ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Menino angolano precisa de tratamento
Iris Rezende lança Programa Alvará Fácil
UEG de Itumbiara terá curso de medicina
Dívida do Hospital Araujo Jorge chega a R$ 40 milhões
Curso de enfermagem da Ahpaceg recebe inscrições
Justiça muda regra de perícia
Inovações implantadas na Saúde transformam Goiás em referência nacional
TV SERRA DOURADA
Menino angolano precisa de tratamento
https://www.youtube.com/watch?v=eBNT0i6sSUk
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O HOJE
Iris Rezende lança Programa Alvará Fácil
O programa Alvará Fácil foi criado a partir da regulamentação que alterou o Código de Obras e Edificações do Município de Goiânia
O prefeito Iris Rezende lançou na tarde ontem (27) o programa “Alvará Fácil”, um ágil e moderno sistema de emissão de licenças para construções prediais em Goiânia. O evento, que ocorreu no Salão Nobre do Paço Municipal, contou com a presença da primeira dama de Goiânia, Dona Íris, do secretário municipal de Planejamento Urbano e Habitação, Agenor Mariano, do presidente da Câmara Municipal, Andrey Azeredo, do presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, desembargador Gilberto Marques, do presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese), Renato Correia, além de vereadores, representantes de entidades de classe e representantes da sociedade civil organizada de Goiânia. O secretário estadual do Meio Ambiente, Vilmar Rocha, prestigiou o lançamento do programa e parabenizou o prefeito pela iniciativa.
Ao agradecer a presença dos convidados, Iris Rezende ressaltou o avanço que o “Alvará Fácil” representa para a sociedade goieniense e, principalmente, para o segmento da construção civil, já que haverá economia de tempo e dinheiro para início de obras em Goiânia. “É um programa que vai facilitar a vida das pessoas, já que alvarás que demoravam até 6 meses para ser emitidos poderão ser obtidos em 24 horas”, explicou o prefeito. Com o novo programa de emissão de alvarás, o interessado não precisará se deslocar até o Paço ou lojas de atendimento da prefeitura, já que todo o processo será feito pela inernet. Nesse primeiro momento, será possível expedir digitalmente alvará de licença para habitações unifamiliar, geminada e seriada até quatro unidades.
De acordo com Iris Rezende, a medida faz parte de um conjunto de ações propostas pela atual administração para melhorar a prestação de serviços ao contribuinte e colocar Goiânia no patamar de cidade moderna e inteligente. “As tecnologias estão aí para serem usadas. Nós, como representantes do povo, que anseia por essas facilidades, não podemos nos furtar a promover essas mudanças tão necessárias e úteis para a população”, frisou o chefe do executivo goianiense, afirmando que a consecução do projeto só foi possível graças a participação e empenho de todos os integrantes da administração.
O secretário municipal de Planejamento Urbano e Habitação, Agenor Mariano, enalteceu o programa, lembrando que o objetivo é desburocratizar e ampliar o acesso da população aos serviços de emissão de documentos pela Prefeitura de Goiânia. Mariano ressaltou, também, a agilidade que o processo vai trazer para a liberação de autorizações para construções em Goiânia e como isso vai impactar a economia da cidade. “Todos saem ganhando”, afirmou o secretário.
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UEG de Itumbiara terá curso de medicina
Anúncio foi feito durante lançamento da 13ª edição do Arraiá de Itumbiara, em solenidade no Palácio das Esmeraldas
Durante o lançamento da 13ª edição do Arraiá de Itumbiara (de 24 de junho a 2 de julho), ocorrido na tarde de ontem (27) na sala Dona Gercina Borges do Palácio das Esmeraldas, o governador Marconi Perillo anunciou que a instalação de um curso de Medicina na Universidade Estadual de Goiás – UEG – campus daquela cidade, já está consolidada. A conquista, segundo ele, veio depois de muita luta.
O Ministério da Educação autorizou apenas um curso de medicina para a UEG. “Imediatamente o prefeito Zé Antônio procurou a reitoria da UEG. O reitor precisava que eu autorizasse a abertura de concurso, a viabilização de alguns cargos e outras medidas burocráticas. Coisas que nós não temos feito nesses tempos de crise uma vez que nosso principal objetivo hoje é economizar o máximo. Mas, em se tratando de um curso de Medicina e beneficiando uma cidade como Itumbiara, eu não tive dúvida e autorizei na hora”, informou o governador a mais de cem pessoas – na maioria de Itumbiara – que prestigiaram a solenidade.
Esta foi a primeira vez que o Arraiá de Itumbiara foi lançado no Palácio das Esmeraldas. De acordo com o governador, um dos principais motivos foi o de prestar uma homenagem ao ex-prefeito José Gomes da Rocha, assassinado a tiros durante a campanha eleitoral de 2016. “Falar de Itumbiara e do Arraiá é impossível sem nos lembrarmos do Zé Gomes, o nosso eterno líder da região Sul de Goiás”, destacou Marconi.
O governador disse que a memória do ex-prefeito será reverenciada eternamente. “Ele – salientou – não era um líder qualquer. Ele conquistava os corações. Por isso Itumbiara ganhou tanto”. Durante a cerimônia, o governador Marconi Perillo e o prefeito, representando a Prefeitura de Itumbiara, assinaram convênio com as 21 entidades filantrópicas que trabalham na organização da festa. Todas elas foram beneficiadas com aumento de 25% no programa Pão e Leite anunciado esta semana pelo governador e também pela isenção nas taxas de água e energia.
Em seu discurso, o governador disse que quer ajudar Itumbiara ainda mais. Lembrou que há o convênio já autorizado no valor de R$ 5 milhões, do Programa Goiás na Frente, para que a Prefeitura possa asfaltar e recapear ruas e avenidas e também recursos garantidos para obras na avenida Modesto de Carvalho. “Se estiver licitada, a obra pode começar imediatamente. O governo está com o dinheiro na conta”, anunciou.
O prefeito Zé Antônio, por sua vez, elogiou o governador Marconi e o vice-governador José Eliton “por sempre estarem com as mãos estendidas para as entidades filantrópicas”. Enfatizou que a cidade ganhará em breve o seu novo Hospital Municipal, a ser construído com a ajuda do governo do Estado e que será denominado José Gomes da Rocha em memória ao ex-prefeito.
Ao agradecer o governador pela cessão do espaço para o lançamento do Arraiá, o prefeito de Itumbiara falou também de sua gratidão pelo show de encerramento da festa, que está sendo patrocinado pelo Governo do Estado. Para presentear Itumbiara com o show “Cabaré”, com Eduardo Costa e Leonardo, o governo consultou o Tribunal de Contas do Estado de quem recebeu aval para o patrocínio.
Visivelmente feliz com a calorosa recepção obtida dos presentes, Marconi disse que tem por Itumbiara um apreço especial. “É uma das cidades onde tenho os melhores índices de avaliação. A seu povo serei grato sempre”, declarou. E encerrou com uma mensagem de otimismo e fé: “A vida é cheia de obstáculos, mas é preciso ser otimista, enxergar o farol no final do túnel para que possamos vencer as dificuldades e fazer o bem. A vida pública nos permite escolher alguns caminhos. O caminho que escolhi, há mais de 30 anos, foi fazer o bem. E é isso que me sustenta, que me dá condições para fazer um dos melhores governos do Brasil”.
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Dívida do Hospital Araujo Jorge chega a R$ 40 milhões
Associação de Combate ao Câncer confirma que hospital segue sem receber verbas
Wilton Morais
A diretoria da Associação de Combate ao Câncer de Goiânia (ACCG), responsável pela direção do Hospital Araújo Jorge, informou que a crise financeira no hospital referência no tratamento de câncer em Goiás, continua. O problema financeiro se permeia há quase um ano, desde quando a crise financeira se iniciou em agosto de 2016.
A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia esclarece que, na atual gestão, não há atraso nos repasses para a Associação de Combate ao Câncer de Goiânia (ACCG), responsável pelo Hospital Araújo Jorge.
A situação do Hospital, conforme prestação de contas da ACCG, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás continua deficitária. Com dificuldades de manter o funcionamento, alguns dos departamentos principais da unidade estão com os serviços comprometidos. A ACCG fechou o ano de 2016 com um superávit de R$ 1,2 milhão. Mas a dívida da entidade está em R$ 40 milhões.
Para a presidência da associação, a situação de administração é complicada e de difícil administração. A Prefeitura continua a não realizar os repasses. Sem a contribuição, o hospital está sobrevivendo da prestação de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e de emenda do governo estadual, além de doações.
Em agosto do ano passado, quando o Araújo Jorge quase fechou as portas, um abraço entorno do hospital mobilizou dezenas de pessoas que se sensibilizaram com a situação crítica. À época mais de 500 pessoas estiveram presentes no ato. Nas redes sociais, a população auxiliou a movimentação com a campanha #SomosTodosACCG.
Atrasos
Atualmente o atraso dos repasses, por parte da Prefeitura, é de até três meses. Mesmo assim, a demanda pelo atendimento na entidade referencia ao tratamento de câncer continua de forma intensa. Se considerado desde 2012, quando a dívida era de R$ 74 milhões, houve redução pela metade, até este ano.
A quantidade de procura por atendimento de 2015 para 2016 aumentou em média 600 pacientes nesse período. Ao todo o número foi de 46 mil pacientes. Além disso, houve aumento de mil procedimentos realizados, entre cirurgias, radioterapia, quimioterapia e consultas.
Por se tratar de uma instituição privada, filantrópica e sem fins lucrativos, a ACCG, mantenedora do Araújo Jorge é obrigada a atender no mínimo 60% de pacientes do SUS. A entidade também administra a Unidade Oncológica de Anápolis (UOA) e o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP).
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PORTAL NOTÍCIAS DA SAÚDE
Curso de enfermagem da Ahpaceg recebe inscrições
A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) está com inscrições abertas para a segunda turma do curso “Princípios da Prática em Educação Continuada para Enfermagem”.
Com realização em 9 de junho, das 14 às 19 horas, e 10 de junho, das 8 às 18 horas, no auditório do Conselho Regional de Enfermagem do Estado de Goiás (Coren) – Rua 38, 645, Setor Marista, o curso de enfermagem da AHPACEG terá aulas ministradas pela professora doutora Maria Madalena Del Duqui Lemes, coordenadora de Educação Continuada da Ahpaceg.
As vagas são limitadas e o curso terá 15 horas de duração, como parte de um programa de educação continuada na área de enfermagem iniciado pela Ahpaceg em 2016. O primeiro curso ministrado teve a parceria do Hospital Israelita Albert Einstein e era voltado para enfermeiros gestores do corpo de enfermagem dos hospitais associados. Em março passado, a Coordenação de Educação Continuada da Ahpaceg ministrou a primeira turma do curso “Princípios da Prática em Educação Continuada para Enfermagem”, também para profissionais dos hospitais associados.
A novidade desta segunda turma é que o curso é aberto a todos os enfermeiros interessados.
Selo Ahpaceg de Enfermagem
Além do certificado de conclusão do curso, os alunos aprovados receberão o Selo Ahpaceg de Enfermagem, acreditação conferida a enfermeiros capacitados em cursos promovidos pela Associação e que visam o aperfeiçoamento e a atualização dos profissionais da área.
Inscrições – Os interessados podem se inscrever pelo telefone (62) 3088 5800. A taxa de inscrição é de 100 reais.
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CORREIO BRAZILIENSE
Justiça muda regra de perícia
A partir de agora, pacientes de outras unidades da Federação não são mais obrigados a comparecer ao DF para ter acesso a medicamentos em caso de doenças graves. Governo critica judicialização no setor
Pacientes de outras unidades da Federação acometidos por doenças graves estão desobrigados a passar por perícia em Brasília para comprovar a necessidade da aquisição de medicamentos fora da lista do Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão veio do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Os desembargadores discordam do entendimento de juízes de quatro varas federais do DF, que exigiam a presença dos doentes na capital. A medida, até então inédita no Brasil, fez com que 600 pacientes deixassem de receber remédios nos últimos meses – a maioria pelo não cumprimento da visita técnica.
Ancorado em decisões anteriores do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), no Código Processual Civil e na Constituição, ontem, o presidente da 3ª seção do TRF1, o desembargador Antônio de Souza Prudente explicou o que levou os magistrados a derrubarem a regra criada pelas 4ª, 5ª, 8ª e 20ª varas federais. "É a dignidade da pessoa humana que está em jogo. Há sentenças que nos deixam consternados. Alguns juízes (que negaram medicamentos) falam em "jurisprudência sentimental", o que não é o caso. A Constituição determina que a Justiça seja solidária", citou (leia Três perguntas para).
Tornou-se rotina pacientes recorrerem à Justiça para conseguirem assistência médica na rede pública. A Secretaria de Saúde do DF gastou, em 2016, R$ 2,1 milhões com tratamentos determinados pela Justiça. Longe de ser um desgaste apenas aos cofres públicos, entidades que representam essas pessoas criticam como a perícia vinha sendo realizada. A principal queixa é de que a maior parcela das análises é feita por clínicos gerais.
Antoine Daher, da Comissão da Câmara Técnica de Doenças Raras do Conselho Federal de Medicina (CFM), comemorou o novo entendimento da Justiça. "A exigência da perícia no DF já é uma negativa do tratamento. Comumente, quem recorre ao Judiciário é carente e não tem condições socioeconômicas de custear o tratamento", defende. "Os pacientes devem ser periciados, mas perto das residências deles, com médicos do Judiciário ou em centros de referência."
Judicialização
Nos últimos 14 anos, a diretora do Instituto Vidas Raras, Regina Próspero, acompanha a judicialização de casos, nos quais o único desejo do paciente é ter acesso ao medicamento na unidade federativa onde mora. Somente ontem, ela recebeu o pedido de ajuda de três pessoas. "Muitos juízes negam ou interrompem a terapia com o argumento financeiro. Não sou a favor de dar tudo, mas sim, de dar o necessário. Sinto muito quando o remédio é caro, mas ele é essencial para a vida, não há o que se fazer", pondera.
Para o governo, qualquer tipo de judicialização atrapalha o sistema. "Há um prejuízo na efetivação das políticas públicas, considerando que essas visam o atendimento de todos os usuários do SUS, diante do valor gasto em demandas individualizadas", explica o chefe da Assessoria Jurídico-Legislativa da Secretaria de Saúde, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho. Segundo ele, o volume de ações judiciais força o governo a atualizar os tratamentos disponíveis, por exemplo, na incorporação de novos remédios.
Vacinação contra a gripe
A vacinação contra a gripe imunizou, até ontem, 55.254 pessoas na capital federal – 8% da meta de 687 mil. O dado é da Secretaria de Saúde. Neste ano, o Dia D, data em que a saúde concentra esforços, será em 13 de maio, véspera do Dia das Mães. "Quanto mais gente se vacina, menor é a circulação do vírus. Isso é um bem coletivo. A vacina é segura, eficaz e diminui o adoecimento e o risco de morte", ressalta a diretora da Vigilância Epidemiológica, Heloisa Araújo. A capital federal registrou o primeiro óbito por gripe de 2017. O vírus matou uma mulher de 43 anos moradora do Riacho Fundo. O vírus causador da morte é o H2N2. A vítima era diabética. "Apesar de ser doente crônica e ter direito à vacina, não identificamos registro de imunização no ano passado. Essa morte poderia ter sido evitada", completa a diretora de Vigilância Epidemiológica.
Três perguntas para
Antônio de Souza Prudente, desembargador do Tribunal Regional Federal
O preço do medicamento deve ser levado em conta na decisão do juiz?
O Supremo Tribunal Federal considera que a política pública deve garantir a dignidade da pessoa humana, e a saúde faz parte disso. O fornecimento de medicamentos excepcionais (de alto custo) tem por objetivo facilitar o acesso da população afetada por doenças raras aos tratamentos disponíveis. A economia não deve ser critério considerado. A saúde é direito fundamental.
Normalmente, o governo alega que, quando um paciente é beneficiado por uma
decisão judicial, o coletivo perde, pois o dinheiro para o custeio do
tratamento sai do mesmo orçamento. O senhor concorda?
Dizem até que o paciente fura a fila. Esse é um argumento falso e sem fundamento. As prioridades absolutas da Justiça são os casos graves de saúde. Quem está morrendo não quer saber o preço. Atendemos pessoas carentes que são portadoras de doenças gravíssimas. Caberia ao Estado, por dever constitucional, sequer deixar o paciente judicializar a sua causa. O Estado não cumpre o seu dever; por isso, o Judiciário tem de interferir. Nenhuma ameaça ou lesão a direito pode ser excluída da proteção judicial.
O senhor é contra a realização da perícia médica para a concessão de medicamentos?
Não sou contra. A lei determina que, em certas situações, o juiz seja assessorado por um técnico com conhecimento da matéria a ser julgada. O perito deve ter total conhecimento da doença que está sendo analisada. Não se pode ter um médico generalista tratando de casos raros. Agora, pedir que o paciente saia de seu local de origem para fazer a perícia no DF é colocar um obstáculo no acesso ao tratamento. A norma não explica quem vai custear o traslado, a hospedagem e assumir os riscos do deslocamento do paciente.
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GOIÁS AGORA
Inovações implantadas na Saúde transformam Goiás em referência nacional
Levar Saúde de Qualidade a todos os goianos, contribuindo para minimizar o sofrimento da população mais carente do Estado de Goiás. Essa é uma das metas do governo estadual que, através da Secretaria de Saúde (SES), está sendo alcançada por meio de ações inovadoras na área da Saúde. Atualmente, a SES investe em tecnologia de informação com a implantação do Conecta SUS , que é uma referência em obter informações estratégicas para promover políticas públicas em Saúde.
Também contribuem para facilitar e democratizar o acesso à Saúde, programas como o Goiás Mais Competitivo e o Saúde Goiás+, que visam melhorar a comunicação entre Estado, municípios e a população. Já o Goiás Contra o Aedes prima pelo ineditismo de realizar ações simultâneas em vários municípios. Todas essas ações e programas têm na capacitação e qualificação de servidores um grande aliado para alcançar seus objetivos e prestar um melhor serviço à população.
Importante ressaltar que este ano também serão retomadas as obras de hospitais de urgência, Ambulatórios Médico de Especialistas (AMEs) e Credeqs, como já foi feito com a unidade de Quirinópolis. Segundo o secretário Leonardo Vilela, o valor total do plano de aplicação previsto para 2017 é de R$ 2.264.981.191,00, recursos oriundos do tesouro estadual.
O Conecta SUS
O Centro de Informações e Decisões Estratégicas em Saúde Zilda Arns Neumann completou dois anos como uma importante ferramenta de gestão e informação em saúde pública. 23 comitivas nacionais e internacionais já visitaram o ambiente tecnológico, considerado único na área da Saúde. Verifique algumas das visitas e teleconferência que demonstram o destaque que o Conecta SUS vem conquistando:
· Comunicação por teleconferência com o presidente da República do Brasil, Michel Temer
· Visita de três ministros brasileiros: Marcelo Castro (Saúde), Ricardo Barros (Saúde) e Osmar Terra (Desenvolvimento Social)
· Visita de quatro delegações internacionais: Canadá, Dinamarca, Burkina Faso e Moçambique.
· Visita de 03 governadores
· Diretor-geral do DATASUS, Marcelo Fiadeiro: "Goiás é um ponto muito acima da media dos Estados Brasileiros".
O Conecta disponibiliza mais de 200 indicadores georreferenciados e ajuda no combate ao mosquito da dengue, mostrando, em tempo real, os resultados da operação Goiás contra o Aedes , que elimina, de casa em casa, em todos os municípios do Estado, focos do mosquito.
O Conecta SUS permite que o gestor acompanhe as informações relacionadas à saúde do cidadão com agilidade, e isso traz benefícios diretos para a população. No acompanhamento da mortalidade materna e infantil, por exemplo, é possível se identificar as regiões mais críticas, e promover ações para reverter essa situação.
Estação Conecta SUS
Em março último foi anunciado a entrega de um kit da Estação Conecta SUS para cada um dos 246 municípios goianos. O valor total investido pela Secretaria de Estado da Saúdepara aquisição dos equipamentos foi de R$ 3.184.821,43. A Estação Conecta SUS é um equipamento composto por mesa, cadeira, CPU, estabilizador, teclado, mouse, webcam, headset e duas TV"s de 47", com suporte para montagem do equipamento.
A Estação permite a realização de reuniões via webconferência. A facilidade na comunicação evita o deslocamento de técnicos, agilizando o contato e gerando economia de tempo e de recursos.
Aplicativo
O aplicativo Saúde Goiás+, disponível para download pela App Store e Play Store, surgiu para melhorar o fluxo de informações entre Estado, municípios e a população. Ao acessar o programa, o usuário pode acompanhar as visitas dos agentes de Saúde, para controle do mosquito Aedes aegypti , em cada quadra do município escolhido.
Cada gestor também visualiza os repasses financeiros que recebe da Secretaria de Estado da Saúde. O aplicativo, inclusive, envia alertas aos smarthphones que possuem o programa e avisa quando ocorre a liberação dos recursos. Sem nenhum custo de software – já que foi utilizado apenas dados internos -, o aplicativo foi desenvolvido pela Gerência de Tecnologia da Informação (GTI) da Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO).
Siga Bebê
O SIGA Bebê e o SIGA Mamãe são módulos pré-natal do SIGA Saúde Goiás , sistema que está sendo implantado no Estado para informatizar os processos e procedimentos da atenção primária do SUS. Por meio de um prontuário eletrônico, os módulos visam acompanhar a gestante e o bebê, no primeiro ano de vida, atendidos pela rede pública de saúde.
O instrumento auxiliará a SES-GO na meta de reduzir a taxa de mortalidade infantil. Dados revelam que 12% dos municípios goianos concentram 76% da mortalidade infantil e 70% das mortes são de neonatais, ou seja, ocorrem entre os primeiros 28 dias de vida do bebê.
Referência para o Brasil
O Conecta SUS está entre as iniciativas que contribuíram para tornar Goiás referência no Brasil. Outro exemplo é Gestão por Organização Social (OS). Os avanços nos hospitais públicos de Goiás, com gestões compartilhadas com essas entidades), atraíram comitivas de mais de 20 Estados que vieram conhecer de perto as mudanças conquistadas, nos últimos cinco anos, nessas unidades.
O DATA-SUS , do Ministério da Saúde, registra que, se mantendo os mesmos investimentos – levando-se em consideração inflação acumulada no período de 2011 ao 1º semestre de 2016 -, houve acréscimo dos atendimentos e melhorias na qualidade do serviço. Avanços foram da ordem de 137% nos atendimentos ambulatoriais; de 52% nas cirurgias; de 84% nas internações em enfermarias e de 85% nas internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).O aumento do custeio foi de 46%, face a uma inflação acumulada de 46,80%, no mesmo período.
"A gestão dos hospitais públicos estaduais por OSs representou uma melhoria imediata da qualidade dos serviços públicos de saúde, com adoção de uma cultura de gestão voltada para resultados, o que constatamos nos números", considera o secretário de Estado da Saúde, Leonardo Vilela.
Goiás Contra o Aedes
A força tarefa do movimento Goiás Contra o Aedes começou em janeiro de 2015 e é um trabalho inédito no País com ações simultâneas em vários municípios. Todos os 246 municípios participam com atividades de combate ao Aedes . As visitas são feitas nos três milhões 120 mil domicílios de Goiás, em ciclos mensais.
O trabalho é feito em conjunto pela SES-GO, secretarias municipais, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, agentes de endemias, agentes comunitários de saúde, professores das escolas públicas e voluntários. Ao final do primeiro ciclo de atividades, em julho de 2016, 30 municípios receberam o certificado "Zero Aedes". Em janeiro de 2017, ao fim do segundo ciclo da operação, 4 municípios conseguiram o mesmo certificado por eliminar todos os focos do Aedes.
Operação considerada modelo, pelo Ministério da Saúde
· 16,8 milhões de imóveis visitados, em um ano, pela parceria SES, Defesa Civil e prefeituras;
· Monitoramento georreferenciado do estado;
· Redução da infestação, por focos, a menos de 1%, em todos os municípios, até novembro;
· Redução dos casos de dengue em 19%;
· Mais de 126 mil focos destruídos, sem uso de fumacê.
Mais Saúde para Goiás
O programa busca instituir uma nova lógica para a organização da Atenção Primária à Saúde (APS), estreitando as relações entre o Estado e os municípios, fortalecendo as capacidades de assistência e de gestão, com vistas à implantação das Redes de Atenção à Saúde (RAS). A partir desse trabalho, a SES pretende oferecer a cada um dos municípios que participarem do programa, uma estrutura básica, com laboratórios, aparelho de ultrassonografia e Raios-X, conforme as necessidades que forem detectadas e as capacitações aplicadas. O objetivo é fortalecer a Política de Atenção Primária à Saúde (APS), implementando ações de educação permanente e serviços para a promoção do cuidado da população em todo seu ciclo de vida.
Goiás Mais Competitivo
O Programa quer aumentar em mais 323 o número de Equipes de Saúde da Família em Goiás até 2018 e diminuir a taxa de internação por agravos evitáveis de pacientes que sofrem de doenças crônicas e poderiam tê-los resolvidos ou minimizado na atenção primária (de 138 para cada 100 mil habitantes para 94,6 por cada 100 mil em 2018).
Ainda busca :
· Qualificar profissionais das Unidades de Saúde da Atenção Primária;
· Consolidar a Rede Estadual de Núcleos de Vigilância do Óbito capaz de notificar, vigiar óbitos, intervir nos riscos e promover melhorias;
· Fortalecer as competências familiares e municipais na atenção integral à criança até 1 ano;
· Equipamentos para diagnósticos a serem entregues a partir do final desse ano;
Laboratórios – Levantamento para equipar ou instalar laboratórios de análises clínicas;
· Planificação da Atenção Primária da Saúde, com sete oficinas para qualificar os profissionais;
· Equipamentos para visitas das equipes de Saúde da Família, como medidores de pressão e estetoscópios;
· Qualificação dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Endemias com a Universidade de Brasília (UnB).
Credeq
O Centro de Referência e Excelência em Dependência Química em Aparecida de Goiânia (Credeq – Prof. Jamil Issy) é o primeiro centro de reabilitação em dependência química da Rede de Saúde Mental de Goiás. Idealizada pelo Governo de Goiás, a unidade que presta atendimento gratuito a dependentes de álcool e outras drogas, foi considerada "exemplo nacional" pela Associação Brasileira de Psiquiatria.
Para receber atendimento no Credeq, o paciente deve ser encaminhado pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Existem 11 Caps, em Goiânia e 74 nos municípios do interior do Estado.
Se em uma cidade não existir um Caps, o paciente pode se dirigir ao posto de saúde, que entrará em contato com o Credeq. A unidade repassará para o profissional de saúde todas as orientações de como o paciente deverá ser referenciado para o Credeq
Capacitação de servidores
Em 2016, a Escola de Saúde Pública Cândido Santiago, da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), deu um salto qualitativo no propósito de capacitar servidores e fomentar pesquisas na área da Saúde. Estão em estruturação um curso de ensino a distância para capacitação de profissionais, com a Fiocruz do Rio de Janeiro, e o Curso de Especialização em Direito Sanitário , com a Fiocruz de Brasília. Em novembro de 2016 teve início o Curso de Especialização em Saúde Pública , financiado pelo Ministério da Saúde e pela Fiocruz do RJ, para uma turma composta por 35 profissionais. Outro grupo, com o mesmo número de servidores, iniciará este curso em 2017. Assim, a Escola de Saúde Pública de Goiás está entre as principais escolas do País que agora tem aptidão para certificar esse curso.
A Escola está se fortalecendo como formadora de mão de obra especializada em saúde e sendo integrada à Rede Nacional de Escolas de Saúde Pública. Além dos cursos executados em 2016, ainda este ano foi assinado convênio com a Universidade de Brasília para especialização de 200 profissionais em Gestão em Saúde com ênfase à Atenção Primária, capacitação de 3.000 Agentes Comunitários de Saúde e 1.800 Agentes de Combate às Endemias.
Para 2017 estão programados 46 ações educacionais para os trabalhadores do SUS no âmbito Estadual divididos em cursos de Educação Permanente em Saúde (para profissionais de nível superior ou médio), cursos de Formação e/ou Qualificação Técnica (para profissionais de nível médio) e cursos de Especialização lato e stricto sensu . A estimativa é dar início a essas ações com a expectativa de certificar aproximadamente 15.500 servidores. Muitas delas, dependendo da carga horária, serão concluídas no mesmo ano, outras não.
Outra vertente de atuação consiste na realização de cursos de Residências . Atualmente a SES tem 270 médicos residentes realizando pós-graduação em suas unidades. Em fevereiro de 2017, 97 residentes da SES se tornaram especialistas nas áreas escolhidas de residência médica. Ao todo são 54 programas de residência de diversas áreas da medicina. Os profissionais atuam nos seguintes hospitais: Crer, Hugo, Hugol, Huapa, HDT, HGG e HMI. A Secretaria da Saúde também abriu vagas para residências multiprofissionais em seis áreas de concentração. As residências contemplam profissionais de biomedicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, odontologia, psicologia, serviço social e terapia ocupacional. Estes números têm um significado importante: a melhoria da qualidade da atenção à saúde da população de forma humanizada.
Novos rumos
No caso do curso de Atenção ao Pré-natal de Baixo Risco, iniciado em outubro, serão capacitados 1.500 médicos e enfermeiros do Programa Saúde da Família . A primeira etapa do curso foi destinada a capacitar 400 profissionais das Secretarias Municipais de saúde dos 30 municípios prioritários onde foram constatadas as maiores taxas de mortalidade infantil. Nesta fase os médicos e enfermeiros serão preparados para oferecer a assistência adequada às gestantes cujo diagnóstico não oferece riscos de complicações no período gestacional. Para concluir a primeira etapa serão qualificados mais 200 profissionais entre fevereiro e março de 2017. As aulas são divididas em momentos presenciais e a distância.
Quanto ao curso de Capacitação em Cuidados Pediátricos para profissionais Médicos que atuam na Estratégia Saúde da Família, foram certificados 146 profissionais de Goiânia e região metropolitana (Aparecida de Goiânia, Trindade, Goianira e Senador Canedo). O objetivo deste curso foi atender a um mapeamento feito pelo HMI mediante Classificação de Risco dos atendimentos feitos na unidade. O estudo concluiu que estes municípios encaminham ao hospital de alta complexidade pacientes com agravos sensíveis à atenção primária.
Referência na Região Centro-Oeste
Os resultados provenientes das parcerias da SEST-SUS com as instituições foram tão positivos que a Escola de Saúde Pública Cândido Santiago passou a ser Escola Referência da Região Centro-Oeste. "Trabalhamos para que a escola da Secretaria de Saúde de Goiás seja reconhecida nacionalmente", destaca a superintendente de Educação em Saúde e Trabalho para o SUS da SES-GO, Irani Ribeiro.
Até o final de 2017, a unidade concluirá a realização de oito cursos de qualificação, com a certificação de aproximadamente 1.180 trabalhadores do SUS lotados tanto no nível central quanto regional, em diversos municípios do Estado.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação