Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 28 A 30/10/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

GO: Saúde firma cooperação para regulamentação da cannabis medicinal

Casos de AVC avançam entre os mais jovens no pós-pandemia

OAB-GO vai sediar Congresso Goiano da Saúde em novembro

Passa muitas horas sentado? Veja como salvar sua saúde

METRÓPOLES ONLINE

GO: Saúde firma cooperação para regulamentação da cannabis medicinal


Goiânia – Ao menos 24 unidades da Federação já aprovaram uma regra sobre o uso de cannabis medicinal por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) ou estão debatendo o assunto no Legislativo. Já foram aprovadas leis no Acre, Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, São Paulo e Tocantins. No entanto, isso não quer dizer que as leis já estejam em vigor.

As propostas acontecem nos âmbitos estaduais, já que os produtos à base de cannabis medicinal também não foram incorporados em contexto nacional pelo SUS. Até o momento, os projetos apresentados têm suas especificidades e não há padronização quanto as patologias atendidas ou até mesmo a aquisição dos produtos.

Em São Paulo, por exemplo, o governo definiu a regulamentação dos produtos à base de canabidiol que serão fornecidos pelo SUS. Contudo, em um primeiro momento, apenas as pessoas com as síndromes de Dravet, Lennox-Gastaut e da esclerosa tuberosa é que serão contempladas.

Já no Distrito Federal, existe o fornecimento do óleo de canabidiol para pacientes diagnosticados com epilepsia.

Iniciativa pioneira

Em Goiás, a Secretaria estadual da Saúde, em uma iniciativa inédita no país, firmou um Termo de Cooperação Técnico com a Associação Goiana de Apoio e Pesquisa à Cannabis Medicinal (Agape). A parceria tem prazo de cinco anos para o desenvolvimento de atividades educacionais, de pesquisa científica e regulamentação de produtos derivados da planta cannabis para fins medicinais.

A maior ênfase para o momento é a regulamentação da Lei Estadual de nº. 21.940/2023, de autoria do deputado estadual Lincoln Tejota (UB) e sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (UB), mas que recebeu colaboração técnica da Agape para sua formulação. A lei instituiu em Goiás a política estadual de fornecimento gratuito de medicamentos fitorfármacos e fitoterápicos à base da planta cannabis nas unidades de saúde públicas ou privadas conveniadas ao SUS.

“A regulamentação da lei de fornecimento gratuito de medicamentos à base da planta cannabis trará benefícios incalculáveis para a saúde dos goianos, sem custos. O tratamento tem se mostrado, no mundo todo, muitas vezes, o único eficaz para alívio do sofrimento de pacientes acometidos por doenças como esclerose múltipla, fibromialgia, espectro autista, Alzheimer, TDAH, epilepsia, dores crônicas e para amenizar os efeitos colaterais, náuseas e vômitos, da quimioterapia nos pacientes com câncer”, observa o diretor da Agape, Yuri Tejota.

O subsecretário de Vigilância e Saúde de Goiás, Luciano Moura, contou ao Metrópoles que, atualmente, a SES-GO já fornece medicamentos à base de cannabis, no entanto, apenas para pacientes que entraram com a judicialização. “Para as situações em que o paciente entrou na justiça, com o laudo médico, e obteve a decisão judicial, nós fornecemos o medicamento, porém, ainda não temos um protocolo de distribuição e é nisso que a parceria inédita com a Agape vem contribuir”.

“A ideia do protocolo é desenvolver estudos com a associação para montar um protocolo de distribuição do medicamento. Temos perspectivas de não ter o uso discriminado, claro, que tudo baseado em ciência. A Agape já tem essa expertise e vai contribuir na elaboração desses estudos e processos. Como se trata de uma rotina nova, temos a lei mas não temos a regulamentação da distribuição, o objetivo é que isso seja instituído por meio desses protocolos clínicos. É uma iniciativa pioneira no Brasil, pois em diversos locais já houve a promulgação da lei, mas não avançaram no estabelecimento dos protocolos. Essa parceria vem atender a essas demandas”, afirma ele.

Acesso facilitado

Em Goiás, a Lei 21.940 institui a Polícia Estadual de fornecimento gratuito de medicamentos fitofármacos e fitoterápicos à base de cannabis medicinal. A medida vida promover o acesso seguro e o uso racional de tratamentos com fitocanabionoides, como Canibidiol (CBD), Canabigerol (CBG) e Tetrahidrocanabidinol (THC).

A lei tem como objetivo garantir o acesso gratuito a medicamentos fitofármacos e fitoterápicos nas unidades de saúde pública estaduais e conveniadas ao SUS, tanto para o tratamento de patologias específicas quanto para melhorar a qualidade de vida e evitar o agravamento de doenças. Uma das metas da legislação é reduzir a judicialização relacionada aos pedidos de medicamentos à base de cannabis medicinal. Para isso, serão realizados estudos e referências internacionais para adequar a temática do uso terapêutico da cannabis aos padrões de saúde pública estadual.

No Congresso Nacional, também existem projetos em tramitação que buscam garantir o acesso a medicamento à base de cannabis para o uso medicinal do SUS. Há também projeto que regulamentam o setor.

Além disso, é papel da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), vinculada ao Ministério da Saúde, assessorar a pasta na avaliação e inclusão de novos medicamentos e procedimentos no rol do SUS.

Atualmente, a Anvisa já autorizou a comercialização de 25 produtos à base de Cannabis em farmácias brasileiras. Entretanto, apenas um produtos é registrado como medicamento, o Mevatyl. Ou seja, ele é o único que já passou pela avaliação da Conitec, que recomendou seu uso em auxíio a terapias de pacientes adultos com espasticidade moderada a grave devido à esclerose múltipla que não responderam adequadamente a tratamentos anteriores.

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A REDAÇÃO

Casos de AVC avançam entre os mais jovens no pós-pandemia

Número passou de 10% para 18% em 2 anos 

O número de casos de acidente vascular cerebral (AVC) em jovens e adultos com menos de 45 anos tem chamado a atenção de médicos especialistas no assunto. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que o número de jovens que sofreram com AVC aumentou de 10% em 2020, antes da pandemia, para 18%, em 2022. “A gente tem visto muitos pacientes jovens com a doença, principalmente depois da pandemia, e não é por conta da vacina como muitas pessoas falam. Até porque a covid-19 causa uma inflamação e isso pode ser um dos motivos junto a outros fatores de risco”, explica a médica neurologista Mariana Battaglini, coordenadora do ambulatório de AVC do Hospital de Base de São José do Rio Preto, Noroeste Paulista.

Fatores de risco
O Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC) é lembrado neste domingo (29/10). A data foi instituída para conscientizar a população sobre a doença e a importância do diagnóstico precoce. A médica explica que “o tempo curto entre o início dos sintomas e o atendimento médico é essencial para evitar sequelas graves da doença”. O AVC é a principal causa de mortes no país, segundo a Rede Brasil AVC, por isso é preciso estar atento aos sintomas e evitar os fatores de risco. “Pressão alta, sedentarismo, alimentação rica em sódio e gordura, drogas, álcool, tabagismo, aquele cigarro eletrônico que tá na moda agora, tudo isso prejudica”, diz Mariana. 

O paciente Luiz Carlos dos Santos, de 54 anos, fuma desde os 17. Nesta semana, ele foi levado ao hospital após sentir o lado direito do corpo ficar dormente. Após exames, médicos constataram que se tratava de um AVC e acharam melhor interná-lo. “Eu comecei a sentir o meu braço dormente, depois foi descendo para a perna, e fiquei sem força. Minha mulher chamou a ambulância e eu vim pro hospital, não imaginava que pudesse ser um AVC”. 

Luiz não ficou com sequelas graves da doença graças ao rápido atendimento médico. “Estou no hospital me recuperando. Vamos ver como vai ser daqui para frente. Eu me alimento direito, mas fumo há muitos anos, vamos ver se vou ter que mudar alguma coisa. Graças a Deus não tive nada pior”, comemora o paciente. 

Tipos de AVC
De acordo com o Ministério da Saúde, o AVC acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. Quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento do AVC, maiores serão as chances de recuperação completa. “A recuperação do paciente e as sequelas vão depender da área atingida. Nós temos dois tipos de AVC que acontecem por motivos diferentes, o hemorrágico e o isquêmico”, explica a médica. 

AVC hemorrágico: quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Esta hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. Pode ser o mais fatal entre os dois.

AVC isquêmico: quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos.

Sintomas
A médica explica que as pessoas precisam ficar alertas sobre os sinais de um AVC. “Os mais comuns são formigamento, fraqueza nos braças e nas pernas, alteração na fala ou na compreensão, principalmente quando a pessoa tava dormindo e acorda confusa, isso pode ser um sinal”, destaca. 

Tratamento e reabilitação
A pessoa com alterações decorrentes de um AVC pode apresentar diversas limitações em consequência da doença, e a recuperação é diferente em cada caso. “Os primeiros três meses para o paciente em processo de reabilitação são fundamentais. Em cada caso o médico vai indicar a melhor forma de tratamento, processos de reabilitação e medicamentos”, ressalta a médica. 

Prevenção
Um estudo da Organização Mundial do AVC revela que o número de mortes pela doença no mundo poderá aumentar 50% e chegar a quase 10 milhões de vítimas até 2050, se ações de prevenção não forem aprimoradas. De acordo com a médica ouvida pela reportagem, os casos de AVC podem ser evitados através do controle dos fatores de risco. “É preciso ter uma vida saudável, se alimentar bem, fazer exercícios e exames de rotina”, finaliza. 

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OAB-GO vai sediar Congresso Goiano da Saúde em novembro

A sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), em Goiânia, vai receber nos dias 21 e  22 de novembro o II Congresso Goiano da Saúde: Repensando a Judicialização. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site da Escola Superior de Advocacia de Goiás (Esa/GO)

Advogado com ênfase em Direito Médico, Igor Mascarenhas será um dos palestrantes. Especialista em Direito da Medicina pelo Centro de Direito Biomédico vinculado à Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, ele vai participar da mesa ‘Um novo Paradigma na Publicidade Médica’, que abrirá o primeiro dia de atividades. 

Na programação do Congresso também estão previstos debates com os temas Compliance em Instituições de Saúde, Judicialização das Políticas Públicas de Saúde,  Aspectos Processuais do Direito da Saúde, Reajustes e Cobertura na Saúde Suplementar, entre outros. 

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PORTAL TERRA

Passa muitas horas sentado? Veja como salvar sua saúde


Para quem passa muitas horas do dia sentado, pesquisa internacional recomenda a prática diária de 22 minutos de atividade física, o que pode melhorar a saúde

Quanto tempo você passa diariamente sentado, considerando as horas de trabalho e o tempo gasto no transporte e no lazer, vendo a sua série preferida? Para um equipe internacional de pesquisa, adultos passam, em média, de 9 a 10 horas por dia sentados. Para evitar as complicações do excesso de sedentarismo, o grupo descobriu que fazer exercícios diariamente por 22 minutos elimina a maioria dos problemas envolvendo a saúde.


O estudo que busca soluções para quem passa longos períodos do dia sentado usou dados de aproximadamente 12 mil pessoas, com 50 anos ou mais, que usavam smartwatches ou outros dispositivos que indicassem o nível de atividade diária. Nesse recorte, participaram populações da Noruega, Suécia e Estados Unidos. O resultado final foi publicado na revista British Journal of Sports Medicine.

O problema de ficar sentado

Com as facilidades da vida moderna, o sedentarismo tem se intensificado na maioria das populações. No entanto, manter o corpo parado por longos períodos e com frequência, sem realizar nenhum tipo de atividade física, pode aumentar o risco de inúmeros problemas de saúde, como obesidade, hipertensão, diabetes tipo 2, doenças do coração e alguns tipos de câncer. Consequentemente, o risco de morte precoce é maior.

Para entender o risco avaliado no estudo, uma pessoa que passa mais de 12 horas por dia sentada tem um risco de morte precoce 38% maior do que o observado em indivíduos que são sedentários por “apenas” 8 horas.

Como proteger sua saúde?

A saída, segundo os pesquisadores, para evitar os problemas do sedentarismo é acrescentar pequenos períodos de atividade física durante o dia. Nas análises, foi possível observar que aqueles que praticavam 22 minutos de atividade moderada ou intensa não tinham mais a alta probabilidade de morte precoce, mesmo que passassem 12 horas sentados.

O interessante é que, a cada 10 minutos extras de atividade por dia, mais benefícios para a saúde são observáveis. Então, vale entender como funciona a sua rotina e adaptar essas descobertas, ainda mais quando se pensa em longevidade e vida saudável.

Exemplos de atividades físicas e exercícios diários

Para os pesquisadores, os 22 minutos de atividade física não precisam ser consecutivos. Em outras palavras, ao longo do dia, uma pessoa pode acumular todo esse tempo, dividido em pequenas atividades, como:

Subir escadas;

Caminhar de forma acelerada – outra pesquisa indica 8 mil passos diários para ter uma vida longeva;

Realizar atividades domésticas que exigem esforço, como limpar janelas ou cortar a grama;

Andar de bicicleta.

Vale observar que a conclusão do estudo sobre os perigos do excesso de sedentarismo para a saúde estão completamente alinhados com a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para uma vida saudável, que recomenda 150 minutos semanais de atividades intensas e moderadas por semana.

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Assessoria de Comunicação