ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Justiça determina que estado arrume vaga para bebê que precisa de UTI, em Goiânia
Trabalhadores do HDT reclamam da falta de estrutura, em Goiânia
Crise no Hospital de Urgências de Goiânia
Cães ajudam no tratamento de crianças internadas em hospitais
SBCP-GO alerta sobre os riscos da busca de informações médicas no Facebook e WhatsApp
Pacientes terão acesso a informações sobre médicos credenciados
112 medicamentos em falta
Em nota, Secretaria de Saúde garante funcionamento do Hugo e anuncia novos repasses
TV ANHANGUERA/TOCANTINS
Justiça determina que Tribunal de Contas realize auditoria no HRA
https://glo.bo/2ptlokh
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TV ANHANGUERA/GOIÁS
Justiça determina que estado arrume vaga para bebê que precisa de UTI, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/justica-determina-que-estado-arrume-vaga-para-bebe-que-precisa-de-uti-em-goiania/7044761/
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Trabalhadores do HDT reclamam da falta de estrutura, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/trabalhadores-do-hdt-reclamam-da-falta-de-estrutura-em-goiania/7044760/
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TV SERRA DOURADA
Crise no Hospital de Urgências de Goiânia
https://www.youtube.com/watch?v=iWpL8GFp6sg&feature=youtu.be
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Cães ajudam no tratamento de crianças internadas em hospitais
http://tvsd.com.br/video-on-demand/caes-ajudam-no-tratamento-de-criancas-internadas-em-hospitais/
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GAZETA DO ESTADO
SBCP-GO alerta sobre os riscos da busca de informações médicas no Facebook e WhatsApp
A criação de grupos de WhatsApp e de Facebook para o compartilhamento de informações em diversas áreas tem se tornado cada vez mais comum. São grupos de moda, de vendas, de apoio a candidatos e da curtição de ídolos da música. A área médica, apesar da seriedade dos assuntos envolvidos, também não ficou fora desta nova forma de comunicação. Mas, o que muitos integrantes destes grupos ignoram é que ao buscar informações nas redes sociais sobre cirurgias e tratamentos podem estar se expondo a graves riscos.
O alerta é da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO) que tem se deparado com um grande número de grupos criados por pessoas leigas e, muitos deles, associados a médicos sem o conhecimento ou autorização destes profissionais. Nos grupos formados quase sempre por mulheres, pacientes que já se submeteram a cirurgias plásticas trocam informações e indicações de médicos, procedimentos e até medicamentos com pessoas que pretendem passar pela operação.
Com o compartilhamento de fotos supostamente tiradas antes e depois das cirurgias, administradoras e integrantes dos grupos, exibem o sucesso de suas operações, fazem "propaganda" de médicos e chegam a sugerir o "melhor" médico e procedimento para as interessadas em passar por uma plástica.
Sérgio Augusto da Conceição, presidente da SBCP-GO, explica que o que pode parecer uma inocente troca de informações entre essas mulheres, na verdade pode induzir a candidata a paciente à escolha inadequada do médico, da técnica e até na sequência do tratamento pré e pós-cirúrgico. Não é raro encontrar nos grupos "orientações" sobre medicação a ser tomada antes e após a operação, dicas de exercícios, de curativos e de repouso, tudo postado por pessoas leigas, cuja experiência pode não ser a mais indicada a quem tem acesso aos comentários.
"Somente o médico, após uma detalhada consulta e exames, pode dizer qual o melhor tratamento para cada paciente", alerta o presidente da SBCP-GO, enfatizando que nem sempre o que é bom para uma pessoa, será para a outra. A norma vale também para os resultados exibidos em fotos. "O resultado alcançado por uma paciente poderá não ser atingido pela outra e escolher o médico confiando nestas fotos é um grande erro, além de ser constrangedor a exposição íntima das pacientes", afirma.
A participação direta ou indireta de médicos nestes grupos fere a ética médica. Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) proíbem essa participação e também colocam sob suspeita a publicação de reiterados elogios a médicos em grupos de Facebook ou WhatsApp. De acordo com o CFM, os Conselhos Regionais de Medicina devem apurar a publicação de imagens do tipo "antes" e "depois" por não médicos, de modo reiterado e/ou sistemático, assim como elogios postados por pacientes e outras pessoas a técnicas e aos resultados de procedimentos associando-os à ação de um determinado médico. A comprovação de vínculo entre o autor das mensagens e o médico responsável pelo procedimento pode ser entendida como uma autopromoção e desrespeito à norma federal.
A criação de grupos de WhatsApp de um determinado médico também fere o sigilo profissional ao expor as pacientes. A SBCP-GO tem atuado para coibir o problema, monitorando as publicações por meio de sua Comissão de
Mídias Sociais, orientando os cirurgiões plásticos e encaminhando denúncias de indícios de irregularidades ao Conselho de Medicina, órgão responsável por apurar e punir infrações ao Código de Ética Médica e também Depro, órgão da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica que avalia e fiscaliza possíveis desvios das regras de condutas éticas de cirurgiões plásticos especialistas .
"Em 2016, fizemos uma campanha educativa, com grande apoio da mídia, e agora voltamos a orientar as pessoas para que não busquem informações nestes grupos, pois não são fontes confiáveis. Ao escolher um médico, verifique se ele é especialista em cirurgia plástica, procure esclarecer suas dúvidas nas consultas presenciais e converse com outros pacientes, mas não se deixe enganar por publicações de pessoas (possíveis agenciadoras) que podem estar levando vantagens para promover determinado profissional", orienta o presidente.
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ISTOÉ ONLINE
Pacientes terão acesso a informações sobre médicos credenciados
Os conselhos regionais de medicina (CRMs) já começaram a disponibilizar em seus sites todas as informações sobre médicos inscritos no sistema.
A resolução estabelecendo que dados – como o nome completo do profissional, número de registro, endereço, telefones comerciais e as especialidades registradas – estejam abertos para consulta eletrônica por qualquer paciente foi publicada no último dia 19 no Diário Oficial da União.
A norma, que tem validade imediata, também prevê a divulgação pública de qualquer restrição ética.
A medida foi criada para garantir maior segurança ao paciente que poderá consultar qualquer informação sobre o profissional que o atender.
De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), essa era uma demanda antiga da sociedade que acabou se intensificando com casos recentes como o do médico Denis Cesar Barros Furtado, de 45 anos, conhecido como Dr. Bumbum.
Ele é acusado de homicídio qualificado pela morte da bancária Lilian Calixto, de 46 anos, que acabou morrendo horas depois de uma cirurgia de preenchimento de glúteos.
O médico era alvo de um processo ético-profissional devido a outras irregularidades que estavam sendo investigadas pelo Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal desde março de 2016, quando ele foi alvo de interdição cautelar para o exercício da profissão.
Mesmo antes de a medida se tornar obrigatória, alguns CRMs já tinham as informações e as fotos dos profissionais em seus sites. Com a regra, apenas quando o médico pedir que não seja divulgada sua foto, o caso poderá ser analisado pelos conselhos.
As informações também estarão disponíveis por meio de um aplicativo de celular, lançado recentemente – "Busca de Médicos CFM" – e disponível para uso em aparelhos com o sistema Android e IOS.
Basta digitar o nome do médico, mesmo incompleto, para ter acesso a dados como número do CRM e informações sobre a regularidade de sua inscrição e da sua especialidade.
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O POPULAR
112 medicamentos em falta
Estoque de farmácia do principal hospital de urgências de Goiás estava zerado em 112 itens, que vão de agulhas a antibióticos. Estado fala de aquisição emergencial e normalização até o final da semana
Mais de 100 tipos de remédios e materiais médicos estão em falta no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), o principal do Estado, segundo relatório da unidade emitido na última segunda-feira (24). Estes dados foram pedidos pela Superintendência Regional do Trabalho no Estado de Goiás (SRTE-GO), representante do Ministério do Trabalho, após auditoria que considerou que o desabastecimento da unidade está gerando risco para profissionais e pacientes. A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) diz que parte do estoque foi reposto nesta terça-feira (25) e garante que a situação será normalizada até o final da semana.
A lista de escassez é variada (veja quadro). Faltam antibióticos, essenciais para tratar infecções generalizadas; dipirona, único medicamento para baixar febre que pode ser aplicado direto na veia; dobutamina, que é usada para melhorar a função cardíaca e a circulação. Também faltam gazes, utilizadas em diversos procedimentos, e até luvas de tamanho médio e pequeno, necessárias para evitar transmissão de bactérias do paciente para o profissional.
A maior parte dos remédios e materiais em falta não possui nem previsão para entrega, segundo o relatório, por pendência financeira. O Estado deve R$ 29,5 milhões para a organização social (Instituto Gerir) responsável pela gestão do Hugo. Nesta terça-feira e na segunda-feira foram repassados R$ 4 milhões depois que a SRTE-GO pediu que a unidade elaborasse um plano emergencial de funcionamento, que na prática significa a redução de serviços do hospital para continuar funcionando com segurança, mesmo desabastecido.
Acompanhantes de pacientes do Hugo ouvidos pela reportagem durante a tarde desta terça-feira reclamaram da falta de medicamentos e insumos. Aparecida Pereira acompanhava o sobrinho que está internado com pneumonia. Ela conta que ele precisou realizar um curativo no pé que não foi feito "por falta de gaze". Segundo o relatório, na última segunda-feira faltavam quatro tipos de curativos na farmácia do Hugo, além de substâncias utilizadas na confecção de curativos. Já o técnico em mecânica Alberto Arbugeri, que acompanha a sogra com traumatismo craniano, relata a falta de dipirona e fraldas. Uma cirurgia na paciente chegou a ser adiada de última hora.
Substituição
Sem os insumos necessários para as atividades médicas, a equipe do hospital acaba tendode trabalhar na base do improviso. São 12 tipos de fios cirúrgicos para sutura que estão em falta. Desta maneira, o procedimento é realizado com tipos e tamanhos de fios que não são os mais recomendados. O mesmo acontece em relação aos remédios e antibióticos.
Para a coordenadora das auditorias nos estabelecimentos de Saúde do Ministério do Trabalho em Goiás, Jacqueline Carrijo, estas substituições constantes aumenta o risco para a segurança dos pacientes e trabalhadores da unidade. "Se você faz substituição rotineira de medicamentos, você está possibilitando o aumento da resistência microbiana, risco de infecção hospitalar", avalia. Ela relata que a falta de remédios e insumos era tanta, que era possível de ser constatada visualmente, por conta da grande quantidade de prateleiras vazias na farmácia do hospital.
As substituições também acabam gerando um custo maior. A falta de gazes, por exemplo, estava sendo suprida com o uso de um material mais caro. Já as luvas de procedimento não estéril estavam sendo substituídas pelas de tipo estéril, que também são mais caras.
Por nota, a SES-GO informou que parte dos medicamentos foram adquiridos e entregues de forma emergencial na tarde desta terça-feira. "Até o fim da semana o estoque da farmácia do Hugo estará 100% normalizado", garante o órgão.
A pasta salienta que o hospital está atendendo dentro da normalidade no seu perfil de urgência e emergência. A Secretaria diz que se acredita que não será necessário a elaboração de um plano de emergência com os repasses financeiros da Secretaria da Fazenda que estão sendo e serão realizados durante a semana. (colaborou Dayrel Godinho, estagiário do Convênio GJC e PUC-Goiás)
Falta de lavanderia pode interditar hospital
O Ministério do Trabalho em Goiás pode interditar o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) em caso de paralisação da lavanderia da unidade. A empresa terceirizada Grifort, responsável pelo serviço de hotelaria e higienização do enxoval hospitalar e cirúrgico, comunicou que vai paralisar as atividades a partir da próxima sexta-feira (28) devido a falta de pagamento. Ela é contratada pela organização social Instituto Gerir, que recebe dinheiro público repassado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), que também está atrasado.
"Já deixei o comunicado com a SES-GO, que se a lavanderia parar faremos a interdição total e vamos comunicar o pessoal do Ministério da Saúde (MS) e da Vigilância Sanitária", afirma a coordenadora das auditorias da Saúde do Ministério do Trabalho em Goiás, Jacqueline Carrijo. Ela explica que a falta do serviço de lavanderia potencializa o risco de infecção hospitalar. "Como que um hospital vai funcionar sujo, com toda a rouparia e hotelaria dele suja com sangue, secreção e excreção?", defende a coordenadora.
Um comunicado da Grifort ao Instituto Gerir que avisa da paralisação, a empresa informa que estão sem pagamento notas fiscais de serviço prestado referentes aos meses de junho, julho e agosto, cada uma no valor de R$ 780 mil, que totalizam mais de R$ 2 milhões de atraso. "Sem a contrapartida de pagamento pela contratante não há como garantir as obrigações assumidas", diz o documento.
Outros serviços
A coordenação das auditorias fiscais do trabalho nos estabelecimentos de Saúde do Ministério do Trabalho também apurou a deficiência de outros serviços dentro do Hugo. As empresas prestadoras de serviço de maqueiros, ascensorista, que cuidam dos elevadores, e de recepção, diminuíram em 70% a quantidade de trabalhadores. "A falta de maqueiros compromete severamente a segurança do trabalho da equipe de enfermagem, especialmente. Como também a segurança do paciente", diz trecho notificação do Ministério do Trabalho enviada à SES-GO.
A falta de funcionários gerou um pequeno tumulto durante a tarde desta terça-feira na recepção do hospital, segundo pacientes ouvidos pela reportagem. O problema teria acontecido por problemas na retirada de senhas. A reportagem não conseguiu entrar em contato com a empresa Trinus, responsável pelo serviço de recepção.
Por nota, a SES-GO informou que novos repasses são esperados para esta semana, o que vai possibilitar o pagamento dos serviços ofertados pelo hospital. (Colaborou Dayrel Godinho).
3 perguntas para Jacqueline Carrijo
Coordenadora das auditorias nos estabelecimentos de Saúde do Ministério do Trabalho em Goiás conta que fiscalização começou após denúncia de funcionários do Hospital de Urgências de Goiânia que não dariam mais conta da falta de insumos
1 – Considerando que acontece regularmente atrasos no repasse para o Hugo, porque que só foi tomada uma atitude agora?
Porque eu recebi a denúncia quarta-feira no final da tarde dos médicos, enfermeiros e farmacêuticos pedindo socorro. Porque enquanto eles estavam dando conta, fazendo substituição, entendendo que era possível funcionar naquelas condições eles foram mantendo.
2 – Os R$ 2 milhões repassados pelo o Estado são suficientes para acabar com o processo de interdição?
Não. Os R$ 2 milhões que receberam ontem (segunda-feira (24)), que já está favorecendo a compra de medicamentos e insumos, são suficientes simplesmente para 15 dias e depois? A organização social precisa receber na integralidade, o que foi combinado, todo mês, se possível com antecipação.
3 – Por quê é preciso interditar o Hugo completamente se a lavanderia parar?
Por conta da potencialização do risco de infecção hospitalar, como que o hospital vai funcionar sujo, com toda a rouparia, hotelaria dele suja com sangue, secreção e excreção? É intolerável. É inadmissível. Já deixei o comunicado com a Secretaria de Saúde, que se a lavanderia parar faremos a interdição total.
R$ 11 milhões devem ser liberados até sexta-feira
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou, nesta terça-feira (25), que o Hospital de Urgências de Goiânia deverá receber mais R$ 2 milhões para garantir o abastecimento de insumos, bem como demais necessidades do hospital. Este recurso, somado aos R$ 2 milhões liberados na última segunda-feira pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), totaliza R$ 4 milhões.
Com a primeira verba, anunciada na última segunda-feira, a unidade adquiriu parte dos medicamentos que estavam em falta "de forma emergencial. "Até a quarta-feira (26) o estoque estará normalizado", afirma o Hugo.
Desde junho deste ano, o Estado deixou de repassar para a organização social responsável pela gestão do hospital (Instituto Gerir) um total de R$ 29,5 milhões, causando a falta de insumos básicos, como medicamentos, luvas, agulhas e até algodão. Uma auditoria feita pelo Ministério do Trabalho avaliou que esta situação estaria gerando riscos não só para os pacientes, mas também para o exercício profissional. O resultado da auditoria ocasionou um termo de interdição que previa o contingenciamento das atividades do hospital até que a unidade normalizasse esta situação. O prazo para a entrega do plano de emergência exigido pela auditoria vence nesta quarta-feira (26) às 15 horas.
Notificada da decisão do Ministério do Trabalho, a diretoria do hospital e o secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, estiveram em reunião no Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) na última segunda-feira, para discutir a questão. Depois disto, a SES informou a liberação de R$ 2 milhões emergenciais para a aquisição de medicamentos.
Em nota, a unidade disse que a Sefaz deverá liberar, até o final desta semana, um montante de R$ 11 milhões, "inclusive para atender demandas de outras unidades hospitalares do Estado". Já a SES confirma os novos repasses, mas pontua ainda não haver definição sobre a quantia a ser liberada. A reportagem entrou em contato com a Sefaz que afirmou que "todas as informações sobre a questão de hospitais do Estado, inclusive repasses devem ser concentradas na Secretaria Estadual de Saúde (SES)".
Problema também na cidade de Goiás
Médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem com salários atrasados há mais de quatro meses, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sem funcionar há duas semanas e gestantes encaminhadas para Goiânia por impossibilidade de atendimento. listas são algumas das denúncias feitas por funcionários do Hospital Caridade São Pedro Alcântara, o único da cidade de Goiás. Filantrópico, o local funciona com ajuda do governo estadual, que está em atraso. A unidade também recebe repasses do Ministério da Saúde (.MS). Mo entanto, a administração diz que os valores são insuficientes.
Há pouco mais de um mês, a empresa que alugava os equipamentos de UTI foi substituída. A nova contratada, Hospdan, já havia prestado outros serviços à unidade de saúde que Leria, inclusive, uma dívida em aberto.
Uma enfermeira da unidade diz que a média de atendimentos chega a 100 por dia, e que nesta semana, houve dias em que o hospital funcionou com apenas um médico, um enfermeiro e um técnico de enfermagem. "A carga horária dos enfermeiros é de 12 horas por 36 horas, mas trabalhamos até quatro dias seguidos. Com salá-
rios atrasados há 7 meses, os médicos da U TI pararam primeiro. Em seguida, outros começaram a pedir demissão e alguns até já entraram na Justiça para tentar receber. É o único hospital da cidade e os postinhos não conseguem suprir a demanda", diz.
Diretor da unidade, o Frei Marcos Lacerda de Camargo explica que o hospital é filantrópico e recebe, mensalmente R$ 160 mil do Ministério da Saúde. O repasse seria para custear os atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), mas, segundo ele, não paga nem 20% de cada procedimento realizado.
"Esse dinheiro que o Estado repassa para nós (R$ 500 mil) por intermédio da prefeitura é fundamental para a continuidade das nossas obras. Na sexta-feira uma parte do valor em atraso já foi repassada e pagaremos alguns salários hoje (ontem) ou amanhã (hoje). Estamos passando por muita dificuldade e o clima vai ficando difícil. Sabemos que o Estado está sem recursos e o valor que é repassado ao hospital é voluntário. O acordo que firmamos é até dezembro, mas não sabemos como será em 2019, após as eleições", completa o frei.
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JORNAL OPÇÃO
Em nota, Secretaria de Saúde garante funcionamento do Hugo e anuncia novos repasses
Por Elisama Ximenes
Hospital divulgou nota informando sobre a continuidade das atividades e o atendimento às exigências do Ministério do Trabalho
O Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) divulgou nota na tarde desta terça-feira (25/9) esclarecendo que o hospital continua atendendo dentro da normalidade e que um repasse da Secretaria da Fazenda tem permitido a aquisição de medicamentos. Além disso, também informaram em nota que outro repasse permitiu o abastecimento de insumos. De acordo com o Hugo, essas foram as principais exigências do Ministério do Trabalho e novos repasses serão realizados.
Confira nota na íntegra:
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que o Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) realizou 28 cirurgias de ontem à noite até o final da manhã desta terça-feira, 25. Portanto, o hospital continua atendendo dentro da normalidade e do seu perfil de urgência e emergência. Ontem foi realizado repasse pela Secretaria da Fazenda de R$ 2 milhões para a aquisição de medicamentos, em que parte já foi adquirida na manhã de hoje, de forma emergencial, e até amanhã o estoque da farmácia do HUGO estará normalizado. Outros R$ 2 milhões foram repassados hoje, para garantir o abastecimento desses insumos, bem como das demais necessidades do hospital. Essa é a principal exigência do Ministério do Trabalho. Novos repasses serão realizados ainda nesta semana.
Dessa forma, vale reafirmar que o HUGO continua a receber pacientes de urgência e emergência. Na manhã de hoje, o hospital realizou outras cirurgias e existem mais 25 previstas, além das de urgências, de um total de 159 pacientes atendidos. Na enfermaria, são 270 internos; na UTI, outros 57. A taxa de ocupação dos 407 leitos do HUGO atualmente é de 90%, dos quais 5% precisam estar desocupados para higienização e preparo para receber novos pacientes.
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás enfatiza que não houve interdição do HUGO e de nenhum outro hospital da rede pública estadual. Apenas foi exigido um plano de contingenciamento pelo Ministério do Trabalho, que está em negociação. Nenhum dos 17 hospitais da rede pública estadual sofreu paralisação e todos continuam atendendo normalmente.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação