ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Pacientes não encontram gesso em unidade de saúde de Goiânia
Audiência pública vai discutir soluções para crise enfrentada pelo Imas
Prefeitura de Goiânia desiste de apresentar proposta de convênio com associação filantrópica
Escolas e Cmeis de Goiânia recebem alertas sobre prevenção à conjuntivite
Pesquisa revela que diabetes dobra o risco de contrair catarata
Artigo – A assistência ao doente mental no rumo certo
SBCP-GO promove primeira reunião científica de 2018 e recepciona novos cirurgiões plásticos
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pacientes não encontram gesso em unidade de saúde de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/pacientes-nao-encontram-gesso-em-unidade-de-saude-de-goiania/6535878/
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JORNAL OPÇÃO
Audiência pública vai discutir soluções para crise enfrentada pelo Imas
Por Mayara Carvalho
Instituto enfrenta dificuldade financeira com atrasos nos pagamentos de prestadores de serviços que decidiram paralisar atendimentos pelo convênio durante toda essa semana
A situação atual do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais (IMAS) será tema de uma audiência pública a ser realizada na próxima segunda-feira (3/2) na sala de Comissões da Câmara Municipal de Goiânia.
O instituto enfrenta grave crise financeira com atrasos nos pagamentos de prestadores de serviços que decidiram, na última sexta-feira (23/2), paralisar os atendimentos pelo convênio durante toda essa semana.
A proposta da audiência é do vereador Elias Vaz (PSB) que defende um debate acerca do sistema de administração do instituto.
“O problema do Imas é um verdadeiro ciclo vicioso. Por um lado a irresponsabilidade da prefeitura em não fazer os repasses e por outro, da administração do instituto, que é indicada pelo prefeito, em não denunciar e acionar o paço na justiça”.
De acordo com Elias, as falhas na administração do convênio aconteciam na gestão do então prefeito Paulo de Garcia e continuam até os dias de hoje.
Ipasgo
Em entrevista à rádio Sagres 730 AM na manhã desta terça-feira (27/2), o prefeito Iris Rezende afirmou que estuda entregar a gestão do Imas para o Ipasgo, plano de saúde dos servidores estaduais.
“Pra mim isso é uma novidade e não pode ser feito sem discutir antes com os servidores. Precisamos saber em que condições isso será feito, não adianta trocar seis por meia dúzia. É preciso encontrar algo que resolva de verdade o problema do Imas”, analisa Elias.
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Prefeitura de Goiânia desiste de apresentar proposta de convênio com associação filantrópica
Por Larissa Quixabeira
Contrato para que instituição assumisse os exames pelos SUS em Goiânia seria apresentado ao conselho de saúde municipal, mas o item foi retirado da pauta
Estava na pauta da reunião do Conselho Municipal de Saúde de Goiânia da última quarta-feira (21/2) a apresentação da proposta de plano de trabalho da Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa (Afip) com a Prefeitura de Goiânia.
Profissionais ligados à saúde municipal temem que a nova empresa assuma todos ou quase todos exames realizados via Sistema Únicos de Saúde (SUS) na capital, substituindo dezenas de laboratórios e clínicas que hoje prestam o serviço para a prefeitura.
Segundo a vereadora Dra. Cristina Lopes (PSDB), que estava presente na reunião, a secretaria retirou o item da pauta por conta da mobilização de muitos presentes. “Ao perceber que muitas pessoas estavam ali mobilizadas para contradizer e questionar o contrato, ele foi retirado da pauta, portanto não foi discutido e nem aprovado pelo conselho. Mas ainda sim, é motivo de preocupação”, ressalta.
“A possibilidade de todos os exames e consultas de especialidades ficarem restritos a uma única empresa é um risco muito grande porque qualquer irregularidade pode comprometer todo o sistema”, opinou a parlamentar. “Além disso, você deixa de privilegiar o que é seu, as clínicas e laboratórios de Goiânia”, argumentou.
A Afip é uma instituição privada, sem fins lucrativos e filantrópica com sede em São Paulo.
A própria secretária admitiu durante depoimento à Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Saúde que estaria estudando a possibilidade de reduzir o número de laboratórios e clínicas conveniadas à prefeitura, mas que nada estaria definido ainda.
A relação entre os conveniados e a prefeitura não é das melhores desde o início do ano, quando um grupo de 25 donos de laboratórios foi ao Ministério Público denunciar a falta de encaminhamento de pacientes por conta do novo sistema de agendamento de exames.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) questionando quanto ao teor do convênio que seria apresentado durante reunião do conselho e se a administração desistiu da proposta. A matéria será alterada assim que obtiver resposta. Além disso, o Jornal Opção tentou contato com a empresa Afip, mas as ligações não foram atendidas.
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O HOJE
Escolas e Cmeis de Goiânia recebem alertas sobre prevenção à conjuntivite
A doença é uma inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras. Em geral afeta os dois olhos e pode durar até 15 dias
A Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SME) enviou recomendações, conforme informativo do Ministério da Saúde e Secretaria Municipal de Saúde (SMS), para as escolas e centros municipais de Educação Infantil (Cmeis) quanto a medidas de prevenção e controle de casos de conjuntivite.
Segundo a enfermeira e apoio técnico pedagógico da Gerência de Projetos da SME, Marislei Brasileiro, houve uma maior preocupação diante do aumento de casos registrados em Goiás. “Visto que na escola e no Cmei as crianças ficam muito próximas, a nossa orientação é para que, tanto os pais quanto professores, fiquem atentos aos sintomas para evitar que as crianças se contagiem. A que estiver afetada deve permanecer em casa até que se recupere totalmente”, afirmou.
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras. Em geral afeta os dois olhos e pode durar de uma semana a 15 dias com causas virais ou bacterianas. “Geralmente o olho começa com sensibilidade à luz, vermelhidão, ardência, inchaço, podendo apresentar inflamação. Orientamos para que os profissionais fiquem atentos e avisem às famílias se qualquer sintoma for notado nos alunos”, ressaltou.
De acordo com as recomendações, as crianças que estiverem com os sintomas não devem frequentar as aulas até o desaparecimento dos sintomas; todo o caso de conjuntivite deve ser encaminhado ao serviço de saúde para diagnóstico e tratamento; equipes devem realizar ações de educação em saúde com informações para alunos e servidores, disponibilizar locais com pia para higienização das mãos das crianças com frequência, evitar tocar ou coçar os olhos, manter o ambiente escolar bem arejado e limpo, e orientar os pais para que comuniquem a escola caso diagnóstico seja confirmado.
Além do cuidado e preocupação com as crianças, as recomendações são também para os profissionais. “Os profissionais da educação também estão em constante contato com muitos alunos, então devem se atentar aos cuidados, identificar os sintomas e seguir as mesmas orientações, bem como procurar o enfermeiro na unidade de saúde pública”, concluiu Marislei Brasileiro.
A coordenadora do Cmei Tio Romão, Leila Maria Pereira, disse que o assunto está sendo bem abordado com os pais. “Enviamos orientação na agenda das crianças, e no dia do planejamento mensal, vamos tratar do assunto com os profissionais da instituição e também na reunião de pais para que eles saibam dos cuidados e providências que devem ser tomadas. Temos que ficar de olho, já que as são muitas crianças e elas ficam sempre juntas”, pontuou.
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Pesquisa revela que diabetes dobra o risco de contrair catarata
Outras graves doença oculares também podem passar despercebidas. Especialista orienta como preservar a visão
Dados do IDF (International Diabetes Federation), mostram que hoje 14,25 milhões de brasileiros têm diabetes. A previsão é de que este número salte para 23,28 milhões em 2040. Pior: um estudo inédito realizado no Reino Unido com 56.510 participantes revela que o diabetes dobra o risco de desenvolver catarata. A doença responde por 49% dos casos de cegueira tratável no Brasil. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, isso acontece porque os depósitos de glicemia nas paredes do cristalino e as oscilações glicêmicas aumentam a formação de radicais livres que levam ao envelhecimento precoce da lente do olho. Portanto, o controle do diabetes desacelera a formação da catarata.
Grupos de risco
O oftalmologista afirma que muitas pessoas só descobrem o diabetes no consultório oftalmológico durante um exame de fundo do olho. Isso porque, os vasos da retina sofrem alterações que indicam a doença. O médico explica que o diabetes é causado pela produção insuficiente no pâncreas de insulina, hormônio que faz a glicose penetrar nas células. Também pode ser causado por resistência à insulina que impede a absorção da glicose pelas células. Resultado: a glicemia fica acumulada no sangue.
Ele ressalta que 90% dos casos de diabetes são do tipo 2 que é assintomático. Os fatores de risco são o envelhecimento, sobrepeso, colesterol alto, stress e sedentarismo. “Todos estão em ascensão no Brasil, progridem sem alarme e fazem metade dos diabéticos nem desconfiar que estão doentes”, comenta. Por isso, recomenda para quem já passou dos 40 anos e tem algum familiar próximo com diabetes fazer exame de sangue periodicamente. Esta simples prevenção pode fazer muita diferença na qualidade de vida.
Os sintomas do diabetes tipo 1 são claros: sede, aumento da micção, cansaço, perda súbita de peso e fome. O problema, ressalta, é que atinge apenas 10% dos que têm a doença. Quanto antes for iniciado o tratamento, menor o estrago para toda a saúde.
Cirurgia melhora acompanhamento
Queiroz Neto afirma que a catarata deixa a visão embaçada porque torna opaco o cristalino, lente interna do olho que responde pelo foco de imagens próximas e distantes. Quanto mais avança, maior é a dificuldade de enxergar, até a completa cegueira. O único tratamento é a cirurgia. A operação substitui o cristalino opaco por uma lente intraocular transparente. Em muitas pessoas elimina a necessidade de usar óculos, inclusive de leitura. “Os riscos da operação aumentam quanto mais avançada está a catarata. Isso porque, impossibilita ao cirurgião enxergar o fundo do olho e o cristalino fica muito rígido, podendo ocasionar lesões na retina durante a extração”, explica. Por isso, a cirurgia é indicada logo que a catarata começa atrapalhar as atividades cotidianas. Em diabéticos permite acompanhar as alterações na retina e continuar enxergando perfeitamente bem. O segredo é a prevenção.
Outras doenças oculares
O oftalmologista afirma que o aumento da glicemia no sangue dificulta a circulação em todo o corpo, inclusive nos pequenos vasos do globo ocular. Isso faz com que além da catarata, aumente o risco de desenvolver glaucoma neovascular e retinopatia diabética, importantes causas de perda definitiva da visão. “Depois do diagnóstico o padrão de tratamento é passar por consulta oftalmológica anual”, afirma. Quando o oftalmologista descobre alterações no fundo do olho, observa, os intervalos das consultas são menores e variam conforme a gravidade de cada caso.
“A hiperglicemia também resseca o filme lacrimal e faz muitos diabéticos terem sensação de areia nos olhos, principalmente no calor que contribui com a maior evaporação da lágrima”, salienta. Uma dica do médico para diminuir o desconforto é beber bastante água. Quando a irritação persiste, indica consultar um oftalmologista.
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NOTÍCIAS DA SAÚDE
Artigo – A assistência ao doente mental no rumo certo
22 de dezembro de 2017: um marco na história da assistência psiquiátrica no Brasil. Neste dia, o Ministério da Saúde publicou a Portaria nº 3.588, que inicia um redirecionamento da política de assistência ao doente mental obedecendo fielmente a Lei nº 10.216/2001.
Antes disso, nos últimos 30 anos, nenhum avanço nas políticas públicas de assistência psiquiátrica no Brasil havia ocorrido. Pelo contrário, apenas retrocessos liderados por uma militância ideológica de não-médicos que ocupou a Coordenação de Saúde Mental do Ministério da Saúde e promoveu a desassistência no Brasil.
Por acreditarem que o paciente psiquiátrico não é doente e sim diferente; e que ele não necessita de tratamento e sim de cuidados, promoveram uma progressiva exclusão do médico do sistema público de assistência psiquiátrica e o fechamento de leitos especializados, quando o correto seria qualificá-los.
O Brasil retrocedeu à psiquiatria religiosa e policial, abandonando a científica que conta com recursos terapêuticos altamente eficientes. Todos sabemos que o diagnóstico precoce de uma doença mental e o rápido início do tratamento farmacológico melhora muito o prognóstico do paciente.
Nesse longo período de exclusão do psiquiatra da assistência, o prejuízo para os doentes mentais foi de grande significado para as suas vidas e de suas famílias.
Sem a chance do diagnóstico nem do tratamento precoce, o paciente foi condenado ao livre curso da doença e à consequente e irreversível deterioração. A experiência de programas de assistência ao doente mental elaborados por “filósofos”, alicerçados em premissas falsas e com excessiva ideologização, foi desastrosa para o País.
Os pacientes esperam que a lição tenha sido aprendida, pois essa construção precisa ter: a colaboração de secretários estaduais e municipais de Saúde, que conhecem de perto o caos reinante na assistência psiquiátrica e são cobrados diretamente pela população; a participação dos psiquiatras, que detêm o conhecimento técnico; e a atuação dos profissionais de saúde que compõem a equipe psiquiátrica, com muito a contribuir.
Mas, fundamentalmente, a assistência psiquiátrica deve ter um coordenador sério, com conhecimento da área, experiência na assistência e obstinado.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) propõem diretrizes para um modelo de assistência integral em saúde mental no Brasil, documentado por meio da Resolução nº 1952/2010.
É basilar que o paciente receba o atendimento que necessita e não aquele que o sistema tem disponibilidade. E, para isso, em cada um dos serviços, a equipe psiquiátrica deve ser completa e contar com médico psiquiatra (coordenador), médico clínico, enfermeiro, assistente social, psicólogo, farmacêutico, nutricionista, terapeuta ocupacional, educador físico e profissionais de nível médio.
A característica interprofissional da equipe psiquiátrica garante a assistência global ao paciente, na qual os aspectos biológicos, psicológicos e sociais são considerados, observando-se o modelo médico.
Assim, é imprescindível que sejam feitas avaliações objetivas capazes de aferir com segurança os resultados de cada serviço seguindo os instrumentos de avaliação consistentes e tecnicamente, desenvolvidos pelo CFM por meio de seu Departamento de Fiscalização, os quais deveriam ser observados pelos gestores na área da Saúde Mental.
Nesse processo, é importante que os envolvidos na assistência ao doente ofereçam sua contribuição para que tenhamos êxito. Aquele que quiser se opor às ações que vem sendo realizadas pelo psiquiatra Quirino Cordeiro, atualmente à frente da Coordenação de Saúde Mental do Ministério da Saúde, precisa primeiro cegar os olhos da própria consciência.
Nesse momento, em que o país passa por um grave contexto socioeconômico e político, com intensa piora nas mazelas da saúde, prejudicando pacientes e profissionais, precisamos abraçar a causa em defesa da segurança e nos organizar para melhorar a saúde de nossa população, muito sofrida e carente de sua maior expectativa: ter uma saúde de qualidade.
Salomão Rodrigues Filho é médico psiquiatra, conselheiro do Conselho Federal de Medicina e do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás
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AMG
SBCP-GO promove primeira reunião científica de 2018 e recepciona novos cirurgiões plásticos
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO) promoveu no dia 24 de fevereiro, no Castro’s Hotel, em Goiânia, sua primeira reunião científica de 2018, que incluiu palestras técnicas com os médicos Enzo Citarella e Vera Cardim e outras duas palestras de boas-vindas a cirurgiões plásticos recém-chegados ao Estado e recém-formados nas residências de Goiás. Os cirurgiões plásticos Enzo Citarela, do Rio de Janeiro, e Vera Cardim, de São Paulo, palestraram sobre cirurgia plástica da face. Os ex-presidentes da SBCP-GO, Luiz Humberto Garcia de Souza e Paulo Diniz falaram, respectivamente, sobre “Ética em Cirurgia Plástica” e a “Postura do Cirurgião Plástico”.
O evento faz parte do calendário anual da SBCP-GO, organizado pela nova diretoria, que assumiu a Sociedade em janeiro para o biênio 20182019, e é composta pelo presidente Sérgio Augusto da Conceição, pelo secretário Leonardo Rodrigues da Cunha e pela tesoureira Raquel Eckert Montandon. O presidente da SBCP-GO explicou que os objetivos do evento foram promover uma apresentação de boas-vindas aos médicos residentes recém-formados e aos que estão chegando em Goiânia e, ainda, possibilitar a atualização profissional destes novos cirurgiões e dos que já atuam no Estado.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação