ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Ministério da Saúde pede à Economia reforço na verba para santas casas
OMS valida terceiro tratamento contra a Covid-19
Cremego alerta a população sobre riscos e irregularidades de sites que vendem receitas e atestados
Prevent suspeita de corrupção
Tempo seco e quente pode prejudicar a saúde da pele e dos cabelos
Como está sua saúde mental?
Pessoas negras representam maioria dos mortos por covid-19 em Goiás
Covid: Registros de casos somem, reaparecem e expõem subnotificação no país
Governo deve ampliar cirurgias eletivas
ISTOÉ
Ministério da Saúde pede à Economia reforço na verba para santas casas
O Ministério da Saúde pediu à equipe econômica reforço na verba para as santas casas e para os hospitais filantrópicos no Orçamento deste ano. O dinheiro poderia vir de créditos extraordinários, fora do teto de gastos, nos meses finais de 2021.
O tema foi objeto de reunião hoje (24) à tarde entre o ministro substituto da Saúde, Rodrigo Cruz, com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo Cruz, o reforço é necessário porque o custo de insumos hospitalares aumentou 12% recentemente com a alta do dólar e da inflação.
Segundo Cruz, uma possibilidade seria a edição de um crédito extraordinário ao Orçamento deste ano. Ele, no entanto, disse que o encontro terminou sem conclusões e que outras opções estão em análise.
‘O Ministério da Economia tem atendido prontamente aos pedidos da Saúde para combater a pandemia’, disse Cruz, ao sair da reunião. Atualmente, as santas casas e os hospitais filantrópicos executam 46% dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em relação ao orçamento da pasta para 2022, Cruz disse que o governo pretende inserir os gastos relacionados à covid-19 na verba corrente da pasta. Em 2020, os gastos com o enfrentamento à pandemia foram registrados no Orçamento de Guerra. Neste ano, houve a edição de créditos extraordinários com abatimento parcial na meta de déficit primário – resultado negativo das contas do governo sem os juros da dívida pública.
Apesar de ter dito que pretende gastar o máximo possível com recursos correntes em 2022, Cruz não descartou a possibilidade da execução com créditos extraordinários no próximo ano. No entanto, isso só será feito caso surjam problemas fora do previsto.
‘Existem requisitos para lançar mão dos créditos extraordinários. Por exemplo, a imprevisibilidade. Tudo está sendo trabalhado com muita responsabilidade’, concluiu o ministro substituto da Saúde, que assumiu o comando da pasta após a confirmação de que o ministro Marcelo Queiroga contraiu covid-19.
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O GLOBO
OMS valida terceiro tratamento contra a Covid-19
Reng-Cov? é um remédio à base de anticorpos monoclonais já aprovado pela Anvisa para uso no Brasil desde abril
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou oficialmente um terceiro tratamento contra a Covid-19, o Reng-CoV2, um remédio à base de anticorpos sintéticos. A indicação é particularmente para idosos e pessoas com problemas imunológicos. A decisão dos especialistas da OMS foi publicada na revista médica The BMJ.
O tratamento é recomendado para pacientes ‘com sintomas não severos da Covid e com alto risco de hospitalização’, como é o caso dos idosos com problemas de imunodeficiência.
O então presidente americano Donald Trump recebeu o tratamento com o remédio ainda em fase experimental quando testou positivo para a Covid-19, no fim de 2020.
O Reng-CoV2 é recomendado também para pacientes que apresentam ‘um quadro severo ou crítico e que são soronegativos, ou seja, que não desenvolveram sua própria resposta em anticorpos’ à infecção.
‘Para todos os outros tipos de pacientes com Covid-19, é pouco provável que os benefícios aportados por este tratamento de anticorpos sejam significativos’, explicaram os especialistas. Concebido pela empresa de biotecnologia Regeneron, o medicamento é comercializado com o nome Rona preve pela Roche. O Reng-CoV2 foi aprovado por unanimidade pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em abril para uso no Brasil contra a Covid-19.
O novo tratamento combina dois anticorpos (denominados monoclonais), fabricados em laboratório, o casirivimab e o imdevimab. Injetados por via intravenosa, ajudam a fortalecer o sistema imunológico.
Visto que o produto tem um custo elevado e pouca disponibilidade, por isso a OMS negocia com a Roche uma redução de preço, especialmente para países de renda média e baixa.
A OMS já tinha recomendado no ano passado o uso sistemático de corticoides para os pacientes severamente afetados pelo vírus. E em julho passado, também recomendou outra classe de medicamentos, os ‘antagonistas da interleucina 6’ (tocilizumab e sarilumab), além dos corticoides.
O remédio serve para impedir a replicação viral. Ele usa proteínas criadas em laboratório a partir de um único anticorpo natural, que imitam os mecanismos do sistema imunológico.
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CREMEGO
Cremego alerta a população sobre riscos e irregularidades de sites que vendem receitas e atestados
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) alerta a população sobre os riscos representados por sites que oferecem a venda de receitas, laudos e atestados médicos, utilizando indevidamente e de forma fraudulenta o nome de médicos e de instituições de saúde.
O uso de atestado falso, além de configurar crime previsto no Código Penal, ainda pode levar à demissão do trabalhador por justa causa.
Já a compra de receitas representa um enorme risco para a saúde de quem busca esse serviço e ainda facilita o acesso do site a dados pessoais do “cliente”.
Não se deixe enganar: saúde é coisa séria! A emissão de laudos e atestados e a prescrição de medicamentos devem ser feitas por médicos e fazem parte do atendimento.
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CORREIO BRAZILIENSE
Prevent suspeita de corrupção
TAINÁ ANDRADE » FABIO GRECCHI
A primeira-dama Michelle Bolsonaro se vacinou nesta semana nos Estados Unidos, durante a permanência em Nova York, por ocasião da Assembleia Geral da ONU. A informação foi passada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, segundo entrevista que concedeu à revista Veja, publicada ontem. Ela foi duramente criticada por não ter se imunizado no Brasil e políticos e infectologistas consideraram o gesto ‘absurdo’, que demonstrara ‘desprezo’ ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Diante da má repercussão do episódio, a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) divulgou nota explicando as razões pelas quais Michelle se vacinou nos EUA. Segundo o texto, ao fazer o teste de PCR para poder retornar ao Brasil, perguntaram a ela se gostaria de aproveitar a oportunidade para se imunizar – e ela aceitou.
‘A primeira-dama, senhora Michelle Bolsonaro, integrante da comitiva presidencial à Nova York (EUA), deslocou-se àquele país para acompanhar o senhor presidente da República nas agendas oficiais, bem como para cumprir uma agenda, sobre doenças raras, na missão do Brasil na Organização das Nações Unidas. Antes de retornar ao país, submeteu-se ao teste de PCR, obrigatório para autorização de embarque e, durante a realização da testagem, foi indagada pelo médico se gostaria de aproveitara oportunidade para ser vacinada. Como já pensava em receber o imunizante, resolveu aceitar. A primeira-dama reitera a sua admiração e respeito ao sistema de saúde brasileiro, em especial, aos profissionais da área que se dedicam, incansavelmente, ao cuidado da saúde do povo’, explicou a nota.
Bolsonaro cometeu a indiscrição sobre a vacinação de Michelle ao ser indagado pela revista se ele se considera um mau exemplo dar declarações contra os imunizantes e ter demorado para comprar os fármacos. ‘Tomar vacina é uma decisão pessoal. Minha mulher, por exemplo, decidiu tomar nos Estados Unidos. Eu não tomei’, disse.
Porém, Michelle poderia ter tomado a vacina no Brasil. Moradora de Brasília, a vacinação para a faixa de idade dela (39 anos) está disponível desde 23 de julho.
Os depoimentos desta semana na CPI da Covid mostraram aos senadores que a defesa do tratamento precoce – no qual foram incluídos medicamentos sem qualquer eficácia no combate ao novo coronavírus – pode esconder um segundo grande esquema de corrupção, do qual faria parte a Prevent Senior, que fez experimentos com esses remédios sem informar aos pacientes. Esta jogada se somaria àquela que supostamente vinha sendo articulada pela Precisa por meio da venda da vacina Covaxin ao Ministério da Saúde.
O depoimento do diretor executivo da Prevent, Pedro Benedito Batista Jr. , na última quarta-feira, chamou a atenção não apenas pela frieza com que admitiu que a Classificação Internacional de Doenças (CID) relativa à covid-19 era retirada do atestado de óbito de pacientes, mas, também, pela conexão com o chamado ‘gabinete paralelo da saúde’ – do qual faziam parte alguns médicos que também atuavam nas unidades do plano de saúde. A Prevent aplicava em seus pacientes o chamado ‘kit covid’ e, inclusive, circularam imagens nos quais saquinhos com cloroquina e outros fármacos eram remetidos para os associados.
‘Abre uma outra linha (de investigação), mesmo porque foram fraudadas (as notificações de óbitos). Abre também a situação de uma investigação de subnotificações, pois percebemos que muitas pessoas podem ter dado entrada em hospitais com covid. Isso pode não ter acontecido somente lá (na Prevent). Precisamos convocar algumas pessoas e confrontá-las em uma acareação’, sugeriu a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), integrante da bancada feminina na CPI. Esquema
O esquema do ‘kit covid’ pode começar a ser mais bem desenhado com o depoimento de Bruna Morato, advogada da Prevent, na próxima terça-feira, e o do empresário bolsonarista Luciano Hang, no dia seguinte. No caso dela, a ideia dos senadores é confrontá-la com várias informações não apenas já colhidas pela comissão, mas deixadas por Pedro Batista Jr. – sobretudo no que se refere à autonomia dos médicos na prescrição dos medicamentos ineficazes, questão que foi usada pelo diretor-executivo do plano de saúde para tentar amenizar a culpa da empresa.
Já em relação a Hang, os senadores querem saber as razões pelas quais foi tirado do atestado de óbito da mãe dele, Regina, o registro que atestava que ela se submetera ao ‘tratamento precoce’. E por que, também, ele disse – em vídeo postado nas redes sociais – que ela poderia ter sido salva se tivesse utilizado tais medicamentos, quando, na realidade, os usou. O empresário, aliás, comparece à CPI com os sigilos fiscal, telefônico e telemático quebrados a pedido do presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM).
Para a próxima quinta-feira, o colegiado tentará retornar ao esquema da Precisa com o possível depoimento de Márcio Nunes, ex-diretor do Instituto Evandro Chagas no período da Operação Hospedeiro, e que tem relação direta com o lobista Marconny Albernaz Faria – que seria uma das molas mestras da empresa no esquema de abertura das portas no Ministério da Saúde e no governo federal.
Abre uma outra linha (de investigação), mesmo porque foram fraudadas (as notificações de óbitos). Isso pode não ter acontecido somente lá (na Prevent). Precisamos convocar algumas pessoas e confrontá-las em uma acareação”, senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), integrante da bancada feminina na CPI
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RÁDIO CBN GOIÂNIA
Tempo seco e quente pode prejudicar a saúde da pele e dos cabelos
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Como está sua saúde mental?
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A REDAÇÃO
Pessoas negras representam maioria dos mortos por covid-19 em Goiás
Epidemiologista analisa o cenário
Goiânia – As pessoas negras foram as que mais morreram de covid-19 em Goiás. Levantamento exclusivo do jornal A Redação, com base em dados desta segunda-feira (27/9) da plataforma do Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) para monitoramento do avanço da doença no Estado, mostra que cerca de 56% dos 23.365 óbitos registrados até agora pelo vírus foram de pessoas pretas e pardas – agrupadas como negras pelo Instituto de Geografia Brasileira e Estatística (IBGE).
O Boletim Epidemiológico divulgado pela SES-GO na segunda semana de setembro aponta que pouco mais de metade dos casos foram confirmados em pessoas dos grupos raciais citados. No entanto, em uma lógica proporcional, a taxa de mortes entre pretos ou pardos foi superior aos óbitos entre brancos – negros representam cerca de 50,8% dos casos confirmados (436.582) e 56% dos mortos (13.104); brancos, cerca de 20% dos casos (178.354) e 22% das mortes (5.224).
Para o epidemiologista Pedro Curi Hallal, a pandemia do novo coronavírus explicita “desigualdades gigantes”. Segundo o pesquisador, fatores sociais e culturais são as principais causas para um avanço mais letal da covid-19 entre pessoas pretas ou pardas. “Pessoas negras são, de maneira geral, mais pobres, moram em casas menores, com mais moradores por m² e precisam se expor mais”, avalia em entrevista exclusiva ao jornal A Redação.
De acordo com o Censo Demográfico de 2010 do IBGE, a população preta ou parda representa cerca de 56% dos habitantes de Goiás. Enquanto isso, os brancos são 41,4%. No boletim informativo “Desigualdades Sociais por Raça ou Cor no Brasil”, de 2019, o Instituto destaca a diferença, no Centro-Oeste, na presença de pessoas negras e brancas no trabalho informal. Pretos e pardos ocupam cerca de 40% dos postos informais, enquanto brancos, 37%. Além disso, no Brasil os negros são os mais afetados pela desocupação: 64,2%.
O próprio IBGE conclui, no boletim informativo, que “a população de cor ou raça preta ou parda possui severas desvantagens em relação à branca, no que tange as dimensões contempladas pelos indicadores apresentados – mercado de trabalho, distribuição de rendimento e condições de moradia, educação, violência e representação política”.
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PORTAL UOL
Covid: Registros de casos somem, reaparecem e expõem subnotificação no país
Carolina Marins
No último sábado (18), o Brasil bateu recorde de novos casos de covid-19. Dois dias depois, o país registrou números negativos de diagnósticos. Ao menos 15 estados recentemente relataram instabilidades na inserção de dados no sistema nacional. Mais de um ano após o início da pandemia, o Brasil ainda tem alta subnotificação nos números, em especial de casos leves da doença.
Segundo levantamento do UOL, Acre, Amazonas, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins notificaram problemas para lidar com a plataforma e-SUS Notifica, onde são registrados todos os diagnósticos e casos leves de covid-19.
No dia 8 de setembro, o sistema passou por uma atualização, segundo informou o Ministério da Saúde. A pasta não entrou em detalhes sobre quais foram as mudanças e citou apenas a inclusão automática dos dados de vacinação, “permitindo a análise de casos em pessoas já vacinadas”, e mais campos relacionados à testagem.
A alteração se deu na chamada API (sigla para Application Programming Interface) que é um padrão de programação que permite a comunicação entre sistemas. Por meio da API, os estados conseguem coletar os dados de casos de covid-19 inseridos pelos municípios e hospitais.
Porém, desde a mudança, as secretarias estaduais de saúde alegam instabilidade no sistema e passam dias inserindo números baixos de casos, até que ocorre uma “explosão”, devido ao represamento. Também há relatos de dados duplicados, que exigem limpeza e revisão dos números para baixo.
Porém, um problema mais recente identificado após as mudanças do e-SUS foi com dados sendo “encontrados” pelas secretarias. Com a antiga API, alguns casos registrados pelos municípios simplesmente não apareciam para os estados. Com a atualização, eles surgiram.
O exemplo mais gritante aconteceu no Rio de Janeiro no último sábado, quando “encontrou” mais de 92 mil casos não computados pelo sistema estadual. Desses, cerca de 38% ocorreram em 2020.
Dias antes, em 9 de setembro, o estado já havia notificado outros 17.736 casos represados das semanas anteriores devido às mudanças no e-SUS.
A inserção dos números retroativos do sábado levou o país a registrar 125.053 diagnósticos naquele dia, o maior número de toda a pandemia. Até então, o recorde havia sido em 23 de junho, com 114.139.
São Paulo foi o estado que mais notificou problemas, inclusive com outro sistema: o Sivep-Gripe, que registra os casos graves e mortes. No último dia 20, a secretaria estadual de saúde informou que o balanço de óbitos estava “inferior ao esperado devido a uma instabilidade no serviço do Sivep”.
Até o último dia 22, duas semanas após as mudanças no sistema, mais dois estados relataram dificuldades: Santa Catarina e Acre. O primeiro registrou mais de 15 mil diagnósticos “que haviam sido notificados pelos municípios, mas que não estavam sendo contabilizados no sistema nacional”.
Já o Acre, além de identificar problemas no e-SUS, reportou ter encontrado 18 óbitos registrados nos municípios no SIM (Sistema de Informação de Mortalidade), mas que não constavam na contagem estadual.
A Bahia relatou instabilidade nos dias 11 e 21 de setembro e em ambos os registros ressaltou que a falha é “recorrente desde o lançamento da nova versão, em 8 de setembro de 2021”.
Ao UOL, o Ministério da Saúde disse que as alterações no e-SUS são para “melhor atender as ações de vigilância”. A pasta disse ter realizado um treinamento remoto com os profissionais que trabalham com a extração de dados por meio do sistema e se colocou à disposição para prestar suporte a quem tivesse problemas.
“No entanto, até o momento, o ministério não foi procurado por nenhum estado relatando problemas”, finaliza. À reportagem, porém, diversos estados disseram ter informado os problemas para a pasta.
Números negativos e duplicidades
Dois dias depois do recorde artificial, no dia 20, o país registrou mais de 2.000 casos negativos de covid-19. Isso porque o Ceará retirou 12.028 diagnósticos que estavam registrados no IntegraSUS, a plataforma de saúde do estado.
Com isso, o país teve 2.389 retirados dos mais de 20 milhões de diagnósticos. O Brasil nunca havia registrado números negativos de casos desde a criação do consórcio de veículos de imprensa.
Ao UOL, o Ceará justificou com duplicidade de dados. “Foram detectados diagnósticos positivos para covid-19 no e-SUS Notifica em pessoas cadastradas no mesmo período com nomes diferentes na base de dados do Sivep-Gripe. Essas pessoas estavam contabilizadas como dois casos positivos”, informou em comunicado.
O Pará também relatou ter encontrado duplicidades em fichas de pacientes. “Nas últimas semanas, tivemos algumas dificuldades com o Sistema e-SUS como frequente instabilidade no sistema e duplicidade ao salvar fichas e, ainda, também tivemos instabilidade ao acessar o Sivep”
O Maranhão chegou a identificar casos quadruplicados de um mesmo paciente, que teve suas duas doses de vacinas inseridas tanto no SI-PNI quanto no e-SUS. “Quando as doses de um cidadão são inseridas no SI-PNI, em regra, o e-SUS deveria bloquear automaticamente a inclusão dos mesmos dados no seu sistema.”
As duplicidades são constantemente apontadas pelas secretarias de saúde e também pelo Ministério da Saúde como a causa para as diferenças nos dados a nível municipal, estadual e federal.
Segundo Domingo Alves, pesquisador do Laboratório de Inteligência em Saúde, da FMUSP-RP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto), essa bagunça nos dados atrapalha a observar o comportamento da pandemia no Brasil.
Ainda assim, já é possível ver o início do aumento dos casos, possivelmente ligado à disseminação da variante delta. “É possível notar já, mesmo com toda essa bagunça de dados, nesta segunda quinzena de setembro, um aumento significativo do número de casos”, diz.
E completa: “Essa mudança de comportamento bate com as previsões da disseminação da delta aqui no Brasil, mas ainda está bem aquém do que estava previsto para os números de infecções”.
Muito provavelmente isso já são consequências dessa bagunça de dados, que pode ter uma motivação maior aí, no sentido de tentar mostrar de que a pandemia já está sob controle. Mas só vão conseguir enrolar por um tempo limitado porque, se as nossas previsões com a delta estiverem corretas, esses números devem explodir ainda em setembro e começo de outubro.” Domingo Alves, pesquisador
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JORNAL OPÇÃO
Governo deve ampliar cirurgias eletivas
Por Nathália Alves
Governador ressaltou que medida pôde ser tomada com base na queda do número de ocupação de leitos de UTI por pacientes infectados pela Covid-19
Durante a inauguração da nova recepção geral do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), nesta segunda-feira, 27, o governador Ronaldo Caiado (DEM) anunciou que o número de cirurgias eletivas realizadas em Goiás poderá ser ampliado. De acordo com ele, isso só será possível devido ao fato de que uma queda na quantidade de internações por Covid-19 está sendo observada neste momento de avanço da vacinação, fazendo com que os leitos de UTI abertos durante a pandemia possam passar a atender pacientes que se submeteram a cirurgias eletivas.
“Onde temos UTIs para Covid-19, já vamos poder usar esses leitos para dar retaguarda aos centros cirúrgicos e propormos uma ampliação das nossas cirurgias eletivas”, evidenciou Caiado. A retomada da realização desses procedimentos foi validada por meio de uma portaria emitida pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO), no dia 6 de agosto.
Novas áreas do Hugol
Nesta segunda-feira, 27, a nova recepção geral denominada Dr. Lindolfo de Barros – em homenagem ao pediatra que morreu em julho deste ano, aos 80 anos de idade – e a passarela de interligação do hospital em questão foram inauguradas. As obras são parte do Plano de Aplicação, Ampliação e Adaptação de Áreas Físicas, iniciado em agosto de 2020 e que tem projeção de investimentos de R$ 5.688.763,85 em estrutura física.
A recepção possui uma área total de 550 m² e conta com dez novos postos de atendimento que se somarão aos que já existiam antes. A passarela inaugurada conecta a recepção ao bloco de internação, possuindo rampas e elevadores que visam garantir mais segurança e comodidade.
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Assessoria de Comunicação