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TV ANHANGUERA (clique no link para acessar a matéria)
Comurg vai percorrer unidades de saúde para recolher lixo hospitalar, em Goiânia
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-2edicao/t/edicoes/v/comurg-vai-percorrer-unidades-de-saude-para-recolher-lixo-hospitalar-em-goiania/2980470/
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O POPULAR
Lixo hospitalar
Comurg encontra irregularidades
(Letícia Teixeira, estagiária do convênio Puc-GO/GJC)
Dois hospitais inspecionados ontem pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), o Centro de Reabilitação e Readaptação Doutor Henrique Santillo (Crer) e o Hospital Materno Infantil (HMI), apresentaram irregularidades na acomodação de resíduos hospitalares.
No Crer foram encontrados objetos como bota ortopédica, mangueiras, gases com sangue, luvas e máscaras, além de frascos de álcool e soro, dentro de sacos de lixo orgânico. Também foi registrado o excesso de sacos nas lixeiras, o que dificulta a coleta. Já no HMI, além de objetos como seringas, mangueiras e luvas também estarem em sacos orgânicos, estavam espalhados no chão.
Segundo o Crer, há um prazo para a regulamentação do lixo, por isso não teriam recebido multas. A enfermeira e gerente de resíduos do HMI, Jaciane Soares de Sá, disse que os materiais encontrados e que foram apontados como infectantes são, na verdade, resíduos comuns. As luvas descartadas estariam livres de resíduos infectantes e utilizadas apenas para administração das dietas enterais, assim como as seringas e as capas de agulhas.
O Instituto de Gestão e Humanização (IGH), organização social responsável pela administração dp HMI, informou que foi produzido um projeto para a construção de uma nova central de resíduos para o hospital. O projeto teria sido protocolado na Vigilância Sanitária do Município de Goiânia no dia 23 de setembro deste ano. Desde então, o instituto aguarda a aprovação do projeto para poder iniciar o processo de edificação do abrigo.
A inspeção continua e abrangerá as unidades de saúde particulares e públicas da capital, como determinações do Ministério Público Federal e o Termo de Interdição da Auditoria Fiscal do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás
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Ciams do Urias
Fechamento pega usuário de surpresa
Secretaria Municipal de Saúde diz que unidade passará por reforma, que deve durar 60 dias. Pacientes são encaminhados para outros bairros
Galtiery Rodrigues
A notícia de que o Centro Integrado de Assistência Médico Sanitária (Ciams) do Setor Urias Magalhães, na Região Norte de Goiânia, será fechado para reforma pegou muita gente de surpresa. Amanhã, representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vão até o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) para acertar a data de início da obra. A previsão é de que ela dure em torno de 60 dias e, no período, os pacientes acostumados a recorrer à unidade em situações de emergência terão de buscar atendimento nos Centros de Atendimento Integral à Saúde (Cais) dos Setores Campinas, Vila Nova e Jardim Guanabara 3. Conforme a Prefeitura, a assistência ambulatorial não será interrompida e continuará sendo feita no local.
Ontem O POPULAR visitou o Ciams e verificou que ainda existe muita falta de informação entre os funcionários. Isso foi perceptível por causa das versões destoantes que os pacientes receberam. Meio aos que sequer sabiam da obra, alguns saíram da unidade dizendo que ela ficará fechada por 45 dias, outros que todas as atividades serão paralisadas e teve até quem chegou a dizer que será fechado em definitivo.
O Ciams do Urias Magalhães é considerado referência na região, responsável pelo atendimento de boa parte da população da redondeza que depende do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente de crianças, gestantes e idosos. Apesar da ausência de certezas, um sentimento é quase unânime entre os pacientes, que expressaram preocupação frente aos transtornos que deverão ser enfrentados, alegando dificuldade de locomoção e costume com os funcionários do local. “Não falaram nada ainda para mim e eu dependo do Ciams para seguir com o meu tratamento. É muito difícil me locomover para outro local”, expressou a costureira Dayana Costa, de 27 anos.
Os médicos, enfermeiros e demais servidores serão remanejados para outras unidades, que é para onde os pacientes serão direcionados. Os Cais de Campinas e Vila Nova já começaram a recebê-los e, ao mesmo tempo, sentir o peso do aumento da demanda no setor de emergência, que é a área em que eles prestarão assistência no período de obra. O POPULAR esteve também nas duas unidades e observou que o movimento tem sido intenso.
No Cais Vila Nova, a direção expôs que já era comum receber moradores de localidades próximas ao Urias Magalhães e que, com o aumento de profissionais que serão transferidos para ajudar no atendimento, o impacto será pequeno. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde explicou que a reforma será realizada pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e será para trocar o telhado e fazer pequenos reparos na estrutura física. Disse, ainda, que o MP tem acompanhado de perto todas as obras realizadas nas unidades básicas para garantir a maior celeridade possível e minimizar os transtornos.
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Câncer colorretal
Especialistas pedem mudança
Aumento de casos e baixa procura por exame exigem mudança de postura de poder público
Patrícia Drummond
A baixa procura por exames de câncer colorretal no Brasil, e também em Goiás, em contraste a ascensão da incidência da doença faz com que especialistas apontem a necessidade de uma mudança na área de políticas públicas e de comportamento. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer do cólon e reto configura-se como o terceiro tipo de câncer mais comum entre os homens, com uma estimativa de 663 mil casos novos no mundo; para o sexo feminino, essa neoplasia é a segunda, com 570 mil casos novos em nível mundial. Só no ano passado, foram registrados 840 novos casos em Goiás.
“Esse tipo de câncer é silencioso, assintomático, mas pode ser diagnosticado precocemente pelo exame de sangue oculto nas fezes e/ou por colonoscopia, o que aumenta a chance de cura dos pacientes”, afirma o médico paulista João Carlos Andreoli, presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) e da 12ª Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD), que termina hoje, em Goiânia. O evento reúne, desde o último domingo, no Centro de Convenções, cerca de 5 mil especialistas de todo o País e convidados internacionais, em mesas redondas, oficinas, debates e conferências que tratam sobre o tema.
Cerca de 60% dos casos ocorrem em regiões mais desenvolvidas do País. De acordo com o Inca, sem considerar os tumores da pele não melanoma, o câncer do cólon e reto em homens é o segundo mais frequente na Região Sudeste (na proporção de 22 para cada 100 mil) e o terceiro nas Regiões Sul (18/100 mil) e Centro-Oeste (14/100 mil). Na Região Norte (4/100 mil), ocupa a quarta posição, e, no Nordeste (5/100 mil), a quinta. Para as mulheres, é o segundo mais frequente nas Regiões Sudeste (23/100 mil) e Sul (20/100 mil); o terceiro nas Regiões Centro-Oeste (15/100 mil) e Nordeste (7/100 mil); e o sexto no Norte (5/100 mil).
“A mudança no tipo de câncer predominante tem a ver com o nível sócio-econômico de um país. Além de alguns fatores genéticos, o câncer colorretal, por exemplo, está bastante associado à vida urbana, a uma dieta mais pobre em fibras e ao sedentarismo; é crescente em países e regiões mais desenvolvidas, como é o caso de São Paulo”, destaca o doutor em Oncologia e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Marcelo Gehm Hoff. Médico e diretor do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês – onde assumiu o tratamento de pacientes como o ex-presidente Lula (PT) e a presidente Dilma Rousseff (PT) -, Hoff prevê que a incidência do câncer de cólon e reto aumentará, nos próximos anos, em Goiás, “assim como em outros Estados brasileiros que estão cada vez mais urbanizados”.
Segundo o especialista, a tendência é a mesma que a observada em nível mundial: a incidência da doença está aumentando em países onde o risco era considerado baixo, como o Japão e outros países asiáticos. Já em países sabidamente com alto risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer, a incidência apresenta uma estabilidade ou até mesmo um declínio, como é o caso dos países da Europa Ocidental, do norte Europeu e da América do Norte.
PREVENÇÃO
No que diz respeito à prevenção do câncer colorretal, Paulo Hoff argumenta que os exames deveriam ser incluídos na rotina do Sistema Único de Saúde (SUS), com a implantação de políticas públicas regionalizadas, de acordo com incidência da doença. João Carlos Andreoli, presidente da SOBED e da 12ª SBAD, tem a mesma opinião. Para ele, devem ser criadas políticas públicas e campanhas de conscientização da população – principalmente com relação ao estigma e preconceito quanto ao exame – e dos profissionais da saúde para o diagnóstico precoce do câncer colorretal, a exemplo do que é feito, hoje, na prevenção do câncer de próstata e de mama.
Ambos os especialistas alertam: o desenvolvimento de várias formas comuns de câncer é resultado da interação entre fatores endógenos e ambientais, sendo o mais notável desses fatores a dieta. Uma dieta, portanto, com base em um alto consumo de frutas, vegetais frescos, cereais e peixes, bem como a prática de atividade física, estão associadas a um baixo risco de desenvolvimento do câncer de cólon e reto. Por outro lado, o consumo excessivo de carne vermelha, embutidos e bebidas alcoólicas, o tabagismo e a obesidade ou o sobrepeso favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer.
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Operação Tarja Preta
Novas denúncias contra Talles
Documentos entregues por peemedebista apontam que deputado teria sociedade em empresas
Caio Henrique Salgado e Thaís Romão
O suposto envolvimento do deputado Talles Barreto (PTB) na Operação Tarja Preta, deflagrada pelo Ministério Público estadual (MP-GO) no mês passado, parece ganhar mais um capítulo. Ontem, durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa, realizada no auditório do Fórum Criminal da comarca de Goiânia, no Jardim Goiás, o deputado Paulo Cezar Martins (PMDB) entregou aos parlamentares e imprensa cópias de documentos que demonstram que Talles e familiares são sócios de empresas supostamente envolvidas no esquema desmontado pelo MP-GO e a transcrição do depoimento do prefeito de Uruana, Glimar Rodrigues do Prado (PP), que diz ter sido apresentado aos supostos organizadores do esquema dentro do gabinete do deputado.
A Operação Tarja Preta desmontou um esquema de fraude em licitações de prefeituras goianas para compra de medicamentos e aparelhos da área de saúde, que favoreciam empresas que doaram dinheiro para campanhas municipais no ano passado (veja quadro). Foram presos 11 prefeitos e um ex-prefeito, soltos cerca de oito dias depois, à medida que colaboravam com as investigações ou por determinação judicial. A maioria dos envolvidos é da região do Vale do São Patrício, base eleitoral de Talles.
Paulo Cezar disse, ao entregar os documentos, que Talles mentiu ao negar envolvimento no esquema e que os documentos seriam a prova de sua participação. “Vou dar ao senhor, deputado, a chance de se explicar. Não quero fazer com o senhor o que fez com Samuel (Belchior, PMDB), que foi massacrado com a Operação Miqueias sem prova nenhuma. Que o senhor se explique, se conseguir”, provocou.
Os documentos mostram que Talles é sócio de uma empresa de consultoria. O deputado afirmou, porém, que a empresa não tem qualquer contrato com órgãos públicos e que Paulo Cezar estava tentando relacioná-la à Operação Tarja Preta de forma irresponsável. “Não tenho rabo preso com ninguém. Tenho relação institucional com os prefeitos”, disse. Também voltou a negar a participação no esquema de seu sobrinho, Jales Alves Barreto Júnior, que também tem empresa de consultoria em seu nome, com contratos com algumas das prefeituras investigadas.
Em depoimento ao MP-GO, o prefeito de Uruana afirmou que conheceu Milton Machado, apontado como operador do esquema, no gabinete de Talles. As declarações do prefeito, no final do mês passado, confirmaram um dos modos de atuação da quadrilha. Talles negou, em entrevista ao POPULAR no mês passado, que teria apresentado os integrantes da quadrilha a qualquer um dos prefeitos de sua base, apesar de ter confirmado que o empresário apontado como líder da quadrilha, Edilberto César Borges, o procurou durante as eleições de 2012 para oferecer apoio aos candidatos a prefeito de sua região.
Talles falou à reportagem sobre o depoimento do prefeito e negou que Glimar tenha sido apresentado a Milton no seu gabinete. “Nunca houve nenhum tipo de negociação lá dentro. Em momento nenhum o Edilberto ou Milton esteve em negociações com qualquer funcionário ou prefeito no meu gabinete. Não com a minha presença.”
Prefeito confirma ter recebido R$ 70 mil em doações irregulares
Ao prestar depoimento no Ministério Público Estadual (MP-GO) enquanto estava preso como consequência da Operação Tarja Preta, o prefeito Glimar Rodrigues do Prado (PP), de Uruana, confirmou que recebeu R$ 70 mil em doações de campanha não registradas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para, após eleito, beneficiar as empresas do grupo do empresário Edilberto César Borges, apontado como chefe do esquema de fraude de licitações na área da saúde em 19 municípios goianos.
Diante de uma oferta de doação para a sua campanha no ano passado, Glimar afirmou ao MP-GO que esteve a na sede da empresa J. Médica, utilizada no esquema, e recebeu das mãos do próprio Edilberto três cheques no valor de R$ 20 mil cada. Segundo ele, os valores, recebidos antes das eleições e pré-datados, foram repassados diretamente para o pagamento das despesas de sua campanha.
Ao confirmar caixa 2, também disse que recebeu outros R$ 10 mil quando já estava no comando da prefeitura. O prefeito ainda assume, em depoimento, que favoreceu as empresas integrantes do esquema. Procurado pela reportagem, o prefeito não quis comentar o depoimento. O advogado de Edilberto não foi encontrado até a conclusão desta edição.
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SAÚDE BUSINESS WEB
Ações contra Mais Médicos serão julgadas só em 2014
Ministro Marco Aurélio diz que não haverá tempo hábil antes do recesso do Judiciário. Debate no STF opôs críticos e defensores do programa
O julgamento das ações diretas de inconstitucionalidade contra o Programa Mais Médicos só deve ocorrer no ano que vem, disse na segunda-feira (25) o relator das matérias, ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante audiência pública para debater o tema, o ministro prometeu liberar seu parecer “o quanto antes”, mas ponderou que, com a proximidade do recesso do Judiciário, não haverá tempo hábil para fazer o julgamento.
“Seria muito otimista se imaginasse julgar esse processo já que tenho outros 170 liberados, aguardando a fila do pleno ainda neste ano”, disse Marco Aurélio. O ministro lembrou ainda da necessidade da manifestação do procurador-geral da República em relação às ações.
Na audiência pública, os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, defenderam o programa. Já os representantes das entidades médicas voltaram a criticar a proposta.
Para o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz d’Ávila, o programa tem caráter eleitoreiro e não resolve o problema da falta de médicos no país, em especial nas regiões Norte e Nordeste, e criticou a contratação dos profissionais estrangeiros sem a revalidação do diploma.
“Os profissionais do Mais Médicos, que não consideramos médicos porque não reconhecemos as suas competências, não são aprovados no Revalida [Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras]. Já surgiram denúncias de prescrição errada e encaminhamentos equivocados. Portanto, o que estamos defendendo não é nada de corporativismo, mas a proteção da sociedade brasileira contra médicos que não sabemos se estão capacitados à atender a nossa gente”, argumentou d’Ávila.
Já Padilha negou que o programa tenha viés eleitoreiro e surgiu do pedido de prefeitos de todos os partidos diante da falta de profissionais. “Quem fala isso [que o programa é eleitoreiro] é que não tem a sensibilidade de perceber que faltam médicos no nosso país. É muito fácil alguém que tem acesso a médicos criticar um programa para quem não tem”, alegou Padilha.
Mais debate
O representante do Ministério Público do Trabalho, procurador Sebastião Vieira Caixeta, criticou o processo de seleção dos profissionais para o programa. Ele defendeu que a seleção seja simplificada e com critérios objetivos. O procurador do Trabalho também posicionou-se contra a forma de pagamento aos médicos cubanos.
Os profissionais do programa recebem, individualmente, bolsa no valor de R$ 10 mil para trabalhar em regiões com déficit de médicos. Já os médicos cubanos são contratados por meio de um acordo entre Brasil e Cuba, intermediado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). O governo brasileiro faz o pagamento à Opas e a organização repassa os valores para o governo cubano, que fica com parte da verba.
“Não obtive formalmente a informação e, ao que parece, nem o governo brasileiro tem esse acesso”, disse o procurador, em relação ao pagamento dos médicos cubanos.
O médico William José Bicalho Hastenreiter Paulo, que participa do programa, defendeu mais incentivos, como a criação da carreira médica no serviço público, além do pagamento de décimo terceiro salário, fundo de garantia e férias. “Estou nesse programa porque eu acredito nele. Acredito que, com alterações, ele se torne atrativo para os médicos brasileiros. Porque os médicos não querem trabalhar nos postos de saúde? Falta incentivo”, argumentou.
Os profissionais do programa não têm contrato de trabalho com o Ministério da Saúde, pois, segundo a pasta, irão participar de uma especialização na atenção básica que dura os três anos do programa, nos moldes de uma residência médica. Os médicos têm direito a 30 dias de descanso anual remunerado, folga semanal e licenças-maternidade e paternidade, de acordo com o ministério.
O prefeito de Porto Alegre e presidente da Frente Nacional de Prefeitos, José Fortunati, disse que as vagas disponíveis nos hospitais e centros de saúde da periferia foram preenchidas somente por meio do programa. “Não é somente por falta de estrutura adequada que médicos deixam de trabalhar. Não temos dificuldade para contratar médicos para os hospitais, mas as vagas na periferia só estamos conseguindo preencher com o Mais Médicos”, argumentou Fortunati.
O debate sobre o programa se estende até terça-feira (26) no Supremo Tribunal Federal. Devem ser ouvidos representantes de entidades médicas, do Ministério Público, da Presidência da República e das prefeituras.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação