Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 28/03/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Plataforma de telemedicina reduz espera por consulta para 1 minuto

Estudo descreve estratégia para inativar bactérias multirresistentes

Projeto quer ampliar beneficiários do Ipasgo e até servidores de fora do Estado podem ter direito; entenda

Grávida de sete meses, jovem de 22 anos morre por dengue em Goiânia

ANS divulga iniciativa para elaboração de enunciados sobre saúde suplementar

PORTAL TERRA

Plataforma de telemedicina reduz espera por consulta para 1 minuto


Pacientes têm acesso rápido e eficiente a cuidados de saúde de qualidade, evitando salas de espera e hospitais lotados

A plataforma de telemedicina assíncrona via chat Olá Doutor alcançou uma redução significativa no tempo médio de espera para consultas com médicos generalistas, que agora é de apenas 1 minuto.

O médico-gestor da plataforma, Rafael Machado, destaca a importância de oferecer um atendimento ágil e eficaz. “Ficamos muito satisfeitos em alcançar um resultado tão significativo. Quantas coisas básicas demandam mais do que 1 minuto? E no Olá Doutor, nossos pacientes conseguem ser atendidos nesse tempo”, frisou.

Moradora de Caxias do Sul, Isabel Francisca Finger, 46 anos, recorreu ao Olá Doutor após esperar por mais de duas horas em um plantão médico tradicional para que o filho Francisco, de 13 anos, fosse atendido em função de uma alergia.

“Foi uma experiência muito ruim, porque esperamos muito e sem expectativa de atendimento. Aí comentei com o Francisco que íamos voltar para casa, acionar o Olá Doutor e que daria tudo certo”, contou.

Isabel destaca como, após buscar atendimento na plataforma, o problema foi resolvido.

“Realmente, chegando ali a consulta foi sensacional, em menos de meia hora resolvemos tudo, compramos os medicamentos prescritos e nos dias seguintes ele já estava bem melhor! O que prejudicou mesmo foi essa decisão de ter ido em um plantão médico, despendendo tempo e dinheiro para nada. Felizmente, temos essa alternativa da telemedicina que facilita bastante. Na minha família, sempre que precisamos de consulta pelo Olá Doutor fomos muito bem atendidos”, concluiu Isabel.

Consultas com especialistas

Mesmo as consultas com especialistas têm um tempo de espera significativamente menor em comparação com outros serviços, eliminando a necessidade de deslocamento ou aguardar em salas de espera, consultórios e hospitais lotados.

“Com a telemedicina assíncrona estamos transformando a maneira como as pessoas acessam e recebem os cuidados de saúde, tornando o processo extremamente mais eficiente e acolhedor”, reforçou Machado.

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MEDICINA S/A

Estudo descreve estratégia para inativar bactérias multirresistentes

Estudo divulgado no Journal of Environmental Chemical Engineering descreve uma possível estratégia para promover a inibição seletiva de bactérias resistentes a múltiplas drogas, ou multirresistentes. Esse tipo de microrganismo vem aumentando em decorrência do uso indiscriminado de antibióticos, o que representa um importante risco à saúde humana.

O artigo propõe usar nanopartículas metálicas ou nanopartículas de óxidos metálicos para inativar essas bactérias – seja por meio da liberação de íons, por contato direto das nanopartículas com os patógenos, por interação eletrostática ou por formação de espécies reativas de oxigênio (moléculas que danificam a membrana celular).

Entre os autores estão cientistas do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) –, do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP), do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Ifma).

Eles produziram algumas variantes de nanopartículas de óxido de zinco (ZnO NPs) e as testaram em meio aquoso. O nanomaterial se mostrou eficiente, com efeito biocida contra um grande grupo de bactérias multirresistentes obtidas a partir de isolados clínicos (oriundas de pacientes). O objetivo do experimento foi verificar a suscetibilidade dos microrganismos a nanopartículas com diferentes morfologias.

Utilizando uma ferramenta de análise de dados conhecida como principal component analysis, os autores buscaram entender como as modificações no parâmetro de síntese das nanopartículas influenciaram a atividade antibacteriana.

Segundo Gleison Neres, doutorando em química na UFSCar com bolsa da FAPESP e primeiro autor do artigo, a vantagem de utilizar óxido de zinco está no fato de o material ser considerado seguro pelas agências internacionais de regulamentação. Desse modo, pode ser usado na produção de muitos materiais funcionalizados para uso em larga escala. Além disso, as nanopartículas de óxido de zinco são mais baratas do que de outros metais, como ouro e prata.

Segundo Neres, o material tem potencial para ser empregado no tratamento de água, embalagens de alimento e protetores solares, entre outros. Porém, ainda são necessários muitos estudos para analisar possíveis contraindicações relativas à concentração do material, toxicidade de sua liberação em meios aquáticos e aos efeitos negativos ainda poucos discutidos da interação do material com sistemas biológicos complexos.

“As próximas etapas da pesquisa envolvem a aplicação dessas nanopartículas em sistemas poliméricos para produzir nanocompósitos que podem ser usados para recobrir superfícies metálicas de ambientes hospitalares, por exemplo”, completou o pesquisador. (Com informações da Agência FAPESP)

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JORNAL OPÇÃO

Projeto quer ampliar beneficiários do Ipasgo e até servidores de fora do Estado podem ter direito; entenda

Os custos de servidores de outros estados serão arcados pelo local de origem do servidor

Um projeto de lei do Governo de Goiás propõe a ampliação dos beneficiários do Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde).

Caso seja aprovado, o órgão poderá atender inclusive servidores de outros estados, desde que estejam cedidos a Goiás. No entanto, os custos serão arcados pelo local de origem onde o servidor está lotado.

O Jornal Opção entrou em contato com o Ipasgo Saúde e pediu um posicionamento do órgão, mas até a publicação da matéria não obteve retorno. O espaço segue aberto.

Além disso, o projeto que sugere a alteração da Lei Nº 21.880, que tirou o Ipasgo da condição de autarquia, amplia o benefício a outros servidores, como:

Servidores e empregados públicos e militares, ativos, inativos, ex-servidores e pensionistas dos municípios goianos e da União, desde que estejam estabelecidos no território estadual;

Pessoal de que trata a Lei estadual n.9. 8.974, de 5 de janeiro de 1981, ativo e inativo;

Pensionistas de ex-detentores de emprego público estadual, desde que o beneficio tenha sido concedido pelo Regime Geral de Previdência devido ao vinculo com a administração pública estadual;

Serventuários da Justiça, titulares cartorários e dobrista inativos, inscritos na vigência da Lei estadual n2 10.150, de 29 de novembro 1986;

Detentores de mandato eletivo do Executivo e do Legislativo estadual ou municipal, durante o seu exercício;

Empregados, aposentados e administradores do próprio Ipasgo Saúde; e

Grupos familiares dos beneficiários indicados, com limitação ao terceiro grau de parentesco consanguíneo e até o segundo grau de parentesco por afinidade, menor sob guarda ou tutela e o curatelado.

O texto ainda prevê mudanças na organização administrativa do Ipasgo Saúde; a responsabilidade do presidente, dos diretores e dos conselheiros; na composição dos Conselhos de Administração e Fiscal; no convênio com os patrocinadores; nos produtos que poderão ser ofertados; e criação da possibilidade de aportes financeiros por outros patrocinadores, além do governo.

Justificativas

Segundo o projeto, com a transformação do Ipasgo Saúde em uma entidade de direito privado, os planos oferecidos passarão a adotar as diretrizes estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula os planos de saúde no país.

Isso implica na proposta de expansão do leque de possíveis financiadores e, por conseguinte, dos indivíduos elegíveis para usufruírem dos benefícios. “A mudança no parágrafo único desse artigo é para prever que o Ipasgo Saúde será isento de custas, emolumentos e demais taxas judiciárias estaduais. Essa medida facilitará a regularização do patrimônio transferido pelo Estado ao serviço social autônomo”, consta na matéria.

Dada a ampliação da base de usuários, o projeto argumenta que se fazem necessárias fontes adicionais de receita, as quais podem ser obtidas através da exploração de recursos de propriedade ou utilização pertencentes ao Ipasgo Saúde, assim como por meio de ressarcimentos, compensações, programas de apoio subsidiados por órgãos públicos e outras fontes de renda contingencial, juntamente com as contribuições dos financiadores.

“A pasta administrativa informa, por fim, que as modificações não implicam aumento de despesa nem renúncia de receita. Por isso, não se faz necessário o estudo de impacto financeiro-orçamentário. Para a pasta, trata-se somente da adequação legislativa para garantir a regularização do Ipasgo Saúde na ANS, a definição de seus beneficiários e patrocinadores e, de forma isonômica, o direito dos atuais beneficiários”, justifica o governo.

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A REDAÇÃO

Grávida de sete meses, jovem de 22 anos morre por dengue em Goiânia

Goiânia – Mais uma vítima da dengue, a influenciadora digital Sofia Amorim, de 22 anos, morreu nesta quarta-feira (27/3). em Goiânia. Segundo familiares, a jovem, natural de Pirenópolis, estava grávida de Dante – gestação que havia acabado de entrar no sétimo mês. Durante a madrugada, a mãe apresentou falência de órgãos e chegou a ser entubada. Com a piora do quadro, foi necessário realizar uma cesariana de emergência, mas o bebê não resistiu. O velório ocorre na noite desta quarta-feira (27/3) e o enterro, nesta quinta (28/3) – ambos no cemitério Vale do Cerrado. 
 

Em nota, a família lembrou que Sofia era uma jovem alegre e cheia de sonhos. “Estava grávida de seu primeiro filho, Dante, e a família estava muito ansiosa pela sua chegada. Sua partida precoce deixa um vazio imenso em todos que a conheceram”, traz o documento. “Dante, mesmo sem ter nascido, já era muito amado por seus pais e familiares. Sua partida representa a perda de um futuro cheio de possibilidades”, completa o comunicado. 


Pelas redes sociais, Sofia escrevia resenhas sobre livros e contos em um perfil no Instagram. A jovem engrossa as estatísticas de morte por dengue em Goiás, onde, em 2024, já foram registrados mais de 60 óbitos pela doença. 

Números
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), à frente do Comitê Estadual de Investigação de Óbito Suspeito por Arboviroses, 58,8% das mortes por dengue referem-se ao sorotipo 1 da doença, e 40,8%, ao sorotipo 2, apontado como o que causa maior agravamento da enfermidade.

O número de solicitações de internação para tratamento também avança de forma significativa no estado desde o início de 2024. Em janeiro, eram feitas, em média, dez solicitações de internações por dia. Em fevereiro, esse quantitativo passou para 35. Na semana passada avançou para 60 e, nesta semana, chegou a 80 solicitações. 

Os dados da SES revelam ainda que, entre 63 mortes por dengue, duas ocorreram em casa, o que significa que as pessoas não procuraram a assistência ou não se atentaram para o agravamento dos sintomas.

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MONITOR MERCANTIL

ANS divulga iniciativa para elaboração de enunciados sobre saúde suplementar


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulga que está aberto, até 8/04, o prazo para envio de propostas de enunciados para as cinco comissões da 1ª Jornada de Direito da Saúde, que será realizada nos dias 13 e 14/06, em Brasília, pelo Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal (CEJ/CJF). A Jornada tem como objetivo proporcionar uma análise crítica de propostas relacionadas ao Direito da Saúde, a partir de debates com especialistas.

Participarão do evento os proponentes que tiverem seus enunciados admitidos nas comissões de trabalho do encontro, que tem como público-alvo ministros de tribunais superiores, magistrados federais e estaduais, procuradores, promotores de justiça, advogados da União, defensores públicos, advogados e professores universitários, além de especialistas convidados e demais interessados.

“A criação desses enunciados é de extrema importância para os usuários de planos de saúde, para o setor de saúde suplementar e para a própria ANS, pois servirão para orientar decisões e a formar consenso sobre assuntos que cotidianamente chegam aos tribunais em todo o país. Ter essas diretrizes, agiliza o atendimento a demandas e padroniza os encaminhamentos, criando um cenário mais justo para todos os envolvidos”, destaca o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello.

Todas as comissões de trabalho serão presididas por ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), conforme lista abaixo:


Comissão I- Saúde Pública. Presidente: ministro Benedito Gonçalves.

Comissão II – Saúde Suplementar. Presidente: ministro Antonio Carlos Ferreira.

Comissão III – Evidência e papel das instituições Anvisa/Conitec/ANS. Presidente: ministro Villas Bôas Cueva.

Comissão IV – Oncologia, doenças raras e regulação de filas. Presidente: ministro Afrânio Vilela.

Comissão V – Apoio à gestão do processo e à tomada de decisão. Presidente: ministro Marco Buzzi.

O envio das proposições deve ser realizado por meio do preenchimento de formulário eletrônico disponível no portal da CJF.

A 1ª Jornada de Direito da Saúde é uma realização do CEJ/CJF, em conjunto com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e conta com a coordenação geral do vice-presidente do CJF, diretor do CEJ e corregedor-geral da Justiça Federal, ministro Og Fernandes. Já a coordenação científica é exercida pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, e pelo diretor-geral da Enfam, ministro Mauro Campbell Marques.

A coordenação executiva está a cargo dos juízes federais auxiliares da Corregedoria-Geral da Justiça Federal, Alcioni Escobar da Costa Alvim e Erivaldo Ribeiro dos Santos, da juíza auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Beatriz Fruet de Moraes, e do secretário executivo da Enfam, Fabiano da Rosa Tesolin.

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Assessoria de Comunicação