Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 28/04/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Anvisa amplia prazo de validade da vacina da Pfizer

Planos de saúde têm prejuízo operacional de quase R$ 1 bi

Grupo faz protesto contra aprovação do rol taxativo da ANS

Goiânia quer prevenir automutilação entre jovens após aumento de casos

Falsa enfermeira suspeita de aplicar metracril em mulher que morreu após o procedimento estético é presa

Medicamentos mais caros, e agora?

Funcionários denunciam encontrar larvas e insetos em refeições de hospital no Distrito Federal

Como age o remédio para Covid que pode ir para o SUS

Saúde e educação têm graves deficiências nos municípios do Brasil

China confirma infecção em criança

Covid-19: alta probabilidade de surgirem novas variantes mais perigosas nos próximos meses

Covid: Nenhuma criança ou adolescente morreu por conta da vacina, diz Saúde

ANS disponibiliza a atualização dos painéis com os dados econômico-financeiros

PODER 360

Anvisa amplia prazo de validade da vacina da Pfizer

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou na 4ª feira (27.abr.2022) a ampliação do prazo de validade da vacina contra a covid-19 da Pfizer.

A partir de agora, tanto as versões adulto quanto pediátrica já distribuídas pelo Ministério da Saúde passam a ter validade de 12 meses, independentemente do prazo impresso na embalagem.publicidade

De acordo com a Anvisa, a aprovação permite que a farmacêutica continue a importar lotes do imunizante que estejam com período de validade inferior a 12 meses. “Essa aprovação visa a agilidade na oferta de vacinas à população brasileira”, explicou a agência sanitária em nota.

A decisão foi tomada por unanimidade pela diretoria colegiada. Tem como base a aprovação da petição de ampliação de prazo de validade já aprovada pela Gerência de Produtos Biológicos da agência e pareceres emitidos pelas áreas de registro e inspeção sanitária.

Desde abril de 2021, o imunizante anticovid da Pfizer é administrado no Brasil. A vacina de RNA mensageiro aplicada em duas doses é a mais usada no Brasil. Está disponível para crianças a partir de 5 anos.

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VALOR ONLINE

Planos de saúde têm prejuízo operacional de quase R$ 1 bi

O desempenho refletiu o aumento das despesas médicas, devido à segunda onda de covid-19 e à retomada de procedimentos adiados no primeiro ano da pandemia O mercado de planos de saúde encerrou o ano passado com um prejuízo operacional de R$ 919,7 milhões, o que representa uma queda relevante em relação ao desempenho de 2020, quando o setor apurou um resultado positivo de R$ 18,7 bilhões, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

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JORNAL OPÇÃO

Grupo faz protesto contra aprovação do rol taxativo da ANS

Por Ysabella Portela

Mudança de no rol de caráter exemplificativo para taxativo possibilitará que planos de saúde deixem de cobrir terapias e outros atendimentos

Nesta quarta-feira, 27, um grupo contrário a aprovação do rol da Agência Nacional de Saúde (ANS) com caráter taxativo se reuniu na capital federal, Brasília, para protestar. Caso aprovado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), os planos de saúde terão brecha para não cobrir tratamento de algumas doenças da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, a maioria dos tribunais de justiça brasileiros entendem que o rol da ANS é exemplificativo, significando o “piso” de cobertura obrigatória.

Segundo a Lei nº 9.961/2000, que determina as funções da ANS, afirma que é atribuição da agência “elaborar o rol de procedimentos e eventos em saúde, que constituirão referência básica” ou seja, os procedimentos e eventos em saúde existentes nessa lista não podem ser negados pelos planos de saúde, sob pena de terem a comercialização de planos suspensa ou serem multados. Dessa forma, o contratante do plano de saúde, caso precise, possui cobertura obrigatória sem precisar arcar com custos adicionais. Na cobertura exemplificativa, os planos de saúde não ficam limitados para cobrir apenas o que está na lista da ANS. Já na cobertura taxativa, os procedimentos que estão fora da ANS não precisarão ser cobertos pelos planos. Ou seja, se não está no rol, não tem cobertura.

Um dos integrantes do movimento, o pré-candidato a deputado estadual, Átila Marques (Republicanos), disse ao Jornal Opção que a manifestação ocorreu hoje como uma forma de pressionar o STJ para a não aprovação da matéria. Segundo ele, os protestos de forma antecipada ocorrerão até o dia da votação. “Nosso intuito é mostrar para os ministros que o povo está acordado. É um assunto complexo no qual boa parte da população não entende o que está acontecendo e, ao apagar das luzes, eles podem aprovar algo que beneficia apenas as grandes empresas milionárias que fazem a gestão de planos de saúde particulares. Caso seja aprovado, isso destruirá a vida de famílias que dependem de tratamentos médicos complexos, principalmente àquelas que possuem crianças autistas, que precisam de um número maior de sessão terapêutica”, pontua.

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Goiânia quer prevenir automutilação entre jovens após aumento de casos

Por Nielton Soares dos Santos

Focada na saúde mental de adolescentes, Goiânia deve investir em políticas de prevenção de automutilação entre jovens. Os incidentes de casos dessa natureza têm aumentado nos últimos anos e preocupam pais e autoridades. Os registros mais recentes ocorreram em uma escola de São Paulo, cujos alunos se feriram com lâminas de apontador de lápis. No Recife (PE), estudantes precisaram de atendimento, depois de uma crise coletiva de ansiedade, antes da aplicação de uma prova.

Para remediar casos na Capital, tramita na Câmara Municipal um Projeto de Lei (PL) para instituir a Política Municipal de Prevenção da Automutilação em Jovens de Goiânia. “Não temos respostas prontas, mas temos de enfrentar esse debate, chamar a nossa responsabilidade e encontrar ajuda dos especialistas, porque não podemos continuar perdendo nossos jovens”, salientou a vereadora Sabrina Garcez (Republicanos), propositora da matéria.

Conforme estudo feito no ano passado, apenas no estado de São Paulo 69% dos estudantes avaliados relataram sintomas de depressão e ansiedade. Nesse contexto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que as condições de saúde mental são responsáveis por 16% da carga global de doenças e lesões em pessoas com idade entre 10 e 19 anos, o que pode encaminhar ao suicídio – terceira principal causa de morte entre adolescentes de 15 a 19 anos.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Falsa enfermeira suspeita de aplicar metracril em mulher que morreu após o procedimento estético é presa

A filha dela também é alvo de mandados de busca e apreensão

A Polícia Civil prendeu, na manhã desta quarta-feira, 27, Mariana Ramos de Jesus, de 41 anos que fazia procedimentos estéticos e se apresentava como enfermeira, mas não tinha licença do Conselho Regional de Enfermagem. Conforme a polícia, ela é responsável pela morte de uma jovem de 26 anos, que teve complicações depois da aplicação de metracril.

“A vítima contratou os serviços de uma falsa enfermeira para inserir metacril no organismo para aumentar o volume das nádegas. Após a inserção desse material, a mesma veio a ter várias complicações e evoluiu para óbito”, afirma o delegado Marcos Santana.

Conforme o laudo do Instituto Médico Legal (IML), a vítima morreu por trombo embolia pulmonar, septicemia e síndrome inflamatória sistêmica causadas pela aplicação do metacril. Mariana vai responder por exercício ilegal da medicina.

A filha dela também é alvo de mandados de busca e apreensão. Elas atuavam juntas numa clínica clandestina, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

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Medicamentos mais caros, e agora?

Professor da Estácio orienta sobre aumento dos medicamentos neste ano

Nos últimos meses o brasileiro sofreu bastante com o aumento da cesta básica. Os alimentos ficaram mais caros, o combustível, o gás de cozinha, o vestuário e agora é a vez dos medicamentos. A inflação acumulada em 2021 chegou à casa dos dois dígitos, influenciando diretamente na alta do preço dos produtos.

Há pelo menos uma década o brasileiro não era aterrorizado com uma alta expressiva do preço dos medicamentos. No Brasil, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) é o órgão interministerial responsável pela regulação econômica deste produto. A CMED estabelece limites para preços de medicamentos, adota regras que estimulam a concorrência no setor, monitora a comercialização e aplica penalidades quando suas regras são descumpridas.

Segundo o professor de Farmácia da Estácio e mestre em Ciências Biológicas, Álvaro Paulo Souza, é possível fazer uma retrospectiva desse aumento nos últimos 5 anos, em 2017 o reajuste foi de 1,36% a 4,76%, 2018 de 2,84%, 2019 de 4,33%, 2020 de 5,21% e 2021 variou de 6,79% até 10,08%, sendo que um dos principais indicadores levados em consideração pela CMED é a inflação acumulada do ano anterior.

“No dia 1º de abril a CMED anunciou o percentual de reajuste para o ano de 2022, que assustou muita gente. Esse ano acompanhando a inflação acumulada de 2021 que foi de 10,06% os medicamentos estão sendo reajustados em até 10,89% que foi o limite autorizado pela pasta. Vale ressaltar que é facultativo os laboratórios fazerem o reajuste”, reafirma o professor.

Mas na prática, Álvaro comenta que de fato os laboratórios têm aumentado seus preços e as distribuidoras estão repassando esse reajuste para as farmácias que por sua vez repassa aos consumidores. “Antes do aumento anunciado pela CMED já tinha distribuidora de medicamentos informando para seus clientes que o reajuste seria linear na casa dos 12%”, revela.

Sempre no mês de abril existe um reajuste, revela o farmacêutico, tanto para o estabelecimento de saúde quanto para o cliente/paciente. “Eles já estavam acostumados com os preços, principalmente daqueles medicamentos que fazem uso contínuo, e esse reajuste impacta diretamente no orçamento familiar. Dessa forma, é importante deixar claro que o reajuste é só repassado pela drogaria e foi autorizado pelo governo a partir de sua Câmara Técnica que é a CMED”, explica.

Além disso, Álvaro reforça que todos estabelecimentos de saúde obrigatoriamente devem ter o farmacêutico em tempo integral. “O farmacêutico, nesse cenário, desempenha papel fundamental nas orientações e intercambialidade de medicamentos que pode incidir uma economia em média de 40%, dependendo do medicamento que foi prescrito”, adverte.

“Vale lembrar também que a intercambialidade deve ser feita seguindo as legislações vigentes e sob consentimento do paciente. O farmacêutico deve informar que o medicamento possui o mesmo princípio ativo, mesma dosagem e forma farmacêutica que o prescrito, garantindo que os resultados do tratamento serão os mesmos”, completa o professor da Estácio.

Álvaro ressalta que só o farmacêutico pode sugerir a intercambialidade para o paciente. “Portanto, a população tem um forte aliado para economizar nos preços dos medicamentos mantendo o tratamento farmacológico proposto frente a esse novo aumento publicado pelo CMED”, finaliza.

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O HOJE

Funcionários denunciam encontrar larvas e insetos em refeições de hospital no Distrito Federal

Por: Ícaro Gonçalves

Funcionários de um hospital público do Distrito Federal denunciaram no começo desta semana terem encontrado larvas, insetos e até mesmo pelos nas refeições oferecidas pela instituição de saúde. Segundo os servidores do hospital, os flagrantes do tipo são recorrentes, mas começaram a aumentar no último mês.

Conforme informações do portal Metrópoles, na segunda-feira (25/4), um profissional da saúde foi surpreendido por larvas ao receber sua refeição. Há duas semanas, outros profissionais da saúde registraram uma larva dentro de um pão e um pelo em uma sobremesa servida na mesma instituição.

Ao saber dos casos recorrentes, o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal (Sindate-DF) divulgou nota de repúdio e denunciou a situação à Vigilância Sanitária do DF.

“Vamos cobrar a solução desse problema. Não é justo que os colaboradores passem por isso”, afirmou Josy Jacob, diretora do Sindate.

A cozinha do hospital distribui alimentos para os colaboradores, mas também para os pacientes internados, o que segundo os denunciantes tem colocado em risco todos do local.

Em nota enviada à imprensa, o órgão responsável pelo hospital afirmou que os alimentos distribuídos no hospital são produzidos por empresa terceizada, mas que vai apurar as denúncias e também fará uma pesquisa de satisfação.

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O GLOBO

Como age o remédio para Covid que pode ir para o SUS

Consulta técnica para inclusão do Paxlovid na rede, que já tem o aval da Anvisa, acabou ontem; Conitec deu parecer favorável

BERNARDO YONESHIGUE

Terminou ontem uma consulta pública sobre a inclusão do Paxlovid no Sistema Único de Saúde (SUS). O antiviral da Pfizer é um dos primeiros remédios desenvolvidos especificamente para combater a Covid-19. Recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o tratamento de casos leves ou moderados em grupos de risco, o medicamento reduziu em cerca de 89% as hospitalizações nos estudos clínicos.

O Paxlovid teve seu uso emergencial autorizado no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim de março, quando a diretora da agência Meiruze Freitas afirmou que “o mundo aguarda com esperança e urgência por terapias efetivas, de fácil acesso e que permitam o amplo tratamento da Covid-19”. No início deste mês também recebeu um parecer favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

Agora, uma consulta pública recebeu evidências e contribuições da sociedade civil sobre a inclusão do novo tratamento na rede pública. Países como os EUA, Canadá, China, Austrália, Japão, Reino Unido e México, além União Europeia, também deram sinal verde para ele.

DOIS COMPRIMIDOS

Destinado a pessoas com risco aumentado de progressão para a Covid-19 grave – como idosos, imunossuprimidos e pessoas com comorbidades – , o Paxlovid é uma combinação de dois comprimidos que são embalados e administrados de forma conjunta: o nirmatrelvir e o ritonavir. O primeiro, produzido especialmente para o Sars-CoV-2 em tempo recorde, atua inibindo a parte do vírus responsável pela sua replicação dentro do organismo humano.

– O nirmatrelvir age bloqueando a protease tipo 3C do Sars-CoV-2, uma enzima usada pelo vírus no seu ciclo de replicação, evitando assim a progressão da infecção da Covid-19 no corpo humano – explica o infectologista José Valdez Madruga, líder de estudos clínicos do CRTDST/AIDS, em São Paulo, um dos centros de estudos do antiviral no Brasil.

Ainda segundo ele, o nirmatrelvir é administrado junto ao ritonavir – outro medicamento usado para inibir o sistema de metabolização de remédios no fígado e fazer com que o novo antiviral permaneça mais tempo no organismo e tenha uma atuação mais forte. O ritonavir já é utilizado no combate a outros vírus, como o HIV, pelo seu efeito potencializador dos tratamentos.

As pesquisas com o Paxlovid começaram no mundo em março de 2021 espalhadas por países como EUA, Brasil, Hungria, Japão, Coréia do Sul, Malásia, México, Polônia, Porto Rico, Tailândia e Turquia. Os primeiros resultados, publicados na revista científica The New England Journal of Medicine no último dia 14, mostraram uma eficácia do tratamento de 89% para reduzir hospitalizações por Covid-19 em adultos de grupos de risco que não haviam sido vacinados ou previamente infectados pela doença.

Segundo a Anvisa, a indicação é que o tratamento comece o quanto antes após um diagnóstico positivo para a Covid-19, no prazo máximo de cinco dias após o início dos sintomas. A administração do remédio, que depende de prescrição médica, dura também um período de cinco dias.

Para Valdez Madruga, a incorporação do medicamento ao SUS é importante e pode ajudar a reduzir ainda mais os quadros graves de Covid-19 no país.

Segundo a Pfizer, testes laboratoriais conduzidos em janeiro mostraram que o antiviral continuou eficaz em combater a replicação do vírus em sua mutação mais recente, a Omicron.

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CORREIO BRAZILIENSE

Saúde e educação têm graves deficiências nos municípios do Brasil

Na área de saúde pública, segundo a CNM, nenhuma imunização do calendário nacional atingiu cobertura de 80% postado em 28/04/2022 06:00

Reunidos em Brasília, representantes da Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgaram estudos que mostram as dificuldades entranhadas Brasil afora. Dois levantamentos indicaram deficiências graves na área da saúde e da educação.

Nos últimos cinco anos, o Brasil, que era referência mundial em cobertura vacinal para todas as idades, está em declínio na aplicação dos imunizantes. Estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra que, entre 2017 e 2021, a meta de imunização nacional, fixada pelo Ministério da Saúde, ficou abaixo dos 70%.

Segundo a CNM, nenhuma imunização do calendário nacional atingiu cobertura de 80%. As regiões Norte e Nordeste são as mais castigadas. “A vacina de Influenza/gripe foi a única que esteve acima dos 70% de cobertura em todas as regiões, mas a meta é de 90%. A imunização contra tuberculose (BCG), deveria ser de 95% e está em torno de 64%”, diz o texto.

Para crianças de até quatro anos, a meta é de 95% e está abaixo de 50%. Outra preocupação é a aplicação da primeira dose da Tríplice Viral, que deveria estar no patamar de 95%, está em 55,13%. A segunda dose, que deveria ter o mesmo percentual, não chega a 48%.

“Após aumento da cobertura (vacinal no SUS), de 2017 para 2018, a procura pelas vacinas obrigatórias entrou em declínio em todas as regiões, e registrou os menores valores da década, deixando o país suscetível a doenças já erradicadas e novos surtos de febre amarela, poliomielite, sarampo, caxumba e até rubéola”, alerta o documento da CNM. “Isso representa um retrocesso na política sanitária nacional, ao colocar o Brasil em um cenário similar ao da década de 1980, e indica, ainda, que a pandemia de covid-19 distanciou a população dos postos de saúde”, acrescenta o estudo.

Em outro levantamento, a CNM identificou que há quase sete mil obras paradas no Brasil. Entre escolas, casas populares, postos de saúde, os valores totais estipulados para todas as fases das construções chegam a R$ 9,32 bilhões.

“No caso dos municípios, a conclusão de obras públicas pode representar novas escolas, unidades de saúde, pavimentação de estradas, canalização de esgoto e iluminação pública, podendo elevar substancialmente a provisão de serviços públicos e o bem-estar social dos seus habitantes”, diz o documento da CNM. A entidade analisou cinco ferramentas do governo onde as obras estão registradas.

Dados obtidos pela Plataforma Brasil, apontam que a maior parte dos empreendimentos não iniciados ou não movimentados, se encontra na Região Nordeste (55%). Segundo o levantamento, ao contabilizar valores de contrato e quantidade de obras, aproximadamente 78% do total estão em municípios com até 50 mil habitantes.

A construção e a restauração de unidades escolares da rede pública de ensino municipal são as vencedoras no quesito obra parada. Segundo o documento da CNM, 2.668 empreendimentos ficaram sem andamento entre 2012 e 2021.

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China confirma infecção em criança

A China confirmou o primeiro caso humano conhecido da gripe aviária H3N8, mas as autoridades afirmaram que o risco de transmissão entre pessoas é baixo. A cepa H3N8 está em circulação desde 2002, depois de ser detectada em aves aquáticas norte-americanas. Já infectou cavalos, cães e focas, mas não havia sido detectada em seres humanos.

A Comissão Nacional da Saúde (CNS) da China informou que um menino de 4 anos que mora na província central de Henan testou positivo para cepa, depois de ser hospitalizado com febre e outros sintomas. A família do paciente cria galinhas em casa e mora em uma área com a presença de patos silvestres, afirmou a CNS, em um comunicado. A criança foi infectada diretamente pelas aves, mas não há indícios de que a variante tenha capacidade de contaminar humanos, segundo a comissão. Os exames nos contatos próximos ao paciente não detectaram “anomalias”, acrescentaram as autoridades.

Raridade

A CNS afirmou que o caso do menino foi uma “transmissão única entre espécies, e o risco de transmissão em larga escala é pequeno”. Mas advertiu os cidadãos que permaneçam longe de aves mortas ou doentes e procurem tratamento imediato em casos de febre ou sintomas respiratórios.

A gripe aviária ocorre em particular em aves selvagens e domésticas, mas os casos de transmissão entre humanos são extremamente raros. As cepas H5N1 e H7N9 detectadas em 1979 e 2013 foram responsáveis pela maioria dos casos de doenças em pessoas, de acordo com o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos. Em 2012, a cepa H3N8 foi considerada responsável pelas mortes de mais de 160 focas na costa nordeste dos Estados Unidos, depois de provocar pneumonia nos animais.

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MEDICINA S/A

Covid-19: alta probabilidade de surgirem novas variantes mais perigosas nos próximos meses

Por mais que o momento seja de relaxamento das medidas de prevenção à Covid-19 em todo o mundo, especialistas preveem que novas variantes do coronavírus podem estar por vir nos próximos meses, driblando a capacidade do sistema imune de contê-las. Esta é a conclusão de um estudo feito por pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), em parceria com o Instituto de Química (IQ-USP) e o Hospital Sírio Libanês.

Publicado na revista Viruses no dia 16 de abril, o estudo traz uma revisão de mais de 150 artigos sobre o SARS-CoV-2. Foram analisados diversos aspectos do vírus, como seu potencial de mutação, a capacidade de controle do sistema imune, a transmissibilidade e a eficácia das vacinas. A principal conclusão a que chegamos é que não devemos deixar o vírus circular, porque não sabemos como serão as variantes nos próximos meses, afirma Cristiane Guzzo, professora do Departamento de Microbiologia do ICB-USP e pesquisadora principal do artigo.

Segundo ela, é um erro acreditar que a pandemia está sob controle e que não se trata mais de uma emergência sanitária, como anunciou o Ministério da Saúde no último dia 18. Estamos em uma situação confortável para os próximos meses quando a imunidade criada pelas doses de reforço das vacinas e pelo alto índice de contaminação da Ômicron permanecerá alta. Mas depois a tendência é que as pessoas comecem a se infectar novamente e aí ficaremos sujeitos ao surgimento de variantes ainda mais contagiosas e fortes do que as que conhecemos, o que diminui a eficácia das vacinas. Como não temos como prever como será a evolução da pandemia e como as novas variantes vão se comportar, todo o cuidado ainda precisa ser feito pela sociedade de forma a evitar a circulação do vírus, destaca.

Mais perigoso No estudo, foi observado que o coronavírus é ainda mais mutável do que se imaginava. Isso porque a proteína Spike, parte superficial do vírus que faz contato com as células humanas, segue evoluindo. Identificamos em primeira mão que 9,5% das mutações produzidas pelas variantes estão localizadas na região N Terminal (NTD) da proteína. Isso mostra que estas mutações não estão diretamente associadas à interação ao receptor humano ACE2, mas afeta principalmente a capacidade dos anticorpos humanos reconhecerem o vírus, afirma Guzzo.

Os pesquisadores também constataram um número expressivo de mutações (7,7%) localizadas na região RDB, região que promove a interação com a ACE2. O que faz com que o contato entre vírus e célula humana seja maior e assim as contaminações aumentem. A hipótese encontrada é de que a maioria das vacinas tem como princípio o estímulo da produção de anticorpos que inibam a interação entre a proteína Spike ao ACE2, de forma a diminuir a infecção viral. E uma das formas que o vírus encontrou para burlar essa inibição é modificar a região de interação do vírus com a célula humana, enfatiza. O vírus vem evoluindo com o objetivo de se manter vivo e para isso ele está se modificando principalmente para burlar a ação dos anticorpos e conseguir infectar o ser humano, complementa.

Foram identificados seis mecanismos que a proteína Spike adquiriu de forma a aumentar a eficiência de transmissão do SARS-CoV-2. Um deles é o aumento da afinidade do Spike ao ACE2. Um outro é o aumento significativo da quantidade de proteínas Spike na superfície de cada partícula viral.

No artigo, os pesquisadores destacam que outras proteínas do vírus também estão se modificando. Isso ocasiona, por exemplo, o aumento da taxa com que o vírus consegue se multiplicar nas células humanas. Por esses e outros fatores, o vírus vai aprendendo a driblar a ação dos anticorpos e se adaptar ao ser humano, acrescenta.

O conjunto de mutações sendo observadas na proteína Spike pode sugerir que o SARS-CoV-2 possa evoluir para infectar outras células, além das células pulmonares. O grande medo seria a infecção, por exemplo, de células neurológicas, afirma Guzzo.

Aumento da transmissão Além disso, foi observado que o período em que as pessoas começam a transmitir o vírus tem se iniciado cada vez mais cedo conforme as variantes surgem. Antes ainda do início dos sintomas.

Vimos que 74% das transmissões pela variante Delta foram feitas por assintomáticos. Na variante original, as pessoas começavam a transmitir o vírus um dia antes do início dos sintomas. Já na Delta, isso passou a acontecer com dois dias de antecedência. São detalhes que mostram que o vírus está evoluindo na sua capacidade de se esconder em nosso organismo. O que também pode estar relacionado com o aumento na gravidade dos casos e na taxa de transmissão, detalha.

Isso explica por que cada pessoa contaminada com a variante original transmitia o vírus, em média, para duas pessoas. Já na Delta esse número aumentou para cinco e, na ômicron, a taxa varia entre sete e dez contaminações. Portanto, vale lembrar que as vacinas que temos hoje impedem a mortalidade e os casos graves da doença, mas não conseguem impedir que o vírus circule, complementa.

Nosso estudo vai ao encontro daquilo que apontou a Organização Mundial da Saúde (OMS) recentemente, que o coronavírus ainda segue com o status de emergência à saúde pública por conta de sua evolução imprevisível, afirma Guzzo. Precisamos tomar as doses de reforço da vacina, evitar aglomerações, manter a utilização das máscaras, a higienização das mãos e manter os ambientes ventilados, enfatiza. Assim evitamos uma nova onda, postergando o surgimento de novas variantes de preocupação até que possamos descobrir medicamentos eficazes contra a Covid-19 e imunizantes, que possam bloquear a infecção e a transmissão viral, além de ativarem a produção de anticorpos que permaneçam por um período mais longo de tempo no corpo humano.

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PORTAL UOL

Covid: Nenhuma criança ou adolescente morreu por conta da vacina, diz Saúde

Passados dez meses do início da vacinação contra a covid-19 da faixa etária abaixo de 18 anos no Brasil, nenhuma criança ou adolescente morreu em decorrência de efeito adverso da vacina. O dado consta em boletim epidemiológico especial do Ministério da Saúde, que investigou 38 óbitos notificados por estados e municípios e descartou que eles tenham sido provocados pela vacina.A vacinação de adolescentes foi aprovada no dia 11 de junho de 2021 pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que liberou a vacina da Pfizer para a faixa etária de 12 a 17 anos. A vacina para crianças entre 5 e 11 anos foi liberada apenas em dezembro do ano passado. Relacionadas Minas investiga raiva humana em criança de 11 anos; 4º caso no estado Anvisa pede 15 dias para alteração de atos normativos relacionados à covid Queiroga oficializa fim da emergência por covid: o que pode mudar agora? Segundo o documento, divulgado na terça-feira (26), desde o início da vacinação até o dia 12 de março, o ministério recebeu a notificação de 3.463 casos de eventos adversos na faixa etária abaixo de 18 anos.

Destes, 419 (ou 12,1% do total) foram graves e 38 resultaram em morte, segundo classificação das vigilâncias epidemiológicas municipais e estaduais.A análise dos casos foi feita com base no sistema de informação e-SUS Notifica, onde há um módulo para que vigilâncias epidemiológicas municipais e estaduais comuniquem casos de eventos adversos. Com base nessas informações, todos os casos de óbito são investigados para comprovar ou descartar que a vacina está ligada à causa da morte.Segundo a investigação, a média de idade dos óbitos informados pelas vigilâncias foi de 13 anos e teve a mesma proporção entre os sexos. O intervalo de tempo entre a vacinação e o início do evento adverso é de, em média, 30 dias.Uma das revelações do documento é que alguns dos óbitos notificados nem sequer estavam dentro do intervalo possível entre a aplicação da dose e o óbito. “Quatro eventos ocorreram com mais de 30 dias após a vacinação, evidenciando uma relação temporal inconsistente de acordo com a classificação de evento adverso”, aponta.Do total de comunicados de eventos adversos feitos ao ministério, 38 (ou 1,1%) terminaram em morte, sendo 36 casos relacionados à vacina Pfizer e dois, à CoronaVac.Após a investigação dos casos, os 38 óbitos notificados foram avaliados e classificados como:Reações coincidentes ou inconsistentes: 23;Inclassificáveis devido à necessidade de informações: 13;Dados conflitantes em relação à causalidade: 2.Até o momento, não há registro de evento adverso com desfecho óbito na faixa etária de cinco a menores de 18 anos com relação causal com as vacinas utilizadas confirmadaBoletim especial do Ministério da SaúdeEfeitos comprovadosPara especialistas ouvidos pela coluna, o resultado mostra como a vacinação nessa faixa etária é segura e confere grande eficácia.”O boletim confirma o perfil de segurança demonstrado nos estudos de fase 3 e que propiciaram o licenciamento da vacina no público de crianças e adolescentes.

Portanto, vacinar continua como a melhor forma de prevenção para esse público, sem dúvidas”, afirma a pediatra Melissa Palmieri, diretora da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) em São Paulo.”A gente já esperava esse resultado [da Pfizer]; e no caso da CoronaVac é uma vacina de vírus inativado, igual a outras usadas há muita décadas e nada reatogênica”, avalia Mônica Levi, diretora da SBIm. A dose liberada da vacina Pfizer é de apenas 1/3 da vacina para adultos e adolescentes.A gente quer proteger crianças e adolescente com segurança, e está provado –aqui e no mundo– que evento adverso é extremamente raro. Esses dados mostram, para quem tinha medo ou receio de levar seu filho, que é hora vacinar! É o momento de vencer a desinformação.Mônica Levi, SBImAo contrário das vacinas, a covid-19 já foi responsável pela morte de 2.933 pessoas entre 10 e 19 anos, segundo dados dos cartórios de registro civil colhidos ontem (27) no portal da transparência da covid.A doença, por sinal, se tornou a principal causa de morte natural para essa faixa etária no país.

Entre adultos, segurança comprovadaNo que se refere à vacinação somando todas as faixas etárias, o acompanhamento dos eventos adversos também continua apontando para uma grande segurança de todos os imunizantes utilizados no Brasil.Até o dia 12 de março, foram 142.401 eventos adversos notificados ao ministério, sendo mais de 90% (130,4 mil) considerados não graves. Houve ainda 26.315 erros de imunização.É considerado evento adverso grave qualquer evento que requeira hospitalização e que tenha ao menos um desses itens:Risco de morte ou exigência de intervenção clínica imediata para evitar o óbito;Disfunção significativa e/ou incapacidade permanente;Anomalia congênita;Óbito.Em termos proporcionais, são idosos os que mais sofrem com efeitos adversos: Segundo as notificações dos departamentos de vigilância, apenas 4,1 doses em cada 100 mil aplicadas apresentam eventos adversos graves.Como tem feito em boletins passados, a pasta compara o risco de ter um evento adverso com o de ser internado com doença grave ou de morrer por covid-19.

Até o dia 2 de abril, lembra o boletim, foram 3.074.283 internações por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e 660 mil óbitos confirmados pela covid-19 no Brasil.De acordo com o relatório, 1,4% da população brasileira (ou 1.451 a cada 100 mil habitantes) foi internada ou morreu por SRAG entre 2020 e abril de 2022. No mesmo período, a mortalidade por covid-19 foi de 311,7 a cada 100 mil habitantes. Os dados indicam que a chance de ser internado por SRAG é 354 vezes maior do que a de sofrer um evento adverso da vacina. A chance de morrer por covid-19 é 76 vezes maior.

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REVISTA COBERTURA

ANS disponibiliza a atualização dos painéis com os dados econômico-financeiros

As publicações contemplam dados referentes ao ano de 2021

Já está disponível no portal da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a atualização do Prisma Econômico-Financeiro da Saúde Suplementar, do Painel Contábil da Saúde Suplementar, do Anuário: Aspectos Econômico-Financeiros das Operadoras de Plano de Saúde e do Atlas Econômico-Financeiro da Saúde Suplementar. Os quatro painéis apresentam dados econômico-financeiros do setor em uma ferramenta dinâmica, com interface simples e de fácil compreensão para toda a sociedade.

O Prisma é dividido em três grandes grupos: Dados Consolidados do Setor de Saúde Suplementar, Ativos Garantidores e Provisões Técnicas e Indicadores Econômico-Financeiros (ponderados e não ponderados). Apresenta a evolução dos dados econômico-financeiros do setor de forma consolidada e por modalidade de operadoras de planos de saúde. O Prisma é atualizado com dados trimestrais das operadoras; e apresenta agora os dados relativos ao 4º trimestre de 2021.

No caso do Painel Contábil, o principal objetivo é apresentar, de forma dinâmica, os dados contábeis já divulgados no portal da ANS e no Portal Brasileiro de Dados Abertos, ampliando a transparência das informações enviadas pelas operadoras à Agência. O painel é atualizado com dados trimestrais das operadoras; e apresenta agora os dados relativos ao 4º trimestre de 2021. A novidade nesta edição é a inclusão de uma nova página na qual é possível consultar diferentes indicadores, como sinistralidade e índice combinado, em três bases temporais distintas: por trimestre, por período de 12 meses e acumulado no ano.

Já o Anuário apresenta aspectos econômico-financeiros de cada operadora de plano de saúde, como dados do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultados do Exercício, além de diversos indicadores necessários para uma análise mais detalhada das empresas do setor. O Anuário é atualizado anualmente e apresenta agora os dados relativos a 2021.

O Atlas oferece uma visão concorrencial do setor, apresentando indicadores de concentração, número de beneficiários, identificação das operadoras que possuem as maiores fatias de mercado e receitas e despesas assistenciais estimadas para cada um dos 148 mercados relevantes de planos individuais e familiares, coletivos por adesão e coletivos empresariais. O Atlas apresenta também a evolução dos dados anualmente e apresenta agora os dados relativos a 2021.

Além disso, duas novidades estarão disponíveis aos usuários no Atlas:

I. A partir de agora será possível consultar a quantidade de planos (produtos) comercializáveis e de operadoras que os oferecem por mercado relevante. O objetivo é indicar quantos produtos estão efetivamente à disposição do consumidor.

II. Também será possível ter uma visão por operadora. Nela se consulta a importância dos principais mercados relevantes em que cada uma atua para a respectiva carteira.

Confira o Atlas Econômico-Financeiro da Saúde Suplementar

Os dados que constam nos painéis incluem também as demais competências desde 2018, e são extraídos de Documentos de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde (DIOPS), do Sistema de Cadastro de Operadoras (CADOP), do Sistema de Informações de Beneficiários (SIB) e das Notas Técnicas de Registro de Produtos (NTRP).

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Assessoria de Comunicação