CLIPPING SINDHOESG 27/07/18

27 de julho de 2018

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

Hospital Vila São Cottolengo realiza mutirão de cirurgias oftalmológicas, em Trindade
Hospital Regional de Silvânia está impedido de receber internações e fazer cirurgias
ANS e planos de saúde divergem sobre mudanças em reajuste
Pais rifam único carro para bancar tratamento para filho de 3 anos que ficou com sequelas após engasgar com uva, em Planaltina de Goiás
Movimento da Fertilidade promove ação com aulas de dança, orientações médicas e treino funcional, em Goiânia
Pacientes terminais poderão recusar procedimentos de suporte de vida
Mulher vai à Justiça após ter rosto deformado em procedimento estético no Rio
Goiás tem primeiro transplante
Artigo – Insincero candidato

 

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Hospital Vila São Cottolengo realiza mutirão de cirurgias oftalmológicas, em Trindade
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/hospital-vila-sao-cottolengo-realiza-mutirao-de-cirurgias-oftalmologicas-em-trindade/6901851/
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Hospital Regional de Silvânia está impedido de receber internações e fazer cirurgias
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/hospital-regional-de-silvania-esta-impedido-de-receber-internacoes-e-fazer-cirurgias/6901810/
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DIÁRIO DA MANHÃ

ANS e planos de saúde divergem sobre mudanças em reajuste

Após dois dias de audiência pública para debater mudanças na metodologia para o reajuste dos planos de saúde individuais, promovida nesta terça e quarta-feira (24 e 25) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), operadoras e agência reguladora não chegaram a um consenso.
Segundo a ANS, o objetivo é analisar todas as propostas apresentadas e "chegar a uma metodologia que traga mais transparência, previsibilidade e objetividade ao cálculo do reajuste". Cerca de 180 pessoas participaram dos dois dias de evento, entre representantes do setor, de órgãos de defesa do consumidor e da sociedade.
A ANS apresentou o resultado de um estudo feito desde 2010. Pela proposta da agência, o Fator de Reajuste Anual dos Planos Individuais ou Familiares do setor de saúde suplementar (FRPI) será calculado levando em conta o Fator de Variação dos Custos Médico-Hospitalares do universo dos Planos Individuais (VCMH), o Fator de Variação de Faixa Etária (FFE) e o Fator de Variação de Produtividade (FGP), todos podendo ser calculados por entidade externa "mediante acordo de cooperação prévio estabelecido com a ANS".
A minuta proposta pela agência está disponível no site da ANS.
FenaSaúde
Para a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade que reúne 19 operadoras de planos de saúde com 24,4 milhões de beneficiários (34,8% do mercado brasileiro), o controle de preços leva à escassez de produtos. Segundo a presidente da entidade, Solange Beatriz Palheiro Mendes, não existe política boa de controle de preços. "É preciso deixar o mercado atuar livremente, propiciando total transparência nos custos de toda a cadeia, para que os próprios consumidores possam avaliar e tomar decisões em relação aos produtos e serviços ofertados."
A federação defende a diferenciação por porte e por nível de plano para a Variação do Custo Médico-Hospitalar (VCMH) e que o Fator de Produtividade proposto pela ANS seja calculado por entidade externa especializada. A FenaSaúde propõe que seja adotado o modelo americano, "que combina um percentual autorizado com uma sinistralidade teto". "As empresas que extrapolarem o limite de sinistralidade poderão aplicar um reajuste individualizado, com base na sua estrutura de custos", informou a entidade por meio de nota.
A ANS informou que vai consolidar todas as contribuições em um documento a ser disponibilizado na internet, sem necessariamente aprovar uma mudança na metodologia. O reajuste dos planos individuais impacta mais de 8 milhões de beneficiários de planos. No mês passado, foi autorizado o reajuste em 10%, após uma disputa judicial.
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PORTAL G1/GOIÁS

Pais rifam único carro para bancar tratamento para filho de 3 anos que ficou com sequelas após engasgar com uva, em Planaltina de Goiás

Desde o acidente, criança de 3 anos, com síndrome de Down, não consegue falar, comer, respirar ou andar sozinho, segundo os pais.

Os pais do João Emanuel, de 3 anos, estão rifando o único carro que têm para tentar pagar um tratamento com células regenerativas para o filho, que não consegue falar, comer, respirar ou andar sozinho. Esse é um dos vários esforços da família que mora em Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, para que o garoto, que tem síndrome de Down, recupere as funções que perdeu há dez meses depois de engasgar com uma uva e ter uma parada cardiorrespiratória de cerca de 25 minutos.
A rifa do carro, um VW Golf prata, será vendida a R$ 50 e a família quer colocar um prazo de dois meses para venda. Elaine disse ainda que estuda fazer através da Loteria Federal a rifa e espera poder arrecadar o máximo possível, porque ainda sabe quanto tempo o tratamento deve durar.
Mãe do João, a professora Elaine Cristina Alves Correa, de 40 anos, conta que a família precisa de, em média, R$ 100 mil para arcar com as sessões da terapia com células regenerativas, três sessões diárias de fisioterapia e viagens ao Equador, onde é oferecido o tratamento. Ela e o marido já criaram uma vaquinha online para receber doações e também rifaram a moto que tinham para pagar a primeira sessão, agendada para o próximo dia 29 de julho.
"Cada sessão custa R$ 3 mil dólares. Estou em contato com outras mães que passam por situação semelhante à minha em outros estados e todas falam como o resultado tem sido positivo. Infelizmente o custo é muito alto, mas estamos fazendo de tudo para que ele possa ter uma chance de ter uma qualidade de vida melhor", disse a mãe.
Com a rifa da moto, até esta quinta-feira (26), o casal conseguiu R$ 5 mil e receberam outros R$ 7 mil de doações e empréstimos de familiares. O valor é suficiente para cobrir os custos da primeira sessão do tratamento, mas ainda precisam continuar as arrecadações para bancar as outras sessões e a fisioterapia.
"Desde que o João recebeu alta do hospital viemos para casa com o homecare. Pelo plano de saúde, temos direito a uma sessão de fisioterapia por dia, mas com o tratamento os médicos aconselham que ele faça sessões três vezes ao dia. Cada sessão de fisioterapia particular custa, em média, R$ 150. Então é um investimento continuo que termos", afirmou.
A mãe relata que João Emanuel já estava aprendendo a falar, aos 2 anos e 3 meses, quando sofreu o acidente com a uva. Ele engasgou e correram para o hospital, mas mesmo retirando a fruta, ele ficou muito tempo sem oxigenação, o que deixou as sequelas motoras e neurológicas.
Depois de muito pesquisar, a família soube do tratamento através de conhecidos que moram na Bahia e tinham um filho em situação parecida que estava fazendo as sessões e melhorando. Trocando ideias com outras pessoas que enfrentavam as mesmas dificuldades que ela, Elaine começou a se empolgar ao imaginar que João poderia voltar a ter mais independência e qualidade de vida.
"Hoje ele mal parece que reconhece a gente. Essas mães que fazem o tratamento contam que veem resultado. Os próprios médicos do Equador analisaram os exames todos do João e deram esperança de que ele pode voltar a interagir com o meio. Isso nos motiva muito", contou.
A família relatou que o tratamento com células regenerativas é feito no sangue da criança para ajudar na regeneração das células. Eles contaram que consultaram diversos médicos e não encontraram outro tratamento oferecido no Brasil que pudesse dar algum resultado.
A reportagem entrou em contato com a pediatra Marielly Matias Machado, que acompanha João Emanuel, por telefone e mensagens e aguarda resposta.
O G1 consultou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que respondeu, por meio de nota, que "não regulamenta procedimentos médicos", mas aconselhou a consulta ao "Conselho Regional ou Nacional de Medicina para verificar se esses procedimentos são verdadeiramente eficazes".
A reportagem também entrou em contato com o Ministério da Saúde, com o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) e Conselho Federal de Medicina (CFM), por e-mail, na tarde desta quinta-feira, e aguarda posicionamento sobre o tratamento.

NOTA CREMEGO – O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) desconhece o tratamento citado, realizado no Equador. Atualmente, no Brasil e em vários países, há inúmeros estudos sobre o uso de células tronco e também terapias já sendo adotadas com bons resultados. Mas, antes de buscar esses tratamentos, os pacientes devem se informar corretamente para não correrem o risco de serem submetidos a procedimentos experimentais, de alto custo e, principalmente, sem eficácia comprovada.
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JORNAL DO SENADO
Pacientes terminais poderão recusar procedimentos de suporte de vida

O Código Penal ( Decreto-Lei 2.848, de 1940 ) poderá deixar de punir, como crime, a omissão de tratamento ou procedimento de saúde a um paciente que recuse, expressamente, a oferta desses cuidados para prolongar sua vida. Caso o paciente não consiga manifestar sua vontade, esse direito de recusa poderá ser exercido por seu representante legal.
Embora a eutanásia (ajudar alguém doente a morrer) seja considerada crime no Brasil, com penas que podem chegar a 20 anos de prisão, essa possibilidade de descriminalizar a falta de um suporte de vida está sendo aberta por projeto de lei ( PLS 7/2018 ) do senador Pedro Chaves (PRB-MS). A proposta está pronta para votação final na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
O caráter polêmico da novidade não desestimulou o relator, senador Lasier Martins (PSD-RS), a recomendar a aprovação do projeto. No seu ponto de vista, "o respeito à manifestação do paciente consagra o princípio da autonomia da vontade, inclusive nessa delicada fase da vida, consagrando a liberdade individual e aperfeiçoando nosso modelo de assistência à saúde". O parlamentar viu ainda a alteração no CP como importante para livrar o profissional de saúde de punições em caso de recusa do paciente à oferta de assistência.
Ao mesmo tempo em que admitiu esse consentimento, Lasier avaliou serem necessários ajustes no texto original. Assim, ele propõe em seu relatório a inserção no PLS 7/2018 de dispositivos para explicitar o direito do paciente a recusar tratamento ou procedimento diagnóstico ou terapêutico prescrito mesmo após ser informado dos riscos decorrentes da recusa. O exercício desse direito só será possível com o preenchimento de documento de recusa informada, registrando a expressa manifestação da vontade do paciente ou de seu representante legal.
As precauções adotadas pelo relator levaram, ainda, à definição de duas situações em que não será aceita a recusa do paciente a tratamento de saúde. Tal possibilidade ficará afastada quando houver risco para a saúde pública, caso o procedimento seja essencial ao controle de doenças que ameacem a saúde coletiva, ou quando a manifestação de recusa do representante legal eliminar um tratamento indicado para salvar a vida de paciente civilmente incapaz e sob risco de morte iminente.
A última modificação proposta por Lasier refere-se ao direito do paciente à gravação em vídeo dos procedimentos cirúrgicos. O relator optou por restringir o acesso a esse recurso, mantendo o direito ao recebimento de vídeos e áudios de exames e procedimentos ambulatoriais ou cirúrgicos apenas quando os mesmos já forem normalmente gravados.
Paralelamente à descriminalização da recusa de suporte de vida, o PLS 7/2018 tipificou como crime de violação de segredo profissional a divulgação por profissional de saúde, sem autorização do paciente ou de seu representante, de informações sobre diagnóstico, prognóstico, resultado de exames ou outro procedimento. As exceções a essa regra são as seguintes: comunicação, ao legítimo interessado, sobre condições patológicas que ofereçam riscos à saúde de outrem; intercâmbio de informações sobre a saúde do paciente entre os profissionais que o assistem; e prestação de informações ao representante do paciente.
Ainda de acordo com Lasier, a Portaria 1.820, de 2009, do Ministério da Saúde, já estabelece direitos e deveres na relação entre usuários, serviços e profissionais de saúde. No entanto, o relator considera apropriado e necessário que essa questão seja regulada por lei, de modo a aumentar a segurança jurídica e a qualidade no atendimento.
Se for aprovada na CCJ e não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado, a proposta será enviada à Câmara dos Deputados.
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) também pode votar, em decisão final, outra proposta que permite a toda pessoa adulta e capaz declarar se tem ou não interesse em se submeter a tratamentos caso enfrente no futuro doença grave, incurável ou em fase terminal. Essa permissão foi sugerida em projeto de lei ( PLS 149/2018 ) do senador Lasier Martins e aguarda parecer da relatora, senadora Lídice da Mata (PSB-BA).
O objetivo do PLS 149/2018 é similar ao pretendido com o PLS 7/2018 , que tem Lasier como relator e está pronto para votação final na CCJ.
Para Lasier, seu projeto pauta-se pelo respeito à dignidade e à autonomia do paciente, pela sua qualidade de vida e pela humanização da morte.
"É necessário colocar o Brasil em consonância com a tendência mundial de garantir, por meio de lei, a possibilidade de o paciente manifestar e ter respeitada a sua vontade, antecipadamente ao aparecimento ou ao agravamento de uma enfermidade grave, indicando expressamente a quais tratamentos concorda ou recusa a se submeter" justificou.
Pelo PLS 149/2018, para ser reconhecida pelos profissionais de saúde e pelos serviços de saúde, a declaração sobre as diretivas antecipadas de vontade deverá ser lavrada em cartório competente. O documento poderá ser revogado ou modificado a qualquer momento pelo próprio autor, inclusive por meio de declaração verbal diretamente ao prestador dos cuidados à saúde.
Ainda de acordo com a proposta, o declarante também poderá designar uma pessoa adulta e capaz como seu representante, para que tome as decisões sobre os cuidados à sua saúde, quando não o puder fazer diretamente. Por outro lado, proíbe a recusa a tratamentos paliativos. E estabelece que, durante a gravidez, só poderão ser atendidas diretivas antecipadas de vontade que não comprometam a vida do bebê.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) editou duas normas para regulamentar questões ético-profissionais envolvidas com a terminalidade da vida: a Resolução 1.805, de 2006, que permite ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente em fase terminal, de enfermidade grave e incurável, respeitada a vontade da pessoa ou de seu representante legal; e a Resolução 1.995, de 2012, que dispõe sobre as diretivas antecipadas de vontade dos pacientes.
O Código de Ética Médica autoriza a prática da ortotanásia, que consiste em aliviar o sofrimento de um doente terminal através da suspensão de tratamentos que prolongam a vida mas não curam nem melhoram a enfermidade. Além de recomendar ao médico que deixe de empreender essas ações, o código determina que esses profissionais levem em consideração a vontade expressa do paciente ou do seu representante legal.
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PORTAL UOL

Mulher vai à Justiça após ter rosto deformado em procedimento estético no Rio

Uma mulher que se submeteu a um procedimento de bioplastia com a médica Geysa Leal Corrêa alega que teve o rosto deformado após aplicação de PMMA (preenchimento com polimetil metacrilato, também conhecido como metacril) na face, no ano de 2012, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.
As informações constam na petição inicial do processo em que Geysa é ré por suposto erro médico, a que o UOL teve acesso, e que corre atualmente na Justiça do Rio de Janeiro. A ex-paciente, que pediu que sua identidade não fosse revelada, pede reparação por danos morais. A médica responde a outros três processos na Justiça por supostos erros médicos.
O caso aconteceu seis anos antes da morte da professora Adriana Ferreira Capitão Pinto, 41, no domingo (22), após ter se submetido a um procedimento estético com Geysa –a intervenção está sob investigação policial. Ontem, a 77ª DP (Niterói) interditou a Clínica Soleil – Núcleo de Saúde e Estética, que pertence à médica. Geysa prestou depoimento à polícia nesta quinta-feira (26).
Em e-mail anexado ao processo e enviado por Geysa à empresa Metacrill, fabricante do produto, a médica afirma que a substância metacril causou problemas em 13 pacientes e que a fornecedora teria enviado uma seringa com material esverdeado no interior .
O texto enviado pela médica diz que nestes pacientes problema ocorreu edema absurdo , mas que a situação voltou ao normal em 15 dias, exceto no caso da ex-paciente do processo. Geysa acrescenta que custeou as consultas clínicas de reparação, descreve os gastos e propõe dividir os custos do tratamento com a empresa.
Não acho justo que eu arque com esse problema sozinha, visto ter sido um problema do material, e se a paciente entrar na Justiça só teremos a perder , conclui. O e-mail teria sido encaminhado por engano à ex-paciente cujo rosto ficou deformado.
O UOL entrou em contato com Geysa a fim de entrevistá-la sobre esse caso e sobre a morte de Adriana, ocorrida seis dias após o procedimento estético. Ela não quis falar, tendo apenas indicado sua defesa, constituída após a morte de Adriana.
Em nota, o advogado Lymark Kamaroff disse que Geysa  lamenta muito o corrido [a morte de Adriana], mas ressalta que a fatalidade não tem qualquer relação com alguma falha tanto no procedimento, bem como de algum tipo de cuidado preventivo ou pós-procedimento. Isto porque a sra. Adriana realizou todos os exames necessários para a realização do procedimento, estando apta para a realização do mesmo .
Ele afirmou ainda que o procedimento foi feito com monitoramento, em local estéril e sem qualquer intercorrência. Segundo o defensor, a paciente foi liberada para voltar para casa e contou com acompanhamento da médica.
Por meio de nota, a defesa da Metacrill Distribuidora afirmou que o texto do e-mail consta nos autos de ação indenizatória movida contra a empresa. Este e-mail [citado no processo] é de responsabilidade da médica que alega ter utilizado o produto, uma vez que foi esta quem redigiu e enviou à autora da ação, não havendo qualquer interferência, responsabilidade ou anuência da empresa distribuidora do produto.
A empresa alega não ter que conhecimento dos fatos descritos, como também entende não existir prova nos autos que esta seringa com produto existiu, o que traz a certeza da impossibilidade da ter havido um produto com qualquer problema de fabricação .
Tudo começou com uma oferta em um grupo de descontos anunciando uma bioplastia (procedimento que usa substâncias como hidrogel ou metacril na face e partes do corpo) e avaliação na Clínica Soleil, em Niterói, no valor de R$ 97,50. Antes de se submeter ao procedimento, a ex-paciente procurou as credenciais de Geysa no Cremerj (Conselho Regional de Medicina) e no site CatalogoMed.
De acordo com a sentença, a promoção valeria para aplicação de metacril em apenas um lado do rosto. O preenchimento de ambos os lados foi negociado por R$ 270 com Geysa.
Em nenhum momento a 1ª ré ou alguma assistente da Clínica Soleil realizou algum tipo de anamneses [avaliação médica] detalhada, visto se tratar de uma substância sem comprovação científica dos seus efeitos principalmente a longo prazo, conforme nota do Conselho Federal de Medicina em anexo , diz a petição inicial, em que a defesa da ex-paciente apresenta a causa à Justiça.
Nos dias seguintes ao procedimento, segundo narra a defesa, a ex-paciente notou que o lado esquerdo do rosto ficou deformado e dolorido. O inchaço teria se espalhado até a região do pescoço e prejudicado a mobilidade dela.
A autora notou que, no local da aplicação, formou-se um nódulo rígido na vertical, não suportando as dores intensas, o desconforto e agora a certeza em sua mente que permaneceria com uma deformidade em seu rosto, chorou compulsivamente sendo amparada por familiares que a tranquilizaram a base de calmante , diz outro trecho da petição.
Geysa teria começado a medicar a ex-paciente com corticoides injetáveis (medicamento com ação anti-inflamatória que regula o metabolismo). A aplicação foi tão dolorosa para a autora que a mesma não suportou e desmaiou sendo amparada pela 1ª ré e sua irmã que acompanhava , narra a defesa. A segunda aplicação de corticoides aconteceu em um intervalo de menos de dez dias –o Conselho Federal de Medicina recomenda um intervalo de 15 dias entre aplicações.
O objetivo desse procedimento era eliminar o nódulo que se formou no rosto, o que não adiantou, segundo a petição, porque ele se dividiu em dois. A ex-paciente chegou a entrar em depressão por causa da deformidade na face.
Quase um mês após a bioplastia, Geysa teria sugerido então introduzir uma agulha com movimentos intensos com o objetivo de fragmentar em pedaços menores .
Foi o momento em que a ex-paciente procurou um batalhão de médicos: cirurgião plástico, dermatologista, cirurgião buco-maxilo-facial e clínicos gerais, que constataram hiperdosagens em medicamentos prescritos por Geysa. Dois meses depois, segundo a petição, os nódulos voltaram e uma atrofia muscular foi constatada.
Por recomendação de um dos médicos, a ex-paciente foi encaminhada para um especialista na substância PMMA. Lá, descobriu que teria que aplicar ácido hialurônico no rosto pelo resto da vida para que não houvesse sequelas devido ao procedimento com metacril.
[A paciente estava] muito deprimida e angustiada implorou à secretária um encaixe, informando à mesma que sua atrofia havia se agravado e que seu rosto voltara à deformidade , diz um trecho da petição.
O conselheiro da SBPC (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), Jose Horacio Aboudib, informa que, embora a substância metacril seja liberada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ela só deve ser aplicada em casos de hipotrofia facial de pacientes com HIV ou se houver algum problema de reparação em que não haja outra possibilidade ou produto de uso.
Na realidade, há controvérsia e eu, como a maioria dos cirurgiões, não gosto do PMMA. Ele foi autorizado pela Anvisa para usar em pacientes com HIV com hipotrofia facial, e metacril era a única possibilidade para tratar. Foi autorizado o uso também para pequenas otimizações e intervenções de face. Mas foi usado demais e, infelizmente, acontecem casos como esse , declarou.
Segundo documentação anexada ao processo pela defesa da médica, Geysa se identifica como dermatologista especializada em medicina estética e membro da Associação Brasileira de Estética Médica e da Associação Internacional de Medicina Estética .
Em site da clínica Soleil, Geysa descreve que presta serviços de cirurgia plástica e corporal e de medicina estética . No entanto, não há registro da médica na SBPC (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica). Em nota, a entidade enfatizou que os profissionais devem ser chancelados por órgãos oficiais (Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira, Ministério da Educação e SBCP).
Também não há registro de Geysa na SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). Em nota, a porta-voz do órgão informou que, para ser um especialista numa área médica, não basta ter CRM (número que o médico recebe para exercer a medicina), tem que ter o RQE (identificação para que sua especialidade médica seja reconhecida) .
O RQE é obtido no momento em que o médico registra o certificado de conclusão de residência médica credenciada pela Comissão Nacional de Residência Médica ou também o Título de Especialista no Conselho Regional de Medicina do estado em que trabalha.
No site do CRM, essa médica é registrada mas não tem nenhuma especialidade , acrescentou.
O registro de Geysa está ativo no Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) e não constam denúncias oficiais contra ela.
O advogado Lymark Kamaroff confirmou que ela não pertence às sociedades médicas. Para ser membro, você faz uma residência credenciada e uma prova de acesso. Se você está numa residência que não é credenciada, você não consegue fazer a prova de acesso. Ou seja, não é todo mundo que consegue ter acesso às sociedades médicas , declarou.
Ele disse que isso é compensado com as especializações –Geysa teria duas nas faculdades Redentos (Cirurgia Geral) e Veiga de Almeida (Medicina e Cirurgia Plástica Estética).
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O POPULAR

Goiás tem primeiro transplante

Cirurgia foi realizada no HGG na semana passada. Advogado foi operado após detecção de câncer. Expectativa é de que seja feito um procedimento por mês no hospital
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) apresentou nesta quinta-feira (26) o paciente que passou pela primeira cirurgia de transplante de fígado de Goiás, que ocorreu na última quinta-feira (19), no Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG). O advogado Marcelo Mazão, de 54 anos, diagnosticado com cirrose hepática e, posteriormente, câncer no fígado. Ele foi selecionado para se tornar o primeiro transplantado.
O Serviço de Transplantes Hepáticos, no entanto, foi lançado oficialmente apenas nesta quinta-feira no HGG. O chefe do Serviço Estadual de Transplantes Hepáticos, Claudemiro Quireze Júnior, explicou que a equipe, composta por quatro cirurgiões e uma hepatololigista, começou a ser estruturada há mais de um ano. "Neste período, o hospital trabalhou para atender às exigências legais para atender um serviço de transplante, além de fazer a aquisição de materiais".
O titular da SES, Leonardo Vilela, disse que o momento é bastante importante para Goiás. O primeiro transplante feito no Estado foi exaltado pelo secretário, que disse que o "principal objetivo é transformar o HGG em um hospital referência entre os hospitais de alta complexidade e referência em transplantes". Ele acrescenta que "o hospital já é referência na área de transplantes renal, e está entre os dez que mais transplantam". Além dos transplantes que já são feitos, o secretário revela que o hospital tem a ambição de fazer o primeiro transplante de coração em um hospital da rede estadual.
Classificação
"Hoje é um tratamento de eleição para os pacientes portadores com deficiência hepática", explicou Quireze. Eles passam por um sistema classificatório que, no Brasil, tem como critério para a lista de espera um índice baseado na gravidade da doença. Este índice, que varia entre 6 e 40, revela o quão urgente um paciente necessita ser transplantado. Quanto maior o índice, maior a prioridade. Posteriormente, os candidatos são colocados em uma lista de espera estadual para o transplante, de acordo com a compatibilidade sanguínea.
Os candidatos ao transplante geralmente são pessoas diagnosticadas com cirrose hepática, que é quando os danos as células hepáticas já são irreversíveis. A hepatologista que acompanhou o caso de Marcelo, Patrícia Borges, explica que vários problemas de saúde podem levar à cirrose hepática. "Álcool, doenças hepáticas, como as hepatites, esteatose hepática (gordura no fígado) ocasionam esse desgaste no fígado".
O cirurgião Edmond Le Campion, acrescenta que "os pacientes que têm cirrose podem ter, posteriormente, câncer no fígado".
5 é o número de profissionais médicos envolvidos na cirurgia de transplante, sendo quatro cirurgiões e uma hepatologista
A primeira cirurgia
Diagnosticado com cirrose hepática há um ano, o caso do advogado culminou em câncer no fígado. Bastante emocionado, Marcelo conta que ele se sentiu uma nova pessoa após a cirurgia. "Nunca perguntei quanto tempo de vida eu ainda tinha (após o diagnóstico de cirrose hepática). Quando três nódulos cancerígenos apareceram no meu fígado, eu soube que somente um transplante resolveria meu problema".
A cirurgia para realização do transplante durou cerca de 8 horas, e teve êxito na conclusão. Após o procedimento o paciente continua internado no hospital, para um tratamento com medicamentos e está em bom estado de saúde. A expectativa da SES é que seja realizado um transplante de fígado por mês no HGG .
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Artigo – Insincero candidato

A eleição presidencial que vai ocorrer no próximo dia 7 de outubro é o maior desafio dos últimos tempos para os eleitores brasileiros, os quais, no momento, chegam a cerca de 140 milhões. Sem dúvida, se trata da eleição presidencial historicamente mais importante desde que o País retomou o processo democrático pleno, em 1985.
Sendo assim, a escolha fica difícil e se exige que o eleitor seja mais consciente do que nunca. Candidato que não tenha a qualificação de sinceridade não pode receber o voto do eleitor consciente.
O candidato do PDT a presidente da República, o cearense Ciro Gomes, não pode ser qualificado de homem sincero. Pelo contrário, merece mesmo é a qualificação de falso.
Ciro anunciou que, se for eleito presidente, livrará o ex-presidente Lula da prisão, como se isso fosse possível. Trata-se, neste caso, de uma prisão que só pode ser decidida pela justiça. Ele, por sinal, está também atacando essa justiça que vem agindo contra a corrupção. Os procedimentos da justiça nesta questão da Lava Jato estão contando com forte apoio da opinião pública, indignada com a onda de corrupção no Brasil.
Ninguém ignora que o potencial de votos do ex-presidente Lula é muito grande, tanto que ele lidera as pesquisas de intenção de voto, mesmo estando, em princípio, impossibilitado de se candidatar, por causa da ficha suja.
O que Ciro Gomes pretende com essa manifestação, claro, é receber votos de quem deseja votar em Lula. Está sendo, mais uma vez, insincero. Ciro Gomes cometeu anos atrás crime de calúnia contra um honrado político de Goiás, o ex-governador Henrique Santillo, que havia deixado o cargo de ministro da Saúde no governo do presidente Itamar Franco. Ciro Gomes sucedeu Santillo na função e acusou o ex-governador goiano de ter cometido corrupção no Ministério.
Dois defeitos dos quais Santillo jamais poderia ser acusado: falta de coragem e desonestidade. Ciro Gomes jamais poderia ter feito a caluniosa acusação, cometendo tal desrespeito ao nome de Henrique Santillo, cuja honradez é motivo de orgulho para os goianos
Tudo isso demonstra que Ciro Gomes não é um político confiável, principalmente para os goianos, neste momento, por sinal, em que está tão difícil escolher um candidato a presidente da República.
"Os procedimentos da justiça na Lava Jato estão contando com forte apoio da opinião pública"
Hélio Rocha é jornalista e escritor, membro da Academia Goiana de Letras
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Movimento da Fertilidade promove ação com aulas de dança, orientações médicas e treino funcional, em Goiânia

Iniciativa busca prevenir a infertilidade e vai contar com a participação de profissionais certificados em reprodução humana. Evento ocorre no sábado (28), no Parque Vaca Brava.

O Movimento da Fertilidade realiza, no sábado (28), uma ação que busca prevenir a infertilidade e conscientizar a população com informações sobre a reprodução humana, em Goiânia. O evento vai ter aulas de dança, orientações médicas e treino funcional (veja programação abaixo).
A ação vai ser realizada das 8h às 11h de sábado, no mirante do Parque Vaca Brava, que fica do lado da Rua T-3, no Setor Bueno. Para participar, os interessados deverão levar um pacote de fraldas descartáveis. Todo o material vai ser doado para entidades de acolhimento a mães e bebês carentes.
O roteiro do evento prevê dicas sobre como otimizar a fertilidade por meios naturais. Para isso, os participantes serão orientados por ginecologistas e embriologistas que vão tirar dúvidas sobre os tipos de reprodução assistida.
O Movimento da Fertilidade é um projeto da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA). Além de Goiânia, as cidades de Porto Alegre e Curitiba também vão promover, simultaneamente na sexta-feira, ações relacionadas ao movimento.
De acordo com dados divulgados pela SBRA, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera infértil os casais que mantém relações sexuais sem métodos contraceptivos ao longo de um ano, mas não conseguem engravidar. Conforme a sociedade, há, atualmente, cerca de 50 milhões de pessoas nestas condições.
Programação
08h20: Aula de Zumba
09h: Orientação Médica: Movimento da Fertilidade – Prevenção da Infertilidade Humana
09h15: Aula de FitDance
10h: Intervalo
10h10: Treino Funcional para Corrida (30min funcional + 20min caminhada)
10h50: Encerramento e agradecimentos
Movimento da Fertilidade em Goiânia
Data: 28 de julho (sábado)
Horário: das 8h às 11h
Local: Mirante do Parque Vaca Brava
Endereço: Rua T-03, Setor Bueno, Goiânia
Ingresso: um pacote de fraldas descartáveis
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação