Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 27/10/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

Deputados destacam importância de boa gestão nos recursos da saúde
Falhas em hospitais estão entre principais causas de morte no país
PEC do Teto deve ter votação concluída em dezembro
"Vamos dar um choque de gestão já nos primeiros dias"
Indenização por atraso em perícia do INSS
Pacientes renais protestam contra atrasos
Vereadores fazem nova vistoria surpresa em unidades de saúde do município
Mais de 16 milhões de brasileiros têm diabetes
Credeq de Aparecida de Goiânia passa por monitoramento de metas
Limite para transfusão de sangue imposto por planos de saúde é ilegal


AGÊNCIA CÂMARA

Deputados destacam importância de boa gestão nos recursos da saúde

Durante sessão solene que comemorou os 65 anos de fundação do Conselho Federal de Medicina (CFM), deputados manifestaram preocupação com a gestão de recursos para a saúde pública.
Tadeu Alencar (PSB-PE) avaliou que a PEC do Teto de Gastos ( 241/16 ), aprovada pela Câmara, pode ser uma solução para tirar o País da crise, mas prejudicará a saúde pública por ter uma execução rigorosa.
"Não se pode tomar o antibiótico por um tempo além do necessário. Por isso, um remédio certo na dose errada trará consequências graves para as políticas sociais do País", afirmou.
O autor do requerimento para a homenagem, Hiran Gonçalves (PP-RR), que é médico, disse ser um defensor dos interesses do setor. "Apoio tudo aquilo que for bom para a saúde do povo brasileiro e de defesa das práticas médicas".
Simão Sessim (PP-RJ) elogiou a gestão, pelo ministro Ricardo Barros, dos recursos investidos no setor, e apontou melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS). Para o deputado, a gestão correta dos recursos permite fortalecer ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças.
Já Lelo Coimbra (PMDB-ES) afirmou que o Programa Mais Médicos fragilizou a saúde pública. Ele defendeu mais incentivo para a criação da carreira de médico de Estado, para atender as cidades do interior.
Em mensagem enviada à sessão, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, destacou o rápido desenvolvimento da medicinados últimos anos, permitindo hoje que diagnósticos e exames sejam feitos de maneira eficaz.
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O GLOBO

Falhas em hospitais estão entre principais causas de morte no país
Stella Borges
SÃO PAULO – A cada três minutos, mais de dois brasileiros morrem em hospitais públicos ou privados como consequência dos chamados "eventos adversos", erros que geram danos ao paciente durante o processo de cuidados como, por exemplo, troca de medicamentos ou falta de higienização que pode causar infecção hospitalar. Em 2015, considerando o sistema de saúde nacional – público e privado -, os óbitos provocados por essas falhas foram estimados em 434,11 mil, ou 1,19 mil por dia, segundo pesquisa do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) produzida pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Segundo o estudo "Erros acontecem: A força da transparência no enfrentamento dos eventos adversos assistenciais em pacientes hospitalizados", se os eventos adversos em pacientes hospitalizados fossem um grupo de causa de óbito, estaria entre a 1ª e a 5ª posição, sendo uma das mais frequentes no país. Para efeito de comparação, em 2013, o país registrou 339,67 mil mortes por doenças do aparelho circulatório.
Na ausência de dados oficiais, os pesquisadores fizeram cálculos baseados em resultados encontrados em trabalhos anteriores e nas estatísticas de internações. Eles estimaram que, no país, entre 104.187 e 434.112 mortes por ano podem estar associadas a eventos adversos assistenciais hospitalares. No melhor cenário, seria a 5ª causa de morte; em um considerado pelos pesquisadores mais realista, poderia ser a primeira ou a segunda causa.
– Eu diria que quase a totalidade de falhas que acontecem dentro de hospitais não são por negligência, por erro nem de médicos e enfermeiros ou de profissionais. Estão muito mais associados a erro de planejamento, a falhas de processo do que a negligência de profissionais – explica a médica Tânia Grillo Pedrosa, uma das autoras do estudo ao lado do também médico Renato Couto e do farmacêutico Mario Borges Rosa.
O superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, afirma que o estudo tem como um dos principais objetivos avançar na transparência de indicadores de qualidade da saúde no Brasil.
– Diferentemente de todos os sistemas de saúde desenvolvidos, no Brasil não existe transparência sobre esses indicadores de qualidade e segurança do paciente. E não é muito difícil resolver esse problema, precisaria apenas de uma portaria do Ministério da Saúde. O que estamos sugerindo não é a reinvenção da roda, muito pelo contrário. É já utilizar a vasta experiência internacional e fazer uma divulgação obrigatória de forma gradual – defende Carneiro.
Tânia Grillo afirma que, embora a legislação brasileira esteja cada vez mais robusta, é preciso colocar a implantação das recomendações em prática.
– É uma somatória de políticas para fazer frente às necessidades que o nosso sistema ainda demanda em sua grande parte. Entre haver a legislação, que é muito boa, e a implantação das recomendações é necessário o apoio à estruturação de governança da rede, desenvolvimento de competências, treinamento, recursos. É uma estruturação de um grande programa da cultura de segurança em que a transparência é o principal mecanismo para que isso se torne viável e chegue ao cidadão.
Os eventos adversos já foram reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um problema de saúde pública. No mundo, ocorrem por ano, segundo o estudo, 421 milhões de internações hospitalares e 42,7 milhões de eventos adversos. Nos Estados Unidos, país com população de quase 325 milhões de pessoas, são registrados cerca de 400 mil óbitos por ano provocados por eventos adversos, sendo a terceira principal causa de mortes no país, depois de doenças cardiovasculares e câncer.
– Nos Estados Unidos hoje há muita transparência. Você consegue consultar indicadores de qualidades nos país inteiro. Aqui no Brasil se você pegar os hospitais considerados os melhores do país não sabe qual é a taxa de indicadores de nenhum, porque eles não são de divulgação obrigatória – compara Carneiro.
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DIÁRIO DA MANHÃ

PEC do Teto deve ter votação concluída em dezembro
Ana Cristina Campos ,Agência Brasil

Após o plenário da Câmara dos Deputados ter aprovado na noite de terça (25), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos à correção da inflação do ano anterior, a proposta começa a tramitar no Senado. De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa do Senado, a leitura do texto da PEC deverá ser feita ainda hoje (26) em plenário. Em seguida, será enviado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, onde será designado relator.
Assim como ocorreu na Câmara, a matéria terá que passar por dois turnos de votações no Senado. Para que a proposta seja promulgada e passe a fazer parte da Constituição Federal, o texto precisa ser aprovado por, pelo menos, 49 senadores.
Desde o início da discussão da PEC, a oposição tem criticado a medida e diz que a limitação vai retirar recursos das áreas sociais, principalmente da saúde e da educação. Os governistas rebatem os argumentos e garantem que não haverá cortes nessas áreas.
O líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC), afirmou, em sua conta no Facebook, que a medida é “o início do ajuste fiscal para conter a sangria do Orçamento deixada pelo PT”. “No Senado Federal, vamos fazer uma análise responsável do texto, dentro dos prazos, e garantir que essa medida seja aprovada”, disse o tucano.
Já o líder da minoria no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), tem dito que a oposição vai lutar contra a PEC na Casa. As comissões do Senado têm discutido o tema mesmo antes de o texto chegar à Casa.

Veja o voto de cada um dos deputados federais de Goiás:
Baldy – PTN – Sim
Célio Silveira – PSDB – Sim
Daniel Vilela – PMDB – Sim
Delegado Waldir – PR – Sim
Fábio Sousa – PSDB – Sim
Flávia Morais – PDT – Sim
Giuseppe V. – PSDB – Sim
João Campos – PRB – Sim
Jovair Arantes – PTB – Sim
Vergilio – Solidariedade – Sim
Magda Mofatto – PR – Sim
Marcos Abrão – PPS – Sim
Chaves – PMDB – Ausente
Roberto Balestra – PP – Sim
Rubens Otoni – PT – Não
Sandes Júnior – PP – Sim
Thiago Peixoto – PSD – Sim

Drauzio Varella diz que médicos são contra a PEC 241

O médico oncologista Drauzio Varella, escritor e reconhecido nacionalmente por suas participações em programas televisivos, declarou seu apoio à luta do Conselho Nacional de Saúde contra o desmonte do SUS e pela não aprovação da PEC 241 (Proposta de Emenda Constitucional 241). “Deixaremos grandes massas populacionais desassistidas” alerta Varella, um dos médicos mais respeitados do Brasil, explica que o corte de investimentos na área da saúde, com a aprovação da PEC 241, tem como objetivo acabar com o SUS e prejudicar os pobres
Varella destaca a gravidade da PEC, que ao mudar o regime fiscal do país e impor um teto à saúde, com reajustes feitos apenas pela inflação, irá impactar fortemente a cobertura do sistema de saúde na compra de novos medicamentos e de novas tecnologias.
“Nós médicos somos contra a PEC 241. Não tem sentido a correção ser feita às custas da inflação, porque a inflação médica, dos serviços médicos, dos equipamentos, dos novos remédios, das novas tecnologias, é muito mais alta”, disse Varella.
Ao longo dos anos, a PEC 241 levaria a um dramático sucateamento do sistema público. “Não tem sentido reduzir ainda mais os recursos para a saúde. O SUS é uma conquista que não pode desaparecer. À medida que o governo vai cortando recursos, nós deixamos grandes massas populacionais desassistidas”, afirmou Varella.
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"Vamos dar um choque de gestão já nos primeiros dias"

Candidato peemedebista ressalta que sua preocupação é colocar a prefeitura em ordem

Frisando que a capital precisa de um gestor experiente, o candidato à Prefeitura de Goiânia Iris Rezende (PMDB) realizou reunião com lideranças políticas e com moradores do Setor Pedro Ludovico, na região Sul da capital. Ao lado de seu vice, Major Araújo (PRP), ele apresentou propostas para o bairro e para a cidade.
O prefeitável frisou que seus projetos para o município são viáveis e que sua preocupação é colocar a Prefeitura de Goiânia em ordem. "Se eleito, pretendo trabalhar muito, como sempre fiz, em prol da capital goiana", disse o peemedebista às centenas de pessoas que prestigiaram o evento de campanha.  "Em poucos dias, as pessoas vão sentir a ação da administração municipal nas portas de suas casas", destacou.
Para a área de urbanização, Iris Rezende disse que é urgente a necessidade de limpar a cidade. "A coleta de lixo voltará a sua normalidade e os Mutirões nos Bairros vão auxiliar na efetivação da limpeza, incluindo os lotes vagos", citou Iris, ao completar que muitos bairros de Capital ainda não contam com o asfalto. Conforme ele, todos os bairros habitados vão receber o benefício e o início das obras será de imediato, eleito prefeito.
A habitação, de acordo com o candidato, receberá atenção especial, com a retomada da política habitacional da gestão municipal e a construção de novos conjuntos com a estrutura adequada. Sobre o transporte coletivo, o peemedebista explicou que vai fazer nova licitação, se necessário, além implantar novas linhas de ônibus entre bairros e ampliar os corredores preferenciais de ônibus. Também vai implantar as sete administrações regionais, cuja lei de criação já foi aprovada. "Vamos colocar em prática e levar a prefeitura para mais próxima da população", frisou.
Outra prioridade de uma futura gestão será a saúde. O objetivo é colocar os Cais para funcionar 24 horas, reformar as unidades e reabrir as que estão fechadas. "Com o investimento de 15% da receita, conforme é estabelecido em lei, muito pode ser feito pelo prefeito. Com vontade, responsabilidade e compromisso com a cidade a saúde se torna referência", citou. O prefeitável lembrou que com o Prefeitura 24 horas, um aplicativo com acesso aos serviços da prefeitura, o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) será atendido com dignidade e os doente crônicos vão receber medicação em casa.
Outra prioridade, segundo o peemedebista, será a Educação. "O déficit educacional para os Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e de pouco mais de 5 mil vagas e para solucionar este problema, vamos construir mais unidades, quantas forem necessárias", garantiu. Ainda aos moradores do Setor Pedro Ludovico, Iris pediu a continuidade do trabalho até o dia 30 de outubro. "Nesses últimos dias, o nosso trabalho precisa ser contínuo para que possamos viver grande alegrias a partir de janeiro de 2017", concluiu.
Morador do Setor Pedro Ludovico, Major Araújo revelou sua emoção por estar em casa. "Aqui neste setor fui criado, estudei e constitui minha família. Tenho a grata satisfação de estar ao lado de amigos e hoje, principalmente, ao lado de Iris". Ele agradeceu ainda pela oportunidade de ter caminhado com o peemedebista nesta eleições. "Aprendi muito com você, Iris, e sei que ainda vou aprender muito ao seu lado na Prefeitura de Goiânia", declarou o Major, após reconhecer que Iris fará a mais bela administração da sua vida. "Para isso, nós do Setor Pedro Ludovico somos 15".
Idealizador da reunião, o vereador reeleito Paulo Magalhães (PSD) disse que a quantidade de pessoas que estavam na reunião confirma que o setor Pedro Ludovico está com Iris Rezende. "Nós reconhecemos todo o seu trabalho em prol do nosso setor. Grande parte das obras que temos aqui foi Iris Rezende Machado quem trouxe, a exemplo da menina dos nossos olhos que é Mercado Municipal, construído e reformado por ele", exemplificou.
Moradores
Moradora do Setor Pedro Ludovico e dona de casa, Maria Rita Nogueira, 36 anos, disse ter gostado da proposta de Iris de solução do transporte coletivo. "Me lembro muito bem que na gestão anterior, Iris deu início ao trabalho para solucionar o problema e não deram continuidade. Ele tem a minha confiança, voto 15 e sei que teremos um transporte público digno", declarou.
Motorista e morador do Setor Bela Vista, João Batista Silva, 43, comentou que no primeiro turno votou em outro candidato. No segundo turno, acompanhou as propostas dos dois postulantes e escolheu Iris por causa de seus projetos para a área da saúde.  "Acredito que com sua experiência, Iris tem capacidade de melhorar essa saúde que está um caos". O motorista contou ainda que optou pelo peemedebista pela maneira como o outro candidato conduziu sua campanha no segundo turno. "Se ele não teve capacidade de respeitar o seu adversário, vai saber respeitar a cidade?", questionou.
Já a estudante Jéssica de Assis, 17, vota pela primeira vez nesta eleições. Tanto no primeiro quanto no segundo turno, vai de Iris Rezende. "Cresci ouvindo meus pais falando muito bem e reconhecendo o trabalho de Iris Rezende em prol do povo, por isso não poderia deixar de fazer exatamente como minha família sempre fez: votando 15", frisou.
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O HOJE

Indenização por atraso em perícia do INSS

Um trabalhador que recebia auxílio-doença será indenizado em danos materiais pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por não ter conseguido fazer a perícia que autorizaria seu retorno ao trabalho, devido à greve dos médicos peritos. A determinação é da 2ª Vara Federal de Santa Cruz do Sul (RS). O autor, que vive e trabalha na cidade de Venâncio Aires, alegou que, em 16 de outubro de 2015, solicitou o auxílio-doença, mas a análise técnica foi protelada até março deste ano em decorrência da greve dos peritos. Narrou que o INSS lhe concedeu o benefício somente até 16 de novembro de 2015 e que ficou sem trabalhar enquanto aguardava perícia sobre seu estado de saúde.
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Pacientes renais protestam contra atrasos

Pacientes que realizam tratamento de hemodiálise pelo SUS protestaram em frente ao Paço Municipal na manhã de ontem (26) contra os atrasos da Prefeitura em repassar a verba para as clínicas nefrológicas que atendem por esse convênio. Essa foi a terceira manifestação realizada pelos pacientes neste ano; o objetivo era cobrar do prefeito Paulo Garcia (PT) uma posição a respeito dessa morosidade.
O Governo Federal é quem repassa a verba para estados e municípios de todo o Brasil. Referente ao mês de agosto, o dinheiro foi liberado pelo Ministério da Saúde no dia 30 de setembro. O prazo legal para que o gestor repassasse a verba aos prestadores era até o dia 13 de outubro, segundo informações da Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante, mas até o momento, as clínicas ainda não receberam o dinheiro, totalizado em R$ 3.170 milhões.
Segundo o representante dos pacientes renais em Goiânia, Clodoaldo Pereira Araújo, 38, após a manifestação, ele e outros pacientes tentaram conversar com o prefeito Paulo Garcia, mas ele não atendeu os manifestantes. Eles foram recebidos por outros funcionários, os quais informaram que uma posição da Prefeitura seria dada na tarde de ontem.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que os pagamentos do ano 2016 estão todos regularizados e que os meses de agosto e setembro “ainda estão dentro do prazo legal para repasse”. A SMS ainda comunicou sobre a clausula quarta do contrato que diz respeito às obrigações da contratante. Nela, consta que o processo de validação e certificação das faturas apresentado pelo prestador pode levar de 30 a 60 dias.
Nesse sentido, as faturas apresentadas “são atestadas pelo município e depois encaminhadas ao Ministério da Saúde para certificação e autorização do pagamento”. Com tudo autorizado e pagamento realizado pelo MS é que a Secretaria tem até o 5º dia útil do mês subseqüente para efetuar o repasse. A fatura do mês de agosto ainda não foi paga porque, segundo a SMS, ela ainda está nesse processo de validação.
Uma médica, cuja identidade pediu para não ser revelada, atende pacientes do SUS em uma clínica de Goiânia. Ela desconhece o conteúdo enviado pela SMS como integrante da clausula quatro, no que diz respeito aos prazos de validação e certificação das faturas.

Mais atrasos
A Prefeitura ainda deve valores de dezembro passado, os quais foram negociados em pagamentos parcelados até o final de 2016. Trata-se de 20% do total; porcentagem que, segundo Clodoaldo, corresponde a R$ 700 mil, valor que não está sendo pago nas parcelas prometidas. O último atraso, referente a julho, foi pago na primeira semana de outubro.
A Secretaria Municipal de Saúde também pontuou que o contrato não permite a suspensão dos serviços de hemodiálise nesse momento. A situação, no entanto, preocupa Clodoaldo, pois algumas clínicas estão enfrentando dificuldades para manter a regularidade do tratamento.

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DIÁRIO DE APARECIDA

Vereadores fazem nova vistoria surpresa em unidades de saúde do município

Dando continuidade à série de vistorias às unidades de saúde de Aparecida de Goiânia, a Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores esteve na manhã de ontem no Ambulatório Central Municipal, antigo Pronto Socorro, e também à sede do Cartão SUS, todos na região central. Conforme explicou a presidente da comissão, vereadora Leiliane Rosa (DEM), que estava acompanhada dos vereadores Gleison Flávio (PMDB), Rosildo Manoel (PP) e Manoel Nascimento (DEM), as vistorias têm como objetivo averiguar as denúncias de pacientes que dependem do SUS em Aparecida.
“Aqui no ambulatório observamos primeiramente que a estrutura básica da unidade não consegue atender de forma adequada os usuários do SUS, que tem paredes estragadas e corredores pequenos. A demanda na unidade é de 300 atendimentos por dia e cerca de quatro mil por mês. Mas observamos a falta de muitos medicamentos na farmácia distrital, essenciais, como antibióticos e Buscopan. Além desses, a falta de insumos aqui chega a quase 80% e isso é insustentável, pois o paciente precisa tratar a doença e muitos não têm condições de adquirir em outro local”, pontuou a vereadora.
Com relação à farmácia de alto custo, o vereador Rosildo Manoel destacou que o atendimento à população, pelo que foi observado na manhã de ontem, é satisfatório. “Nós recebemos reclamações aqui hoje de falta de alguns itens, mas, no geral, o atendimento e a disposição de medicamentos de valores mais elevados têm sido satisfatórios, com alguns problemas pontuais, como a falta do frasco para a alimentação via oral, mas, conforme foi explicado, o problema está no fornecedor, que demorou a entregar”, destacou o vereador, que é membro da Comissão de Saúde.
Outro problema observado pelos vereadores durante a vistoria ao ambulatório foi a falta de liberação de chequinho para exames como ultrassom e laboratoriais. “A maior necessidade dos pacientes, após a consulta, é a disponibilização rápida de remédios e exames, mas nem isso eles estão conseguindo em Aparecida. É preciso ver o que está acontecendo e tomar uma providência para que os usuários do SUS não fiquem sem o atendimento que precisam. Isso é desrespeito”, enfatizou o vereador Gleison Flávio, que também é membro da Comissão de Saúde da Câmara.
Sobre a falta de medicamentos, a coordenadora da Farmácia Distrital do Ambulatório Central, Euzanir Vieira Rezende Souza, explicou que a reposição já foi solicitada à SMS e estão aguardando a finalização da licitação. “Os vereadores estão no direito deles de cobrar e nós já fizemos esse pedido para a reposição e estamos aguardando o retorno.”
Nota
Em nota, a SMS explica que a antiga coordenadora da assistência, que cuidava dos processos de compra de orais, tópicos e materiais hospitalares, deixou atrasar a elaboração e o envio para licitação dos processos de compra.
Ainda de acordo com a SMS, também houve atrasos na Secretaria de Licitação e por isso a falta de medicamentos. “As licitações são anuais, porém só agora que a SMS está conseguindo realizar os pedidos feitos no início do ano, por conta dos atrasos. Em contrapartida, a equipe que está na gestão atualmente, mesmo com contratos vigentes, já está elaborando novos processos e vão enviar para licitação até dezembro, para que não aconteçam faltas no ano que vem”, informou a nota enviada pela assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde.
Sobre a questão dos exames, a nota frisa que existe uma cota mensal que é distribuída todos os dias pela Diretoria de Regulação, Controle e Avaliação (DRCA) para urgência, estratégia e ambulatório. Entretanto, a SMS esclarece que as vagas são liberadas de manhã e, como a demanda é grande, acabam rápido. No outro dia, é liberado novo quantitativo. No final do mês, a cota realmente diminui e quando as unidades não conseguem mais tirar chequinho, são orientadas a encaminhar os pacientes para o DRCA, que possui acesso mais amplo às vagas, e o exame é marcado obedecendo fila de espera e prioridade clínica.
Centro Clínico
Com relação à questão da falta de estrutura do Ambulatório Central, a SMS afirmou que em dezembro irá inaugurar o novo Centro Clínico de Especialidades de Aparecida de Goiânia, que funcionará no local onde estava sendo construída a Maternidade Boa Esperança. Como a obra precisou ser interditada por problemas estruturais, a secretaria optou por usar o espaço para abrigar as especialidades do município. A previsão é de que todas as especialidades ambulatoriais sejam remanejadas para lá, por ser uma estrutura ampla e adequada.
Hoje o Ambulatório Central Municipal atende, além do Clínico Geral e Odontologia, as especialidades de Ortopedia, Pediatria, Obstetrícia, Dermatologia, Cardiologia, Otorrino, Proctologia e Angiologia. “Hoje estamos com uma lista de espera na Regulação que não demora mais que uma semana. Por isso que não estamos tendo muitas reclamações nesta parte”, respondeu aos vereadores a diretora do Ambulatório, Patrícia Dadah, que acompanhou toda a vistoria e informou os procedimentos realizados no local. “Aqui a estrutura está deficitária, mas trabalhamos dentro do possível para atender a todos”, salientou Patrícia.
Cartão SUS
A comitiva dos vereadores visitou também a sede do Cartão do Sistema Único de Saúde de Aparecida de Goiânia (SUS) para averiguar o atendimento à população após os problemas ocorridos com a renovação do cartão pelos usuários há alguns meses. “Passado o recadastramento, o atendimento estava normal, mas continuaremos fiscalizando para que o atendimento à Saúde de Aparecida seja de excelência, pois dinheiro tem, e é preciso ser melhor empregado”, sublinhou o vereador Manoel Nascimento. (Daniela Ribeiro)
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Mais de 16 milhões de brasileiros têm diabetes

Há um ano, Luiz Felipe, de 14 anos, passou mal e foi levado ao médico. Os exames detectaram que as taxas de açúcar no sangue estavam dez vezes maiores que o normal. Depois de uma semana internado, ele teve que mudar alguns hábitos. “Eu tenho diabetes, mas levo uma vida normal, porém tenho que tomar alguns cuidados”, explica o garoto.
O menino gostava bastante de doces e chocolates, mas hoje em dia não pode comer mais estes alimentos. Isso acontece porque o pâncreas de Luiz Felipe parou de produzir insulina, que transforma glicose em energia. Além disso, ele precisa aplicar a medicação diariamente e controlar a quantidade de açúcar no sangue.
Segundo relatório divulgado este ano pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 16 milhões de brasileiros adultos (8,1%) sofrem com a doença, que mata 72 mil pessoas por ano no País, o que representa 6% das mortes. No Brasil, a prevalência da diabetes é ligeiramente menor que a média mundial, e o índice é maior em mulheres (8,8%) do que nos homens (7,4%).
De acordo com o médico endocrinologista Álvaro de Albuquerque, o diabetes é uma síndrome metabólica que pode ter diversas causas e acontece em decorrência da falta de insulina ou da incapacidade do hormônio de exercer adequadamente sua função, que é a de reduzir a glicemia quando permite que o açúcar penetre dentro das células e seja utilizado como fonte de energia.
“Se o nível de glicose no sangue fica alto por muito tempo, a conhecida hiperglicemia, os órgãos, vasos sanguíneos e nervos poderão sofrer prejuízos”, afirma Álvaro. O médico explica ainda que existem dois tipos de diabetes: tipos 1 e 2. Além disso, há casos de diabetes que ocorrem durante a gestação.
Tipos 1 e 2
Um percentual de 5% a 10% das pessoas que têm diabetes são acometidas pela de Tipo 1, que é quando o sistema imunológico ataca de forma equivocada as células betas, fazendo com que pouca ou nenhuma insulina seja liberada para o corpo. O resultado disso é que a glicose fica armazenada no sangue. Esse tipo de diabetes é mais comum em crianças e adolescentes, mas também, embora em menor escala, existem registros em adultos. Essa variedade da doença é tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas.
Já o Tipo 2 surge quando o organismo não consegue utilizar adequadamente a insulina que produz, ou então, não produz hormônio suficiente para controlar a taxa de glicemia. O Tipo 2 é o mais comum e é responsável por cerca de 90% dos casos de diabetes. O tratamento varia de acordo com a gravidade, e a doença pode ser controlada apenas com atividade física e replanejamento alimentar, ou, em casos mais graves, com o uso de insulina e outras medicações.
Diabetes gestacional
A diabetes gestacional, segundo o médico, acontece porque a mulher passa por transformações em seu equilíbrio hormonal para que o bebê possa se desenvolver. “A placenta é uma fonte importante de hormônios que reduzem a insulina, por isso, durante a gestação, o pâncreas aumenta a produção de insulina para compensar esse quadro”, elucida.
O que ocorre, de acordo com o profissional, é que em algumas mulheres esse processo não acontece e elas desenvolvem a doença. “Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose, ainda no útero, há um risco maior de um parto traumático, uma hipoglicemia neonatal e até mesmo de a criança desenvolver obesidade e diabetes durante a vida adulta”, afirmou.
O recomendável é que, a partir do início do sexto mês, as gestantes se inteirem dos valores glicêmicos em jejum e que façam também o teste oral de tolerância à glicose, que é medir o índice de glicemia após estímulo da ingestão de açúcar. (Danielle Borges)
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A REDAÇÃO
Credeq de Aparecida de Goiânia passa por monitoramento de metas

Goiânia – O Centro de Referência e Excelência em Dependência Química em Aparecida de Goiânia (Credeq Prof. Jamil Issy) recebeu na quarta-feira (26/10) uma equipe da Superintendência de Controle Avaliação e Gerenciamento das Unidades de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde em Goiás para realizar o monitoramento das metas contratuais.
De acordo com o diretor geral Credeq, Cleison Rodrigues, a unidade é constantemente avaliada, considerando que a gestão é feitra por uma organização social, a Associação Comunidade Luz da Vida. Nessa visita técnica, a equipe adiantou que todos os dados passarão a ser disponibilizados pelo Portal da Transparência.
Em 19 semanas de funcionamento, o Credeq realizou avaliações em 111 pacientes, sendo que 63 passaram pelo processo terapêutico na unidade.
Quando estiver funcionando plenamente, o Credeq terá capacidade para 96 pacientes, com previsão de uma média de 400 consultas e dois mil atendimentos mensais. O cronograma de funcionamento foi estipulado pela SES. Nessa primeira fase, a ênfase é para a ala masculina adulta, que é composta por seis vagas de desintoxicação (Detox) e outras 24 de reabilitação.
A próxima fase ampliará o número de vagas em 12 e abrirá o Ambulatório. A terceira etapa acolherá o público feminino adulto e a quarta e última aos dependentes químicos infanto-juvenil. As datas são determinadas pela SES.
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VEJA ONLINE

Limite para transfusão de sangue imposto por planos de saúde é ilegal

Ernesto Neves

Uma ação civil pública movida pelo Ministério Público de São Paulo contra a Associação Beneficente do Hospital Sírio pode derrubar uma cláusula comum em planos de saúde.
Na última terça (25), o Superior Tribunal de Justiça entendeu que a limitação de bolsas de sangue disponibilizadas aos pacientes é ilegal. O precedente aberto vale como jurisprudência em futuras decisões.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação