Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 27/11/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Doutores da Alegria enfrenta crise e luta para manter atividades nos hospitais

Unimed é acusada de descumprir ordens judiciais e negar terapias para crianças autistas

PL permite a técnico em enfermagem atuar como auxiliar sem custo extra

Saúde de Goiás e equipe de Mabel definem soluções para crise das UTIs

Receita especial: Anvisa atualiza regras para venda de implantes hormonais; entenda quais são

SAÚDE BUSINESS

Doutores da Alegria enfrenta crise e luta para manter atividades nos hospitais

Com alguns projetos já suspensos, organização corre risco de encerrar atividades após 33 anos de história.

A presença de palhaços em um ambiente hospitalar pode parecer inusitada, mas para o projeto Doutores da Alegria, essa intervenção artística é uma poderosa ferramenta de humanização, inclusão e terapia. Atuando há 33 anos, a organização leva alegria e leveza a crianças e adolescentes em hospitais públicos de todo o Brasil, transformando a experiência de internação em um momento lúdico.  

Como explica Luis Vieira da Rocha, diretor presidente dos Doutores da Alegria, o trabalho dos palhaços vai muito além do riso. “Em longas internações, crianças e adolescentes podem enfrentar uma carga elevada de estresse físico e psicológico, o que pode afetar o apetite, o sono e até o desempenho cognitivo. Brincar é uma maneira de recuperar o bem-estar desses pequenos pacientes”, comenta. Nos encontros semanais, os artistas criam um espaço de “descompressão”, onde as crianças podem brincar e esquecer, ainda que por alguns instantes, a seriedade do ambiente hospitalar.  

Uma pesquisa realizada pelo Doutores da Alegria em parceria com o Instituto Fonte mostrou em números a eficácia desse trabalho:  

96% dos profissionais de saúde afirmam que as crianças se sentem mais à vontade no hospital após as intervenções dos palhaços;  

95% percebem que elas ficam mais ativas;  

89% observam que os pequenos se tornam mais colaborativos com a equipe.  

“Esses resultados são prova de que o lúdico e a afetividade têm o poder de suavizar o ambiente hospitalar, promovendo uma mudança no comportamento das crianças e das famílias”, afirma Vieira da Rocha.  

Arte como mínimo social  

Desde 2016, os Doutores da Alegria defendem a arte como um “mínimo social” necessário para a saúde e o bem-estar das crianças hospitalizadas. Segundo Vieira da Rocha, o contato com a arte muitas vezes representa a primeira experiência cultural para essas crianças e seus familiares. “Nós levamos o lúdico para dentro do hospital, e com isso, fortalecemos o ideal de arte e cultura como um direito essencial”, ele observa.  

O impacto da arte hospitalar não se limita apenas aos pacientes e familiares, mas também reverbera entre os profissionais de saúde. “Enfermeiros e médicos relatam que se sentem mais leves, o ambiente fica menos hostil, e a presença do palhaço cria uma atmosfera onde é mais fácil lidar com os desafios diários do hospital”, comenta Vieira da Rocha.  

Preparação antes da visita dos palhaços  

A atuação do Doutores da Alegria nos hospitais depende de uma relação sólida de parceria. “Nós só entramos nos hospitais com a abertura da gestão hospitalar. Cada unidade precisa ser um hospital público de referência, com no mínimo 50 leitos pediátricos e abertura para ações de humanização”, explica o diretor. A preparação envolve um estudo interno e a construção de um roteiro de visita, que inclui até encontros com a equipe médica para adaptar as intervenções às necessidades de cada paciente.  

Esse cuidado facilita a aceitação do projeto entre médicos e enfermeiros, que muitas vezes veem as crianças mais receptivas ao tratamento e até as famílias mais confiantes. “O trabalho em conjunto com as equipes dos hospitais é essencial para que a visita dos palhaços seja mais efetiva. Não somos uma ‘atração externa’, mas sim parte da experiência de cuidado”, reforça Vieira da Rocha.  

Quanto mais artista melhor  

Além das visitas nos hospitais, a organização se expandiu para além das unidades de saúde com a criação da Escola Doutores da Alegria. O Programa de Formação de Palhaço para Jovens (PFPJ) oferece cursos gratuitos para jovens em situação de vulnerabilidade social, preparando-os para o mercado de trabalho artístico. Essa formação, além de capacitar novos artistas, promove a autonomia econômica e fortalece o desenvolvimento social e profissional de dezenas de jovens.  

O impacto do programa é mensurável. Uma pesquisa realizada em parceria com o Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS) em 2018 revelou que cada R$1 investido no PFPJ gera R$2,61 em benefícios sociais. “Vimos que 80% dos jovens formados atuam no mercado em áreas como teatro, TV e até em hospitais. A renda mensal média dos estudantes era de R$ 868 antes de ingressarem no programa, chegando a R$ 2.085 ao final do curso. É uma oportunidade de dignidade e de futuro”, destaca o diretor presidente.  

Doação é o que mantém o projeto vivo  

“Desde o final de 2023, Doutores da Alegria vem sendo rodeada de desafios. O maior deles é na captação de recursos”, explica Luis. Em outubro, a instituição precisou tomar medidas coletivas frente ao número insuficiente de recursos, interrompendo as atividades nos hospitais de Pernambuco e Rio de Janeiro e em 90% das unidades de saúde de São Paulo.   

Pela 1ª vez em 33 anos, os palhaços e palhaças não irão visitar crianças e adolescentes internadas. Além disso, outros três projetos serão impactos diretamente com a interrupção das atividades:  

a suspensão das aulas do PFPJ (Programa de Formação de Palhaço para Jovens);   

o adiantamento do fim das aulas do Curso Livre de Palhaçaria para Jovens para novembro – antes previsto para terminar em dezembro;  

e a suspensão do Plateias Hospitalares, projeto itinerante de espetáculos do RJ.  

“Em um futuro próximo, se não conseguir reverter a situação, Doutores da Alegria pode não mais existir”, conta.   

Como organização da sociedade civil, o Doutores da Alegria depende de doações para manter suas atividades. “Nossa sustentabilidade é possível graças às doações de pessoas físicas e jurídicas, além de incentivos como a Lei de Incentivo à Cultura”, explica Vieira da Rocha. Para quem deseja contribuir, é possível doar por meio de cartão, boleto bancário, pix e até através de milhas e notas fiscais. Acesse o site para saber mais. 

Essas contribuições são fundamentais para que a organização continue a expandir seu alcance. Além das visitas hospitalares, os Doutores da Alegria têm um projeto no Rio de Janeiro que leva espetáculos para pessoas internadas, promovendo momentos de alegria e distração para públicos adultos. Em São Paulo, cerca de 20 jovens em situação de vulnerabilidade recebem bolsas de estudos para aprender a arte da palhaçaria.  

Hospitalar 2025  

O Doutores da Alegria marcará presença na Hospitalar, a principal feira do setor da saúde da América Latina, que acontecerá entre os dias 20 e 23 de maio de 2025, no São Paulo Expo. A organização espera fortalecer laços com parceiros do setor de saúde e captar apoio para a continuidade de suas atividades. 

Luis Vieira comentou a importância deste momento: “Nós já conhecíamos a Hospitalar de vários anos, já que muitas das empresas que participam são parceiras nossas, e costumávamos visitá-las. Neste ano, em um formato diferente, esperamos que a associação possa apresentar seu trabalho, criar redes de conexão e relacionamento com as empresas e, assim, poder manter suas atividades.” 

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BNEWS

Unimed é acusada de descumprir ordens judiciais e negar terapias para crianças autistas


Mães de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) estão acusando a Unimed de descumprir ordens judiciais e negar terapias aos pacientes. Nesta terça-feira (26), elas se reuniram em frente a uma unidade da empresa em Salvador para cobrar soluções.

Ao BNews, Taís Dantas, uma das mães, informou que a operadora de planos de saúde pediu cinco dias úteis para resolver a situação. No entanto, esse prazo encerrou na última sexta-feira (22) e, até o momento, a situação não foi resolvida.

As mães continuam na mesma situação. Crianças sem terapia por cinco a seis meses. Ou seja, nada foi solucionado”, declarou Taís.

Nossa equipe de reportagem entrou em contato com a Unimed, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.

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MEDICINA S/A

PL permite a técnico em enfermagem atuar como auxiliar sem custo extra

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 7322/17, que permite ao técnico em enfermagem exercer a função de auxiliar sem a necessidade de inscrição específica para esta função no Conselho Regional de Enfermagem (Coren).

O objetivo do autor, deputado Daniel Coelho (Cidadania-PE), é evitar a cobrança em duplicidade da anuidade.

O projeto acrescenta dispositivo à Lei 7.498/86, que trata da regulamentação do exercício da enfermagem. Pela lei, as atividades de enfermagem são tecnicamente hierarquizadas na seguinte ordem decrescente: enfermeiro, técnico e auxiliar.

Parecer a favor

O relator, deputado Luiz Ovando (PP-MS), que também é médico, apresentou parecer favorável ao texto. “Nesse contexto, cabe ao conselho de classe fiscalizar a atuação do profissional no âmbito de sua competência, independentemente do cargo que ele ocupa em determinado emprego”, afirmou.

“Não há justificativa para a necessidade de registros diferenciados, o que ainda acarreta duplicidade de cobrança da anuidade”, criticou o parlamentar.

Tramitação

A proposta ainda será analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, o texto precisa ser aprovado ainda pela Câmara e pelo Senado.

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A REDAÇÃO

Saúde de Goiás e equipe de Mabel definem soluções para crise das UTIs

A Secretaria de Estado da Saúde do Estado (SES-GO) e a Comissão de Transição do prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel, definiram um plano de fortalecimento para resolver a crise dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) da saúde municipal de Goiânia. A definição ocorreu durante reunião, na tarde desta segunda-feira (25/11), entre o secretário de Estado da Saúde de Goiás, Rasível Santos; Sandro Mabel; o secretário municipal de saúde da capital, Wilson Pollara; o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás (Cosems-GO); e representantes do Hospital Ruy Azeredo. 

O plano de fortalecimento garante o repasse mensal de R$ 2 milhões da SES-GO, a partir de janeiro, para o Fundo Municipal de Saúde de Goiânia, por 12 meses, garantindo a abertura de mais 20 leitos de UTI no Hospital Ruy Azeredo, totalizando o cofinanciamento de 47 leitos SUS conveniados em funcionamento na unidade privada. A expectativa é de que novos leitos também sejam abertos na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, garantindo a assistência adequada aos moradores da capital. 

O titular da SES-GO destacou a importância da união de esforços entre os entes municipal e estadual para solucionar o problema. “Estamos vivendo uma crise sanitária que tem origem em uma crise de credibilidade, em que o secretário municipal não tem conseguido, pela deficiência de orçamento, arcar com o combinado feito com os hospitais. Por isso, chamamos o prefeito eleito Sandro Mabel, exatamente para reconstruir essa confiança dos prestadores”, esclareceu Rasível Santos.

O secretário de Estado da Saúde já havia se reunido com o prefeito eleito de Goiânia no domingo (24/11), para discutir soluções para a situação. A comissão de transição da capital também se comprometeu a acionar os diretores técnicos das unidades para verificar in loco a situação dos pacientes que aguardam leitos de UTI na rede de saúde municipal. “Três vezes por dia vão fazer atualização dos pacientes, da gravidade dos doentes em todas essas Upas e Cais, juntamente com os diretores técnicos, de forma que não durma de um dia para o outro nenhum paciente nessas unidades, até a gente conseguir uma vaga de terapia intensiva. Claro que essa questão vai ser feita de forma escalonada, mas é um compromisso que o prefeito fez com a área da saúde”, assinalou. 

Medidas emergenciais

Sandro Mabel ressaltou que as medidas são emergenciais e que, com o apoio do Estado, o município irá arcar com os valores previstos para a abertura dos novos leitos de UTI. “Nós criamos essa força-tarefa de todos nós e aí o prestador quer saber: espera aí, o que vai entrar? Vai pagar a conta? Então, estou aqui, junto com o secretário da Fazenda, junto com a turma de transição da saúde, dizendo sim, nós vamos pagar a conta. […] Nós pedimos para que os hospitais pudessem fazer um preço especial. O estado se comprometeu a repassar esse dinheiro para ajudar e nós nos comprometemos a, imediatamente, assim que o dinheiro cair no caixa, repassarmos aos fornecedores”, garantiu. 

Na última semana, o Ministério Público chegou a acionar a prefeitura de Goiânia devido à estagnação da ampliação de leitos municipais. O Estado entra como parceiro, uma vez que o município possui regulação própria e é responsável pela gestão dos leitos municipais e conveniados. A capital saiu de um total de 186 leitos de UTI Adulto em 2022 para 118, em 2024. A situação traz sobrecarga a rede estadual que atende, além de Goiânia, solicitações dos outros 245 municípios goianos. 

O Governo de Goiás, por meio da SES-GO, em contrapartida, tem desenvolvido ações para ampliar a assistência à saúde em território goiano. Em cinco anos, o número de leitos teve um aumento significativo de 128%. Em 2018, o Estado possuía um total de 1.635 leitos de internação de unidade de terapia intensiva (UTI) e de enfermaria, da rede própria e contratualizada. Em 2024, este número saltou para 3.738.

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O GLOBO ONLINE

Receita especial: Anvisa atualiza regras para venda de implantes hormonais; entenda quais são

Chips da beleza seguem proibidos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira novas regras para a manipulação e a venda de implantes hormonais no Brasil. Em outubro, a autarquia havia proibido o uso e a comercialização de todos os produtos do tipo. Porém, na semana passada, liberou aqueles com finalidades médicas. Já os para fins estéticos, de desempenho esportivo e ganho de massa muscular, como os “chips da beleza”, seguem vetados.

Além disso, a propaganda de qualquer implante, seja qual for a finalidade, também continuou proibida no Brasil. Os produtos são feitos com hormônios à base de esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos em farmácias de manipulação mediante prescrição. Eles são inseridos sob a pele e utilizados quando há indicação de reposição hormonal.

No novo despacho desta terça-feira, a Anvisa estabeleceu as regras para a manipulação e venda dos implantes liberados. Em primeiro lugar, determinou que apenas poderão ser manipulados aqueles com insumos farmacêuticos ativos (IFA) que já tiveram eficácia e segurança avaliadas pela agência e que tenham sido devidamente registrados.

Também tornou obrigatória a apresentação de receita de controle especial para a compra, que deverá ser registrada pelas farmácias de manipulação no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). A medida “facilitará a inspeção pelas vigilâncias sanitárias locais, podendo sinalizar eventual abuso na manipulação e entrega dessas formulações”, diz a agência.

O médico que prescrever o implante, por sua vez, deverá a inserir na receita médica o código CID da condição clínica a ser tratada com aquela formulação. A indicação para estética, ganho de massa muscular e melhora de desempenho esportivo também é proibida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

A prescrição deverá estar acompanhada de um Termo de Responsabilidade/Esclarecimento assinado pelo médico, pelo paciente e pelo responsável da farmácia de manipulação. O modelo do documento, que esclarece os riscos envolvidos no uso de implantes hormonais, foi disponibilizado no despacho pela Anvisa.

O termo deve ser assinado em três vias. A primeira permanecerá no prontuário, a segunda será arquivada na farmácia de manipulação, e a terceira ficará mantida com o paciente.

A Anvisa disse ainda que dará continuidade ao programa de fiscalização de farmácias que manipulam os implantes hormonais para verificar se as regras estão sendo devidamente seguidas. Além disso, tornou obrigatória a notificação de eventos adversos dos implantes pelos profissionais de saúde e pelas farmácias de manipulação.

Entenda o cenário

Em outubro, a agência atendeu a pedidos de sociedades médicas e proibiu o uso, a venda e a propaganda inicialmente de todos os implantes hormonais no Brasil.

– O uso de implantes hormonais para finalidades estéticas ou de desempenho não possui respaldo científico nem aprovação regulatória, e seguimos vigilantes em relação ao endurecimento regulatório sobre o tema. Orientamos a população a buscar informações com médicos especialistas registrados no Conselho Regional de Medicina e com sociedades científicas pautadas pela ética e pelo embasamento científico sério – disse o presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Paulo Miranda, que celebrou a proibição como um passo importante .

Em carta enviada à agência antes da decisão, entidades como a SBEM e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) destacaram que “a aplicação desses implantes está atrelada a um viés altamente comercial” e que a “prescrição está banalizada” no país.

As entidades enfatizaram que “não existe dose, tampouco acompanhamento médico que garanta segurança para o uso de hormônios para fins estéticos ou de performance . Os efeitos colaterais podem ser imprevisíveis e graves, com os riscos ultrapassando qualquer possível benefício”, alertaram.

Ao determinar a proibição, a Anvisa emitiu um comunicado citando uma série de relatos sobre efeitos adversos graves atrelados ao uso indevido. Citou que as principais complicações observadas são: elevação de colesterol e triglicerídeos no sangue (dislipidemia), hipertensão arterial, acidente vascular cerebral e arritmia cardíaca. Além disso, que também pode ocorrer crescimento excessivo de pelos em mulheres (hirsutismo), queda de cabelo (alopecia), acnes, alteração na voz (disfonia) insônia e agitação.

Na carta, as entidades médicas também mencionaram efeitos como infarto agudo do miocárdio, tromboembolismo, complicações cutâneas, hepáticas, renais, musculares, infecções e manifestações psicológicas e psiquiátricas, como ansiedade, agressividade, dependência, abstinência e depressão.

Na última sexta-feira, após se reunir com um grupo formado por médicos, farmacêuticos e empresários, a Anvisa atualizou a norma especificando que estão proibidos somente os implantes destinados a fins estéticos, ganho de massa muscular e de desempenho esportivo. Na prática, liberou aqueles usados para tratamento de condições médicas, como de reposição hormonal e anticoncepcional.

– A primeira foi uma medida mais abrangente que proibiu todo e qualquer uso e manipulação. Na segunda, detalharam melhor os tipos de uso e finalidades que estão proibidos, abrindo a possibilidade do uso dos implantes para finalidades de saúde. Outro detalhe importante é a proibição total de propaganda – explica o diretor do Centro de Pesquisas em Direito Sanitário da Faculdade de Saúde Pública da USP (Cepedisa), Fernando Aith.

Porém, a agência ressalta que “medicamentos manipulados devem ser utilizados somente diante da indisponibilidade do produto industrializado, registrado na Agência, na dosagem ou forma farmacêutica específica necessária ao paciente, e a partir de avaliação e da prescrição do profissional médico responsável”.

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Assessoria de Comunicação