ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
O POPULAR
Huapa
Unidade reabre dez leitos de UTI
Bárbara Daher
O Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa) reabriu ontem os dez leitos de unidade de terapia intensiva (UTIs) que estavam fechados para reforma desde agosto de 2012. No início da tarde de ontem, seis pacientes já ocupavam os leitos recém-abertos, informou a superintendente de gerenciamento das unidades assistenciais de saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Maria Cecília Martins Brito. Ela também relatou que a reforma, que consistia em reparar uma infiltração no piso da UTI, que estava programada para terminar na segunda semana de março, atrasou devido a outra infiltração encontrada no local.
Durante a reforma, apenas três leitos continuaram funcionando, em uma UTI provisória, que agora serve como sala de visita para as famílias dos pacientes internados na unidade. De acordo com a superintendente, a SES estuda projetos que pretendem transformar o local em UTI neo-natal ou pediátrica voltada para traumas. Maria Cecília explicou que o local não é grande o suficiente para comportar mais do que três leitos adultos – o mínimo definido pelo Ministério da Saúde é de dez – mas comportaria o mesmo número de leitos neo-natais.
PRONTO-SOCORRO
Ontem também foi reaberto um dos dois centros cirúrgicos do Huapa, o que possibilitou a retomada do atendimento de urgência e emergência na unidade e o recebimento de pacientes graves pelo pronto-socorro, explicou Maria Cecília Brito. O segundo centro cirúrgico aguarda a chegada de equipamentos que estão em manutenção para ser reaberto.
A lavanderia do Huapa, que também estava fechada, continua em reformas. Para reabrir a unidade, a SMS de Aparecida contratou uma empresa para esterilizar as roupas até o fim da reforma.
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Dengue
Número de casos em Goiás cai pela segunda semana seguida
Vandré Abreu
O número de casos notificados de dengue chegou a 84.131 em Goiás, um aumento de mais de 698% em relação ao registrado em 2012 no mesmo período. Pela segunda semana consecutiva houve redução no número de notificações. O boletim informativo da dengue, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) na tarde de ontem, revela que na 12ª semana epidemiológica do ano houve 6.472 notificações. O número é 28,38% menor do que o verificado na 11ª semana, com 8.309 casos, que já era 15,54% menor que a semana anterior.
Ainda assim, a SES não trabalha com a expectativa de queda do número de casos a partir deste mês. A tendência, segundo já afirmara o Coordenador de Controle de Dengue e Febre Amarela da SES, Murilo do Carmo Silva, na última semana, ao POPULAR, é que o número de casos pode aumentar até o final do mês de abril, devido à intensificação da chuva.
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Materno-Infantil
Auditores fiscais interditam caldeira
(Helder Barbosa, do Jornal Daqui)
Auditores fiscais do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE/GO) interditaram na manhã de ontem a caldeira da lavanderia de roupas do Hospital Materno-Infantil (HMI) por irregularidades.
Segundo a SRTE, foi detectado, entre outros problemas, que duas válvulas de segurança da caldeira estavam travadas, o que impede a liberação de vapor quando a pressão está em níveis acima do normal na máquina. A caldeira de gás é utilizada para a esterilização e desinfecção das roupas da unidade.
Em nota, a direção do hospital informou que a regularização da documentação e a substituição das válvulas já foram tomadas. O objetivo é resolver a questão o mais rápido possível.
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HDT inscreve para residência em infectologia
O Hospital de Doenças Tropicais está com inscrições abertas para Residência Médica em Infectologia e para Infectologia Pediátrica. São duas vagas, uma para cada especialidade. As inscrições podem ser feitas até 4 de abril, exclusivamente no site da Comissão de Residência Médica. Mais informações: (62) 3201-3816.
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SAÚDE BUSINESS WEB
Saúde acionará a Justiça se confirmar monopólio nos preços de órteses e próteses
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que a pasta pode acionar o Ministério da Justiça caso sejam identificados indícios de que os preços praticados pelo uso de próteses e órteses em 20 hospitais caracterizarem monopólio.
O governo anunciou a criação de uma força-tarefa para investigar suspeitas de irregularidades e cobranças indevidas em implantes de próteses (usadas como substitutas de membros e articulações do corpo) e órteses (aparelhos que servem para alinhar ou regular determinadas partes do corpo) feitos em 20 hospitais. Entre os hospitais a serem auditados, um é público e os demais privados ou filantrópicos.
Segundo Padilha, a partir de casos isolados que chegaram ao ministério, a força-tarefa vai investigar, em um primeiro momento, os hospitais com alto número de cirurgias para órteses e próteses ortopédicas e cardiovasculares e que têm grande proporção de cirurgias múltiplas ou sequenciais (quando uma mesma pessoa recebe mais de uma prótese).
“Isso pode acontecer em um paciente politraumatizado, mas [tem ocorrido] em uma proporção bastante elevada”, disse, ao destacar que alguns hospitais chegam a registrar mais de 90% das cirurgias em questão como múltiplas ou sequenciais.
“Montamos essa força-tarefa, que vai fazer uma primeira avaliação muito detalhada nesses primeiros 20 hospitais. A partir daí, podemos identificar novos mecanismos de aprimoramento e, sobretudo, de regulação. Queremos identificar, nessa cadeia que começa pela distribuição de órteses e próteses, passa pela aquisição pelo hospital privado e pelo médico que indica, se essa elevação do preço se justifica”, completou.
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O HOJE
Caldeira de lavanderia interditada
Fiscais constataram riscos a funcionários e pacientes
Uma ação de fiscalização de auditores fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE/GO) resultou na interdição da caldeira da lavanderia de roupas do Hospital Materno-Infantil (HMI), na Avenida Perimetral, no Setor Coimbra. A caldeira a gás é utilizada para a esterilização e desinfecção das roupas do hospital. De acordo com os fiscais, foram detectadas irregularidades que põem em risco funcionários da unidade ou qualquer paciente em local próximo.
As principais irregularidades constatadas foram duas válvulas de segurança da caldeira travadas. Isso impede a liberação de vapor quando a pressão está em níveis acima do normal. Foram constatadas também ausência do relatório de inspeção da caldeira e falta de tratamento químico da água, o que pode propiciar infecções hospitalares.
Conforme o relatório, para a liberação da caldeira, a direção do Hospital Materno-Infantil deverá corrigir as irregularidades citadas e apresentar: prontuário da caldeira, registro de segurança, projeto de instalação, relatório de inspeção, comprovante de qualificação dos operadores de caldeira e manual de operação. “A interdição é uma medida extrema, mas, tendo em vista a situação de risco grave e iminente constatada na caldeira do Hospital Materno-Infantil, mostrou-se necessária para garantir a segurança tanto dos trabalhadores do hospital quanto da população nas proximidades do local”, declarou o superintendente regional do Ministério do Trabalho e Emprego em Goiás, Arquivaldo Bites.
Em nota, a direção do HMI afirma que a interdição ocorreu devida à documentação atrasada. A direção informa ainda que todas as providências solicitadas pelo SRTE-GO, como a regularização da documentação e a substituição das válvulas de segurança, já foram tomadas.
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Trabalhador rural será operado
Depois de ter seu drama mostrado pelo O HOJE na segunda-feira, jovem consegue resposta do Hugo e terá perna amputada hoje
VINICIUS MAMEDE
O drama do trabalhador rural Lázaro Moreira do Espírito Santo, de 22 anos, mostrado pelo O HOJE, na segunda-feira, deve ser resolvido hoje, conforme nota enviada na manhã de ontem pela Assessoria do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Segundo a nota, o trabalhador foi examinado pelo coordenador da Seção de Ortopedia e Traumatologia do hospital, José Joaquim Gomide Neto, e já está internado esperando pelo procedimento.
O procedimento marcado para hoje dá fim à espera de quase dois anos de Lázaro para a amputação do membro, que foi gravemente ferido depois de um acidente com uma motocicleta. Depois da recuperação da cirurgia, o trabalhador será encaminhado pelo Hugo ao Setor de protetização – que é onde é avaliada a possibilidade do uso de prótese – do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer).
A tão sonhada prótese deve ajudar Lázaro também no deslocamento, que hoje se dá com muita dificuldade, mesmo com o uso de uma cadeira de rodas, devido às condições do local em que vive com a família. Lázaro mora na zona rural de Goianápolis, a pouco mais de 40 quilômetros de Goiânia, e destacou que a prótese seria de extrema importância para retormar a vida. “Pois ela me permitiria ao menos sair de casa e ir para a casa de amigos. Coisa que não consigo fazer desde o acidente”, declarou ele.
Drama
A mãe de Lázaro, a lavradora Ivonete Moreira, de 42 anos, deixou claro na primeira entrevista ao O HOJE que a trajetória do filho não estava sendo fácil. De acordo com ela, o trabalhador rural passou mais de dois meses entre a vida e a morte em uma UTI e perdeu também um braço do mesmo lado em que está a perna que, agora, luta para retirar. Depois de tudo isso, encontrou todo tipo de dificuldades para amputar a perna, que parecia pior a cada dia. “Tem dias em que ele chora de dor, mesmo estando praticamente dopado de tanto remédio”, revelou ela.
Mesmo viajando semanalmente a Goiânia atrás de socorro para o filho, Ivonete disse que a cirurgia estava sendo protelada em um verdadeiro jogo de empurra-empurra entre o Hospital de Urgências e o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer). “No Hugo dizem que ele precisa fazer dois exames no Crer para amputar a perna, enquanto no Crer a informação é que o tratamento dele tem de ser feito no Hugo”, revela ela.
Como não obteve sucesso na rede pública, a mãe chegou a buscar ajuda para o filho na rede particular. Entretanto, teve o sonho de dar uma vida melhor para o filho frustrado ao saber dos custos da operação, que poderia chegar a até R$ 3 mil. “Quantia que nem eu e nem meu marido temos como pagar. Visto que eu já não posso mais sair de casa por causa dos cuidados com ele e meu marido ganha apenas um salário mínimo colhendo laranjas”, explicou ela sobre a necessidade em conseguir que a intervenção se desse por meio do sistema público de saúde.
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A REDAÇÃO
Na Cidade de Goiás, Marconi inaugura UTI e prestigia a Procissão do Fogaréu
Goiânia – O governador Marconi Perillo entregou, na tarde de quarta-feira (27/1), a UTI e um tomógrafo do Hospital São Pedro D`Alcântara, na Cidade de Goiás. Acompanhado da primeira-dama, Valéria Perillo, ele também acompanhou a tradicional Procissão do Fogaréu, realizada na madrugada desta quinta-feira (28/3).
A UTI, que possui dez leitos para adultos, recebeu o nome da mãe do governador, Maria Pires Perillo, que faleceu em julho de 2012. A homenagem foi feita através de placa indicativa descerrada na inauguração.
Pronta há seis anos, a UTI não estava em funcionamento devido à falta de recursos humanos, equipamentos e financiamento. Em junho de 2011, o governo de Goiás lançou o Plano de Atenção Hospitalar Regionalizada para fomento dos hospitais públicos e filantrópicos goianos com o objetivo de promover a descentralização da saúde. Mais de R$ 53 milhões foram repassados às unidades habilitadas.
Convênio
Através de convênio com a Secretaria de Saúde, o Hospital São Pedro D`Alcantara passou a receber, desde junho de 2012, a quantia de R$ 400 mil mensais. Na solenidade desta quarta-feira, o governador anunciou que o convênio será renovado em junho deste ano para mais seis meses de vigência.
“Já repassamos R$ 3,2 milhões ao hospital, sem contar a mensalidade de R$ 400 mil deste mês. Graças a esta ajuda que fazemos, em parceria com a Prefeitura Municipal e a Igreja, a unidade foi reaberta em setembro do ano passado. Em novembro, foram retomadas as internações e, em fevereiro deste ano, as cirurgias voltaram a ser feitas”, comentou Marconi.
Ao lado da prefeita Selma Bastos (PT), de secretários, assessores e diversas autoridades locais e da região, o governador visitou ainda as obras de pavimentação e construção das redes de esgoto e escoamento de águas pluviais do residencial Tempo Novo.
“É uma obra que originalmente deveria ser feita pela Prefeitura. Mas eu me comprometi com a prefeita Selma e a população de Goiás que iria ajudar e estou aqui para acompanhar o andamento dos serviços”, declarou. O mesmo trabalho está sendo realizado, com recursos do Governo do Estado, no residencial Papiros.
Por ter recebido das mãos do governador o projeto executivo de revitalização do Mercado Municipal, elaborado por técnicos da Secretaria de Cultura do Estado, a um custo de R$ 400 mil, e que será encaminhado ao PAC das Cidades Históricas, a prefeita Selma Bastos enalteceu o dinamismo do governador no atendimento às reivindicações da cidade.
Em resposta, durante seu pronunciamento, Marconi falou da necessidade de os políticos se colocarem acima dos interesses partidários “quando está em jogo o interesse do povo”. O governador aproveitou para agradecer à presidente Dilma Roussef “que tem atendido as nossas reivindicações e trazido muitos benefícios para Goiás”.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação