Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 27 A 29/02/16


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES
• Força-tarefa liderada por goiana
• Governador do Ceará elogia OSs
• OMS lança guia sobre zika e síndrome
• ANS suspende comercialização de 46 planos de saúde

O POPULAR
Força-tarefa liderada por goiana
Cientista quer experts de várias partes do País unidos em busca de medicamento contra doença

Premiada por trabalhos na área da leishmaniose, a cientista goiana Carolina Horta, de 32 anos, juntamente com o pesquisador norte-americano Sean Ekins, doutor em descoberta de fármacos, deu início a uma força-tarefa para a descoberta de um medicamento contra o zika vírus. O esforço conta atualmente com 13 pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos e deve testar princípios ativos já analisados no combate à dengue, provenientes da biodiversidade brasileira. “Estamos reunindo experts, cada um em sua área, para aplicar os conhecimentos na tentativa de descobrir um medicamento, um antiviral para tratar o paciente infectado e matar o vírus zika”, diz a pesquisadora goiana.
Carolina conta que ela e Sean trabalhavam juntos desde o ano passado, pesquisando novos fármacos para a dengue, quando o zika vírus se proliferou no Brasil. Eles começaram, então, a dar atenção ao problema. Em seguida, a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu o alerta global sobre o risco de epidemia do zika vírus. No comunicado aos países membros no fim de janeiro deste ano, a OMS reconheceu pela primeira vez, oficialmente, a relação entre zika e microcefalia. A cientista também destaca as evidências em relação à síndrome de guillain-barré.
A força-tarefa conta com cientistas da Universidade da Califórnia, da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade de Campinas (Unicamp), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade Federal de Goiás (UFG) e de empresas da área farmacológica. O grupo está em fase de adesão de pesquisadores e elaboração do projeto para a busca de recursos. Como os profissionais estão distribuídos em lugares diferentes, a comunicação é feita via e-mail e Skype.
Mesmo em estágio inicial, Carolina considera que há avanços, como a aplicação para o zika da pesquisa já em andamento contra a dengue. A dupla está testando substâncias de algas e produtos marinhos como esponjas como potenciais princípios ativos de antivirais. “Mesmo em relação à dengue, ainda é feito apenas o tratamento dos sintomas e não das doenças. Os dois vírus, dengue e zika, são da mesma família e são muito parecidos. Vamos aproveitar esse conhecimento adquirido para um e aplicar para o outro.”
Processo longo
A busca de novos fármacos é um processo longo. Segundo Carolina, gira em torno de 10 a 15 anos e é preciso investimentos dos governos e das indústrias. “O Brasil tem investido, mas esse valor ainda fica muito aquém do que é aplicado nos países desenvolvidos.”
Segundo a pesquisadora, a principal preocupação é com a situação das pacientes grávidas. Apesar da relação causal entre o vírus zika e a microcefalia em recém-nascidos ainda ser uma questão polêmica no meio científico, Carolina acredita que há uma correlação muito forte.
“Não está 100% provada, mas muitos estudos já apontam indícios dessa relação entre o vírus zika com o aumento dos casos de microcefalia. Por isso, vários pesquisadores no Brasil e no mundo estão envolvidos em pesquisas para desvendar e entender como o vírus atua no organismo humano.”
Apesar do desenvolvimento de uma vacina ou medicamento não ser um processo rápido, a especialista se mostra otimista. “Se nós pesquisadores trabalharmos juntos, em busca do bem comum, eu acredito que em 2 ou 3 anos é possível sim a descoberta de uma substância que seja eficaz em eliminar o zika vírus.”

Entrevista com pesquisadora Carolina Horta
Para cientista goiana, medo da população se justifica

Especialista na busca de novos medicamentos, Carolina Horta afirma que a zika é um exemplo clássico de infecção negligenciada, pois não é nova, tendo sido detectada pela primeira vez na década de 1940, em Uganda, na África. No entanto, ainda há muitas questões a serem respondidas sobre a forma como o vírus atua no organismo humano.
Esse medo da população em relação ao zika vírus se justifica?
Na minha opinião, sim. Apesar de a infecção pelo vírus zika se passar desapercebida em quase 80% dos casos, e ser em geral uma doença leve, com febre por apenas 2 ou 3 dias, e sintomas bem mais leves do que a dengue, muito pouco se sabe sobre o que o vírus causa no organismo humano. Quais os efeitos a longo prazo? Há sequelas? O vírus fica alojado no organismo humano? São muitas questões e precisamos avançar. Qual o potencial do vírus zika em causar alterações neurológicas? A relação com a microcefalia já está praticamente provada.

Qual é a alternativa mais eficaz: vacina ou eliminação do vetor?
Ambos são necessários. As medidas de controle, como a prevenção da transmissão, eliminando os criadouros do mosquito no ambiente urbano, são muito importantes para conter a disseminação da epidemia. No entanto, a vacina é também de suma importância para imunizar a população contra esse vírus. Além disso, há também a necessidade de se desenvolver medicamentos antivirais, que possam matar o vírus nos pacientes infectados, inclusive em grávidas.
A senhora acredita que a nossa sociedade possa se conscientizar a ponto de limpar os criadouros e eliminar o vetor?
Eliminar totalmente o vetor é impossível. Mas acredito sim que a nossa sociedade possa se conscientizar e manter as casas e ambientes urbanos livres do mosquito. (29/02/16)
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O HOJE
Governador do Ceará elogia OSs

O governador Marconi Perillo (PSDB) recebeu ontem a visita do governador do Ceará, Camilo Santana (PT), que esteve em Goiânia para conhecer o funcionamento dos hospitais estaduais geridos por Organizações Sociais (OS) e a implantação do modelo gestão de escolas goianas por essas entidades.
"Estou impressionado vendo o controle, a fiscalização, a qualidade do serviço e o atendimento na área de Saúde. Saio daqui muito impressionado com toda a percepção e visão de integração", avaliou o governador Camilo Santana. O Ceará é o 14° Estado a enviar uma comitiva para conhecer o funcionamento de hospitais públicos goianos. Camilo, por sua vez, é o 9º governador a visitar as unidades de Saúdeestaduais.
Na parte da manhã, a comitiva, composta por secretários e presidentes do TJ-CE e MP-CE, esteve na Secretaria de Saúde, onde conheceu o Centro de Informações e Decisões Estratégicas da Saúde – Conecta SUS Zilda Arns Neuman -, no Hospital de Urgência de Goiás (Hugo) e a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce).
Conecta SUS Marconi recepcionou o colega cearense na visita ao Conecta SUS, primeira agenda do dia. Durante reunião de pouco mais de uma hora, o governador de Goiás explicou como funciona a gestão das OSs nos hospitais.
"Eu acompanhei tudo de perto, desde o início. Fomos muito criticados no começo, mas precisávamos fazer alguma coisa, do jeito que estava não tinha como continuar. Faltava tudo nas unidades hospitalares.
Com as OSs, tiramos a Saúde da pauta negativa", destacou.
Ele frisou os resultados alcançados pelo governo na área.
"A mudança que alcançamos na Saúde me orgulha. A implantação das OSs foi uma decisão que valeu a pena. O serviço de saúde pública teve um avanço na qualidade", afirmou Perillo. A comitiva conheceu e analisou todos os telões com informações em tempo real da área daSaúde, como execução orçamentária, obras em andamento, entre outros.
Hugo No Hugo, os cearenses visitaram as enfermarias, Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), refeitório e lavanderia.
Camilo Santana elogiou a coragem de Marconi em implantar OSs. "Já tinha conversado muito com o governador sobre a experiência de Goiás nesta área, que é, inclusive, uma experiência de sucesso para o Ministério da Saúde", destacou. "É uma experiência muito positiva. Talvez esta seja uma das áreas de maior desafio que os gestores do Estado brasileiros têm: garantir um atendimento da saúde de qualidade à população".
O secretário de Saúde de Goiás, Leonardo Vilela, que acompanhou Camilo Santana durante toda a visita, disse que Goiás aumentou o número de atendimento e a qualidade do atendimento médio com a mesma quantidade de recursos. "Todas as comitivas saem com uma impressão muito boa. Isso mostra que estamos fazendo diferença na área de Saúde. Não só no atendimento, mas também em áreas preventivas." O governador cearense disse ainda que seu Estado mantém alguns hospitais administrados por OS, mas não na mesma abrangência de Goiás.
"Temos hospitais gerenciados pelas OSs e outros ainda pela Administração Direta. A diferença em qualidade é enorme.
Há um preconceito muito grande contra as OS. . (27/02/16)

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OMS lança guia sobre zika e síndrome

A Organização Mundial da Saúde divulgou, na quinta- feira (25), um guia sobre amamentação, microcefalia e a síndrome Guillain-Barré em relação ao surto do zika vírus. Segundo a OMS, o processo de aleitamento materno continua o mesmo apesar do problema. A agência da ONU recomenda que os recém- nascidos sejam amamentados por um período de pelo menos seis meses.
Apoio Médico As mães que tiveram infecção suspeita, provável ou confirmada de zika devem receber apoio médico e iniciar o processo de alimentação dos bebês como qualquer outra mãe. Essa recomendação vale também para as mulheres que tiveram filhos com microcefalia.
A organização afirmou que o vírus da doença foi detectado no leite materno de duas mães que tiveram a infecção confirmada em exames de laboratório.
Mas a agência afirma que não há nenhuma evidência, até agora, mostrando a transmissão do vírus através da amamentação.
Microcefalia Em relação à microcefalia, a OMS diz que ela é uma condição onde o bebê nasce com um tamanho da cabeça menor do que se comparado com outros bebês da mesma idade e sexo.
O guia cita um aumento desses casos no momento do surto de zika no Brasil, mas não faz uma conexão direta entre eles. A agência já informou que continua estudando a situação para confirmar ou não a hipótese do vírus causar a microcefalia.
Guillian-Barré No caso da síndrome Guillian- Barré, GBS, que provoca paralisia, a OMS afirmou que ela pode ser causada por uma variedade de infecções como a dengue e a febre chikungunya, transmitidas pelo mesmo mosquito do zika vírus, o Aedes Aegypt.
A agência informou que os casos da síndrome aumentaram em países com surto da doença, entre eles, Brasil, Colômbia, El Salvador, Suriname e Venezuela.
Entre 2013 e 2014 na Polinésia Francesa, foram registrados 42 casos de GBS em pessoas infectadas com os vírus da dengue e zika.
A agência afirmou que os cientistas estão, neste momento, tentando estabelecer as causas, fatores de risco e consequências dos casos da síndrome Guillain-Barré e de outras complicações neurológicas.
No mês que vem, a OMS vai realizar uma reunião com especialistas em saúde para desenvolver recomendações adicionais para que os médicos e enfermeiros possam identificar e tratar a síndrome e outros problemas neurológicos, em contexto com a transmissão do zika vírus. (27/02/16)
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AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR

ANS suspende comercialização de 46 planos de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulga nesta sexta-feira (26/02) a lista de planos de saúde que terão a comercialização suspensa em função de reclamações relativas à cobertura assistencial, como negativa e demora no atendimento. Neste ciclo, 46 produtos de oito operadoras serão temporariamente impedidos de receber novos clientes. A medida faz parte do monitoramento periódico realizado pela reguladora que, a partir de agora, traz uma importante novidade: a ANS passa a divulgar a situação de todas as operadoras, o que possibilita ao beneficiário acompanhar mais facilmente o desempenho da sua em relação ao programa. A suspensão vale a partir do dia 04/03.
Neste ciclo – que se refere ao 4º trimestre de 2015 -, a ANS analisou 16.734 reclamações sobre cobertura assistencial recebidas no período de 01/10/2015 a 31/12/2015. Destas, 13.365 foram consideradas no monitoramento. São excluídas as reclamações de operadoras que estão em portabilidade de carências, liquidação extrajudicial ou em processo de alienação de carteira, que já não podiam mais ser comercializados porque as empresas estão em processo de saída ordenada do mercado. No universo avaliado, mais de 90% das queixas foram resolvidas pela mediação feita pela ANS via Notificação de Intermediação Preliminar (NIP), o que garantiu a solução do problema a esses consumidores com agilidade.
Os planos de saúde suspensos possuem, juntos, 314,3 mil beneficiários. Estes clientes continuam a ter a assistência regular a que têm direito, ficando protegidos com a medida, uma vez que as operadoras terão que resolver os problemas assistenciais para que possam receber novos beneficiários.
Das 8 operadoras com planos suspensos neste novo ciclo, quatro já tinham planos em suspensão no período anterior e quatro não constavam na última lista de suspensões. A medida é preventiva e perdura até a divulgação do próximo ciclo. Além de terem a comercialização suspensa, as operadoras que negaram indevidamente cobertura podem receber multa que varia de R$ 80 mil a R$ 100 mil.
Novidade – A partir deste ciclo, os beneficiários de planos de saúde e demais consumidores poderão verificar os resultados de todas as operadoras no Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento. A novidade atende a mudanças efetuadas na metodologia do programa e introduzidas pela Instrução Normativa nº 48/2015. Para isso, a ANS passa a divulgar a classificação das empresas nas quatro faixas existentes (que vão de 0 a 3). Isso permite visualizar o panorama geral e comparar o desempenho de cada uma delas. A mudança amplia a gama de informações disponibilizadas aos consumidores, oferecendo mais uma ferramenta que permite subsidiar a decisão do consumidor no momento de escolher um plano de saúde.
“Antes, o foco do monitoramento ficava restrito à suspensão. Além disso, operadoras que tinham reclamações mas que não chegavam a ter planos suspensos não eram divulgadas, ficando, aos olhos dos consumidores, no mesmo patamar de operadoras que se esforçaram para não ter nenhuma reclamação. Com essa mudança, o consumidor poderá acompanhar o desempenho da sua operadora, identificando como ela tem se comportado em relação ao cumprimento dos prazos de atendimento. É uma medida que reforça o objetivo principal do Programa de Monitoramento: incentivar a melhoria do acesso ao atendimento e a proteção ao consumidor”, destaca o diretor-presidente da ANS, José Carlos Abrahão.
Planos reativados – Paralelamente à suspensão, 33 planos de 16 operadoras poderão voltar a comercializar os produtos que estavam impedidos de serem vendidos. Isso acontece quanto há comprovada melhoria no atendimento aos beneficiários. Das 16 operadoras, 12 foram liberadas para voltar a comercializar todos os produtos que estavam suspensos e quatro tiveram reativação parcial.
Resultados do Programa de Monitoramento – 4º trimestre de 2015
• 08 operadoras com planos suspensos
• 46 planos com comercialização suspensa
• 314,3 mil consumidores protegidos
• 33 planos reativados
• 12 operadoras com reativação total de planos (23 produtos)
• 4 operadoras com reativação parcial de planos (10 produtos)
Perguntas e respostas
Qual o objetivo do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento? O Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento tem o objetivo de identificar, trimestralmente, o comportamento das operadoras de planos de saúde em relação à assistência prestada a seus beneficiários. Com base em reclamações realizadas junto aos canais de atendimento da ANS, é possível verificar se o serviço é feito de forma adequada e em tempo oportuno e comparar as operadoras de acordo com a modalidade.
O que muda com a nova metodologia do programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento? Com a nova metodologia, que vem sendo aplicada desde o terceiro trimestre de 2015, as operadoras são distribuídas em faixas que vão de 0 a 3, sendo zero o melhor resultado. Essas faixas representam o número de reclamações consideradas procedentes sobre cobertura assistencial (negativas ou demora no atendimento, por exemplo) em relação ao total de beneficiários da operadora. A comparação entre as operadoras se dá de acordo com o tipo de assistência: médico-hospitalar ou exclusivamente odontológica.
Outra novidade é que a partir da primeira divulgação de 2016, relativa ao 4º trimestre de 2015, a ANS passa a divulgar a situação de todas as operadoras de planos de saúde no Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento. Dessa forma, é possível observar as empresas que prestam melhor assistência e aquelas que apresentam maior risco em relação ao serviço que prestam aos seus consumidores. É importante esclarecer que são excluídas desse monitoramento as operadoras em processo de alienação de carteira e em portabilidade especial/extraordinária de carteiras, por estarem obedecendo ao rito de saída ordenada do mercado de saúde suplementar.
Como é feito o cálculo do indicador? O cálculo do indicador que situará a operadora em determinada faixa é feito dividindo o número de reclamações que indiquem restrição de acesso à cobertura assistencial, processadas no âmbito NIP, pela média de beneficiários dos últimos três meses informados pela operadora. As operadoras que apresentam o maior número de reclamações assistenciais, tendo em conta o número de beneficiários e segmentação assistencial, terão um resultado maior no indicador, sendo enquadradas nas faixas superiores do monitoramento.
O que diferencia cada uma das 4 faixas?
• Faixa 0 – operadoras sem reclamações consideradas procedentes registradas nos canais de atendimento da ANS
• Faixa 1 – operadoras que apresentaram resultado abaixo da mediana
• Faixa 2 – operadoras que apresentaram resultado igual ou acima da mediana e menor ou igual a 50% acima da mediana
• Faixa 3 – operadoras que apresentaram resultado maior que 50% acima da mediana. Também inclui as operadoras que deixaram de prestar informações obrigatórias à ANS
O que leva uma operadora a ter a comercialização de planos suspensa? A identificação do risco apresentado pela operadora e a reincidência na faixa mais gravosa em dois trimestres seguidos são os fatores que levam uma empresa a ter a comercialização de seus planos suspensa. Em função disso, caso não tenha havido redução de pelo menos 10% no Índice da Operadora (IO) de um trimestre para o outro ou caso o seu IO tenha sido identificado como discrepante, haverá a suspensão da comercialização. É importante ressaltar que as operadoras que se encontram na faixa mais gravosa também poderão sofrer outras medidas administrativas pela ANS.
Qual foi o resultado do monitoramento referente ao 4º trimestre de 2015? Com base nos resultados do 4º trimestre de 2015, a ANS suspendeu 46 planos de saúde de oito operadoras. Esses planos não poderão receber novos consumidores a partir de 04/03/2016. Caso melhorem o desempenho, poderão ter a comercialização autorizada a partir do segundo trimestre de 2016. Paralelamente à suspensão, 33 planos de 16 operadoras obtiveram bons resultados e poderão voltar a ser comercializados novamente.
Confira o resumo do 4º trimestre/2015
• 08 operadoras com planos suspensos
• 46 planos com comercialização suspensa
• 314,3 mil consumidores protegidos
• 33 planos reativados
• 12 operadoras com reativação total de planos (23 produtos)
• 4 operadoras com reativação parcial de planos (10 produtos)
Quantas reclamações foram consideradas para o cálculo dos resultados referentes ao 4º trimestre de 2015? Neste ciclo, a ANS analisou 16.734 reclamações relativas a problemas de cobertura assistencial registradas junto aos canais de atendimento da Agência (Disque ANS, Portal na Internet e Núcleos de Atendimento Presencial) no período de 1/10 a 31/12/2015. Desse total, 13.365 reclamações foram consideradas no monitoramento. São excluídas as reclamações sobre operadoras em saída ordenada do mercado (em liquidação extrajudicial, alienação de carteira ou portabilidade especial/extraordinária).
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação