ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
• Pais fazem campanha para tratar filha com paralisia cerebral, em Goiânia
• Golpistas se passam por agentes de saúde, em Anápolis
• MPT-GO investiga morte de cinco funcionários em um ano na Comurg
• Ministro confirma proposta de novo imposto para financiamento da saúde
• Cortes na saúde
• Família busca tratar caso raro
• É proibido cobrar despesas hospitalares de acompanhante em sala de parto
• Brasil pode tornar-se país mais ‘gordo’ do mundo
• Faculdade Delta oferece palestra gratuita sobre medicina chinesa em Goiânia
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pais fazem campanha para tratar filha com paralisia cerebral, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/pais-fazem-campanha-para-tratar-filha-com-paralisia-cerebral-em-goiania/4425481/
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Golpistas se passam por agentes de saúde, em Anápolis
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/golpistas-se-passam-por-agentes-de-saude-em-anapolis/4425441/
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MPT-GO investiga morte de cinco funcionários em um ano na Comurg
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/mpt-go-investiga-morte-de-cinco-funcionarios-em-um-ano-na-comurg/4423340/
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TV GLOBO
Ministro confirma proposta de novo imposto para financiamento da saúde
Alíquota seria de 0,38% sobre movimentação financeira, como na CPMF.
Nova contribuição seria compartilhada com estados e municípios.
http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/08/ministro-confirma-proposta-de-novo-imposto-para-financiamento-da-saude.html
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O POPULAR
Cortes na saúde
Líder do PMDB na Assembleia, José Nelto diz que a oposição vai chamar o secretário Leonardo Vilela (Saúde) para explicar o corte de 20% nos repasses para o custeio de hospitais estaduais.
Atendimento
“Queremos saber como os cortes nos repasses para organizações sociais (OSs) que administram os hospitais vão afetar o atendimento à população”, diz o deputado.
Olho nas metas
O governo afirma em nota que fiscaliza “com rigor” as metas pactuadas com as OSs para “garantir a efetividade” do atendimento prestado pelos hospitais à população.
O necessário
O Estado esclarece ainda que o corte de 20% é resultado de “constante aferição” entre os repasses de recursos, a qualidade dos serviços dos hospitais e o controle de gasto público.
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Família busca tratar caso raro
Yasmin, de 21 dias, não tem um dos olhos. Menina fará exames hoje, mas consulta com especialista ficará para setembro
Cristiane Lima
Em Goiânia desde segunda-feira, o autônomo Eduardo Vieira Santos, de 20 anos, e a camareira Josiene Jesus de Oliveira, de 25 anos, buscam tratamento para a filha Yasmin Oliveira Santos, de 21 dias. Eles são de Quirinópolis, município distante 290 quilômetros de Goiânia, onde a menina nasceu com uma doença rara chamada anoftalmia, que é a ausência dos olhos. No caso dela, apenas um apresenta essa condição e o outro, aparentemente, está em perfeito estado. “Ela fará exames nesta sexta-feira para saber a situação dos dois olhos, mas a consulta com um especialista ficou agendada apenas para setembro”, lamenta o pai.
Santos explica que a esposa fez todas as consultas do pré-natal mas a doença não foi apontada em nenhum momento. “Só ficamos sabendo após o parto. Foi muito difícil para a gente, mas estamos superando tudo isso juntos. O que queremos agora é dar muito amor e suporte para que nossa filha cresça da melhor maneira possível.” O autônomo disse que se assustou quando foi informado do problema. “A gente sempre espera que nossos filhos sejam saudáveis. Mas Deus está ao nosso lado e vamos tentar conseguir o melhor para ela.”
O temor da família de Yasmin, no entanto, é que a consulta em setembro seja tardia. “Conversamos por telefone com um médico de São Paulo e ele me disse que era importante que a Yasmin passasse pelas cirurgias o quanto antes para garantir que ela possa se adaptar com mais facilidade aos expansores do globo ocular, assim como à prótese que, um dia, terá de colocar”, destaca Josiene. A mãe da menina diz que a família não tem condições de arcar com o custo sozinha. “Meu medo é ficar tarde para uma intervenção”, destaca.
Ainda em Quirinópolis, Josiene conta que foi atendida por uma oftalmologista, que explicou a doença e os orientou a vir para Goiânia. “Nos disseram que esse tipo de caso é raro e que o tratamento é caro. Não pensamos duas vezes e estamos na casa de parentes em Aparecida de Goiânia.”
A criança foi atendida na Fundação Banco de Olhos de Goiás (Fubog) na tarde da última segunda-feira. Na primeira consulta, os médicos reafirmaram o que a médica de Quirinópolis já havia dito. “Agora ela vai fazer os exames para o tratamento ser determinado”, diz a mãe.
Estética
Diretor-técnico da Fubog, Antônio Sagawa diz que a menina deverá ser atendida por ele ou por algum dos oftalmologistas que atuam com o profissional na área de plástica ocular. “Só posso dizer o que será feito após a consulta, mas afirmo que existe tratamento, que é voltado para a estética, não para a recuperação da visão.”
O oftalmologista acrescenta que o atendimento em setembro não impede que a criança receba tratamento adequado. “Entre 3 e 6 meses de vida é o ideal para iniciar o tratamento.” Segundo explica, a intervenção é necessária nessa idade para garantir que não haja atrofia dos ossos da região.
“Tratamento é estético”, explica oftalmologista
Diretor-técnico da Fundação Banco de Olhos de Goiás (Fubog), Antônio Sagawa explica que cada caso deve ser analisado separadamente. Após verificar se a criança apresenta cistos ou resquícios na cavidade ocular, o tratamento é iniciado. Caso o diâmetro da cavidade seja satisfatório, faz-se a cirurgia para mantê-la aberta. Do contrário, são colocados expansores para aumentar o espaço.
Depois que o espaço estiver em um tamanho adequado para receber próteses oculares, elas são fabricadas sob medida e implantadas. As próteses precisam ser trocadas de tempos em tempos. “A depender do caso, pode ser a cada três ou seis meses.” Assim que a pessoa atinge uma idade em que o crescimento se estabiliza, essas trocas passam a ser menos frequentes. O oftalmologista destaca, no entanto, que esse tratamento é apenas estético e que não há como o paciente voltar a enxergar.
Sagawa destaca que, apesar de serem raros, a Fubog recebe vários casos vindos de todos os estados do País. “Somos referência em tratamento ocular e já tivemos vários históricos dessa doença aqui. Posso afirmar que a resposta é muito boa, desde que a família do paciente entenda e apoie todo o tratamento.”
Por ser desconfortável, Sagawa detalha que alguns pais abandonam o uso dos expansores ou das próteses por pena dos filhos. “A família precisa entender e ajudar e concluir todas as etapas. A estética envolve vários outros fatores, como autoestima.”
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DIÁRIO DA MANHÃ
É proibido cobrar despesas hospitalares de acompanhante em sala de parto
A juíza do 2º Juizado Especial Cível de Brasília julgou procedente o pedido de danos morais e materiais requeridos pelo autor da ação para condenar a Maternidade Ela Ltda e a Amil Assistência Médica Internacional S.A., solidariamente, pela cobrança indevida de taxa por despesas de acompanhante em sala de parto.
O autor alega que, na ocasião do parto de seu filho, foi surpreendido com a cobrança de taxa no valor de 280 reais, intitulada “despesas hospitalares de acompanhante em sala de parto”.
Segundo o artigo 22, I, da Resolução Normativa nº 338/2013, da Agência Nacional de Saúde (ANS): O Plano Hospitalar com Obstetrícia compreende toda a cobertura definida no artigo 21 desta Resolução, acrescida dos procedimentos relativos ao pré-natal, da assistência ao parto e puerpério, observadas as seguintes exigências: I – cobertura das despesas, incluindo paramentação, acomodação e alimentação, relativas ao acompanhante indicado pela mulher durante pré-parto, parto e pós-parto imediato por 48 horas, salvo contraindicação do médico ou até 10 dias, quando indicado pelo médico assistente.
Desta forma, para a magistrada, a cobrança promovida pelas rés não tem amparo legal, pois a operadora do plano de saúde é responsável por qualquer custo relacionado à presença de acompanhante em sala de parto e, ainda, é manifestamente abusiva, pois a presença do pai em sala de parto não gera custos adicionais ao hospital e é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ademais, a cobrança da taxa afronta o artigo 39 do CDC, uma vez que despesa com higienização, esterilização e vestimenta adequada do acompanhante, alegadas pelas rés, estão embutidas no preço e são inerentes ao próprio serviço contratado.
Assim, a magistrada julgou procedente o pedido inicial para condenar as rés, solidariamente, a pagarem ao autor a quantia de R$ 560,00, em danos materiais, equivalente ao dobro do pagamento indevido realizado, conforme art. 42, parágrafo único, do CDC, que garante ao consumidor a devolução em dobro do valor pago e, também, ao pagamento de R$ 2 mil, pelo dano moral suportado, uma vez que a cobrança da referida taxa extrapolou mero descumprimento contratual e atingiu atributos da personalidade do autor, como ficou comprovado.
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Brasil pode tornar-se país mais ‘gordo’ do mundo
Uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde trouxe dados sobre a obesidade infantil no Brasil e a alimentação das crianças que gerou alarme e preocupação.
Entre os dados que mais chamaram atenção está o fato de que 32,3% das meninas e meninos brasileiros menores de 2 anos tomam refrigerante e suco de caixinha e que 60,2% deles comem bolacha recheada, biscoitos e bolos prontos.
Mas para o endocrinologista brasileiro Walmir Coutinho, que preside a World Obesity Federation (que reúne profissionais e organizações de mais de 50 países), esses dados alarmantes são só a ponta de um iceberg que é a epidemia de obesidade.
Um problema que, segundo ele, pode levar o Brasil a se tornar o país mais obeso do mundo em 15 anos – e as crianças brasileiras estão na mira.
O médico aponta o dedo para “ações insuficientes do governo”, para “escolas omissas”, para o marketing que bombardeia crianças com propagandas ligadas a alimentos nada saudáveis – e alerta para os danos físicos e psicológicos nas crianças obesas. Confira os principais trechos da entrevista.
A ENTREVISTA
BBC Brasil – O que significa ter metade das crianças pequenas brasileiras comendo bolachas e boa parte delas bebendo refrigerante e suco artificial?
Coutinho – Esses dados dão a medida de uma tendência que outros estudos já haviam mostrado. O consumo excessivo de alimentos e bebidas pouco saudáveis estão hoje é um problema seríssimo no Brasil. E, se continuarmos nesse ritmo de crescimento da obesidade, seremos o país com mais obesos do mundo em 15 anos.
BBC Brasil – E esse risco também atinge as crianças?
Coutinho – Certamente. A obesidade infantil no Brasil é um cenário muito preocupante, em que algumas ações foram tomadas, mas ainda estão longe de serem suficientes. É preciso se fazer muito mais. Para começar, nossas crianças são alvo de uma pressão exagerada da mídia e do marketing que incentivam o consumo desses produtos.
BBC Brasil – Mas e ações não diretamente ligadas a crianças, como a que ocorreu em um jogo recente do Corinthians (jogadores causaram polêmica ao usar meiões de uma campanha em parceria com uma rede de fast food), também são prejudiciais?
Coutinho – Claro, porque de uma maneira ou de outra isso acaba atingindo as crianças que estão assistindo ao jogo. Nossa organização prega uma ética nas ações de marketing e isso envolve não direcionar essas campanhas a crianças.
BBC Brasil – Olhando o lado da alimentação da criança brasileira, quem são os principais vilões atualmente?
Coutinho – Há os vilões invisíveis, especialmente suco de fruta artificial e iogurte. O pai e a mãe acham que estão dando algo saudável para as crianças, mas são produtos que tem muitíssimo açúcar. Fora isso, é preciso lembrar que os alimentos mais baratos são os que mais engordam.
BBC Brasil – E como isso é prejudicial?
Coutinho – É um fenômeno chamado de transição nutricional, em que as pessoas que conseguem superar a falta de alimentos começam a ter acesso aos produtos mais baratos, que costumam ser altamente industrializados. Sair do supermercado com saquinho de batata frita, salgadinhos, biscoitos e chocolates é mais barato do comprar frutas e verduras. A população de baixa renda também costuma ter menos tempo e infraestrutura para praticar atividade física.
BBC Brasil – Quais alternativas que poderiam mudar esse cenário? Taxar alimentos poucos saudáveis, como aconteceu na França, com a chamada “taxa da nutella”?
Coutinho – Eu vejo com bons olhos essas iniciativas, mas pra que elas sejam mais justas e mais efetivas, o valor arrecadado com esses impostos deve ir diretamente para o subsídio de alimentos saudáveis. Sem isso, não adianta.
BBC Brasil – E punir os pais, é uma alternativa? Há casos em que inclusive pais perderam temporariamente a guarda de filhos obesos, por serem acusados de não fazerem o suficiente para a criança emagrecer.
Coutinho – Esse tipo de medida é muito polêmica, não só no que diz respeito à obesidade, mas também a outros tipos de negligência. Mas o outro lado da moeda é que há crianças obesas cujos pais não têm nenhuma culpa, no casos de uma tendência genética, por exemplo. Então, acho que só seria efetiva se fosse analisado caso a caso detalhadamente.
BBC Brasil – Agora, falando de atividade física. As crianças brasileiras também estão sendo negligenciadas nesse aspecto?
Coutinho – Claro. Basta ver que tipicamente nas escolas só se tem atividade física uma vez por semana. Isso é inaceitável. Além disso, a violência urbana faz com que muitas crianças fiquem presas em casa, na frente da TV, não conseguem ir a pé nem de bicicleta para a escola.
BBC Brasil – Quais os principais impactos em alguém que passa pela infância sendo obeso?
Coutinho – O impacto na saúde da criança é mais conhecido. A obesidade traz problemas graves como hipertensão arterial muito alta, problemas osteoarticulares em partes do corpo como joelho, coluna e tornozelo, além de asma e diabetes.
Mas também há o lado psicológico, que muitas vezes é subvalorizado. As pessoas não se dão conta do impacto psicológico de apelidos dados a essas crianças, do isolamento em que elas vivem e de estereótipos como o menino gordinho que só pode jogar no gol, por exemplo. São situações que causam traumas que podem ser levados para a vida adulta.
BBC Brasil – Mas afinal, de quem é a culpa, das escolas, dos pais, do governo?
Coutinho – O desafio da obesidade no mundo é comparável ao do aquecimento global, por sua complexidade e por envolver diversos fatores e atores. Governo, comunidade científica, pais e a sociedade como um todo.
É claro que, no Brasil, a escola tem culpa. Muitas são extremamente omissas. Se, por um lado, alguns Estados já têm leis proibindo a venda de guloseimas e refrigerantes nas escolas, por outro, há escolas que vão no caminho contrário. No Rio, a lei que proíbe refrigerante só vale nas públicas. Em muitas das particulares, a pressão do dono da cantina fez com que o refrigerante fosse liberado.
BBC Brasil – E o governo?
Coutinho – Todos os níveis do governo precisam estar envolvidos, incluindo o Legislativo e o Judiciário. O governo tomou algumas medidas interessantes, mas são insuficientes. E algumas das ações que têm por objetivo o aquecimento da economia acabam prejudicando o cenário da obesidade no país. Um exemplo é a redução dos impostos de carros e geladeiras – itens que trazem conforto mas que estão relacionados à obesidade. É preciso pensar na saúde pública quando se quer estimular as vendas.
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A REDAÇÃO
Faculdade Delta oferece palestra gratuita sobre medicina chinesa em Goiânia
Mônica Parreira
Goiânia – A Faculdade Delta oferece neste sábado (29/8) uma palestra gratuita sobre a medicina aplicada na China. Intitulado "Racionalidade Médica Chinesa", o evento será realizado na sede da faculdade, no Jardim Planalto, das 9h às 12h.
Os participantes terão a oportunidade de conhecer a origem e a história da medicina, bem como fundamentos do taoísmo e do pensamento chinês, as bases da ciência médica chinesa, a contemporaneidade de seus conceitos, sua visão de mundo e dos processos de saúde e adoecimento e suas ferramentas terapêuticas.
Durante o evento, será apresentado o curso de formação e Pós-graduação Multiprofissional em Acupuntura da Faculdade Delta. Marcarão presença os coordenadores do curso, Pedro Ivo e Ismael Pinheiro, e demais professores convidados.
Apesar da palestra ser gratuita, o interessado deve acessar o site e se inscrever. A organização do evento também pede a doação de alimentos não perecíveis, que serão doados.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação