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DESTAQUES
Fiocruz: Dezessete Estados e o DF têm ocupação de UTIs igual ou superior a 80%
Butantan retoma produção da CoronaVac
Cremego solicita empenho do MS e da SES para o acesso dos hospitais a medicamentos sedativos para Covid-19
Prefeitura confirma restrições no comércio de Goiânia; veja o que muda
Covid-19: Goiás registra 997 novos casos e 34 mortes em 24 horas
Caiado anuncia vacinação da população fora dos grupos prioritários em Goiás
Sobe para três o número mortos e para 61 o número de idosos com Covid em abrigo de Anápolis
Secretária de Saúde inicia investigação em trabalhadores aeroportuários que irão tomar AstraZeneca em Goiânia. Entenda
AGÊNCIA ESTADO
Fiocruz: Dezessete Estados e o DF têm ocupação de UTIs igual ou superior a 80%
Dezessete Estados e o Distrito Federal têm ocupação de 80% ou mais em seus leitos de UTI para covid-19, segundo novo Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgado na noite desta quarta-feira, 26.
Na última semana epidemiológica (de 16 a 22 de maio), a análise mostra que houve aumento das taxas de incidência de novos casos de covid-19. Diante desse quadro, especialistas alertam para o recrudescimento da pandemia nas próximas semanas. O número médio de óbitos por dia deverá se elevar para um patamar de 2.200.
Entre os dias 17 e 24 de maio de 2021, as taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) aumentaram ou se mantiveram estáveis, em níveis elevados, em praticamente todo o Brasil.
Nove unidades da Federação têm taxas de ocupação iguais ou superiores a 90%. São elas: Piauí (91%), Ceará (92%), Rio Grande do Norte (97%), Pernambuco (98%), Sergipe (99%), Paraná (96%), Santa Catarina (95%), Mato Grosso do Sul (99%) e Distrito Federal (96%).
Nove Estados apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos entre 80% e 89%. São eles: Roraima (83%), Tocantins (86%), Alagoas (89%), Bahia (83%), Minas Gerais (80%), Rio de Janeiro (83%), São Paulo (80%), Mato Grosso (87%) e Goiás (84%). Apenas dois estão fora da zona de alerta: Acre (47%) e Amazonas (57%).
Outra questão preocupante é o rejuvenescimento da pandemia, que se espalha entre pacientes que não são idosos. Associado à circulação de novas variantes do vírus no País, o fenômeno torna mais críticas às consequências entre grupos mais jovens. O estudo conclui que a maior exposição desta faixa etária está associada a condições precárias de trabalho e transporte, além da retomada de atividades econômicas e de lazer.
Medidas de afrouxamento das restrições têm sido tomadas em diversos Estados e municípios, que flexibilizaram restrições vigentes em março. “Esse contexto vai gerar novas pressões sobre todo o sistema de saúde. O aumento no número de internações, demonstrado pelo novo aumento das taxas de ocupação dos leitos de UTI, é resultado desse novo quadro da pandemia no Brasil”, aponta o boletim.
Os pesquisadores destacam que é premente a necessidade de intensificação de ações de vigilância em saúde e o reforço de estratégias de testagem de casos suspeitos e seus contatos (incluindo a vigilância genômica). Além disso, pedem controle de voos internacionais e manutenção de restrições a eventos de massa e atividades que promovam a interação e infecção de grupos suscetíveis.
Para evitar o agravamento da pandemia e novo colapso do sistema de saúde, o boletim pede que o governo federal “assuma um papel de liderança e responsabilidade no desenvolvimento de estratégias coerentes, destinadas à prevenção da transmissão da doença no País”. Isso incluiria a adoção de medidas como bloqueios e lockdown para reduzir a circulação do vírus e enfrentar o aumento do número de casos.
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AGÊNCIA BRASIL
Butantan retoma produção da CoronaVac
Paralisada desde o dia 14 de maio, a produção da vacina CoronaVac foi retomada esta madrugada (27) após o recebimento de 3 mil litros de insumos, que chegaram a São Paulo na noite da última terça-feira (25). Com essa quantidade de insumo farmacêutico ativo (IFA) será possível fabricar 5 milhões de doses da vacina.
A CoronaVac é uma vacina contra a covid-19 produzida pelo Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac. A Sinovac envia ao Butantan a matéria-prima (insumos) para que o envase, a rotulagem, embalagem e o controle de qualidade sejam feitos no Brasil. Todo esse processo dura entre 15 e 20 dias. Só então a vacina é disponibilizada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) para distribuição para a população.
Até agora, o Butantan já entregou 47,2 milhões de doses ao PNI, cumprindo o primeiro contrato estabelecido com o Ministério da Saúde para entrega de 46 milhões de doses. Agora, o Instituto Butantan trabalha para entregar outras 54 milhões de doses referentes a um segundo contrato firmado com o governo federal, totalizando 100 milhões de doses.
Até o final de setembro, o Butantan espera inaugurar uma nova fábrica da vacina, que vai permitir a produção das doses da CoronaVac sem necessidade de importação da matéria-prima da China. O local terá capacidade de produção de 100 milhões de doses por ano.
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CREMEGO
Cremego solicita empenho do MS e da SES para o acesso dos hospitais a medicamentos sedativos para Covid-19
Em março deste ano, após o recebimento de denúncias de unidades de saúde públicas e privadas sobre a iminente falta de insumos hospitalares, em especial, medicamentos para a intubação de pacientes com Covid-19, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) enviou ofícios ao Ministério da Saúde e à Secretaria de Saúde do Estado de Goiás.
Nos documentos, datados de 30 de março de 2021, o Cremego solicitou empenho dos gestores para que seja garantido de forma equitativa a todas as unidades de saúde o acesso a insumos e medicamentos sedativos para o tratamento dos pacientes.
Em resposta enviada ao Cremego em 16 de abril de 2021, o Ministério da Saúde elenca ações que vem sendo realizadas pelo órgão desde 2020 para abastecer os hospitais, dentre elas a compra emergencial e distribuição aos Estados destes medicamentos usados no tratamento da Covid-19 e o monitoramento do consumo médio mensal dos medicamentos. O Ministério da Saúde também informou ao Cremego que, até abril deste ano, foram enviados a Goiás 240.732 unidades de medicamentos hospitalares para uso em casos de Covid-19.
Datada de 11 de maio de 2021, a resposta da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás (SES) ao Cremego informou que a pasta “tem envidado esforços no sentido de tentar adquirir os medicamentos de forma direta e repassá-los às unidades, garantindo o abastecimento” e que continua realizando os levantamentos semanais exigidos pelo Ministério da Saúde, o monitoramento dos estoques das unidades e a distribuição dos medicamentos enviados pelo MS, de acordo com a disponibilidade na Secretaria e segundo a pactuação entre o órgão estadual e o Conselho de Secretários Municipais de Saúde. A SES também informou que já iniciou um novo processo para a aquisição de medicamentos de forma direta para repassá-los posteriormente às unidades de saúde.
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A REDAÇÃO
Prefeitura confirma restrições no comércio de Goiânia; veja o que muda
Goiânia – Após reunião com representantes do setor produtivo, a Prefeitura de Goiânia anunciou nesta quinta-feira (27/5) novas regras para as atividades comerciais na capital. O decreto, que será publicado nesta sexta (28), passa a valer na segunda-feira (31/5).
Dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) mostram aumento na taxa de ocupação de leitos para casos de covid-19 na capital, bem como nos índices de contaminação, especialmente na faixa etária entre 30 e 50 anos. Logo, as novas medidas visam conter a aproximação de um repique da segunda onda e, consequentemente, colapso hospitalar.
Confira como ficam as regras:
Comércio: funcionamento das 9h às 17 h
Serviços: funcionamento das 12 às 20h
Bares e Restaurantes: funcionamento das 11h às 23h, com capacidade de 30%, limitando a ocupação de quatro pessoas por mesa. Também é vedada qualquer atividade sonora.
Shopping, galerias, centro comerciais: funcionamento das 10h às 22h
Salões e barbearias: funcionamento das 12h às 21h, com capacidade de 30% e observância dos protocolos de funcionamento
Distribuidoras: funcionamento das 6h às 23h
Eventos continuam permitidos, mas com limite de 75 pessoas. As academias podem funcionar com capacidade de 30%, respeitando os protocolos de segurança e organizando o atendimento dos alunos com o maior espaçamento possível. Cultos, missas, celebrações e reuniões coletivas das organizações religiosas seguem permitidas, porém com capacidade de 30% e intervalo de 3 horas entre cada atividade.
Feiras livres também podem ser realizadas, sem consumo de alimentos. Parque Mutirama e Zoológico devem funcionar com o máximo de 30% de sua ocupação.
Ainda não há informações sobre o caso das feiras especiais.
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Covid-19: Goiás registra 997 novos casos e 34 mortes em 24 horas
Goiás registrou 997 novos casos da covid-19 e 34 mortes pela doença nas últimas 24 horas, de acordo com boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado na tarde desta quinta-feira (27/5). Com as atualizações, o Estado chega a 602.460 casos da doença e 16.864 óbitos confirmados.
Goiás soma 573.662 pessoas recuperadas, segundo a SES-GO. Conforme foi divulgado, há 454.680 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 277.067 casos no Estado.
Além dos 16.864 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,8%, há 300 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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Caiado anuncia vacinação da população fora dos grupos prioritários em Goiás
A vacinação contra covid-19 em Goiás agora também terá aplicação por ordem decrescente de idade, além dos grupos prioritários. A mudança no plano foi anunciada nesta quinta-feira (27/5) pelo governador Ronaldo Caiado por meio de suas redes sociais.
Segundo o chefe do Executivo, após reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ficou definido que a distribuição das doses ocorrerá da seguinte forma: 30% dos lotes serão para imunizar grupos prioritários, e os outros 70% vão para a aplicação da população em geral a partir dos 59 anos de idade.
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JORNAL OPÇÃO
Sobe para três o número mortos e para 61 o número de idosos com Covid em abrigo de Anápolis
Por Fernanda Santos
Unidade teve surto de contaminações, dentre eles, 61 em idosos e oito em trabalhadores
Abrigo Nicéphoro Pereira da Silva, em Anápolis | Foto: Reprodução
Dos 80 idosos moradores do Abrigo Professor Nicéphoro Pereira da Silva, em Anápolis, 61 receberam o diagnóstico positivo para Covid-19. De acordo com a diretora de Vigilância Epidemiológica do município, Mirlene Garcia, o registro de óbitos de internos na unidade também subiu nesta quinta-feira, 27, para três.
Até o momento, são 61 idosos positivados. Segundo Garcia, o abrigo conta com 30 trabalhadores, sendo que oito testaram positivo para o novo coronavírus. Atualmente, há 11 internações, dos quais três estão em estado grave na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
“Os outros casos permanecem na unidade, sendo acompanhados, e são considerados casos leves da doença. Nós temos muitos assintomáticos e muitos com poucos sintomas”, disse a diretora.
Em nota, a Secretaria de Saúde de Anápolis havia informado que os idosos já haviam sido vacinados entre fevereiro e março deste ano.
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Secretária de Saúde inicia investigação em trabalhadores aeroportuários que irão tomar AstraZeneca em Goiânia. Entenda
Por Fernanda Santos
Estudo em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) já é realizado desde março deste ano também com pessoas que tomaram a CoronaVac. Trabalhadores aeroportuários de Goiânia iniciam nova fase com AstraZeneca
Desde março deste ano, a Prefeitura de Goiânia, em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), realiza um inquérito vacinal com a Astrazeneca e a Coronavac em pessoas que receberam as vacinas. No estudo, ocorre uma coleta de sangue antes da aplicação da vacina e outra após seis meses. Uma terceira coleta é realizada 12 meses após o período.
“Vamos verificar se a pessoa já tinha anticorpos, se vai desenvolver, se terá Covid-19 mesmo estando vacinada, ou seja, é um trabalho de vigilância, de monitoramento pós-vacina”, explicou o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso.
O inquérito, agora, será ampliado para pessoas da comunidade aeroportuária (1.855 pessoas na capital), que recebem a partir desta quinta-feira, 27, a primeira dose da Astrazeneca. Aqueles que fizerem parte do estudo deverão preencher um formulário e apresentar um documento pessoal com foto e credencial aeroportuária válida.
A vacinação será realizada pela Secretaria Municipal de Saúde. Já a UFG em parceria com um laboratório privado irá fazer a análise dos dados. Com intuito de evitar aglomerações, a SMS produziu um cronograma com as datas e horários com base na primeira letra do nome. A vacinação ocorre no Aeroporto Santa Genoveva, das 8h às 17h.
Sexta-feira (28/05) – De A a E
Segunda-feira (31/05) – De F a K
Terça-feira (01/06) – De L a S
Quarta-feira (02/06) – De T a Z
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Assessoria de Comunicação