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DIÁRIO DA MANHÃ
Atendimento à Saúde não satisfaz
Fabianne Costa
Presidente da associação de moradores do Setor Residencial Itaipu, região sudoeste da Capital, Albino de Souza, reclama novamente do Posto de Saúde da Família (PSF), que atende o bairro. “Nós sabemos que a outra unidade vai ser entregue aos moradores, mas enquanto isso não acontece, precisamos ser atendidos com dignidade, e isto não está acontecendo aqui.”
Ele conta que há algum tempo, somente cinco pessoas por dia, estão sendo atendidas no local. “É bom deixar bem claro que estas cinco pessoas são crianças e idosos, e precisam estar a beira da morte. Do contrário não recebem atendimento.”
O representante do povo cobra providências por parte da Secretaria Municipal de Saúde. “Não vamos aceitar isso. Chega de fechar os olhos para o que está acontecendo. Não adianta nos falar que a outra unidade está quase pronta. Precisam entender que ela está quase, e não pronta. Por isso as providências precisam ser tomadas agora.”
A situação está tão critica, que falta até papel higiênico nos banheiros, ressalta Albino que cobra uma providência urgente. “Estamos abandonados aqui, largados a própria sorte, ou melhor, morrendo a míngua.”
ACOLHIMENTO
A Secretaria Municipal de Saúde informa que as queixas não procedem. Não está ocorrendo desabastecimento da Unidade no momento, nem na UABSF Residencial Itaipú, nem na UABSF Condomínio das Esmeraldas (ambos atendem a região do Residencial Itaipú). Quanto ao atendimento, seria necessário denúncias mais específicas para apurarmos os fatos e tomarmos as devidas providências. Não temos queixas até então do acolhimento aos usuários. Neste último mês, o médico de uma das equipes estava de férias, mas o atendimento de enfermagem estava acorrendo de forma normal. A equipe estava liberada no 0800, caso os moradores da região necessitassem de atendimento ambulatórial, e ainda as Unidades 24 horas abertas para atendimento de urgência.
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O POPULAR
Marconi decidiu fazer apenas pequenas mudanças na equipe
O governador Marconi Perillo (PSDB) desistiu de promover ampla reforma no primeiro e no segundo escalões de sua equipe no início do próximo ano. Diz que fará mudanças pontuais e que já tem definido quem vai continuar no governo. São os secretários Simão Cirineu (Sefaz), Thiago Peixoto (Educação), Antônio Faleiros (Saúde), Joaquim Mesquita (Segurança), Giuseppe Vecci (Segplan), José Carlos Siqueira (Controladoria), Vilmar Rocha (Casa Civil), Jayme Rincón (Agetop), Alexandre Tocantins (PGE) e Silvio Sousa (Metropolitano). Também permanecerão as diretorias da Saneago e da Metrobus. As demais áreas poderão sofrer mudanças no decorrer do ano e um critério para definir quem permanecerá será o cumprimento das metas do PAI em 2013. Além, é claro, de questões políticas.
EMENDA SERIA PIOR
O governador Marconi chegou a cogitar demissão geral do secretariado. Mas, segundo palacianos, teria desistido ao decidir manter o núcleo de seu governo e avaliar que medida atrairia mais indicações políticas do que técnicas.
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Goiás
Custo de acidentes foi de R$ 8,3 milhões em um ano
Levantamento do SUS mostra ainda que 2.010 pessoas morreram no ano passado vítimas de ocorrências envolvendo veículos no Estado
Carla Borges
Acidentes de trânsito provocaram a internação de 5.975 pessoas no Estado de Goiás no ano de 2011, a um custo de R$ 8,3 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS). O valor considera apenas as internações na rede hospitalar pública, sem levar em conta os atendimentos imediatos às vítimas nos locais de acidente, nas unidades de pronto-socorro e pronto atendimento e na reabilitação de pacientes com consultas, exames e tratamentos complementares, como fisioterapia. O levantamento foi divulgado pelo Ministério da Saúde.
Os dados dão uma ideia da dimensão da tragédia do trânsito brasileiro, que é uma das principais causas de mortalidade no País, tornando-se uma questão de saúde pública. De acordo com o ministério, em 2010, 42.844 pessoas perderam a vida nas ruas e estradas de todo o País. Somente em Goiás, foram 2.010 mortes por acidentes de trânsito no mesmo ano. Em 2011 foram registradas 155 mil internações no SUS em todo Brasil relacionadas a acidentes de trânsito, o que representou um custo de mais de R$ 200 milhões.
O levantamento do Ministério da Saúde foi divulgado em apoio à edição da Lei 12.760, sancionada na semana passada pela presidente Dilma Rousseff, que alterou o Código de Trânsito Brasileiro, tornando mais duras as penas para quem for flagrado dirigindo embriagado e ampliando as possibilidades de produção de provas contra motoristas bêbados. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca que com os recursos investidos em todo o Brasil com essas internações, seria possível construir 140 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas. “Também poderíamos melhorar o atendimento nas urgências e emergências em todo o País”, diz Padilha.
45% DAS CIRURGIAS
Diretor da equipe médica do maior pronto-socorro de Goiás, o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), o médico Antônio Guise informa que de 15% a 20% dos atendimentos realizados na unidade são de vítimas de acidentes de trânsito. Um dado que comprova a gravidade dos casos é a proporção no centro cirúrgico: 45% do total de cirurgias realizadas no hospital são de acidentados.
“Um politraumatizado grave pode ocupar até cinco equipes, de neurocirurgia, cirurgia geral, cirurgia vascular, ortopedia e cirurgia bucomaxilofacial e cada equipe possui dois médicos, sem contar os profissionais de enfermagem e outros”, ressalta Guise. Em grande parte dos casos de politraumatismo grave, o pacidente necessita ainda do uso de órtese ou prótese, fora o tempo que ocupa em leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) e enfermaria.
EDUCAÇÃO
Para o diretor do Hugo, o hábito de dirigir embriagado é gravíssimo, mas não é o único problema relacionado ao trânsito. “Trata-se de um problema muito maior, de educação para o trânsito e respeito às leis de uma maneira geral. Faltam também ações preventivas, proativas, falta mais policiamento e também é preciso aumentar as restrições aos condutores reincidentes nessas condutas”, sugere. “O trânsito se tornou um problema de polícia”, diz o médico.
PUNIÇÕES
Pela nova lei, quem for pego dirigindo sob influência de álcool ou outra substância psicoativa terá a carteira de habilitação recolhida e o veículo, retido. O motorista estará sujeito, ainda, à multa que passa de R$ 957,70 para R$ 1.915,40 e à suspensão do direito de dirigir por 12 meses. O valor da multa dobrará em caso de reincidência.
De acordo com a Lei 12.760, as penalidades serão aplicadas quando a conduta do motorista for constatada por concentração igual ou superior a seis decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar. E, ainda, por sinais que indiquem alteração da capacidade psicomotora.
A verificação da incapacidade do motorista de dirigir também poderá ser obtida por meio de teste de alcoolemia, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova admitida, observado o direito à contraprova.
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Dengue
Veículos e caça-níqueis viram foco de mosquito
Pátios do Complexo de Delegacias Especializadas, na Cidade Jardim, são fiscalizados duas vezes por mês, mas policiais estão adoecendo
Rosana Melo
Pelo menos quatro policiais civis já tiveram o diagnóstico de dengue confirmado através de exame no último mês. Três são lotados na Delegacia de Homicídios e um na Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), e estão de licença médica. Ao que tudo indica, os quatro foram picados pelo mosquito transmissor da dengue enquanto trabalhavam. É que nos dois pátios das delegacias estão apreendidos 3178 veículos e cerca de 500 carcaças de caça-níqueis.
“Já detectamos que os criatórios maiores estão nessas caixas dos caça-níqueis. Este mês já foram retiradas 300 carcaças. O pátio foi dedetizado há 15 dias”, contou o delegado Edson Carneiro Caetano, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores.
O agente José de Arimatéia, o Ceará, é síndico do Complexo de Delegacias Especializadas. Ele contou que parte dos carros apreendidos em operações contra o tráfico de drogas e em outras ações das delegacias do complexo que estavam no estacionamento interno teve de ser levada para o pátio 2 da Delegacia de Furtos e Roubos e para a área que fica atrás do ginásio de esportes do complexo. “Fiquei até as 22 horas de quarta-feira guinchando esses carros para evitar que se tornem criatórios”, disse.
Como o complexo de delegacias é bastante arborizado, determina de tempos em tempos a limpeza das calhas dos prédios das delegacias. Outra providência é diminuir o fornecimento de copos descartáveis para quem procura a delegacia. “Não adianta. O povo pede o copo, bebe água e sempre joga na grama. O mosquito se reproduz em qualquer lugar. Uma tampinha, um copinho. Se a gente não cuidar, todo mundo adoece”,afirma.
Segundo Ceará, a Prefeitura de Goiânia dedetizou o pátio 2 da Delegacia de Furtos e Roubos, que fica entre o complexo e o Instituto de Criminalística, há 30 dias. Nele, estão atualmente 1478 veículos (carros, motocicletas, caminhões, barcos, jetskis e bicicletas.
O delegado Edson Carneiro Caetano busca na Prefeitura de Goiânia equipes para ajudar no serviço de limpeza do pátio em uma espécie de mutirão nos próximos dias. “Fizemos isso no pátio 1, que fica na área da própria delegacia. Lá estão 1700 veículos e estes a gente tem como controlar. O problema maior neste pátio são as caixas de caça-níqueis que acumulam água. Lá foi dedetizado há 15 dias”.
MEDO
Ainda assim, contam os policiais civis que trabalham no complexo, muitos estão com medo de ir trabalhar e de contrair a doença. Na Delegacia de Homicídios, por exemplo. a sala do plantão ontem estava fechada. Ceará contou que além dos quatro colegas doentes agora, outros policiais civis já contraíram a doença e outros estão com a suspeita de estar com dengue. Para o síndico do complexo, seria necessário um local coberto para a colocação dos veículos e de outros objetos apreendidos.
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SAÚDE BUSINESS WEB
Projeto muda regra para permanência de dependente no plano de saúde
Proposta inclui direito a plano para estudantes de curso técnico e de pós-graduação até 24 anos de idade
Estudantes de curso técnico e de pós-graduação poderão ser dependentes em plano de saúde até os 24 anos, desde que estejam matriculados em curso reconhecido pelo Ministério da Educação. A medida está prevista no Projeto de Lei 4402/12, do deputado Zoinho (PR-RJ). Atualmente esse direito já é garantido aos estudantes de curso de graduação.
O projeto altera a Lei 9.656/98, que trata dos planos e seguros privados de assistência à saúde.
Em geral, as operadoras de plano de saúde se baseiam na regra da Receita Federal que considera dependente para fins de imposto de renda os filhos estudantes até 24 anos. “Entretanto, cada plano interpreta o conceito de estudante a sua maneira. Alguns são mais abrangentes outros mais restritivos, como, por exemplo, aqueles que exigem que seja estudante de graduação, desconsiderando os de pós-graduação”, reclama Zoinho.
O parlamentar explica que sua proposta beneficia tanto os estudantes de curso técnico – que algumas vezes têm dificuldade de entrar em uma universidade e optam por esse tipo de formação – quanto os alunos de pós-graduação – já que o mercado de trabalho tem exigido cada vez mais profissionais com mestrado e doutorado.
Tramitação
A proposta foi apensada ao Projeto de Lei 7419/06, que obriga os planos de saúde a pagar as despesas do acompanhante de paciente menor de 18 anos internado em unidade de terapia intensiva (UTI). Os dois projetos serão analisados pelas comissões Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de serem votados pelo Plenário.
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ANS simplifica prestação de contas das operadoras
Medida tem como principal objetivo foi desburocratizar o Plano de Contas das operadoras
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) implementou este ano uma série de ações para simplificar a prestação de contas das operadoras. Segundo a Agência, a medida tem como objetivo facilitar a elaboração dos demonstrativos contábeis. A decisão, no entanto, não diminui o rigor na fiscalização e controle dessas informações e deverá beneficiar, principalmente, as pequenas e médias operadoras do setor da saúde suplementar.
Segundo o Diretor-Adjunto de Normas e Habilitação das Operadoras, Leandro Fonseca, essa simplificação vai facilitar também o próprio acompanhamento das contas das empresas pela ANS. Ele explicou que o principal objetivo foi desburocratizar o Plano de Contas das operadoras. Leandro ressaltou que a mudança das regras levou em consideração estudos feitos pela ANS, sugestões do setor e de instituições representativas da área contábil, como o Instituto Brasileiro de Contabilidade (Ibracon), que participou das discussões.
Leandro Fonseca destacou ainda que a simplificação da apresentação das contas à ANS reflete a maturação das ações de regulação implantadas pela Agência para o setor. A evolução desse processo, afirma o diretor, visa a adequação das atividades das empresas para o bom desempenho da saúde suplementar e aprimoramento da assistência prestada aos beneficiários. As operadoras que não conseguem se ajustar às normas do setor, afirma Fonseca, acabam enfrentando dificuldades e encerram suas atividades. Ao longo deste ano, cerca de 120 operadoras tiveram seus registros cancelados.
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Cremesc solicita Intervenção Federal em Santa Catarina
Medida foi tomada para garantir o acesso da população ao atendimento hospitalar, pois há insuficiência de profissionais e insumos nos hospitais catarinenses
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina (CREMESC) comunica que entrou com representação no Ministério Público Estadual e Federal, na Procuradoria Geral da República, no Ministério Público do Trabalho, nos Tribunais de Contas da União e do Estado e na Assembleia Legislativa solicitando das respectivas instituições – de forma urgente – a intervenção da Secretaria de Estado da Saúde. Com isso, o Conselho busca a garantia de que a população catarinense tenha acesso aos serviços de saúde nos hospitais públicos. A ação tem apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM).
A decisão de solicitar a intervenção Federal foi firmada após reunião realizada nesta segunda-feira, 17, no CREMESC, com a participação de diretores técnicos, diretores clínicos e presidentes de Comissões Éticas dos Hospitais Públicos da Grande Florianópolis.
A gravidade da situação nos hospitais catarinenses deve-se à insuficiência de profissionais e insumos. Médicos, enfermeiros e técnicos estão atendendo a população com limite de recursos, correndo riscos, devido à falta de condições mínimas de trabalho e, consequentemente, quem está sendo penalizada é a população catarinense com a falta de atendimento hospitalar.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação