Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 28/02/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES
Ministério da Saúde investiga três casos suspeitos de coronavírus em Goiás
Ministério da Saúde investiga três casos suspeitos de coronavírus em Goiás
Covid-19: produtos podem ser apreendidos para evitar desabastecimento
'Se repetir cenário da China, coronavírus é administrável no Brasil', diz ministro da Saúde
Laboratórios no Brasil criam exame, mas pedem cautela
Nas empresas, coronavírus já causa mudança de hábitos
Não há motivo para pânico, diz chefe da OMS no Brasil sobre novo coronavírus
Venda de um remédio para emagrecer é suspensa por possível risco de câncer
Saúde acessível e de qualidade: linha direta entre médico e paciente


TV ANHANGUERA

Ministério da Saúde investiga três casos suspeitos de coronavírus em Goiás
https://g1.globo.com/go/goias/edicao/2020/02/27/videos-jornal-anhanguera-2-edicao-desta-quinta-feira-27-de-fevereiro-de-2020.ghtml
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G1/GOIÁS

Ministério da Saúde investiga três casos suspeitos de coronavírus em Goiás
Dois pacientes, que chegaram recentemente da Itália, foram internados no Hospital de Doenças Tropicais, em Goiânia. Em Formosa, a Secretaria Municipal informou que há suspeita de uma pessoa com a doença e que será encaminhada ao HDT.
Por Vitor Santana, G1 GO

O Ministério da Saúde informou que investiga três casos suspeitos de contaminação por coronavírus em Goiás. A informação foi divulgada na tarde desta quinta-feira (27). Durante a manhã, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), confirmou que havia dois pacientes suspeitos, internados no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia.
Eles chegaram recentemente da Itália – país que já registrou 14 mortes pela doença. Foram colhidas amostras dos pacientes para fazer o teste que identifica a doença. Um deles deixou o HDT no fim da tarde desta quinta-feira.
O governador Ronaldo Caiado (DEM) comunicou em uma publicação nas redes sociais que o resultado de um dos pacientes em isolamento no HDT deu negativo para coronavírus.
Em Formosa, a Secretaria Municipal de Saúde informou na tarde desta quinta-feira que existe a confirmação de um caso suspeito na cidade e que o paciente será transferido para o HDT, seguindo protocolo estabelecido para o estado de Goiás. No entanto, o Ministério da Saúde ainda não confirmou se o terceiro caso suspeito é mesmo o de Formosa.
Em nota enviada na noite de hoje, a SES-GO informou que apenas um dos três casos suspeitos em Goiás está internado no HDT. Disse também que ainda avalia se o paciente de Formosa "atende os critérios de definição de caso suspeito para o novo coronavírus estabelecidos pelo Ministério da Saúde".
Casos só são considerados oficialmente suspeitos depois de o Ministério da Saúde, cumprindo o protocolo, incluir os referidos casos na lista de suspeitos do Ministério. No Brasil, houve a confirmação de um paciente com a doença em São Paulo.
O G1 solicitou nota ao Ministério da Saúde para obter mais informações sobre os três casos suspeitos, e aguarda retorno.
Os pacientes já internados no HDT são um jovem de 22 anos e uma mulher de 51. O primeiro voltou da Itália no dia 21 de fevereiro. Já a outra paciente chegou no dia 20. Os dois deram entrada no HDT na quarta-feira (26).
“Ela morava em área endêmica e procurou a Secretaria de Saúde. Começou com coriza, um estado gripal, por isso ela veio regulada para cá e está sendo mantida em isolamento, mas o estado dela é estável. O outro rapaz está no leito de isolamento também, ele veio regulado e apresentou alguns sintomas”, disse a coordenadora de enfermagem, Patrícia Lisboa.
O governador Ronaldo Caiado vistoriou o hospital, se reuniu com direção e médicos da unidade e disse que o estado está preparado para fazer todos os atendimentos necessários. “Estamos preparados para o diagnóstico e o tratamento. Estamos preparados para agir”, assegurou.
O secretário de saúde, Ismael Alexandrino, disse que já foi estabelecido um protocolo de atendimento. “O protocolo atual fala da latência de 14 dias e viagens para fora. Inicialmente era apenas para a China, mas o Ministério da Saúde está abrindo para outros países, como Itália”, disse.
Quarentena de repatriados
Caiado destacou ainda que o Laboratório de Saúde Pública de Goiás (Lacen), responsável por fazer os testes para diagnosticar o coronavírus está preparado para atender à demanda necessária. Ele lembrou que a unidade foi responsável por fazer três testes em cada uma das 58 pessoas que ficaram em quarentena na Base Aérea de Anápolis após voltarem da China.
Eles ficaram em isolamento durante 14 dias e foram liberados no último domingo (23). O período, que seria de 18 dias, foi encurtado após todos os exames darem negativo
O grupo, que estava na China, gravou um vídeo pedindo que o governo os retirassem do país, que vive um surto da doença. Dois aviões da FAB foram enviados a Wuhan, epicentro do coronavírus. Eles chegaram a Anápolis no dia 9 de fevereiro.
Eles foram acomodados no Hotel de Trânsito, usado por militares em viagem, e que foi equipado com videogame, brinquedoteca, internet, TV a cabo e frigobar. Lá eles também tinham atendimento médico e psicológico. O uso de máscara era obrigatório nas áreas comuns.
Nota da SES-GO:
"Na tarde desta quinta-feira, 27 de fevereiro, o Ministério da Saúde atualizou os dados sobre o novo coronavírus no Brasil e informou que há três casos suspeitos em investigação no Estado de Goiás. Um deles está internado no Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT). Em relação ao caso do município de Formosa, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) ainda avalia se a pessoa atende os critérios de definição de caso suspeito para o novo coronavírus estabelecidos pelo Ministério da Saúde".
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PORTAL UOL

Covid-19: produtos podem ser apreendidos para evitar desabastecimento

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, disse hoje (27) que a rede pública de saúde tem começado a enfrentar a escassez de itens de segurança e prevenção contra o coronavírus. O ministério tem uma lista de 20 itens e quatro deles estão começando a faltar no Sistema Único de Saúde (SUS). Gabbardo afirmou que, se necessário, usará meios jurídicos para apreender esses produtos para evitar o desabastecimento no mercado interno.
Já está marcada uma reunião entre representantes do ministério e a Associação Brasileira das Indústrias de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (ABIMO). Segundo Gabbardo, a ideia é explicar as necessidades urgentes de uso de máscaras e aventais, por exemplo, e que as empresas precisararão priorizar a venda de tais itens para o ministério, em detrimento de sua exportação.
"Vamos alertar a essa entidade que não vamos contemporizar em relação a isso. Vamos usar todas as medidas que a legislação nos permite. Se for necessário, vamos impedir a exportação desses produtos e se for necessário vamos solicitar a apreensão desses produtos na própria fábrica", disse. O tipo de compra da qual o secretário fala, no caso das máscaras, é de cerca de 20 milhões de unidades e 4 milhões de máscaras modelo N95.
Segundo Gabbardo, empresas desistiram de uma licitação com o governo e venderam toda sua produção para outros países. "Algumas empresas que participaram da licitação, na hora de encaminhar os documentos para fazer o contrato, não encaminharam os documentos e se mostraram desinteressadas em vender para o Ministério da Saúde. Isso é uma coisa que nos preocupa muito".
Gabbardo esclareceu que tomará medidas judiciais mais drásticas em último caso, mas acredita em um consenso e falou em "obrigação social" dessas empresas. "Esses fornecedores têm uma obrigação social também. E se ele vende um determinado produto que tem essa utilização, ele sabe que esse produto é fundamental. Temos convicção de que vamos chegar num denominador comum", disse.
O Brasil tem um caso confirmado de coronavírus e 132 casos suspeitos, com expectativa de que esse número aumente para aproximadamente 300 casos. Dentre os 132 casos já suspeitos contabilizados, 70 são na Região Sudeste, dez na Região Centro-Oeste, 37 na Região Sul, 15 na Região Nordeste e nenhum caso suspeito na Região Norte.
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FOLHA DE S.PAULO

'Se repetir cenário da China, coronavírus é administrável no Brasil', diz ministro da Saúde

Luiz Henrique Mandetta diz não haver motivo para pânico e que transmissão depende de como o novo vírus irá se comportar em um país tropical Brasília
A chegada do novo coronavírus tende a ser administrável pela rede de saúde caso o Brasil repita o cenário registrado em parte da China, em que houve aumento seguido de estabilização dos casos, afirma o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em entrevista à Folha.
"Se se comportar dessa maneira, vamos supor, 50 mil casos em uma cidade como São Paulo, do tamanho de Wuhan, é perfeitamente administrável. A Coreia do Sul, que está do lado, tem mil casos. Se ficarmos em um cenário como esse, vamos ter pontos de concentração de casos, mas, a meu ver, perfeitamente atendíveis e controláveis", disse ele, que cita a baixa letalidade.
Para o ministro, no entanto, é preciso ver como o vírus irá se comportar no verão e em um país tropical.
"No nosso país, meu maior receio é o Rio Grande do Sul, porque quando teve o H1N1 foi o lugar com maior número de casos e mortes. Mas será que esse coronavírus vai repetir a performance do H1N1 no Brasil?
Se gostar mais de aglomeração do que de frio, o Rio de Janeiro passa a ser a minha maior preocupação."
Mandetta disse avaliar que é apenas questão de tempo para que a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconheça a situação atual como uma pandemia. Para ele, porém, não há motivo para pânico. "A humanidade convive com vírus desde sempre."
Como avalia o cenário do Brasil para o novo coronavírus, diante da confirmação do primeiro caso? Vamos ver como o vírus vai se comportar no verão, em um país tropical, com diferenças culturais e comportamentais.
Devemos ter a cautela necessária para não deixar de considerar a possibilidade de uso em massa do nosso sistema de saúde, por causa de uma epidemia de grandes proporções, embora não acho que isso vá ocorrer.
O fato de termos o primeiro caso no verão pode ser um fator positivo? Depende muito de como vai se dar a transmissão. Hoje temos um caso. Só entra em epidemia quando tem milhares.
Se entrar agora e gradativamente chegarmos a uma espiral epidêmica no inverno, aí vai ter sido ruim ter chegado agora. Mas, se chegar e não se multiplicar, a vantagem é que podemos nos preparar melhor para o inverno à frente.
Que medidas devem ser adotadas? Até o momento nosso foco é vigilância. Fazemos vigilância pensando em saúde. Alguns países pensam como defesa. Na China demoraram porque ficaram praticamente dois meses tratando como assunto reservado às autoridades, e isso expôs uma cidade de 11 milhões de habitantes a permanecer muito tempo sem alerta sanitário.
Mas ainda assim vemos que o primeiro caso veio de um hospital de ponta da rede privada e apenas um dia depois de o ministério ter incluído a Itália. Isso não pode ser um indicativo de que o vírus já chegou ao Brasil? Não. Já trabalhávamos com o conceito de que os pacientes viriam de áreas de transmissão.
Sabemos que, pelo poder aquisitivo necessário para ir a essas áreas, seriam pacientes típicos da rede privada. Só que o nosso sistema tem protocolo também aplicado à rede privada. Temos mais de 90 mil brasileiros na Itália e sabemos que muita gente está antecipando a volta ao Brasil.
Vamos ver os países recebendo pessoas oriundas dessas áreas de transmissão e levando o vírus em um quadro que chamamos de pandemia, que é quando não se tem mais um país fonte e passa a ser problema global.
Estamos então diante de uma pandemia?" Sim. É só questão de tempo para a Organização Mundial de Saúde reconhecer a pandemia, porque já há casos nos cinco continentes.
O Ministério da Saúde vinha trabalhando com a ideia de um "impacto intermediário" do novo coronavírus no Brasil. Diante de uma pandemia, deve rever essa avaliação? Não, porque falamos de vírus respiratórios. O fato de estar distribuído não muda a história natural da doença. É a história de uma gripe que se comporta como resfriado nas pessoas mais jovens e que nas pessoas de 60 anos tem letalidade próxima de 3%, de 70 a 80 de 8%, e, acima de 80 anos, de 14%.
Esperamos que haja em breve uma vacina. Os vírus respiratórios têm essa característica de se dispersarem por saliva, contato de mãos, superfícies. É praticamente impossível você chegar e falar: vamos esterilizar o mundo.
A humanidade convive com vírus desde sempre. Mas é a primeira vez que se passa por surto epidêmico em tempos de informação em tempo real, o que faz uma sensação coletiva de ser um inimigo monstruoso, fim da humanidade.
Há pânico desnecessário? É um pânico natural. Você amplifica demais por causa da rede de computadores. Se formos contar quantas pessoas morrem de tuberculose, passa de 1 milhão de casos [por ano].
O Brasil, no ano passado, teve epidemia de dengue com 700 mortos. Tivemos mortes por sarampo. Só que isso não causa mais a reação de pânico.
O novo coronavírus pode sobrecarregar a rede de saúde? Uma pessoa que está com dengue, o sistema imunológico dela cai. Se na sequência pega coronavírus, será que mesmo sendo jovem, não vai ter taxa de letalidade maior?
São situações que vamos ter. Sabemos que haverá dias ruins. Mas temos tentado nos organizar para fazer centros de operações de emergência e planos de contingência.
Como fica se a OMS declara pandemia? Aí acaba a lista [de países em alerta].
E como diferenciar os casos de coronavírus e gripe, por exemplo? Fazemos igual para os casos de gripe comum, que é rodar o painel viral [em exames] e nos casos de negatividade fazer o teste específico.
Lembrando que, embora a transmissibilidade seja mais alta que a Sars, ainda é muito mais baixa do que a influenza.
Você pega Wuhan, cidade de 11 milhões de habitantes, uma São Paulo industrial. Provavelmente o vírus estava circulando lá desde outubro ou novembro. Terminamos fevereiro e tem 70 mil casos.
Se testar e ver quantos casos de influenza A e B deve ter em Wuhan, garanto que deve ter uma escala muitas vezes maior. Mas vai chegar a hora em que a ciência vai ter de chegar e falar: é uma síndrome gripal, vamos ter de conviver com ela.
Então não devemos ter uma epidemia de grande proporção no Brasil? Se a gente repetir o cenário que ocorreu na China e ocorre em outros países, vemos que houve um aumento e agora a China estabilizou, e parece demonstrar redução de casos, com letalidade baixa. Se se comportar dessa maneira, vamos supor, 50 mil casos em uma cidade como São Paulo, que é do tamanho de Wuhan, é perfeitamente administrável.
A Coreia do Sul, que está do lado, tem mil casos. Se ficarmos em um cenário como esse, vamos ter pontos de concentração de casos, mas, a meu ver, perfeitamente atendíveis e controláveis.
Agora, como o inimigo é novo, se tem surto, uma espiral epidêmica, e tem 100 mil, 200 mil, 500 mil casos, 1 milhão, aí você tem uma epidemia franca. No nosso país, meu maior receio é o Rio Grande do Sul, porque quando teve o H1N1 foi o lugar com maior número de casos e mortes. Mas será que esse coronavírus vai repetir a performance do H1N1 no Brasil? Ou será que ele gosta mais de aglomeração? Se gostar mais de aglomeração do que de frio, o Rio de Janeiro passa a ser a minha maior preocupação, porque é uma cidade muito adensada.
Não há uma recomendação expressa de quarentena, ou para que algumas pessoas fiquem em casa. Avalia alguma medida nesse sentido? Não temos histórico de uso de quarentena no Brasil. Fiz uma negociação com a Câmara e o Senado para aprovar lei sobre isso.
Existem duas coisas a fazer agora, que são portarias disciplinando essa lei, uma para isolamento domiciliar e outra para quarentena, e como ela se aplica em espaços coletivos. Não temos essa expertise. No momento trabalhamos com o protocolo da OMS.
No caso do paciente que vem de um país que tem transmissão, caso tenha febre e dor de cabeça, procura unidade de saúde. Uma minoria vai testar positivo. Se está em quadro geral bom, pode ficar em isolamento domiciliar.
Se colocar em hospital pessoas que estão hígidas [saudáveis], ou elas vão ter uma infecção paralela de ambiente hospitalar ou vão acabar transmitindo para pacientes.
Há necessidade de medida extra em aeroportos e portos? Devemos ampliar a informação. Temos um aplicativo que vai ser usado para informar as pessoas e para a equipe de vigilância. Muita gente pergunta: "Por que não fecha [a fronteira]?" Não podemos transformar o país em uma ilha, em uma bolha.
Luiz Henrique Mandetta, 55 É ministro da Saúde da gestão de Jair Bolsonaro. Foi deputado federal por dois mandatos (pelo DEM-MS) e secretário municipal de saúde de Campo Grande (MS). Graduado em medicina pela Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro, em 1989, com pós-graduação em ortopedia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
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Laboratórios no Brasil criam exame, mas pedem cautela
Teste custa cerca de R$ 150 e ainda não é coberto pelos planos de saúde
Gabriel Alves

Laboratórios privados brasileiros já criaram e disponibilizaram seus próprios testes diagnósticos para o Sars-CoV-2, o novo coronavírus que eclodiu na China e teve o primeiro caso confirmado no Brasil nesta semana.
A rede Dasa e o laboratório Fleury prometem resultados rápidos, em até três horas. Apesar disso, a recomendação atual é que os testes sejam empregados com cautela, só em pessoas com grande chance de estarem infectadas.
Os exames só podem ser realizados em hospitais parceiros. O preço cobrado é o de custo (cerca de R$ 150) e pode variar segundo a instituição onde o material é coletado.
No setor público, quatro laboratórios de referência realizam os testes: Instituto Adolfo Lutz (SP), Instituto Evandro Chagas (PA), Fiocruz (RJ) e Laboratório Central de Goiás. O primeiro teste é realizado pelos hospitais de referência de cada estado e o material coletado é enviado para um dos laboratórios para checagem.
Os testes do setor privado ainda nâo são cobertos por planos de saúde porque não constam no rol de procedimentos obrigatórios da Agência Nacional de Saúde Suplementar. A expectativa é que a inclusão aconteça nas próximas semanas, já que se trata de uma emergência de saúde.
Segundo Celso Granato, infectologista e diretor clínico do Fleury, há casos abundantes de pessoas com sintomas respiratórios no laboratório, mas que têm gripe influenza A e B, um cenário atípico para os meses de janeiro e fevereiro.
"Na maior parte dos casos, a melhor estratégia pode ser fazer primeiro os testes de influenza. Se o paciente fizer o teste para o coronavírus sem necessidade, pode perder um tempo importante", diz.
Recomenda-se que sejam testados os pacientes com sintomas respiratórios e que tenham tido contato com alguém infectado ou que tenha viajado para uma região onde há transmissão da doença.
João Renato Rebello Pinho, patologista clínico da SBPC/ ML (Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial), conta que o desenvolvimento dos testes brasileiros para detecção do coronavírus se deu em meio a uma grande colaboração entre laboratórios públicos e privados. "Era algo importante."
Um dos entraves foi a obtenção de controles positivos, já que não havia casos no Brasil; amostras vieram da Europa.
Com o diagnóstico correto, é possível tomar as medidas de contenção adequadas.
Antes dos novos testes, outra técnica, conhecida como Viroma, era usada. Ela faz uma pesquisa de todos os vírus presentes em uma amostra humana e permite saber qual vírus está em ação. A desvantagem é o preço: R$ 1.200.
Os novos exames são baseados em uma técnica conhecida como RT-PCR (reação em cadeia da polimerase em tempo real), que amplifica determinada sequência genética (no caso, as do vírus) a partir de uma espécie de isca molecular.
Essa isca (ou sonda) se gruda ao material genético do vírus, permitindo, na presença de um coquetel de reagentes e em temperaturas controladas, que novas cópias da sequência sejam produzidas. Se a amplificação acontece, o resultado é considerado positivo.
É importante que a sonda seja específica o suficiente para não amplificar o material de outros coronavírus aparentados, como o vírus da síndrome respiratória do Oriente Médio (Mers), que circula desde 2012, ou o da síndrome respiratória aguda grave (Sars), que circulou entre 2002 e 2004.
Mas nem tudo são flores nesse mundo. Um estudo chinês publicado na revista Radiology aponta que, mesmo apresentando alterações pulmonares detectadas em exames de tomografia computadorizada, alguns pacientes tiveram testes de RT-PCR negativo para o novo coronavírus.
Entre as possíveis explicações estão a demora para a proliferação do vírus, a falta de sensibilidade do teste e a origem do material coletado.
Esse teste pode ser feito com amostras como saliva, sangue e urina, mas, segundo Granato, do Fleury, até onde se sabe a região em que há maior proliferação viral é a nasofaringe, região no fundo do nariz.
"Com apenas um caso no Brasil, ainda estamos num estágio de bloqueio da disseminação. Não se pode ter um paciente com suspeita no meio de uma aglomeração com pessoas com doenças crônicas" afirma Gustavo Campana, diretor médico da Dasa.
"Caso haja crescimento da transmissão, a estratégia muda para a de diagnóstico rápido, com um protocolo mais adequado de segurança para pacientes e profissionais responsáveis pelo exame."
Colaborou Matheus Moreira

Saiba se proteger e o que fazer em caso de suspeita

Qual o melhor método para evitar o coronavírus?
Como toda gripe, lavar as mãos com Frequência, cobrir boca e nariz ao tossir/espirrar e manter distância de ao menos 2 metros de pessoas que estejam tossindo ou espirrando. Evite tocar olhos, nariz e boca.
Devo usar máscara?
Se você não tiver nenhum sintoma, não.
A OMS recomenda o uso apenas por pessoas com sintomas, para que evitem a transmissão, em combinação com outras medidas de higiene. A exceção são pessoas cuidando diretamente de doentes.
Devo evitar viajar?
Não necessariamente.
Mas locais com índice de contaminação mais alto comprovado, que estão na lista do Ministério da Saúde, exigem atenção redobrada às medidas de higiene e aglomerações de pessoas.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, também pediu bom senso.
Há vacina contra o coronavírus? Ainda não. Por isso, a forma mais eficaz de se proteger é manter bons hábitos de higiene.
Devo evitar aglomerações? Elas ajudam na disseminação do vírus, mas, tomados os cuidados básicos, só precisam ser evitadas em áreas de alta incidência (oque não existe por ora no Brasil).
Fiz uma encomenda internacional. Cancelo?
O vírus não sobrevive mais do que poucas horas em superfícies de objeto, e esse tempo diminui com as variações constantes de temperatura. Na dúvida, limpe a superfície com álcool.
Tenho sintomas de gripe (tosse, espirro, febre).
O que faço? Quem não teve contato com um possível transmissor não deve temer. Se há um histórico de ligação com região contaminada ou com pessoa vinda dessa região,
paciente com sintomas deve procurar um hospital para fazer o exame PCR, cujo resultado é imediato. Os médicos orientarão sobre os passos seguintes. Não há teste caseiro.
O paciente com confirmação de coronavírus foi para casa. Ele está disseminando o vírus? Ele está em isolamento domiciliar, e pessoas que tiveram contato com ele são monitoradas. O vírus pode ser transmitido por pacientes sintomáticos durante 14 dias.
Chá quente combate o vírus? Não.
E vitaminas? Não.
E antibiótico? Não.
E homeopatia? Não.
Bebidas podem ajudara prevenir0vírus? Não, mas, em caso de infecção, a hidratação é importante.
Recebi uma mensagem sugerindo cuidados. Como sei se está correta? Vale atenção mesmo para mensagens que tenham fontes críveis (um hospital conhecido, a OMS, meio de comunicação reconhecido, Ministério e Secretaria da Saúde). O mais indicado é acessar os sites dessas fontes confiáveis.
Na maior parte dos casos, a melhor estratégia pode ser fazer primeiro os testes de influenza.
Se o paciente fizer o teste para o coronavírus sem necessidade, pode perder um tempo importante.
Celso Granato – infectologista do Fleury
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O GLOBO

Nas empresas, coronavírus já causa mudança de hábitos
Companhias cancelam ou restringem viagens, dão prioridade a reuniões por teleconferência e adotam 'home Office'
JOÃO SORIMA NETO, LEO BRANCO E GLAUCE CAVALCANTI
SÃO PAULO E RIO

A disseminação rápida do coronavírus pelo mundo já altera a rotina de empresas com operações globalizadas, em setores que vão de alimentos a energia, autopeças e eletrônicos. As companhias que operam no Brasil optam pelo cancelamento de viagens internacionais, dão preferência a reuniões por teleconferência e adotam home office para colaboradores que estiveram em áreas afetadas, entre outras ações. Além disso, empresas que dependem de componentes chineses para montagem de celulares tiveram de paralisar linhas de montagem temporariamente em fevereiro.
A Nestlé, multinacional de alimentos e bebidas- presente em 190 países e com 308 mil funcionários pelo mundo (sendo 32 mil no Brasil) – recomendou a suspensão de viagens e pediu que os funcionários utilizem "métodos alternativos" de comunicação sempre que possível. Funcionários que tenham viajado para regiões afetadas pelo vírus nos últimos 14 dias devem informar o chefe imediato e trabalhar de casa por duas semanas. A multinacional informou que adotou medidas de biossegurança nas fábricas, escritórios e centros de distribuição, com medidas de controle de infecções estendidas a fornecedores.
SÓ VIAGENS ESSENCIAIS
O grupo L'Oréal, do setor de beleza e cosméticos com sede na França, também suspendeu todas as viagens até 31 de março, como medida preventiva. Outras companhias restringiram os destinos permitidos. A Enel, do setor de energia e com matriz na Itália, interrompeu viagens de e para China, Hong Kong, Macau e Taipé, incluindo escalas nesses países. Para os demais destinos, as viagens serão feitas apenas quando consideradas como essenciais para os negócios e de acordo com as determinações das autoridades.
Outro grupo italiano, o Ferrero, dono de marcas como Nutella e Kinder e que tem operações no Brasil, não suspendeu as viagens, mas recomenda que sejam realizadas apenas quando "extremamente necessárias". No entanto, funcionários que viajaram para China, Cingapura, Hong Kong, Coréia e para o Norte da Itália estão sendo orientados a trabalhem em casa por 14 dias após o retorno a seu país. A medida vale também para quem tem um familiar regressando de uma dessas áreas.
A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, dona das marcas Sadia e Perdigão e com operações em mais de 140 países, ampliou a lista com restrições de viagens. Além da China, estão nela Coréia do Sul, Irã e Itália. Ao realizar viagens a outros destinos, os funcionários já seguem diretrizes de biossegurança, diz a BRF, cumprindo o "vazio sanitário", período em que eles não têm acesso a pessoas ou instalações da empresa, como fábricas e centros de distribuição. Agora, esse prazo subiu de dois a três dias para 14. A empresa criou um grupo de trabalho que monitora os mercados onde a BRF atua para atualizar os funcionários sobre a evolução da doença e medidas preventivas.
DISTRIBUIÇÃO DE CARTILHA
Restrições semelhantes estão sendo adotadas no frigorífico Minerva, um dos maiores processadores de proteína animal in natura do mundo. Segundo o presidente Fernando Galletti de Queiroz, a orientação é evitar viagens internacionais desnecessárias e seguir as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), como disponibilizar desinfetantes e álcool em gel aos empregados, entre outras medidas.
Pelo menos 12 milhões de trabalhadores do comércio e serviços no país já estão recebendo cartilhas virtuais com recomendações para se prevenir contra o coronavírus. O material foi enviado a 1,3 mil sindicatos filiados à União Geral dos Trabalhadores (UGT).
– A ideia é que esse material seja difundido via redes sociais para mais pessoas. E vamos imprimir 1 milhão de exemplares para distribuir à população em geral – disse Ricardo Patah, presidente da UGT.
Sediada em Caxias do Sul, a Randon, fabricante gaúcha de autopeças, emprega 130 pessoas numa fábrica nos arredores de Xangai. A unidade, parada desde o feriado de Ano Novo chinês, retomou as atividades em 10 de fevereiro. "Todos que voltaram a trabalhar passaram por exames médicos", diz a empresa. Os executivos que voltaram de viagens internacionais estão passando por 14 dias de quarentena domiciliar. Saídas do Brasil estão sendo adiadas.
A falta de peças da China já provoca paradas em linhas de produção de celulares. Na Flextronics, que monta aparelhos da Motorola em Jaguariúna (SP), levou à paralisação das atividades por 15 dias na segunda metade deste mês, diz o sindicato dos metalúrgicos local. Pelo menos 70% dos mais de 4 mil trabalhadores ficaram parados. Segundo a entidade, a empresa comunicou ontem a parada por mais 15 dias. Procurada, Motorola e Flextronics não comentaram.
Em Campinas, a unidade da Samsung que monta celulares, tablets e notebooks paralisou atividades entre os dias 12 e 14 deste mês por falta de peças, segundo presidente do sindicato dos metalúrgicos de Campinas, Cidalino Orsi. A Samsung informou que a unidade funciona normalmente.
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Não há motivo para pânico, diz chefe da OMS no Brasil sobre novo coronavírus

Socorro Gross tem participado de reuniões no Ministério da Saúde e da elaboração de medidas de monitoramento da disseminação do vírus. Governo diz que 132 casos ainda são suspeitos.
A chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS) no Brasil, Socorro Gross, afirmou em entrevista à GloboNews nesta quinta-feira (27) que "não há motivo para pânico" em relação ao novo coronavírus.
Socorro Gross tem participado das reuniões no Ministério da Saúde e da elaboração de medidas de monitoramento da disseminação da Covid-19, a doença provocada pelo vírus.
Mais cedo, nesta quinta, o ministério informou que o Brasil tem 132 casos suspeitos de coronavírus. Um caso foi confirmado nesta quarta (26), em São Paulo.
"Não há motivo para pânico. As pessoas ficam ansiosas e é normal. É normal que nós, como seres humanos, quando acontece algo novo, fiquemos com dúvidas e, ficando com dúvidas, podemos ter pânico. Mas esse vírus, que é novo, nós conhecemos mais que outros vírus, conhecemos mais informação, temos mais pesquisa, temos mais informação da transmissão, do tratamento, de quantos casos podem ser severos, de quais são as populações que são mais afetadas", afirmou Socorro Gross.
De acordo com a chefe da OMS no Brasil, a organização declarou alerta máximo, de emergência de saúde pública de interesse internacional, mas ainda não há uma pandemia declarada mesmo que a Covid-19 tenha sido registrada em vários continentes.
"Para uma pandemia, o comitê de emergência, que são comitês de experts, que analisam os fatos, vai recomendar ao diretor-geral, que é a pessoa que pode declarar uma pandemia, se é ou não necessário declarar ou não uma pandemia. Agora, neste momento, não há uma pandemia declarada", afirmou.
Gross também ressaltou a importância da antecipação da campanha de vacinação contra a gripe, anunciada pelo Ministério da Saúde, porque a medida imunizará a população e diminuirá eventuais fragilidades imunológicas diante do coronavírus.
A chefe da OMS também afirmou que, no mês que vem, a organização revisará os guias clínicos, ou seja, as práticas de saúde em várias áreas para saber se é preciso ajustar protocolos com bebês, gravidas, idosos e pessoas internadas, por exemplo. A revisão é um protocolo em casos como o do coronavírus.
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PORTAL SAÚDE É VITAL

Venda de um remédio para emagrecer é suspensa por possível risco de câncer

Um remédio usado para emagrecer teve as vendas suspensas no Brasil. (Ilustração: Jonatan Sarmento/SAÚDE é Vital)

O remédio lorcasserina – utilizado como tratamento contra a obesidade e até então vendido com o nome comercial de Belviq – deixou de ser comercializado no Brasil e no mundo. Isso porque uma pesquisa ligou o fármaco a um aumento no risco de alguns tipos de câncer. Ele é da farmacêutica japonesa Eisai e vinha sendo distribuído no nosso país pela Eurofarma.
No dia 13 de fevereiro, a Food and Drug Administration (FDA), órgão que regula o setor farmacêutico nos Estados Unidos, publicou uma revisão de dados de um estudo feito com 12 mil pessoas. Metade tomava a droga, enquanto a outra recebia um placebo. Os voluntários foram acompanhados por um tempo médio de 3,3 anos.
Batizado de CAMELLIA-TIMI 61, a investigação buscava originalmente avaliar o potencial risco de a droga causar problemas cardiovasculares. No entanto, acabou registrando um desequilíbrio no número de casos de câncer entre os grupos. A incidência de tumores no pâncreas, pulmão e reto foi de 7,7% na parcela que utilizava lorcasserina, ante 7,1% em quem recebeu o placebo.
Isso fez a Eisai retirar o produto do mercado nos Estados Unidos. A Eurofarma fez a mesma coisa no Brasil.
A diferença nos números, embora de fato exista, é pequena. Segundo os especialistas, a decisão de suspender as vendas foi tomada mais por precaução.
"O mecanismo pelo qual esse remédio pode causar câncer não está estabelecido e a diferença na incidência entre as pessoas que o usaram é mínima", reforça Mario Khedi Carra, presidente da Associação para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) e do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
A pesquisa analisada pelo FDA foi observacional. Ou seja, só comparou dados disponíveis entre a utilização da lorcasserina e o risco de câncer, sem comprovar um elo de causa e efeito entre eles. "Fora que se tratava de um estudo para avaliar o risco cardiovascular, então uma parcela considerável dos participantes era fumante, obesa e tinha outros fatores associados ao câncer", pondera a endocrinologista Cintia Cercato, também da diretoria da Abeso.
Ao tomar uma decisão do tipo, os cientistas e as autoridades avaliam a relação risco-benefício do medicamento. "Como a perda de peso proporcionada pela lorcasserina é modesta e houve essa associação com o câncer, ainda que pequena, o uso é suspenso até que se compreenda melhor o caso", esclarece Cintia.
Vale ressaltar também que a recomendação de parar com as vendas inclui a versão manipulada do medicamento. Ela é comercializada e prescrita numa espécie de mercado paralelo, uma vez que a Eisai ainda detém os direitos exclusivos do princípio ativo.
O histórico da lorcasserina
Estamos falando de uma medicação que atua nas áreas do sistema nervoso central responsáveis pela sensação de saciedade. Ela interfere mais especificamente nos receptores de serotonina, um neurotransmissor importante que controla mecanismos que aumentam e diminuem a fome.
Existem outros tratamentos com ação semelhante – voltados, por exemplo, para a depressão – , mas nenhum havia sido vinculado com tumores até então. "É mais um motivo para interpretarmos os achados com cuidado", comenta Cintia.
A lorcasserina foi aprovada em 2012 no Estados Unidos e em 2016 no Brasil para a perda de peso. Porém, questões logísticas fizeram com que ela só chegasse às prateleiras do nosso país em outubro de 2019. Em resumo, o laboratório japonês precisou arranjar um parceiro local para a distribuição.
Esse medicamento surgiu como evolução dos princípios ativos dexfenfluramina e fenfluramina, já retirados do mercado pela associação com problemas no coração. Aparentemente segura para a saúde cardiovascular, a lorcasserina agora passará por mais testes.
Quem estava tomando esse remédio para emagrecer deve fazer o que?
O ideal é procurar o médico para substituir o tratamento – só não fique paranoico. Isso porque seria preciso uma exposição prolongada para se expor ao risco de câncer. No estudo, os casos de tumores ocorreram em quem ingeriu o medicamento por pelo menos um ano.
Como a lorcasserina só chegou às farmácias nacionais em outubro de 2019, via de regra os brasileiros nem conseguiram tomá-la por esse período. Mesmo nos Estados Unidos, onde a droga é comercializada há mais tempo, os especialistas não recomendam realizar testes de rastreio contra o câncer.
Atualmente, os médicos brasileiros possuem outras três opções de compostos aprovados para combater a obesidade: orlistat, sibutramina e liraglutida. "Mas nenhum tem o efeito duplo da lorcasserina de diminuir a fome e acelerar a chegada da saciedade. Então provavelmente será preciso receitar mais de um comprimido", analisa Carra.
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REVISTA HOSPITAIS BRASIL

Saúde acessível e de qualidade: linha direta entre médico e paciente

A crise econômica no Brasil expulsou mais de três milhões de usuários dos planos de saúde apenas até outubro de 2019. São pessoas que, em virtude da recessão, passaram a frequentar as filas do Sistema Único de Saúde (SUS), há muito subfinanciado e com problemas crônicos de infraestrutura, falta de insumos, carência de profissionais, entre outros.
Na busca de caminhos para a reinclusão desses milhões de cidadãos e de suas famílias, nasce uma terceira via para a saúde dos brasileiros: uma solução digital móvel que conecta, por celular, pacientes, médicos e laboratórios de exames e imagens.
Trata-se do aplicativo DrApp-APM, Saúde na Palma da Mão, chancelado pela Associação Paulista de Medicina (APM), para colocar seus associados em linha direta com uma carteira de cerca de 5 milhões de pacientes potenciais.
DrApp-APM disponibiliza ao paciente-usuário agendamento para realização de consultas particulares, procedimentos e exames laboratoriais com investimento acessível. Isso sem falar que é extensivo a todos os dependentes e familiares dos usuários, sejam eles pacientes ou médicos.
On-line, trabalha com quadro importante de médicos-prestadores, 3.035 (*), tendo especialistas em 983 (*) endereços diferentes. Abrange 55 especialidades.
Também oferece mais de 2.000 exames diagnósticos diferentes, contando com 132 (*) unidades de laboratórios top class em 59 (*) cidades do Estado de São Paulo.
Na Grande SP mantém contrato com a Rede a+ Medicina Diagnóstica do Grupo Fleury, ofertando assistência de excelência com agilidade e resolubilidade. O programa "a+ até você" permite realizar exames residenciais, no trabalho ou onde o paciente preferir.
Em processo de expansão, DrApp estará presente nas principais capitais do Brasil até o final de 2020.
Parcerias relevantes
Sem mensalidades, carências, limites de idade e restrições, soma mais de 5 milhões de usuários potenciais. São associados, dependentes e familiares dos titulares vinculados a entidades de classe parceiras (**):
APM – Associação Paulista de Medicina
CAASP / OAB SP – Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo
AFPESP – Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo
CRECI SP – Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de S. Paulo
CORE SP – Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de São Paulo
APCD – Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas
ABCD – Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas
Aliás, todas elas contam com um portal próprio para acesso ágil e fácil à rede de médicos e laboratórios, oferecendo conveniência a seus associados.
Totalmente digital, prático e seguro, pode ser baixado em qualquer celular, Iphone ou Android, gratuitamente. Está disponível também na internet, em drapp.com.br.
Vantagens para pacientes-usuários
Para ter acesso a todos os profissionais e serviços, os pacientes necessitam preencher um curto cadastro. Imediatamente DrApp abre caminho para uma ampla cotação de preços antes da decisão, sendo os valores estipulados pelos próprios prestadores de serviços de atendimento à saúde.
O pagamento é feito em cartão de crédito no próprio celular, sendo confirmado somente após o atendimento. O valor é creditado direta e integralmente na conta bancária do prestador.
Outro ponto relevante é que o pagamento é todo automatizado, sem possibilidade de glosas, e ocorre 30 dias após a confirmação do atendimento. O processo tem a chancela da Associação Paulista de Medicina, que, aliás, possui uma plataforma exclusiva (apm.drapp.com.br) para colocar seus 30 mil médicos associados em linha direta com os pacientes-usuários.
Os associados e funcionários da APM também podem utilizar a rede de médicos e laboratórios DrApp e desfrutar de todos os benefícios e economias geradas pelo sistema.
Enfim, DrApp se configura em alternativa ao atendimento à saúde com remuneração justa, além de abrir a milhões de pacientes para consultas e tratamentos particulares, com excelência.
(*) Rede em expansão em todo o Estado de São Paulo.
(**) Novas parceiras estão em fase de adesão / contratos
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação