que morreu com suspeita de coronavírus no mesmo hospital que o Paulo.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 3.693 novos casos e 81 mortes em 24 horas
Adriana Marinelli
Goiânia – Boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) divulgado na tarde desta terça-feira (25/8) aponta que Goiás registrou 3.693 novos casos e 81 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Com as atualizações, o Estado chega a 122.646 casos confirmados e 2.839 óbitos.
Ainda de acordo com a SES-GO, há o registro de 112.586 pessoas recuperadas. No Estado, há 184.571 casos suspeitos em investigação. Outros 92.159 já foram descartados.
Além dos 2.839 óbitos de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,31%, há 177 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 1.123 mortes suspeitas nos municípios goianos.
*Observação: os dados referentes às últimas 24 horas representam os casos incluídos no sistema no último dia. Não significam, necessariamente, que tenham ocorrido de ontem para hoje.
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Pico da covid-19 no Estado deve começar a cair em setembro, diz Alexandrino
Goiânia – O secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino disse, nesta terça-feira (25/8), que Goiás está com um quantitativo alto de casos que só deverá começar a cair em meados de setembro. Por isso, enfatizou o alerta de que é preciso continuar tomando cuidado, usando máscara, álcool gel, mantendo o afastamento e se isolando quando puder.
“A gente percebe uma certa estabilização, mas estabilizado alto. Temos 122 mil casos confirmados. Felizmente, desses 122 mil, 112 mil já foram recuperados. São 2.839 óbitos. A nossa taxa de letalidade está em torno de 2,3% e abaixo da brasileira, que é de 3,3%. Temos mantido o número atualizado de hoje 86% de ocupação de leitos de UTI e 65% de leitos de enfermaria”, contabilizou durante entrevista à TV Brasil Central (TBC).
De acordo com Alexandrino, os números de ocupação de leitos e UTIs estão iguais aos de três semanas atrás, estabilizado, mas altos do ponto de vista de capacidade operacional. “Por isso, na quarta-feira o COE deliberou no sentido de não voltarem as aulas, porque qualquer movimento extra ao que já existe e que possa induzir ao desequilíbrio dessa estabilidade pode correr risco de colapsar. Até o momento temos conseguido atender toda população”, afirmou.
Ismael disse ainda que entramos em pico na última semana de julho, como estava previsto, mas que ele se fixou em cima e não decaiu ainda. “Imaginamos que começará a diminuir em meados de setembro. Pelo número que temos percebido nas curvas, imaginávamos, num primeiro momento, que seria no final de agosto a queda desse quantitativo diário, mas tem tido muitos casos também no interior do Estado. De forma que devemos ainda seguir mais um mês nesse platô. Assim que atinge o pico, fica lá em cima pra depois começar a ter uma queda significativa”, analisou.
Segundo Ismael Alexandrino, as regiões do Entorno do DF e Sudoeste de Goiás são as que mais preocupam, porque há uma grande incidência de casos ainda. O Entorno do DF mais ainda, por causa da densidade populacional alta e de sua proximidade com o Distrito Federal. “Há também a região Sudoeste, sobretudo ali a cidade de Rio Verde, que deixa a SES sempre em alerta. A gestão municipal de Rio Verde tem sido muito assertiva, com hospital de campanha, teste e não colapsou. Temos mantido contato constante tanto em Rio Verde quanto no Entorno do DF”, observou.
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Papa Francisco doa equipamentos para hospital-ensino da PUC Goiás
Goiânia – O hospital-ensino da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, recebeu nesta terça-feira (25/8) aparelhos para ampliar sua estrutura de atendimento a pacientes da covid-19. Os equipamentos foram doados pelo Papa Francisco.
A ação foi feita a partir da Esmolaria Vaticana, representada no evento pelo economista Antonio Guizzetti, que aproveitou a vista à Goiânia para conhecer a obra social da unidade e também a PUC Goiás. A doação foi resultado de tratativas da Arquidiocese de Goiânia com o Vaticano.
A troca de testemunhos sobre a pandemia no Brasil e na Itália foi marcada pela solidariedade entre os dois países e também pelo testemunho do papa Francisco ao doar parte dos recursos da Esmolaria para o cuidado com a saúde. “Para mim, primeiro é uma emoção muito grande estar aqui e segundo é uma missão que o papa nos deu para vir auxiliar o Brasil, que está em uma situação sanitária muito grave. A pandemia brasileira é muito intensa”, afirmou Guizzetti.
Foram doados para a Santa Casa três ventiladores mecânicos e uma ultrassom portátil, de última geração, já colocados em uso para atendimento de casos da covid-19. Nesta missão, o país receberá o total de 18 respiradores, e a Santa Casa de Misericórdia foi a primeira contemplada pela ação do Vaticano. Os aparelhos foram adquiridos a partir de doações.
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JORNAL OPÇÃO
Com Iris fora do jogo, Caiado cogita candidatura de Zacharias Calil a prefeito de Goiânia
Por Fernanda Santos
Deputado federal em primeiro mandato pelo DEM, partido do governador, revela que já era sondado como plano ‘B’, caso Iris não se candidatasse
Após o prefeito Iris Rezende anunciar que não irá se candidatar, o governador Ronaldo Caiado começa a articular um novo nome para apoiar nas eleições municipais na capital. O deputado Zacharias Calil pode ser a alternativa do Democratas goiano para fortalecer a política do partido no Estado.
Ao Jornal Opção, o parlamentar confirmou que há negociações sobre assunto. “A primeira conversa me pegou de surpresa, porque a minha intenção era terminar meu mandato como deputado e depois pensar em outra candidatura, se for o caso”, revelou.
De acordo com ele, antes de decidir postular seu nome, precisaria conversar formalmente com o governador e decidir em casa se deve ou não aceitar o desafio. “Minha família não aceita muito, há uma resistência grande. São coisas que temos que preocupar muito. Prefeitura é um cargo de muita responsabilidade”, afirmou.
“Vou tomar essa decisão em conjunto, pois envolve muito. A política é como a medicina, um sacerdócio. Você não faz mais seu horário, não tira férias, não tem seu esporte. As cirurgias em Goiânia até que a gente resolve. Tenho duas separações de siamesas para fazer, preparar esses pacientes. Isso é tranquilo”, pontuou.
Plano ‘B’
Apesar de se dizer surpreso com o anúncio de Iris, o deputado contou que já havia cogitado a possibilidade antes com o governador. “Até então o Iris era o candidato”, falou. “O Caiado sempre se manifestava em relação a isso. Ele sempre me disse: ‘Temos que ter um plano ‘B’. Se o Iris não for candidato, poderíamos colocar seu nome para lançar uma possível candidatura à prefeito de Goiânia. Nunca aprofundamos realmente no assunto. Foi mais ou menos assim. Agora surgiu a possibilidade”, conta.
Após o anúncio público da aposentadoria, Calil disse que não voltou a tratar do assunto com o governador. “Conversamos ontem e falei com ele para que pudéssemos aguardar as definições. O Iris sempre age dessa maneira, é seu modus operandi”, avaliou.
Apoio e investimento
O parlamentar garantiu que, mesmo antes de confirmar se será ou não o substituto de Iris, já possui apoios importantes. “Todos os deputados federais dos democratas. Mandei um link do Jornal Opção no grupo do Whatsapp e foi unânime. Inclusive apoio do ACM Neto que é muito importante”, revelou.
Para ele, um dos empecilhos ainda são os gastos financeiros com a campanha. “Não tenho condições financeiras. Nem como deputado federal investi dinheiro nisso. Acho que isso também é um ponto crucial. Se eu entrar nessa, tenho que deixar isso bem claro: Não tenho poder econômico para isso. A população tem que votar em um candidato que acredita, não por poder econômico. Se for para gastar dinheiro, não entro”, ponderou.
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Recém-nascido com doença cardíaca rara é transferido para tratamento em São Paulo
Por Thauany Melo
Por meio do Ipasgo, todo atendimento ao bebê será custeado pelo Governo de Goiás e deve ficar acima de R$ 1 milhão
O Governo de Goiás, por meio do Instituto de Assistência ao Servidor do Estado de Goiás (Ipasgo), encaminhou nesta terça-feira, 25, o recém-nascido Emanuel Justo, portador da Síndrome Hipoplasia do Ventrículo Esquerdo, para o Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo.
A criança — que nasceu na última sexta-feira, 21, com doença que compromete a oferta de sangue para o coração — irá passar por avaliação médica na unidade hospitalar paulista e terá acesso todo o tratamento necessário para corrigir cirurgicamente a anomalia.
Emanuel e a mãe, Débora Lima, embarcaram em uma aeronave da empresa de táxi-aéreo Brasil Vida, equipada com UTI Neonatal. Todo procedimento, desde a viagem, a realização de exames até a própria cirurgia, está sendo custeado pelo Governo de Goiás.
Devido à alta complexidade, o valor do tratamento pode ultrapassar R$ 1 milhão. Para corrigir o problema, a criança deverá passar por três cirurgias. A primeira intervenção deve ocorrer a qualquer momento, tendo de ser realizada no prazo máximo de seis dias de vida do bebê. A segunda cirurgia é feita quando a criança estiver entre três e quatro meses, e a terceira, após dois anos.
Procedimento
O governador Ronaldo Caiado determinou na segunda-feira, 24, que uma equipe do Ipasgo entrasse em contato com a família para informar cada passo do trâmite necessário para levar a criança até outro Estado e realizar o procedimento. Antes de embarcar, o recém-nascido passou por exames que comprovaram que ele estava apto para a viagem.
Mãe e filho saíram do Hospital Materno Infantil, no início da noite desta terça-feira, em uma ambulância terrestre e embarcaram juntos no Aeroporto Internacional Santa Genoveva. Em São Paulo, o bebê será recebido por profissionais do Hospital Beneficência Portuguesa, onde fará mais exames. A cirurgia será realizada pela equipe dos médicos João Pedro da Silva e Rodrigo Freira, como determinado pela decisão judicial expedida pela juíza Ana Paula de Lima Castro, e a data depende do hospital paulista.
O presidente do Ipasgo, Hélio José Lopes, reafirmou que o instituto realizou todos os esforços para viabilizar o tratamento do pequeno Emanuel. “Assim que recebemos a demanda, começamos a entrar contato com as unidades de saúde especializadas nesse tipo de procedimento. Como a criança nasceu prematura, precisamos somar esforços para fazer tudo o quanto antes. Agora ele está seguro, só aguardando para realizar a primeira cirurgia”, explicou.
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TV ANHANGUERA
Operação do MP do DF cumpriu mais um mandado de busca em Goiás
https://globoplay.globo.com/v/8804287/programa/
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação