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DESTAQUES
Aumentam número de pessoas que aderiram a algum plano de saúde na pandemia
Polícia investiga compra de remédios com valor até quatro vezes maior do que o de mercado
Goiás ultrapassa 100 mortes por coronavírus e tem 2.691 casos confirmados, diz governo
Goiás registra 8 mortes e 179 casos da covid-19 nas últimas 24 horas
Brasil já é o 1º no mundo em registro diário de mortes por covid-19
TCE-GO fiscaliza gestão do Hospital de Campanha de Goiânia
Governo consulta ANS sobre adotar fila única de UTIs
Projeto que permite ao SUS utilizar leitos da rede privada é aprovado no Senado
ANS é contra fila única para leito de UTI
Juiz autoriza médica brasileira formada no exterior para participar do Programa Mais Médicos
Laboratório realiza testes rápidos de Covid-19 na avenida T-10, no Setor Bueno em Goiânia
Central já atendeu mais de 13 mil pessoas
Denúncias sobre falta de medicamento e de condições de trabalho no Hugo motivam nova visita do Sindsaúde
TV ANHANGUERA
Aumentam número de pessoas que aderiram a algum plano de saúde na pandemia
https://globoplay.globo.com/v/8582298/programa/
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Polícia investiga compra de remédios com valor até quatro vezes maior do que o de mercado
https://globoplay.globo.com/v/8582207/programa/
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Goiás ultrapassa 100 mortes por coronavírus e tem 2.691 casos confirmados, diz governo
https://globoplay.globo.com/v/8581664/programa/
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A REDAÇÃO
Goiás registra 8 mortes e 179 casos da covid-19 nas últimas 24 horas
Estado acumula 2.691 infectados |
Théo Mariano
Goiânia – Goiás registrou, em 24 horas, 8 mortes e 179 novos casos da covid-19. Os dados, desta terça-feira (26/5), são de plataforma da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). Agora, o Estado acumula 104 óbitos e 2.691 infectados por coronavírus.
Ainda segundo os números, 18.787 pacientes estão com suspeita de covid-19. Outras 18 mortes também são investigadas para saber se a motivação foi a doença.
O número de pacientes curados da covid-19 não foi divulgado pela pasta.
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Brasil já é o 1º no mundo em registro diário de mortes por covid-19
América do Sul é considerada novo epicentro |
Com 1.039 novas mortes pelo coronavírus registradas nesta terça-feira, 26, o Brasil se consolidou como o país com o maior número diário de óbitos do mundo, superando os Estados Unidos, que ocupavam até domingo essa posição.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil já acumula 24.512 mortes desde o início da pandemia e chegou à marca de 391 mil infecções – 16.324 em um dia.
O Brasil já é o segundo colocado em todo o mundo em relação ao número acumulado de infecções – atrás apenas dos Estados Unidos, que vêm registrando, nos últimos dias, números inferiores na comparação com o início do mês.
Até ontem, era 1,6 milhão de casos nos EUA, com 98,2 mil mortes, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Foram 592 novos óbitos nos EUA em 24 horas. Enquanto os números começam a cair por lá, por aqui a expectativa é de alta.
O aumento em dados diários de óbitos no Brasil ocorre em um contexto no qual a América do Sul é considerada novo epicentro da pandemia. Países europeus, como Itália e França, têm tido queda nos registros.
O fracasso na adoção do isolamento social, o déficit de testagem e a posição negacionista de parte dos líderes políticos são apontados por especialistas como fatores que levam ao agravamento do quadro no País.
Na opinião de Mario Scheffer, professor da Faculdade de Medicina da Universidade São Paulo (USP), o País atingiu esse patamar por causa do fracasso no distanciamento social e da falta de testes para identificar os infectados.
"Não foi estruturada uma rede de testagem para detectar e isolar os sintomáticos, persistindo a infecção intra e extra domiciliar", diz. "Três meses depois de decretada a emergência nacional, ainda é improvisada e insuficiente a rede de terapia intensiva e de suporte a casos graves."
O virologista Rômulo Neris, mestre em Microbiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), atuou na Universidade da Califórnia como pesquisador visitante até a semana passada. Mas decidiu retornar ao Brasil para trabalhar na força-tarefa contra a covid-19.
O especialista afirma que os dois países mostraram trajetórias similares no início do enfrentamento à pandemia, mas depois se distanciaram. "No início da pandemia, os dois países tinham déficit na capacidade de exames, mas os EUA conseguiram aumentá-la. Eles adquiriram respiradores e máscaras, em alguns casos de maneira até questionável. Mas se preocuparam em acumular recursos para enfrentar a pandemia. O Brasil continua com déficit na capacidade de exames a ponto de não conseguir fazer previsões sobre o surto", opina.
O epidemiologista Paulo Lotufo também vê similaridades entre EUA e Brasil nas dificuldades de enfrentamento. "Brasil, Estados Unidos e outros países que tomaram atitudes baseadas no desejo político dos governantes, minimizando os efeitos da pandemia, estão se dando mal", opina.
"O negacionismo dos presidentes (Donald Trump e Jair Bolsonaro) e a demora em adotar a quarentena são algumas semelhanças entre os países. Lá pesou um sistema privado fragmentado e aqui, um SUS sucateado", analisa Scheffer.
Depois que os EUA se transformaram no epicentro mundial do vírus, Trump mudou a atitude, negociou com o Congresso um pacote financeiro para resgatar a economia e estendeu as restrições. No Brasil, Bolsonaro critica a quarentena.
A maneira como a doença se expandiu foi semelhante nos dois territórios, opina Márcio Bittencourt, mestre em Saúde Pública e médico do Hospital Universitário da USP. "No Brasil, tivemos surtos separados e independentes acontecendo paralelamente", enumera. "Nos EUA, tivemos um surto em Seattle, quase um mês antes de Nova York. Depois tivemos New Orleans e Chicago."
Isolamento
Agora o desafio brasileiro é desacelerar o avanço da doença, diz Neris. "Na falta de vacina, a maior parte das alternativas para tentar controlar a dispersão do vírus está relacionada ao isolamento. O 'lockdown' não pode ser para remediar. Tem de ser preventivo, e a ideia é que seja imediato. A Califórnia estabeleceu "lockdown" logo no início e não confirmou a previsão de que seria um dos centros da epidemia."
Lotufo também defende o "lockdown" e recomenda isolamento radical de pelo menos 15 dias em São Paulo e no Rio.
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TCE-GO fiscaliza gestão do Hospital de Campanha de Goiânia
Determinação é do conselheiro Kennedy Trindade
Goiânia – A execução do contrato de gestão nas atividades do Hospital de Campanha de Goiânia está sendo fiscalizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO). O acompanhamento é uma determinação do conselheiro Kennedy Trindade, relator dos processos da área da Saúde no Tribunal. A unidade fica instalada nas dependências do Hospital do Servidor Público Fernando Cunha Júnior.
O conselheiro autorizou a análise dos critérios de contratação da organização social (OS), as metas e os repasses financeiros correspondentes, em virtude do caráter de urgência, diante da pandemia da covid-19.
Segundo o TCE, a OS Associação Goiana de Integralização e Reabilitação foi contratada em caráter emergencial, por dispensa de licitação, pela Secretaria de Estado da Saúde para a formação de parceria com vistas ao fomento, gerenciamento, operacionalização e execução das atividades no hospital de campanha, pelo valor global de R$ 57.759.449,04.
O relator solicitou celeridade na conclusão dos trabalhos, “para que se possa garantir, na medida do possível, não só tempestividade, mas também o caráter preventivo e pedagógico à atuação do controle externo, dada a gravidade da crise que assola o Estado”.
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FOLHAPRESS
Governo consulta ANS sobre adotar fila única de UTIs
Nota preliminar da ANS afirma que medida traria prejuízo a segurados e a empresas do setor
O Ministério da Saúde consultou a agência reguladora dos planos privados sobre a possibilidade de vir a adotar no Brasil a fila única para o atendimento de doentes infectados pelo novo coronavírus.
Em nota técnica preliminar, a ANS (Agência Nacional de Saúde Complementar) se posicionou contra a incorporação dos leitos privados à rede pública.
Entre outros motivos, o documento cita possíveis prejuízos aos usuários dos planos de saúde, “risco sistêmico” ao setor e a eventual ineficácia da medida, já que a demanda por UTIs devido à epidemia pode superar a oferta.
O principal argumento é que, ao se sentirem lesados por eventualmente não disporem de leitos em plena epidemia, os usuários deixariam de pagar seus planos, comprometendo a saúde financeira das operadoras. Cerca de um quarto dos brasileiros tem planos de saúde.
Assinada pela diretoria de Desenvolvimento Setorial, a nota técnica da ANS ainda precisa de aprovação da diretoria colegiada da agência. Uma reunião marcada para esta segunda (25) para tratar do tema foi adiada.
Em uma eventual fila única unindo os setores público e privado, pacientes que precisarem de UTI entrariam em uma lista e seriam atendidos por ordem de chegada, não importando a procedência do leito disponível.
Enquanto os leitos de UTI do SUS já estão no fim em vários estados, a rede privada ainda tem vagas em muitas cidades.
A razão disso é que, além de atender cerca de 75% dos brasileiros, o SUS tem apenas 1,4 leito de UTI, em média, para cada 10 mil habitantes. No sistema privado, são 4,9 leitos por 10 mil segurados.
A disparidade é ainda maior em estados do Norte e do Nordeste, no Rio e no Distrito Federal.
Diante disso, vários hospitais privados vêm defendendo há semanas que o Ministério da Saúde, estados e municípios se antecipem à falta de leitos na rede pública para requisitar suas unidades ainda ociosas de forma organizada.
O temor é que diante do aumento dos casos de Covid-19 e da falta de leitos, haja requisições administrativas de última hora ou uma onda de judicialização que obrigue os hospitais e repassar suas UTIs sem planejamento.
Em alguns estados e municípios, como em São Paulo, o poder público já vem alugando leitos da rede privada por cerca de R$ 2.200/dia a unidade —com mais de dois terços do valor bancados pelo SUS.
O posicionamento preliminar da ANS contrário à fila única é mais um ingrediente nessa questão, que tende a ganhar força com o rápido avanço da doença e a escassez cada vez maior de leitos de UTI.
Segundo Leonardo Barberes, diretor da Associação de Hospitais do Estado do Rio de Janeiro (Aherj), que reúne 160 unidades privadas, o tema é bastante complexo se for levado em conta, por exemplo, que 48% da população da cidade do Rio de Janeiro (e 54% da de Niterói) têm planos de saúde.
Outros dados, da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), mostram que dos 430 mil leitos de internação do país, 62% estão em instituições privadas, sendo que 52% dessa infraestrutura já é disponibilizada ao setor público mediante remuneração.
Segundo dados do Ministério da Saúde, 59% das internações de alta complexidade do SUS em 2017 foram realizadas por instituições privadas.
Procurado, o Ministério da Saúde não respondeu aos questionamentos sobre quais são os planos em elaboração para a questão da fila única de leitos de UTI. (Fernando Canzian – Folhapress)
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O POPULAR
Projeto que permite ao SUS utilizar leitos da rede privada é aprovado no Senado
O Senado aprovou por unanimidade nesta terça-feira, 26, o projeto de lei que permite que SUS (Sistema Único de Saúde) utilize leitos de UTI em hospitais privados no caso de pacientes com síndrome respiratória aguda grave ou com suspeita ou diagnóstico de Covid-19. O texto segue para análise da Câmara dos Deputados.
De autoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE), a proposta foi relatada pelo senador Humberto Costa (PT-PE). Em seu parecer, o parlamentar estabeleceu os critérios para que os leitos possam ser usados.
O governo deverá, inicialmente, abrir um chamamento público para contratação emergencial dos leitos. Os gestores terão que apresentar, no mínimo, quantidade, prazo de utilização dos leitos e valores de referência. Em última instância, ficará permitido o uso compulsório.
Nesses casos, os leitos privados de UTI deverão ser os que já estavam destinados para pacientes com covid-19. Também só poderão ser usadas vagas em hospitais com taxa de ocupação inferior a 85%. Para controle, os hospitais, públicos e privados, deverão informar a quantidade de leitos e ventiladores pulmonares livres e ocupados.
O texto determina ainda que a administração pública pagará "justa indenização" pela utilização das vagas. O valor será determinado com base nos valores de ato do Ministério da Saúde ou será definido pelo colegiado da CIB (Comissão Intergestora Bipartite).
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JORNAL DO COMMÉRCIO
ANS é contra fila única para leito de UTI
O Ministério da Saúde consultou a agência reguladora dos planos privados sobre a possibilidade de vir a adotar no Brasil a fila única para o atendimento de doentes infectados pelo novo coronavírus. Em nota técnica preliminar, a Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) se posicionou contra a incorporação dos leitos privados à rede pública.
Entre outros motivos, o documento cita possíveis prejuízos aos usuários dos planos de saúde, "risco sistêmico" ao setor e a eventual ineficácia da medida, já que a demanda por UTIs devido à epidemia pode superar a oferta.
O principal argumento é que, ao se sentirem lesados por eventualmente não disporem de leitos em plena epidemia, os usuários deixariam de pagar seus planos, comprometendo a saúde financeira das operadoras.
Em uma eventual fila única unindo os setores público e privado, pacientes que precisarem de UTI entrariam em uma lista e seriam atendidos por ordem de chegada, não importando a procedência do leito disponível.
Enquanto os leitos de UTI do SUS estão no fim em vários estados, a rede privada ainda tem vagas em muitas cidades. A razão disso é que, além de atender a cerca de 75% dos brasileiros, o SUS tem só 1,4 leito de UTI, em média, para cada 10 mil habitantes. Na rede privada, são 4,9 leitos por 10 mil segurados. A disparidade é ainda maior em estados do Norte e do Nordeste, no Rio e no DF.
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GOIÁS EM TEMPO
Juiz autoriza médica brasileira formada no exterior para participar do Programa Mais Médicos
Uma médica brasileira formada no exterior conseguiu na Justiça um mandado de segurança para participar do Programa Mais Médicos, do governo federal. Ela havia sido impedida de se inscrever em Edital de Chamamento Público para a contratação temporária de médicos, em razão da pandemia de Covid-19, por não possuir inscrição junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM).
A medida foi concedida pelo juiz federal substituto Marcos José Brito Ribeiro, da 13ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal. A médica, que é formada pela Universidad de Aquino Bolivia – Udabol, foi representada na ação pelo advogado goiano Tiago Galileu C. de Andrade.
Conforme relatado na ação, no último mês de março foram publicados editais de adesão ao Programa Mais Médicos. Sendo um exclusivo para médicos brasileiros com CRM, excluindo intercambistas sem diploma revalidado no país. Posteriormente, foi publicado outro edital, para o mesmo certame, com o objetivo de reincorporar médicos cubanos ao programa, que também não têm diplomas revalidados no Brasil.
O advogado da médica salienta que, conforme o artigo 13 da Lei 12.871/13, os médicos brasileiros formados no exterior têm preferência em relação aos intercambistas estrangeiros. Norma que não foi observada pelo Ministério da Saúde (MS) ao preterir a referida inscrição. Além disso, que o exame de revalidação ("Revalida") não é promovido desde 2017.
Ao analisar o caso, o magistrado disse que o chamamento público destinando vagas aos médicos estrangeiros pressupõe a existência de vagas remanescentes. E a não inclusão de médicos brasileiros formados em instituições estrangeiras com habilitação para exercício da Medicina no exterior, no caso em questão, viola a ordem de precedência legal.
Além disso, o magistrado disse que, considerando que ambos os editais objetivam combater os avanços da pandemia provocada pela Covid-19, não se mostra razoável a exclusão de médicos brasileiros que manifestaram a intenção de participar do programa quando possuem formação de padrão idêntico (no exterior) ao dos intercambistas estrangeiros.
"Daí emerge, pois, a probabilidade do direito vindicado. O periculum in mora, a seu turno, repousa no iminente preenchimento de vagas em preterição ao direito dos médicos brasileiros formados em instituições estrangeiras com habilitação para exercício da Medicina no exterior", completou.
PROCESSO: 1021025-71.2020.4.01.3400
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GOIÁS 24 HORAS
Laboratório realiza testes rápidos de Covid-19 na avenida T-10, no Setor Bueno em Goiânia
Os testes são particulares e realizados por vários convênios. Seguem os padrões de qualidade e segurança. O atendimento é no formato drive-thru, assim o paciente nem precisa sair do carro.
A presidente do Sindicato dos Laboratórios (Sindilabs-GO) e da Federação dos Hospitais, (Fehoesg), Christiane do Valle acredita que a ampliação da oferta de testes rápidos de Covid-19 em Goiânia com a realização dos exames em tendas instaladas em pontos estratégicos poderá contribuir na rastreabilidade do vírus: “quando uma pessoa testar positivo imediatamente ele será encaminhada para o tratamento, o isolamento e além do paciente começamos a rastrear e testar seus contatos, gerando assim um retrato da progressão da pandemia”, destacou.
Um dos novos postos de atendimento começa a funcionar agora na Rua T-37 esq c/ T-10, 2.300, Condomínio DNA Smart Style, no Setor Bueno.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Central já atendeu mais de 13 mil pessoas
Serviço oferecido pela Secretaria Municipal de Saúde pelo telefone (62) 3267-6123 tem o objetivo de esclarecer dúvidas da população quanto ao novo agente do coronavírus
A Central Humanizada de Orientações sobre a Covid-19 da Prefeitura de Goiânia já atendeu 13.875 mil cidadãos. O serviço de teleatendimento, que já notificou 528 casos suspeitos da doença, é disponibilizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e tem o objetivo de esclarecer dúvidas sobre os sintomas da doença, as formas de transmissão e o isolamento social.
Implantada em março, juntamente com uma série de medidas para conter o avanço do coronavírus em Goiânia, a Central atua também no combate às fake news e o atendimento é realizado por técnicos em enfermagem, enfermeiros e médicos.
Os profissionais da Central estão atualizados sobre os protocolos do Ministério da Saúde, formas de tratamento e testagem na capital, é o que explica a gerente de Atenção Primária à Saúde da SMS, Cynara Martins. "O objetivo da unidade é orientar a população e realizar o primeiro atendimento em caso de suspeita da doença", afirma.
Caso os pacientes apresentem sintomas leves, como cori-za, febre baixa e quadro gripai, a unidade realiza imediatamente a notificação e encaminha o usuário para o serviço de Telemedicina da SMS. A partir disso, ele será monitorado diariamente por médicos via chamadas de vídeos.
"A central foi criada para viabilizar uma comunicação efetiva entre os moradores de Goiânia e a SMS. É uma forma de otimizar os serviços de saúde e de evitar que os usuários do Sistema Único de Saúde [SUS] procurem de maneira inadequada as unidades durante o períod de pandemia", acrescenta Cynara Martins.
O serviço conta com 36 técnicos de enfermagem, 16 enfermeiros, 16 médicos e coordenador divididos em dois turnos, 7h às 13h e das 13h às 19, todos os dias da semana, inclusive nos feriados. Nos demais horários, das 19h às 7h, c atendimento é eletrônico, informando e instruindo o usuário sobre os horários de funcionamento do serviço.
O telefone da Central Humanizada de Orientações sobre a Covid-19 é o (62) 3267-6123. Caso o usuário queira entrar em contato pelo aplicativo de mensagens WhatsApp, basta adicionar o número (62) 98599-0200 aos seus contatos. Assim que c cidadão enviar uma mensagem pelo aplicativo, ele receberá orientações sobre prevenção.
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SINDSAÚDE
Denúncias sobre falta de medicamento e de condições de trabalho no Hugo motivam nova visita do Sindsaúde
O Sindsaúde voltou ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) nesta terça-feira (26) para apurar denúncias. O Sindicato tem recebido uma série de relatos de trabalhadores que envolvem sobrecarga de trabalho, falta de medicamentos e problemas nos equipamentos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Durante a visita, as diretoras da entidade foram recebidas pela direção do Hugo que atualmente, está sob gestão de uma organização social, o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS).
Uma das denúncias que levou novamente o Sindicato ao Hugo, tratava-se da falta de profissionais para realizar o atendimento. De acordo com um dos relatos, técnicos de enfermagem estariam tendo que cuidar sozinhos de até 14 pacientes graves.
Sobrecarga
O trabalhador que preferiu não se identificar demonstra preocupação com a situação. “A maioria dos pacientes estão acamados, traqueostomizados, com sondas. Não temos condições de trabalhar com esse número de pacientes. A sobrecarga de trabalho está muito grande e isso leva a nos expor e expor o paciente”, relatou.
Também há relatos de falta de medicamentos. Segundo denúncias, desde a última quinzena de abril até a primeira quinzena de maio não havia medicamentos de primeira escolha para sedação, como o midazolam, para usar nos pacientes críticos da UTI. “Alguns pacientes estão em uso de morfina em bomba de infusão devido à falta dessa medicação essencial”, relatou uma profissional.
Equipamentos
Os trabalhadores afirmam ainda que, além do estresse causado pela sobrecarga de trabalho, têm dificuldades com os equipamentos da UTI. De acordo com outro relato, “há meses as bombas de infusão estão constantemente sendo enviadas à manutenção corretiva que devolve o equipamento e muitas vezes devido ser equipamentos antigos e muito utilizados não têm sido calibrados adequadamente”. A calibragem incorreta traz riscos para o paciente.
Por essas e outras denúncias, a vice-presidente do Sindsaúde, Luzinéia Vieira, e a secretária Geral do Sindsaúde, Flaviana Alves, se reuniram com a diretora-Geral do Hugo, Dulcilene Xavier, na tarde desta terça-feira (26).
Justificativas
Ela afirmou ao Sindicato que as denúncias sobre problemas com equipamentos são “infundadas”. A diretora justificou que há uma empresa que presta serviço, e dá manutenção nas bombas de infusão e que não tem havido problemas quanto a isso. Quanto à sobrecarga de trabalho, a organização social negou que há déficit no quadro de trabalhadores e justificou que foram contratados 70 novos profissionais.
Em relação à falta de medicamentos, o INTS admitiu que o hospital está sem os sedativos midazolam e fentanil. Segundo a organização social, a dificuldade estaria em adquirir o medicamento devido à escassez no mercado, mas que outros medicamentos com o mesmo efeito estariam sendo administrados nos pacientes.
Acompanhamento
O Hugo vem sofrendo com um surto de Covid-19 em que estima-se que cerca de 180 profissionais já foram afastados de suas atividades. Conforme apurou o Sindicato durante a visita desta terça-feira, 85 trabalhadores do hospital foram infectados pelo novo coronavírus.
Luzinéia explica que o Sindsaúde vai continuar apurando as denúncias no Hugo e em outros hospitais inclusive com o apoio do Ministério Público do Trabalho e Ministério Público Estadual já que denúncias não param de chegar. “Queremos o envolvimento com mais afinco da Secretaria de Estado da Saúde nesse processo. Afinal, esses hospitais são públicos e a SES é responsável pelo que acontece dentro deles”.
A vice-presidente ressaltou ainda que o Sindsaúde quer reuniões constantes com a direção e com trabalhadores do Hugo afim de discutir medidas que auxiliem na tomada de soluções adequadas para o trabalhador e para o paciente. “Acreditamos que a relação de trabalho onde há transparência e diálogo tem tudo para dar certo”.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação