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DESTAQUES
Veja quem é quem na lista da CPI e seus possíveis crimes na pandemia
Polícia apura se estudantes pagavam até R$ 80 mil para fraudar documentos e cursar medicina em faculdade de Goiás
19 alunos de medicina são presos suspeitos de fraudes para transferência entre universidades
Estabelecimentos não são mais obrigados a aferir temperatura em Goiânia
Empresária denuncia que perdeu olho após plástica em Goiás: “Derreteu”
FOLHA DE S.PAULO
Veja quem é quem na lista da CPI e seus possíveis crimes na pandemia
Além de Bolsonaro, comissão do Senado aponta ministros, políticos, médicos e empresários
Sugestões de indiciamento feitas pela CPI
1 Jair Bolsonaro Ao longo da pandemia, o presidente deu diversas declarações negacionistas sobre o vírus e se posicionou contra medidas de proteção como o uso da máscara e o isolamento social. Bolsonaro também fez campanha pelo uso de medicamentos sem comprovação científica
Epidemia com resultado morte; infração de medida sanitária preventiva; charlatanismo; incitação ao crime; falsificação de documento particular; emprego irregular de verbas públicas; prevaricação; crimes contra a humanidade; crimes de responsabilidade
2 Marcelo Quei roga Ministro da Saúde, é questionado sobre possíveis interferências de Bolsonaro
no direcionamento do combate à pandemia
Epidemia culposa com resultado morte e prevaricação
3 Eduardo Pazuello Ex-ministro da Saúde, o general comandou a pasta durante
o pior momento da pandemia. Sua gestão ignorou ofertas de venda de vacinas da Pfizer. Contra ele também pesa a acusação de omissão no colapso do sistema de saúde no AM Emprego irregular de verbas públicas; prevaricação; comunicação falsa de crime e crimes contra a humanidade
4 Ernesto Araújo Ex-chanceler. Sua postura agressiva contra a China é tida como entrave para obtenção de vacinas e insumos. É questionado por supostamente priorizara importação da hidroxicloroquina, em vez de investir na aquisição de vacinas
Epidemia culposa com resultado morte e incitação ao crime
5 OnyxLorenzoni Ministro do Trabalho e Previdência, está na mira por defender o tratamento precoce
Incitação ao crime e crimes contra a humanidade
6 Walter Braga Netto
Ministro da Defesa
Epidemia com resultado morte
7 Wagner de Campos Rosário Ministro da CGU, supostamente prevaricou em relação a irregularidades envolvendo a Precisa e a atuação do lobista Marconny Albernaz de Faria
Prevaricação
8 Flávio Bolsonaro Senador (Patriota-RJ), deu apoio a declarações negacionistas
Incitação ao crime
9 Eduardo Bolsonaro Deputado Federal (PSL-SP), deu apoio a declarações negacionistas
Incitação ao crime
10 Carla Zambelli Deputada federal pelo PSL-SP e apoiadora de Bolsonaro
Incitação ao crime
11 Bia Kicis
Deputada federal pelo PSL-DF, é uma das principais apoiadoras do presidente no Congresso.
É investigada no chamado inquérito das fakes news
Incitação ao crime
12 OsmarTerra Deputado federal (M DB-RS), é apontado como padrinho do “gabinete paralelo”
Epidemia com resultado morte e incitação ao crime
13 Carlos Jordy Deputado federal pelo PSL-RJ
Incitação ao crime
14 Ricardo Barros
Líder do governo na Câmara, o deputado federal (PP-PR)
33 Carlos R. Wizard Martins
Empresário
Epidemia com resultado morte e incitação ao crime
34 Otávio Fakhoury
Empresário bolsonarista, teria financiado a disseminação de fake news, segundo a CPI
Incitação ao crime
35 Luciano Hang
Defensor do tratamento precoce
Incitação ao crime
36 Francisco E. Maximiano
Dono da Precisa Medicamentos, intermediária nas negociações da compra da Covaxin
Falsidade ideológica; formação de organização criminosa e improbidade administrativa
37 José Ricardo Santana
O empresário é apontado como amigo do ex-diretor da Saúde Roberto Ferreira Dias e teria participado de um jantar no qual teria ocorrido pedido de propina para que a compra de vacinas avançasse. CPI acredita que ele seja lobista da Precisa
Formação de organização criminosa
38 Emanuela Medrades
Diretora técnica da Precisa, teria agido junto à Saúde para alterara forma de pagamento pelos 20 milhões de doses da Covaxin nunca entregues
Falsidade ideológica; formação de organização criminosa e improbidade administrativa
39 Marcos Tolentino da Silva
CPI acredita que o empresário é sócio oculto da FIB Bank, usada pela Precisa para oferecer uma carta de fiança à Saúde na negociação da Covaxin
Formação de organização criminosa e improbidade administrativa
40 Eduardo Parrillo
Dono da Prevent Sênior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos
Perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica e crime contra a humanidade
41 Fernando Parrillo
Dono da Prevent Sênior
Perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica e crime contra a humanidade
42 Pedro B. Batista Júnior
Diretor-executivo da Prevent Sênior
Perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica e crime contra a humanidade
43 Raimundo Nonato Brasil
Sócio da empresa VTCLog
Corrupção ativa e improbidade administrativa
44 Andreia da Silva Lima
Diretora-executiva da VTCLog
Corrupção ativa e improbidade administrativa
45 Carlos Alberto Sá
Sócio da empresa VTCLog
Corrupção ativa e improbidade administrativa
46 Teresa Cristina de Sá
Sócia da empresa VTCLog
Improbidade administrativa
47 Danilo BerndtTrento
Diretor da Precisa. Para a CPI, faria parte de esquema envolvendo um grande emaranhado de empresas e agentes da Saúde, para fraudar contratos da pasta
Formação de organização criminosa e improbidade administrativa
48 Luciano Dias Azevedo Anestesista, teria partido dele a elaboração de uma minuta de decreto para alterar a bula da hidroxicloroquina
Epidemia com resultado morte
49 Nise Hitomi Yamaguchi Oncologista, é tida como integrante do “gabinete paralelo”
Epidemia com resultado morte
50 Paolo Zanotto
Virologista, alinhou-se aos defensores do tratamento precoce
Epidemia com resultado morte
51 José Alves
Dono da Vitamedic, empresa que financiou anúncios sobre tratamento precoce
Epidemia com resultado morte 52 Antonio Jordão Presidente da Associação Médicos pela Vida, que fez propaganda do tratamento precoce
Epidemia com resultado morte
53 Flávio Adsuara Cadegiani
Médico que fez estudo com proxalutamida -droga testada no combate ao câncer e que pode ter levado pacientes da Covid-19 à morte
Crime contra a humanidade
54 Daniella A. Moreira da Silva Médica da Prevent Sênior
Crime de omissão e crime consumado
55 Paola Werneck Médica da Prevent Sênior
Perigo para a vida ou saúde de outrem
56 Daniel Arrido Baena
Médico da Prevent Sênior
Falsidade ideológica
57 João Paulo Barros
Médico da Prevent Sênior
Falsidade ideológica
supostamente atuou em favor de empresas que tentavam vender vacinas para o governo federal
Incitação ao crime, advocacia administrativa, formação
de organização criminosa e improbidade administrativa
15 Carlos Bolsonaro
Vereador (Republicanos-RJ), ao longo da pandemia também deu apoio a declarações negacionistas
Incitação ao crime
16 Roberto Jefferson
Presidente do PTB, aproximou-se de Bolsonaro. É suspeito de disseminar fake news
Incitação ao crime
17 Fabio Wajngarten
Ex-secretário de Comunicação, é questionado pela ausência de campanhas informativas. Está sob suspeita sua participação nas negociações para compra de vacinas da Pfizer
Prevaricação e advocacia administrativa
18 Mayra Pinheiro
Secretária da Gestão do Trabalho e da Educação da Saúde, é conhecida como
“capitã cloroquina”
Epidemia com resultado morte, prevaricação e crime contra a humanidade
19 Helio Angotti Neto
Secretário de Ciência,
Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde é apontado como propagador de medicamentos sem eficácia comprovada e por omissão no combate à pandemia
Incitação ao crime e epidemia com resultado morte
20 Roberto Ferreira Dias Ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde,
foi exonerado após denúncia de pedido de propina revelado pela Folha
Corrupção passiva; formação de organização criminosa e improbidade administrativa
21 Roberto Goidanich Ex-presidente de braço de estudos do Itamaraty. Na gestão de Goidanich, a fundação se transformou num reduto de seguidores de Olavo de Carvalho e blogueiros de direita
Incitação ao crime
22 Wilson Lima
Governador do AM, é apontado como um dos responsáveis pelo colapso no estado. Não teria agido quanto ã possibilidade de falta de oxigênio, relaxou medidas de distanciamento e apoiou o ‘kit Covid’
Epidemia com resultado morte, prevaricação e crime de responsabilidade
23 Marcellus Campélo
Ex-secretário de Saúde do AM é apontado por gestão inadequada da crise sanitária ao deixar de adquirir oxigênio
Prevaricação
24 Filipe Martins Assessor especial para Assuntos Internacionais do presidente
Incitação ao crime
25 Tércio Arnaud Tomaz Assessor especial da Presidência da República, é vinculado pelo Facebook a contas falsas para proferir ataques Incitação ao crime
26 Arthur Weintraub Apontado como o idealizador do “gabinete paralelo”
Epidemia com resultado morte
27 Airton Antônio Soligo Ex-assessor especial da Saúde
Usurpação de função pública
28 Élcio Franco
Braço direito de Pazuello na Saúde
Epidemia com resultado morte e improbidade administrativa
29 Heitor Freire de Abreu Tenente-coronel da reserva e ex-subchefe de Articulação
e Monitoramento da Casa Civil
Epidemia com resultado morte
30 Alex Liai Marinho Tenente-coronel e ex-coordenador de Logística da Saúde
Advocacia administrativa
31 Marcelo Bento Pires Coronel, teria feito pressão em favor da Covaxin
Advocacia administrativa
32 Hélcio Bruno Tenente-coronel e presidente do Instituto Força Brasil,
é apontado por disseminar fake news
Incitação ao crime
58 Fernanda de Oliveira Igarashi
Médica da Prevent Sênior Falsidade ideológica
59 Carla Guerra
Médica da Prevent Sênior
Perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra
a humanidade
60 Rodrigo Esper
Médico da Prevent Sênior
Perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra
a humanidade
61 Fernando Oikawa
Médico da Prevent Sênior
Perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra
a humanidade
62 Mauro Luiz de Brito Ribeiro Presidente do Conselho Federal de Medicina, teria dado suporte à prescrição
de remédios ineficazes. Também teria sido omisso diante de supostos crimes denunciados ao órgão, segundo a CPI
Epidemia com resultado morte
63 Túlio Silveira Representante da Precisa, o advogado é acusado de ter participação na negociação da Covaxin
Falsidade ideológica e improbidade administrativa
64 Rafael F. Carmo Alves Intermediador nas tratativas da Davati, empresa envolvida em negociações de doses da AstraZeneca, sem aval da fabricante
Corrupção ativa
65 José Odilon T. da Silveira Jr. Intermediador nas tratativas da Davati, empresa envolvida em negociações de doses
da AstraZeneca, sem aval da fabricante
Corrupção ativa
66 Cristiano Carvalho
Representante da Davati
Corrupção ativa
67 Marcelo Blanco da Costa
Ex-assessor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, também seria intermediador nas tratativas da Davati
Corrupção ativa
68 Luiz Paulo Dominguetti Pereira
Representante da Davati, afirmou em entrevista à Folha ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina contra a Covid-19
Corrupção ativa
69 Marconny Albernaz de Faria
Lobista apontado como intermediário da Precisa.
Há indícios de que ele mantinha relação com o núcleo familiar e uma advogada de Bolsonaro ? Formação de organização criminosa
70 Amilton Gomes de Paula
Reverendo apontado como intermediador de venda de vacinas
Tráfico de influência
71 Allan Lopes dos Santos Dono do site Terça Livre, é uma espécie de líder informal das redes bolsonaristas
Incitação ao crime
72 Paulo de Oliveira Eneas Editor do site bolsonarista Crítica Nacional
Incitação ao crime
73 Bernardo Kuster Diretor do Jornal Brasil Sem Medo, de conteúdo bolsonarista
Incitação ao crime
74 Oswaldo Eustáquio Blogueiro bolsonarista
Incitação ao crime
75 Richard Pozzer Artista gráfico
Incitação ao crime
76 Leandro Ruschel Influenciadore empresário
Incitação ao crime
77 Regina Célia de Oliveira Fiscal do contrato da Covaxin
Advocacia administrativa
78 Thiago Fernandes da Costa Servidor do Ministério da Saúde que atuou na elaboração do contrato da Covaxin
Advocacia administrativa
79 Precisa Medicamentos
Ato lesivo à administração pública
80 VTC Operadora Logística
Ato lesivo à administração pública
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PORTAL G1
Polícia apura se estudantes pagavam até R$ 80 mil para fraudar documentos e cursar medicina em faculdade de Goiás
Print mostra uma pessoa dizendo que estava pagando R$ 60 mil para conseguir entrar irregularmente no curso. Universidade desconfiou dos históricos escolares apresentados e denunciou à polícia.
A Polícia Civil apura se estudantes pagavam até R$ 80 mil para fraudar documentos e conseguir cursar medicina em faculdade de Goiás. Um print de um grupo de mensagens mostra uma pessoa ainda não identificada dizendo que estava pagando R$ 60 mil pela falsificação de documentos para entrar de maneira irregular no curso. O material ajudou na investigação que resultou na prisão de 19 estudantes que fraudaram a inscrição na Universidade de Rio Verde, no sudoeste de Goiás.
Na mensagem, enviada como denúncia à polícia, uma pessoa diz que está negociando uma transferência para uma faculdade de Goiás. “Tô na mesma, com uma possibilidade de ir para Goiás, foi o melhor negócio que achei, só tô tentando a verba […] 60 mil de transferência e não preciso correr atrás de documentos, eles [organização criminosa] fazem tudo”, diz o print.
“Esse print reforçou os indícios que temos. Agora vamos ouvir cada um dos que foram presos hoje para identificar quanto cada um pagou. A suspeita é que a documentação fraudada custava de R$ 40 mil a R$ 80 mil”, explicou o delegado Danilo Fabiano.
Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. Por isso, o g1 não localizou a defesa deles para se manifestar sobre as prisões.
O delegado explicou que, dos 19 presos nesta quarta-feira (27), alguns estudavam no Paraguai e outros sequer tinham entrado em alguma universidade. Um vídeo mostra quando os estudantes são escoltados pela polícia até uma van e levados à delegacia (veja acima).
“Para conseguir a transferência, eles falsificavam os documentos como se fossem alunos de universidades brasileiras e faziam o pedido para ir para outra faculdade”, disse. Oito instituições tiveram documentos fraudados.
Os alunos que foram presos estavam matriculados na Universidade de Rio Verde (UniRV). A instituição de ensino disse que identificou fortes evidências de fraude documental praticada por alguns dos candidatos no processo de transferência. A instituição explicou que as faculdades que seriam de origem dos alunos confirmaram as fraudes.
O comunicado diz ainda que a universidade comunicou as fraudes à Polícia Civil, que assumiu o caso e orientou na continuidade da transferência para não atrapalhar a investigação. Após a operação policial, a instituição comunicou que vai expulsar os estudantes investigados.
Apesar de a instituição ter sede em Rio Verde, os alunos estudavam em campus de Goianésia e Formosa, segundo a polícia.
“Parte desses alunos que estão sendo presos hoje temporariamente já estavam no internato, nos ambientes hospitalares, portanto prestando assistência médica assistida pelo médico professor. Mas de acordo com as provas levantadas não tendo eles cursado os períodos iniciais eles podem induzir um diagnóstico errado e consequentemente causar risco à saúde humana”, disse o delegado.
Foram apreendidos também aproximadamente 80 históricos escolares falsificados durante a operação. O delegado informou que a investigação continua para identificar se outros alunos também usaram documentos falsos para ingressar em universidades de Goiás.
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RÁDIO CBN
19 alunos de medicina são presos suspeitos de fraudes para transferência entre universidades
19 estudantes de medicina foram presos, em Goiás e na Bahia, suspeitos de utilizarem documentos falsos para ingressar no ensino superior. Segundo a polícia, os alunos estavam matriculados em duas unidades de uma mesma instituição de ensino, nos municípios de Goianésia e Formosa.
As investigações começaram após denúncia da universidade que recebeu os alunos.
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A REDAÇÃO
Estabelecimentos não são mais obrigados a aferir temperatura em Goiânia
Prefeitura de Goiânia retirou a obrigatoriedade de estabelecimentos públicos e privados de aferir temperatura corporal como forma de triagem para identificar possíveis contaminados pela covid-19. A nova medida, que vale a partir desta terça-feira (26/10), foi publicada em Nota Técnica. A manutenção da melhora dos indicadores epidemiológicos e o retorno das atividades econômicas de forma gradual e segura auxiliam na adequação dos protocolos.
Conforme o documento, elaborado pela Superintendência de Vigilância em Saúde da SMS e com base na Nota Técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), “as atividades essenciais e não essenciais (públicas e privadas) poderão facultativamente adotar a aferição da temperatura corporal em seus estabelecimentos, porém a aferição da temperatura não se constitui como recomendação, tampouco obrigatoriedade para triagem”, diz, justificando que o método utilizado amplamente como parâmetro de prevenção apresenta baixa sensibilidade eficácia.
Na Nota Técnica, a pasta salienta ainda que as medidas descritas em protocolos contidos na legislação municipal vigente devem ser reforçados, “pois visam evitar a transmissão do vírus, com orientação clara e constante aos consumidores, clientes, trabalhadores, proprietários e demais pessoas sobre as formas de prevenção, sobretudo a recomendação de que permaneçam em casa se houver qualquer suspeita de síndrome gripal”, pontua o documento assinado pelo superintendente de Vigilância em Saúde, Yves Mauro Ternes.
Conforme Yves Mauro, a decisão pela não obrigatoriedade considera aspectos ainda importantes neste atual momento de retomada das atividades. “No atual contexto, a aferição tem efetividade científica incerta, já que nem todos os infectados com a Covid-19 vão apresentar febre e, ainda, durante o período de incubação ou quando se está fazendo uso de antitérmicos, eles podem não ser detectados”, esclarece, acrescentando também que dados preliminares sugerem que a transmissão pode ocorrer mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas.
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Estudantes de medicina são presos por suspeita de ingresso ilícito no curso
A Polícia Civil de Goiás prendeu, na manhã desta quarta-feira (27/10), 19 estudantes suspeitos de ingressar em cursos de medicina de forma ilícita. Os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão foram cumpridos em Goianésia, Formosa e Barreiras (BA).
Segundo a polícia, os suspeitos teriam garantido vagas mediante a apresentação de documentos falsos. A investigação apontou que foram falsificados documentos de oito instituições de ensino superior de medicina no Brasil.
A Operação Clandestinus aponta que todos os suspeitos conseguiram vagas em processos seletivos de transferência externa nos períodos finais do Curso de Medicina. Alguns deles, inclusive, já estavam na fase final do curso, que envolve atendimento ao público, “gerando, assim, risco à vida ou à saúde das pessoas atendidas”, disse a polícia.
Em nota, a Universidade de Rio Verde (UniRV) afirma ter identificado evidências de fraude documental e com indícios de falsificação. Diante das suspeitas, acionou a polícia. O crime, segundo a unidade, envolve “históricos escolares e demais impressos necessários à comprovação de matrícula como aluno regular em cursos de graduação de medicina”.
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PORTAL METRÓPOLE
Empresária denuncia que perdeu olho após plástica em Goiás: “Derreteu”
Alessandra Veiga, de 49 anos, perdeu visão do olho direito após procedimento para diminuir a pálpebra, em Minaçu (GO). “Vi meu olho morrer”
Arquivo pessoal
Goiânia – A vida da empresária Alessandra Veiga Lobo Collichio Ferreira, de 49 anos, mudou radicalmente depois de ter passado por uma cirurgia plástica e perdido totalmente a visão do olho direito. Ela denunciou o erro médico para a Polícia Civil, que investiga o caso.
O procedimento para diminuir a pálpebra foi feito, em junho deste ano, com o médico amigo da família Ariano Melo, na clínica Visage, em Minaçu, no norte goiano. Assim que saiu da sala de cirurgia, Alessandra passou a sentir dores fortes na cabeça e dificuldades na visão.
“Minha cabeça parecia que iria explodir. Quando olhei no espelho, vi meu olho morrendo na minha frente”, relata a empresária ao Metrópoles.
O profissional que fez a cirurgia teria dito que a situação seria normal e que a empresária voltaria a enxergar. As dores eram tão intensas, que Alessandra chegava a vomitar, conta ela.
Salvar o olho
No quarto dia após o procedimento, o esposo da empresária, Eduardo Augusto Ferreira, decidiu procurar um oftalmologista de Goiânia. Só de ver uma foto do olho de Alessandra, ele já teria sentenciado:
“Corre para salvar o olho, porque a visão, ela já perdeu.”
A família viajou de madrugada para a capital, a 500 km de distância. A empresária começou a passar por um longo tratamento, com duas cirurgias e vários retornos ao especialista.
“Todos os médicos que conheço ficaram horrorizados como fizeram um estrago desse. Agora é tentar aceitar, porque não tem como voltar atrás. O olho humano não tem preço. É uma coisa que vai ficar marcada pelo resto da vida”, lamenta a empresária, que era acostumada a fazer cirurgias plásticas.
Sem especialidade
O médico que fez o procedimento, Ariano da Paz Melo, se diz da área de oftalmologia em sua página no Instagram. Mas ele não tem a especialidade em seu registro profissional. A vítima não sabia disso quando fez a cirurgia.
“Nunca imaginei que ia dar meu olho para uma pessoa que não tem especialidade. Meu olho era perfeito. Será que meu olho de repente foi deixando minha pele e derreteu?”, questiona a empresária.
Silêncio
O Metrópoles entrou em contato com a clínica Visage em Minaçu, mas o atendente disse que não vai passar informações ou contatos sobre o caso. A Polícia Civil informou que os investigados estão sendo ouvidos e que perícias e documentos foram requeridos.
Já o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) afirmou, em nota, que não foi comunicado sobre a denúncia, mas que orienta a paciente a entrar em contato com o Conselho para formalizar a queixa e para que a conduta dos profissionais possa ser apurada.
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Assessoria de Comunicação