Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 26 A 28/01/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES

Crise no Ipasgo
Ipasgo deve pagar dívida de R$ 122,9 mi em fevereiro
Protesto
IPASGO anuncia pagamento
Novo presidente do Ipasgo anuncia pagamento
96 cidades abaixo da média
Novo presidente do Ipasgo anuncia pagamento da dívida com rede credenciada
Ipasgo apresenta cronograma de pagamento da rede credenciada
Ipasgo anuncia quitação de faturas de setembro e outubro em 6 de fevereiro
José Siqueira esclarece declaração sobre déficit de R$ 126 milhões no Ipasgo
Raul Cutait: O vilão da história não é o médico; é o sistema
Clínica popular de São Paulo realiza cirurgias eletivas até 70% mais baratas
Na saúde, governo deve enfrentar desafio de financiar o SUS
Ato em defesa das mulheres em Goiânia
Unimed Goiânia recebe selo de acreditação ONA

TV SERRA DOURADA

Crise no Ipasgo
http://linearclipping.com.br/cfm/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=56763419
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TV RECORD

Novo presidente do Ipasgo anuncia pagamento
http://linearclipping.com.br/cfm/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=56762733
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O POPULAR

Protesto
Manifestantes se reuniram ontem na porta do Tribunal de Justiça em defesa das supostas vítimas do médico Ricardo Paes Sandré, suspeito de assédio sexual e moral contra as servidoras do órgão. Sandré é investigado também por improbidade administrativa. Em nota, o médico negou todas as acusações e disse que elas foram feitas por servidoras insatisfeitas com a retirada de gratificações.
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Ipasgo deve pagar dívida de R$ 122,9 mi em fevereiro

SAÚDE Falta de perspectiva sobre atrasados fez com que profissionais suspendessem atendimento; Cremego diz que serviços serão normalizados
O presidente do Instituto de Assistência dos Senadores Públicos de Goiás (Ipasgo), Silvio Fernandes, informou, durante reunião na manhã de ontem com representantes dos prestadores de serviços de saúde, que realizará o pagamento de R$ 122,9 milhões para a rede credenciada no dia 6 de fevereiro. O valor é referente a repasses atrasados dos meses de setembro (R$ 10,7 milhões) e outubro (R$ 112,2 milhões). Na reunião, que ocorreu na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), também ficou definido que o Ipasgo deve informar em fevereiro cronograma de pagamento dos meses de novembro e dezembro. Os repasses do instituto para a rede credenciada são feitos, em média, 60 dias após a execução dos serviços.
Presidente do Cremego, Leonardo Mariano Reis avalia positivamente as decisões tomadas na reunião. "Isso dá garantia para que os prestadores possam continuar realizando os serviços. O custo assistencial existe e as contas chegam. Se não tiver fluxo de caixa, o profissional tem de trabalhar no vermelho", disse o presidente.
O presidente confirmou que o atraso e a falta de definição em relação às datas comprometeram o trabalho de determinados profissionais. "Alguns serviços já estavam no limite de suas contas, principalmente os de alta complexidade. Estavam gastando sem ter data para receber. O conselho recebeu ofícios de profissionais que estavam suspendendo o serviço por contra própria", explica Leonardo. De acordo com o presidente, com a perspectiva de receber os valores atrasados no início do próximo mês, a situação deve voltar ao normal.
Silvio Fernandes afirma que o Ipasgo não foi notificado formalmente sobre nenhum tipo de paralisação. "Determinados profissionais podem tomar esta decisão. O usuário precisa registrar o problema na ouvidoria, quando for o caso. Tudo está correndo normalmente", disse Silvio.
A técnica industrial Geilizete Marques Barbosa Araújo, 38, encontrou dificuldades para auxiliar a mãe, Marlene Maria Marques Barbosa, 64, a marcar consulta com um alergista pelo Ipasgo. "Tentamos marcar e falam para ligar no início do mês, porque todas as vagas sempre estão preenchidas. Isso acontece há meses e ainda não conseguimos a consulta", conta.
DÉFICIT
Reportagem publicada pelo POPULAR ontem mostrou que o Ipasgo deixou de receber R$ 272,677 milhões do Tesouro Estadual, em atrasos que acumulam desde 2002.0 déficit mensal é de R$ 10,5 milhões. Diante do cenário, Silvio afirma que a equipe realiza diagnóstico para equilibrar as contas. "A partir do momento que sou presidente, sou responsável por buscar soluções. Todo problema identificado será de conhecimento de todos. Vamos ter transparência total", afirma o presidente.
Ao longo dos anos, as dificuldades financeiras do Ipasgo criaram demandas entre os prestadores de serviços. Apesar de a discussão ter ficado para outro momento, pontos como o valor cobrado por consultas e exames está entre os assuntos que os profissionais e empresas desejam tratar com a administração do instituto. O presidente da Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Fehoesg), Carlos Alberto Ximenes, explica que atualmente as consultas custam R$ 50 e R$ 75. Exames, como o raio-X e ultrassonografia, têm o mesmo preço, segundo o presidente, há mais de 10 anos.
Mesmo diante das dificuldades, Carlos Alberto afirma que o compromisso firmado na reunião deu segurança para a continuidade do trabalho. "O presidente foi muito transparente quando aos problemas do Ipasgo. Estávamos preocupados com isso e não esperavamos que a resposta seria tão rápida. Estamos dando voto de confiança. Tudo estava dependendo da reunião, que correu muito bem", disse.
Ex-gestor contesta dados
O ex-presidente do Ipasgo,
José Carlos Siqueira, divulgou nota ontem respondendo à alegação do atual gestor da instituição, Silvio Fernandes, de que o instituto poderá ter um déficit de R$ 126 milhões em 2019. A informação foi publicada em reportagem da edição de ontem do POPULAR. Segundo José Carlos, em março são realizadas a revisões das contribuições dos usuários do sistema de saúde do Ipasgo, o que aumentará a sua arrecadação, a depender dos porcentuais a serem aplicados. "Quando o presidente do Ipasgo coloca em evidência dívidas com a rede credenciada, de setembro a outubro, no valor de R$ 122,9 milhões, não deixa claro para a reportagem que recebeu em 2 de janeiro R$ 78,9 milhões em caixa, além de um crédito superior a R$ 40 milhões da folha de pagamento de novembro, cujo recolhimento ao Ipasgo é obrigatório neste mês de janeiro, e mais R$16 milhões numa contado Ipasgo no Banco do Brasil paraaconclusãodo Hospital do Servidor e outras despesas", diz a nota. O valor de R$78 milhões em caixa foi informado pelo POPULAR.
José Carlos ainda afirmaque entre as dívidas do Estado com o Ipasgo, referentes aos programas sociais, citadas na reportagem, apenas a de atendimento de pacientes radio acidentados é efetiva e deve ser paga pela Secretaria Estadual da Saúde. "Convém lembrar também que uma emenda à Constituição Estadual, de 1997, isentou os aposentados do Estado do pagamento de contribuição ao Ipasgo, sem transferir para o Tesouro estadual esta obrigação", disse.
Ontem à noite, o Ipasgo divulgou nota em que "refuta análises baseadas em hipóteses de caixa" e reafirma o déficit do instituto. (Karla Araújo)
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96 cidades abaixo da média

SAÚDE Valor per capita investido pelas prefeituras, em 2017, ficou aquém da média nacional em quase 40% dos municípios goianos. Goiânia ocupa o 14e lugar entre as capitais do País
Levantamento elaborado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e que analisa os investimentos em saúde feitos por todos os municípios do Brasil em 2017 revela que, de cada 10 cidades goianas, quatro fizeram uma aplicação de recursos próprios abaixo da média nacional. Faz parte deste grupo, inclusive, a cidade de Goiânia, que ficou apenas na 14a posição, entre as capitais (veja quadro). O valor médio aplicado em saúde pelas prefeituras por habitante, no Brasil, ficou em R$ 403,37 numa escala de investimentos que variou entre R$ 2.971,92, o maior valor registrado, e R$ 67,54, o menor valor. Em Goiás, a cidade que obteve a menor cifra investida na área para cada habitante residente no município foi Águas Lindas, localizada no Entorno do Distrito Federal, e cujo valor foi de R$100,10.
O CFM baseou-se nos gastos que são declarados pelos municípios no Sistema de Informações sobre os Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), do Ministério da Saúde, e levou em consideração o que foi feito apenas com recursos próprios das prefeituras e aplicados na categoria Ações e Serviços Públicos de Saúde. De modo geral, o levantamento revela um maior valor per capita investido nas cidades menores, com população reduzida e, à medida que as cidades analisadas possuem uma população maior, a tendência de diminuição da média de investimento por habitante é constatada. As duas cidades que lideram o ranking nacional, por exemplo, com os maiores valores registrados, são exatamente as duas menores cidades do País, que são: Borá (SP) e Serra da Saudade (MG).
A questão matemática explica em partes a oscilação de valores, mas outros aspectos de caráter financeiro acabam pesando na configuração final. Em Goiás, por exemplo, apesar de as cidades terem cumprido a obrigação orçamentária de investir pelo menos 15% da arrecadação anual em Saúde, o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, reconhece que a incapacidade de algumas de investir mais na área está atrelada ao atraso dos repasses que deveríam ser feitos pelo governo do Estado. Recém-empossado no cargo, ele pegou a secretaria com dívidas totais em tomo de R$ 720 milhões, dos quais mais de R$ 145 milhões dizem respeito apenas ao valor devido aos municípios e cujos repasses estão atrasados há 13 meses.
"Eu entendo que são três aspectos básicos que fazem com que os municípios não atinjam esse valor per capita médio. O primeiro, por óbvio, é o não repasse aos municípios. Não dá para fazer gestão sem dinheiro. Segundo, é o profissionalismo da gestão. Os municípios, muitas vezes, atuam olhando apenas para o aspecto político e esquecem que é a gestão que sustenta a política e toma a administração sustentável. E a terceira é ter criatividade na forma de gestão. Estamos passando e passaremos no País como um todo, principalmente com o congelamento dos gastos na área da Saúde e Educação, anos de subfinanciamento, de congelamento. Não há uma perspectiva de ampliação de verba", diz ele.
INVIÁVEL
A criatividade pontuada por Ismael mostra-se uma postura quase que obrigatória na gestão dos recursos, diante do contexto atual. Do ponto de vista dos municípios, a soma de fatores tem estrangulado a capacidade de investimento e comprometido outras áreas para além de educação e saúde, que são consideradas prioritárias. O presidente da Federação Goiana dos Municípios (FGM), o prefeito de Campos Ver-des de Goiás, Haroldo Naves (MDB), argumenta que praticamente não sobra dinheiro para realizar outras coisas. "Os municípios são obrigados a aplicar 15% em saúde, 25% em educação e a média de gasto com a folha de servidores gira em tomo de mais de 50% da receita. Sobranada para as outras áreas", afirma.
A FGM entrou com mandados de segurança na Justiça para obter o bloqueio dos bens do Estado e garantir os repasses referentes à saúde e ao transporte escolar, que também possui uma dívida milionária para ser quitada. Se por um lado a falta de repasses gera a falta de dinheiro, por outro obriga as prefeituras a encontrar um jeito e tirar recursos de outras áreas para completar a necessidade. "O médico, se a gente não pagar, ele abandona e vai embora. Se fechar um posto de saúde, vira problema sério para o prefeito. E a população não quer saber de onde vem o recurso. Ela só quer que as coisas funcionem" , diz Haroldo.
A manutenção dos serviços públicos de saúde decorre de obrigações atribuídas à União, ao Estado e aos municípios. Quando um dos entes deixa de cumprir a obrigação prevista, destaca Ismael Alexandrino, alguém acaba tendo de pagar para contrapor ou gera reflexos imediatos, com a consequente piora dos serviços. Em Goiás, lembra ele, uma das situações geradas pela capacidade limitada de investimentos por parte dos municípios é a sobrecarga nos hospitais da rede estadual.
Goiânia aplicou 20,73% em 2017
Goiânia é uma das 96 cidades do Estado que, conforme o levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), baseado em informações declaradas pelas prefeituras no sistema do Ministério da Saúde, investiu em 2017 nos serviços públicos de saúde um valor per capita abaixo da média nacional. A cifra atingida foi de R$ 353,53 durante todo o ano para cada um dos habitantes da capital, quase RS 50 a menos que a média brasileira, que foi de R$ 403,37. Em resposta à reportagem, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) alegou que cumpriu a obrigação orçamentária de investir pelo menos 15% da arrecadação do município em saúde. O porcentual registrado, em 2017, foi de 20,73%.
Em relação ao ano passado, a SMS informou que, até o segundo quadrimestre de 2018, o porcentual atingido em relação a receita do município já era de 18,77%. Numa comparação ano a ano, o valor per capita de R$ 353,53 é o maior desde 2014, mas menor que o de 2013, que atingiu um total de R$ 393,24 por habitante. Das capitais brasileiras, apenas dez ficaram acima da média nacional de investimento. São elas: Campo Grande (MS), São Paulo (SP), Teresina (PI), Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ), Cuiabá (MT), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e São Luiz (MA).
Em Águas Lindas, município goiano que fica no Entorno do Distrito Federal (DF) e que registrou o menor valor per capita investido em saúde de todo o Estado, o prefeito Osmarildo Alves de Sousa também diz que o valor total ficou acima do porcentual obrigatório de 15%, determinado em lei. O que acontece na cidade, segundo ele, é que a arrecadação da prefeitura, apesar da população expressiva, se comparada ao demais municípios, é muito pequena, inviabilizando investimentos mais expressivos. "A gente percebe que a cidade cresceu de forma intensa nos últimos anos, mas temos dificuldades financeiras, com uma das menores receitas do Estado, em relação ao total da população", afirma ele.
O território de Águas Lindas é pequeno e praticamente todo ocupado. Praticamente, não existem áreas que poderíam servir de incentivo para investidores ou para atrair empresas para o município. Numa tentativa de reverter a situação, o prefeito propôs recentemente ao município vizinho, Santo Antônio do Descoberto, que uma área que fica no limite das duas cidades fosse utilizada por Águas Lindas para se tornar uma área de desenvolvimento. A proposta, porém, segundo ele, não passou nem na Câmara Municipal, tampouco foi acatada pela prefeitura da outra cidade.
Imperfeitas, porém satisfatórias
A estrutura não é perfeita, tampouco completa nas cidades campeãs de investimento per capita em saúde, em Goiás, mas consegue satisfazer as necessidades de uma população reduzida, visto que, entre as 20 primeiras, estão apenas municípios com menos de 10 mil habitantes (veja quadro). A dimensão enxuta facilita a administração e gestão dos serviços, até mesmo a oferta deles. Nas três primeiras colocadas, Alto Horizonte, no Norte goiano, Lagoa Santa, no Sul do Estado, e São João da Paraúna casos de maior complexidade são encaminhados para outros municípios ou atendidos na rede conveniada, pois elas não possuem hospitais municipais. Fora isso, a população se diz satisfeita com a assistência existente.
A reportagem entrou em contato, no decorrer da semana, com pessoas que residem nas duas cidades. Em Alto Horizonte, município que conta com a presença de uma mineradora, a Yamana Gold, a população acredita que os efeitos positivos para a economia da cidade acabam refletindo nos serviços públicos. A estudante Júlia Cristina Pinheiro, de 20 anos, conta que se mudou com a família para Alto Horizonte há 10 anos e que, desde então, o serviço público de saúde sempre foi satisfatório. "Tem centro odontológico, centro de fisioterapia… Quando o caso é mais grave, eles mandam para Ceres e a prefeitura custeia, às vezes, 50% do valor, mas também pode ser tudo. Depende do caso", diz ela.
Prefeito pela terceira vez da cidade, Luiz Borges da Cruz, o Cabo Borges (PSD), alega que a saúde sempre foi uma área prioritária para a administração do município. A presença da mineradora e os efeitos para a economia local fazem de Alto Horizonte uma das cidades com maior arrecadação do Norte goiano. A população resiste pequena, com menos de 6 mil habitantes, o que gera um cenário favorável para uma boa gestão. "Pelo tamanho do município, a estrutura é grande. Os municípios vizinhos acabam buscando auxílio aqui. A cidade tem uma ótima arrecadação devido à mineração", conta ele.
Ao todo, são dez médicos contratados pelo município. Além do centro de excelência odontológica, existe o centro de fisioterapia que atende pessoas com necessidades especiais. As equipes contam com serviços não só de fisioterapia, mas também de nutrição e psicologia. Luiz explica que foi feito um acordo com o conselho municipal de saúde, autorizando o traslado e encaminhamento de pacientes graves, com necessidades de internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para hospitais conveniados e com custeio total por meio do Fundo Municipal de Saúde.
Os principais destinos são Ceres e Goiânia, mas o plano do prefeito é inibir parte dessa condição, com a construção de um hospital de pequeno porte.
"Temos um centro de saúde que atende 24 horas, e vamos construir um hospital. Até porque estamos gastando muito com serviços terceirizados em outros municípios e pretendemos fazer um hospital de pequeno porte para reduzir isso", explica o prefeito. Em Lagoa Santa, cidade ainda menor que Alto Horizonte, algumas situações são semelhantes, como a rotina de transporte de pacientes para outros locais. Uma saída encontrada pela prefeitura foi fazer parte do consórcio de saúde da região para viabilizar o aumento da rede conveniada e possibilitar o encaminhamento de pacientes para outros locais, quando necessário.
"Nosso município é bem pequeno. Um dos menores do Estado, mas atendemos também os municípios limítrofes, ou seja, acaba sendo uma população maior do que a nossa", explica o secretário de Saúde da cidade, Luciano da Silva Borges. A estrutura existente na cidade é básica. Existe uma equipe de Saúde da Família, composta por médico, enfermeiro e fisioterapeuta. Um profissional do programa Mais Médicos é quem atende de segunda a quinta-feira e, a partir de sexta-feira, a equipe é liderada por um médico contratado pela prefeitura. A empresa deste mesmo médico, inclusive, é quem se responsabiliza pelos plantões e atendimentos no período noturno durante toda a semana.
A assistência médica 24 horas é um diferencial, segundo moradores da cidade, pois existe a disponibilidade profissional sempre que precisa. Pela localização, na divisa de Goiás com o Mato Grosso do Sul, acaba que Lagoa Santa tem a possibilidade de fechar parcerias com municípios do Estado vizinho. A relação com a cidade de Paranaíba, por exemplo, já está bem estabelecida. "Atendemos a população de lá na Atenção Básica e eles atendem na Santa Casa os nossos casos de urgência e emergência" , conta Luciano. Outros destinos de pacientes são Rio Verde, Santa Helena e Goiânia.
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DAQUI

IPASGO anuncia pagamento

INSTITUTO DEVE FAZER REPASSES ATRASADOS À REDE CREDENCIADA ATÉ O DIA6 DE FEVEREIRO

O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) vai realizar o pagamento de R$ 122,9 milhões para a rede credenciada no dia 6 de fevereiro. A informação foi dada ontem pelo presidente do instituto, Silvio Fernandes, durante reunião com representantes dos prestadores de serviços de saúde.
O valor é referente a repasses atrasados dos meses de setembro (R$ 10,7 milhões) e outubro (R$ 112,2 milhões). Na reunião, que ocorreu na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), também ficou definido que o Ipasgo deve informar cm fevereiro cronograma dc pagamento dos meses de novembro c dezembro. Os repasses do instituto para a rede credenciada são feitos, cm média, 60 dias após os serviços.
Presidente do Cremego, Leonardo Mariano Reis avalia positivamente as decisões tomadas na reunião. "Isso dá garantia para que os prestadores possam continuar realizando os serviços. O custo assistência 1 existe e as contas chegam. Sc não tiver fluxo de caixa, o profissional tem que trabalhar no vermelho", disse.
Silvio Fernandes afirma que o Ipasgo não foi notificado formalmente sobre nenhum tipo de paralisação. "Determinados profissionais podem tomar esta decisão. O usuário precisa registrar o problema na ouvidoria, quando for o caso. Tudo está correndo normaImentc", disse Silvio.
A técnica industrial Gilizete Marques Barbosa Araújo, de 38 anos, encontrou dificuldades para auxiliar a mãe, Marlene Maria Marques Barbosa, de 64, a marcar consulta com um alergista pelo Ipasgo. "Tentamos marcar e falam para ligar no início do mês, porque todas as vagas sempre estão preenchidas. Isso acontece há meses e ainda não conseguimos a consulta", conta.
DÉFICIT
Reportagem do DAQUI nesta semana mostrou que o Ipasgo deixou de receber R$ 272,677 milhões do Tesouro Estadual, cm atrasos desde 2002.0 déficit mensal é de R$ 10,5 milhões. Diante do cenário, Silvio afirma que a
Se realiza diagnóstico para pagar as contas. "Todo problema identificado será de conhecimento de todos. Vamos ter transparência total", afirma.
"Estamos dando voto de confiança. Tudo estava dependendo da reunião, que correu muito bem", disse o presidente da Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem c Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Fchoesg), Carlos Ximenes.
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JORNAL OPÇÃO

Novo presidente do Ipasgo anuncia pagamento da dívida com rede credenciada

Os pagamentos deveriam ter sido realizados em dezembro de 2018, mas ficaram como dívidas para a nova gestão do órgão

O presidente do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), Silvio Fernandes, anunciou o pagamento da dívida de R$ 122,9 milhões com a rede credenciada para o próximo dia 6 de fevereiro. Os valores devidos aos prestadores de serviços de saúde (pessoas físicas e pessoas jurídicas) credenciados pelo órgão são referentes ao mês de outubro e parte de setembro do ano passado.
Esses pagamentos deveriam ter sido realizados em dezembro de 2018, mas ficaram como dívidas para a nova gestão do Ipasgo. O novo calendário para a quitação do débito foi divulgado na manhã desta sexta-feira, 25, após reunião, na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) com as presenças do presidente do Ipasgo, Silvio Fernandes e integrantes do Comitê das Entidades Médicas do Estado de Goiás (Cemeg), grupo formado pela Academia Goiana de Medicina (AGM), Associação Médica de Goiás (AMG), Cremego e Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego).
O encontro foi promovido pelas entidades de saúde para debater e reivindicar a atualização do pagamento dos serviços prestados pelos médicos e estabelecimentos de serviços de saúde. Para o presidente do Cremego, Leonardo Mariano Reis, que falou em nome dos médicos após a reunião, o anúncio do pagamento de setembro e outubro trouxe maior segurança aos prestadores. Segundo ele, a expectativa, agora, é de normalização de todos os pagamentos.
O presidente da Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Fehoesg), Carlos Alberto Ximenes, disse que o serviço continua normalmente.
"A explanação do novo presidente do Ipasgo foi transparente, nos mostrou realmente o que está acontecendo no instituto e nos deu as respostas que queríamos saber sobre os pagamentos. O presidente foi bem transparente e nos mostrou que até o dia 6 de fevereiro pagará o mês de outubro e restante de setembro. Então, não vejo motivo nenhum para que se pense em paralisação neste momento", afirmou Ximenes.
O presidente do Ipasgo, Silvio Fernandes, mostrou as dificuldades financeiras que o instituto está enfrentando. Além da dívida com os prestadores de serviço, há um déficit mensal de R$ 10,5 milhões. Também impacta negativamente nas contas do órgão a dívida acumulada pelo Governo do Estado, no período entre 2012 e 2018. Neste período, a administração estadual deixou de repassar ao Ipasgo o equivalente a R$ 272,6 milhões referentes aos programas sociais e à contribuição periódica, que recolhida da folha salarial do servidor público para o custeio da assistência em saúde.
Os valores recolhidos dos servidores entre novembro e dezembro de 2018 não foram repassados e somam R$ 89.239.090,16. O presidente do Ipasgo, Silvio Fernandes, afirmou, durante a reunião, que está tomando medidas para sanear a situação financeira do órgão. "Peço um voto de confiança neste momento e não vamos sacrificar nem os beneficiários nem os prestadores", garantiu ao afirmar que vai debater com as entidades um cronograma para pagar novembro.
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MAIS GOIÁS

Ipasgo apresenta cronograma de pagamento da rede credenciada

Previsão é de que os valores atrasados sejam pagos no dia 6 de fevereiro
O presidente do Ipasgo, Sílvio Antônio Fernandes Filho, apresentou durante reunião com representantes do Comitê das Entidades Médicas do Estado de Goiás (Cemeg), na manhã desta sexta-feira (25), o cronograma inicial de pagamento das faturas referentes a 2018. De acordo com ele, pessoas físicas e jurídicas da rede credenciada receberão no dia 6 fevereiro o valor de R$ 10, 7 milhões  e R$ 112, 2 milhões, referente ao mês de setembro e outubro, respectivamente.
Sílvio afirmou que a situação das parcelas de novembro está sendo estudada e a dívida será quitada quando houver recurso disponível da Secretaria de Fazenda. "Vamos fazer o planejamento com base no fluxo de entrada de recursos. No momento que tivermos essa certeza nos comprometemos em estar reunindo nos próximos 15 dias para firmar um novo compromisso", disse.
Silvio Fernandes contou que o Ipasgo passa por uma situação crítica. Segundo ele, o governo anterior não teria repassado cerca de R$ 89 milhões da parte consignada, além de ter deixado uma dívida de programas no valor de R$ 183 milhões. Sílvio falou ainda que é preciso planejar um novo cronograma com cautela e responsabilidade, sem deixar de honrar uma série de outros compromissos, como a manutenção da área administrativa, por exemplo.
Entidades
Para o presidente da Federação dos Hospitais, Laboratórios e Clínicas de Imagem do Estado de Goiás, Carlos Alberto Ximenes, a reunião foi fundamental para a continuação das atividades dos credenciados. "Foi uma explicação bem transparente. Nos mostrou a real situação do Ipasgo e nos deu as respostas que queríamos com relação ao pagamento. Não há motivo para a suspensão dos serviços", disse.
Leonardo Mariano Reis, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), também avaliou a negociação como positiva e garantiu que os atendimentos não serão cancelados. "Agora nós temos a certeza do recebimento de parte dos meses atrasados. Temos mais segurança de trabalhar posto que o presidente já se comprometeu com estes pagamentos. Em princípio não haverá interrupção justamente por esta previsão", afirmou.
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CREMEGO

Ipasgo anuncia quitação de faturas de setembro e outubro em 6 de fevereiro

Dia 6 de fevereiro próximo. Essa foi a data definida pelo presidente do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), Sílvio Antônio Fernandes Filho, para a quitação das faturas referentes a outubro de 2018 devidas aos prestadores de serviços de saúde (pessoas físicas e pessoas jurídicas) credenciados pelo órgão. Nesta data, os médicos, hospitais, clínicas, laboratórios e demais estabelecimentos credenciados, que ainda não receberam as faturas de setembro de 2018, também serão pagos.
Quanto aos serviços de saúde prestados em novembro passado aos cerca de 600 mil beneficiários do Ipasgo, que deveriam ter sido pagos agora em janeiro, segundo o presidente Sílvio Fernandes, será apresentado um cronograma de quitação a ser elaborado após negociações com os prestadores. Esse compromisso foi firmando pelo presidente na manhã desta sexta-feira, 25, na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), durante reunião com representantes dos prestadores de serviços de saúde.
O encontro foi organizado pelo Comitê das Entidades Médicas do Estado de Goiás (Cemeg), grupo formado pela Academia Goiana de Medicina (AGM), Associação Médica de Goiás (AMG), Cremego e Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), para debater e reivindicar a atualização do pagamento dos serviços prestados pelos médicos e estabelecimentos de serviços de saúde.

A reunião, presidida pelo coordenador do Cemeg, Salomão Rodrigues Filho, contou com as presenças de diretores das entidades que integram o comitê e, ainda, da Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Fehoesg), Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg), Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (Aheg), Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Sindicato dos Laboratórios de Análises e Bancos de Sangue no Estado de Goiás (Sindilabs), Sindicato das Clínicas Radiológicas, Ultrassonografia, Ressonância Magnética, Medicina Nuclear e Radioterapia no Estado de Goiás (Sindimagem) e Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas de Goiás (Coopanest-GO).
No início do encontro, todos os diretores manifestaram preocupação com os atrasos nos pagamentos, que vêm ameaçando o funcionamento das unidades de saúde e colocando em risco a continuidade do atendimento aos beneficiários do Ipasgo. Eles foram unânimes ao reivindicar a quitação dos débitos vencidos.

O presidente do Ipasgo citou que o instituto enfrenta dificuldades financeiras e trabalha para saná-las. “Peço um voto de confiança neste momento e não vamos sacrificar nem os beneficiários nem os prestadores”, garantiu, antes de anunciar a quitação dos débitos de setembro e outubro e afirmar que vai debater com as entidades um cronograma para pagar novembro.
Para o presidente do Cremego, Leonardo Mariano Reis, que falou em nome dos médicos após a reunião, e para Carlos Alberto Ximenes, presidente da Fehoesg, que falou em nome dos estabelecimentos de saúde, o anúncio do pagamento de setembro e outubro trouxe maior segurança aos prestadores. “Vamos aguardar essa quitação, dando um voto de confiança ao Ipasgo”, disse Ximenes. Leonardo Reis observou que a expectativa, agora, é de normalização de todos os pagamentos.
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NEWS GO

José Siqueira esclarece declaração sobre déficit de R$ 126 milhões no Ipasgo

O ex-presidente do plano disse que "em março são realizadas a revisão das contribuições dos usuários do sistema de saúde do Ipasgo, o que aumentará a sua arrecadação, a depender dos porcentuais a serem aplicados"
Representantes do Comitê das Entidades Médicas do Estado de Goiás (Cemeg), se reuniu nesta sexta-feira, 25, com o grupo formado pela Academia Goiana de Medicina (AGM), Associação Médica de Goiás (AMG), Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) e Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), para debater com presidente do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), Sílvio Antônio Fernandes Filho, o cronograma de pagamento das faturas referentes a 2018, já vencidas e ainda não quitadas.
Na ocasião, foi defino quitação da dívida de R$ 122,9 milhões com os prestadores de serviços de saúde (pessoas físicas e pessoas jurídicas) credenciados pelo órgão, no dia 6 de fevereiro. Nesta data, os médicos, hospitais, clínicas, laboratórios e demais estabelecimentos credenciados, que ainda não receberam as faturas de setembro de 2018, também serão pagos.
O presidente do Ipasgo citou que o instituto enfrenta dificuldades financeiras e trabalha para saná-las. "Peço um voto de confiança neste momento e não vamos sacrificar nem os beneficiários nem os prestadores", garantiu, antes de anunciar a quitação dos débitos de setembro e outubro e afirmar que vai debater com as entidades um cronograma para pagar novembro.
Por meio de nota, o ex-presidente do Ipasgo, José Carlos Siqueira, esclareceu sobre o déficit de R$ 126 milhões deixado em 2019. Além de explicar sobre a realização das revisões das contribuições dos usuários do sistema de saúde do Ipasgo.
Leia nota na íntegra:
Quando o atual presidente do Ipasgo evidencia que, se nada for feito, o Instituto poderá ter um déficit de R$ 126 milhões em 2019, sabe-se que em março são realizadas a revisão das contribuições dos usuários do sistema de saúde do Ipasgo, o que aumentará a sua arrecadação, a depender dos porcentuais a serem aplicados.
Quando o presidente do Ipasgo coloca em evidência dívidas com a rede credenciada, de setembro a outubro, no valor de R$ 122,9 milhões, não deixa claro para a reportagem que recebeu em 2 de janeiro R$ 78,9 milhões em caixa, além de um crédito superior a R$ 40 milhões da folha de pagamento de novembro, cujo recolhimento ao Ipasgo é obrigatória neste mês de janeiro, e mais R$ 16 milhões numa conta do Ipasgo no Banco do Brasil para a conclusão do Hospital do Servidor e outras despesas.
Por força de contrato legal, os prestadores do Ipasgo recebem dois meses após os serviços prestados aos usuários e faturados para o Instituto. Portanto, os valores devidos em novembro devem ser pagos neste mês de janeiro. Os de dezembro, em fevereiro próximo. O presidente do Ipasgo afirma na reportagem que ainda analisa como irá pagar as despesas de novembro com os prestadores de serviço. Só não deixa claro que a receita de janeiro do Instituto permite arcar com estas obrigações.
Quanto às dívidas do Estado com o Ipasgo, referentes aos programas sociais, citadas na reportagem, apenas a relativa ao atendimento de pacientes radioacidentados é efetiva e deve ser paga pela Secretaria Estadual da Saúde. Convém lembrar também que uma emenda à Constituição Estadual, de 1997, isentou os aposentados do Estado do pagamento de contribuição ao Ipasgo, sem transferir para o Tesouro estadual esta obrigação.
Esclareço tais fatos para afirmar que o Ipasgo é viável administrativamente e financeiramente com uma boa gestão. Mas, como qualquer outro plano de saúde ou sistema equivalente no Brasil, necessita o reequilíbrio do valor das contribuições dos usuários, considerando o custo dos serviços prestados pelo Instituto. Enfatizo ainda que o Ipasgo, por sua natureza e missão, não visa lucro.
O cenário administrativo goiano vive momentos em que declarações têm visado mais confundir a sociedade, gerando clima de apreensão e medo, do que esclarecer a real situação do Estado. A população goiana não merece que suas autoridades gerem preocupações e alarmismos desnecessários. Merece e precisa que as mesmas se preocupem em gerir bem o Estado, como foco no bem comum.
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VEJA

Raul Cutait: O vilão da história não é o médico; é o sistema

Um dos grandes nomes da medicina brasileira afirma que o que importa não é a quantidade de pacientes atendidos, mas a qualidade do atendimento
Cristyan Costa
Em entrevista ao programa Perguntar Não Ofende, Raul Cutait, um dos expoentes da medicina brasileira, afirmou na rádio Jovem Pan que o verdadeiro vilão do sistema de saúde no país não é o médico, mas o sistema no qual está inserido. Segundo Cutait, o que importa não é a quantidade de pacientes atendidos, mas a qualidade do atendimento.
"Acesso é uma coisa, qualidade é outra, e ela é o grande indicador", explicou, ao evocar as filas extensas e as dificuldades enfrentadas pela população para marcar exames e cirurgias. Segundo um levantamento feito pelo Ibope em setembro de 2018, 89% dos brasileiros estão descontentes com o sistema de saúde.
Cutait sustenta que a municipalização do sistema deve ser substituída por redes regionais. Com isso, procedimentos simples, como consultas oftalmológica, seriam realizados em pequenos municípios e, conforme a complexidade do problema, o paciente seria transferido para centros localizados em cidades maiores. "O sistema seria centrado no paciente, o que daria mais agilidade no atendimento", conclui.
Uma rede regional, exemplifica, amenizaria o problema da má distribuição de médicos no país, a maioria dos quais está alojada nas regiões sul e sudeste, onde há mais oportunidades de trabalho. Cutait também critica a criação de mais cursos de medicina, grande parte de qualidade duvidosa. "A quantidade de profissionais no Brasil já é suficiente", observa. "Nós temos em torno de 440 mil médicos".
Sobre o programa Mais Médicos, Cutait reconhece que foi ampliada a presença de profissionais em regiões desassistidas, mas criticou o critério de escolha dos profissionais. "Os cubanos não passaram pelos exames de qualificação", disse. "Eles vieram como bolsistas, mas trabalhavam como médicos. Não se sabe o diploma que têm ou mesmo se têm diploma".
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PORTAL NACIONAL DE SEGUROS

Clínica popular de São Paulo realiza cirurgias eletivas até 70% mais baratas

Doutor Opera oferece cirurgias eletivas que custam, em média, R$ 2,5 mil, com estrutura hospitalar confortável e equipe médica de qualidade; o empreendimento de impacto social espera realizar cerca de 400 cirurgias/mês
Mais de 900 mil pacientes esperam cerca de 10 anos para realizar cirurgias eletivas pelo SUS, segundo levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) no ano passado. Esses pacientes junto aos mais de 3 milhões de pessoas que perderam convênio médico nos últimos quatro anos, é o público que a Doutor Opera, primeira clínica popular de especialidades cirúrgicas do Brasil, espera atender a partir de janeiro de 2019 oferecendo cirurgias até 70% mais baratas. Com unidades em funcionamento em Campinas e em São Paulo, parceria com 18 hospitais, 44 médicos e 70 profissionais envolvidos, call center e estrutura administrativa especializada, o empreendimento de impacto social, pretende realizar 400 cirurgias por mês que custarão, em média, R$ 2,5 mil.
A clínica popular vai oferecer cirurgias de catarata, herniorrafias em geral, colecistectomia (vesícula), cirurgia de varizes, vasectomia, laqueadura e muitas outras das áreas de oftalmologia, cirurgia geral, urologia, ginecologia, cirurgia vascular, dermatologia, otorrinolaringologia, ortopedia e oncologia. Um dos diferenciais do programa é que ele também oferece suporte ao paciente desde o encaminhamento à avaliação médica, passando por exames, internação e pós-operatório, além do acesso ao suporte médico para os seus pacientes on line 24 horas por dia.
Milhares de pessoas não podem manter os planos de saúde e a rede pública não consegue atender a demanda de pacientes e, apesar das cirurgias não serem consideradas urgentes, muitos casos se agravam devido a longa espera pela cirurgia. A Doutor Opera chega para suprir essa necessidade. Nossa proposta é oferecer uma nova opção em realizar cirurgias eletivas para pessoas que aguardam atendimento pelo SUS, particular ou dos convênios, oferecendo estrutura hospitalar confortável e segura, profissionais de qualidade e custo acessível , explica o cirurgião plástico Marcelo Assis, coordenador médico da clínica.
Os interessados de todo o Brasil deverão realizar um cadastro pelo site www.doutoropera.com.br, para receber as orientações e iniciar os passos para a cirurgia pretendida, sem burocracia, sem filas e com rápido atendimento.
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