ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Especialistas acreditam que Goiás está entrando na terceira onda da Covid-19
Fiocruz assina contrato de IFA brasileiro nesta terça-feira em Brasília
Aziz: ‘Para quem dizia que a CPI não daria em nada, já identificamos o gabinete paralelo e a recusa de vacinas’
Entra em vigor decreto com novas restrições em Goiânia
Covid-19: Goiás ultrapassa marca de 17 mil mortos
Grupos que vendiam remédios até 23 vezes mais caros em Goiás são presos
Covid-19: Anápolis inicia vacinação de pessoas a partir de 55 anos
Cientistas brasileiros estudam bactéria para desenvolvimento de antibióticos mais eficientes
Pfizer entregará mais de 2 milhões de doses ao Brasil ainda esta semana
Em 10 anos, número de mamografias no Brasil tem pior 1º trimestre
Médica dança forró com paciente que se curou da Covid-19
Metade dos idosos de um asilo de Goiânia está com Covid-19
Pneumologista alerta sobre uso de novos tipos de cigarros
TV ANHANGUERA
Especialistas acreditam que Goiás está entrando na terceira onda da Covid-19
https://globoplay.globo.com/v/9562140/
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CNN
Fiocruz assina contrato de IFA brasileiro nesta terça-feira em Brasília
A celebração do acordo era esperada para o ano de 2020 e enfrentou sucessivos atrasos
A Fundação Oswaldo Cruz e o Ministério da Saúde preparam cerimônia para a assinatura do contrato de transferência tecnológica para produzir a matéria prima para a vacina da AstraZeneca no Brasil. A celebração do acordo era esperada para o ano de 2020 e enfrentou sucessivos atrasos. Depois de cinco meses de espera, interlocutores dessa negociação confirmaram à CNN que finalmente o imbróglio chegou ao fim.
A decisão por uma cerimônia oficial mesmo com a demora nos ajustes da papelada é mais uma tentativa de demonstração pública do envolvimento do governo federal com a batalha pelas vacinas, em um momento em que o presidente Jair Bolsonaro é cobrado sobre a demora para adquirir vacinas.
Os diretores e técnicos da fundação tentam, no entanto, se distanciar da postura mais crítica que foi adotada pelo Instituto Butantan e pelo governo de São Paulo e levar a discussão da vacina para o campo técnico. Na leitura de pessoas que trabalham ativamente nas negociações internacionais, a divulgação precipitada, por exemplo, da importação de doses prontas da Índia atrapalhou o processo.
A cerimônia prevista inicialmente para a tarde desta terça (1º) pode coincidir com a reunião da CPI da Covid-19. Um pequeno comitê de diretores da Fiocruz e a presidente Nísia Trindade foram convidados para estar com o ministro Marcelo Queiroga no evento. Secretários do Ministério também foram escalados.
O contrato de transferência de tecnologia é peça fundamental para a independência do Brasil na produção de vacinas da AstraZeneca. Ele garante o direito da Fiocruz produzir e entregar o imunizante e ainda dá as diretrizes sobre a fórmula e o passo a passo da produção, de modo que o Ingrediente Farmacêutico Ativo não precisará mais vir importado da China.
As vacinas contra a Covid-19 garantem proteção porque previnem a doença, especialmente nas formas graves, reduzindo as chances de morte e internações.
Embora não impeçam o contágio e nem a transmissão do vírus, a vacinação é essencial, já que induz o sistema de defesa do corpo a produzir imunidade contra o coronavírus pela ação de anticorpos específicos, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
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PORTAL G1
Aziz: ‘Para quem dizia que a CPI não daria em nada, já identificamos o gabinete paralelo e a recusa de vacinas’
Em conversa com o blog, o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM) disse que a comiss]ap já avançou em pontos fundamentais para entender como o Brasil chegou num estágio tão grave da pandemia.
Rebatendo críticas de que a CPI terminaria em pizza, Aziz foi direto: ‘Para quem dizia que a CPI não daria em nada, já identificamos o gabinete paralelo e a recusa de vacinas’.
Além da recusa inicial de vacinas da Pfizer e da CoronaVac, a CPI decidiu aprofundar o funcionamento do gabinete paralelo de enfrentamento da Covid que passou atuar diretamente no Palácio do Planalto no aconselhamento do presidente Jair Bolsonaro.
A avaliação de integrantes da CPI é que esse gabinete paralelo, que conduziu mais de duas dezenas de encontros à margem do Ministério da Saúde, foi fundamental para uma atitude negacionista.
A CPI ainda quer mensurar quantas mortes poderiam ter sido evitadas com a adoção de medidas corretas para enfrentar a pandemia, com a aquisição de vacinas e recomendações de distanciamento social, ao invés do estímulo do uso da cloroquina (remédio ineficaz para a Covid) como tratamento precoce.
Como revelou à GloboNews o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, a comissão já tem provas de que integrantes do chamado gabinete paralelo se reuniam todos os dias com o presidente Bolsonaro.
Esse “gabinete” teria indicado as diretrizes para o enfrentamento da pandemia, entre as quais a adoção do chamado tratamento precoce.
Nesse contexto, deve ser aprovada a convocação do deputado Osmar Terra (MDB-RS), que é médico e ex-ministro da Cidadania. Ele é considerado por membros da CPI da Covid como “peça-chave” desse gabinete.
Terra é contrário a medidas de isolamento como forma de conter a expansão da doença. Ele foi uma das primeiras pessoas públicas a lançar a tese da chamada “imunidade de rebanho”, ou seja, a contaminação generalizada como forma de se alcançar a imunização coletiva.
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A REDAÇÃO
Entra em vigor decreto com novas restrições em Goiânia
Goiânia – Começam a valer, nesta segunda-feira (31/5), as novas restrições para evitar o aumento de casos de covid-19 em Goiânia. Os detalhes foram publicados no Diário Oficial do Município na sexta-feira (28). As medidas vigoram até o próximo dia 8 de junho.
Apesar de terem sido alinhadas com o setor produtivo, as alterações, que incluem horários para serviços essenciais e não essenciais, tocam em um ponto que incomoda empresários do ramo da noite: está vedada a comercialização de bebidas alcoólicas na capital após as 23 horas.
O novo decreto assinado pelo prefeito Rogério Cruz ocorre no mesmo momento em que o Estado e a capital voltam a registrar aumento das internações hospitalares motivadas pela covid-19.
Confira os principais pontos das novas regras:
Comércio: funcionamento das 9h às 17 h
Serviços: funcionamento das 12 às 20h
Bares e Restaurantes: funcionamento das 11h às 23h, com capacidade de 30%, limitando a ocupação de quatro pessoas por mesa. Também é vedada qualquer atividade sonora.
Shoppings, galerias, centro comerciais: funcionamento das 10h às 22h
Salões e barbearias: funcionamento das 12h às 21h, com capacidade de 30% e observância dos protocolos de funcionamento
Distribuidoras: funcionamento das 6h às 23h
Eventos: continuam permitidos, mas com limite de 75 pessoas.
Academias: podem funcionar com capacidade de 30%, respeitando os protocolos de segurança e organizando o atendimento dos alunos com o maior espaçamento possível.
Cultos, missas, celebrações e reuniões coletivas das organizações religiosas: seguem permitidas, porém com capacidade de 30% e intervalo de 3 horas entre cada atividade.
Feiras livres: podem ser realizadas, sem consumo de alimentos. Parque Mutirama e Zoológico devem funcionar com o máximo de 30% de sua ocupação.
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Covid-19: Goiás ultrapassa marca de 17 mil mortos
Goiânia – Goiás registrou 458 matérias e 11 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado neste domingo (30/5) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). De acordo com a pasta, foram confirmadas desde o início da pandemia 607.520 infecções e 17.005 óbitos no estado. Ao todo, 579 mil pessoas se recuperaram da doença.
Ainda conforme a pasta, 304 mortes são investigadas para saber se há ligação com a covid-19, e outros 460,7 mil pacientes são considerados casos suspeitos. A taxa de letalidade do vírus é de 2,8%.
Foram aplicadas 1,4 milhão de doses de vacinas contra a covid-19. Em relação à segunda dose, foram vacinadas 644 mil pessoas. Os dados são preliminares.
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Grupos que vendiam remédios até 23 vezes mais caros em Goiás são presos
A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Consumidor concluiu, na última semana, as investigações relativas à Operação Nisi Facilis, deflagrada entre abril e maio deste ano para desarticular duas associações criminosas de Goiás especializadas no comércio criminoso de medicamentos a alto custo utilizados no tratamento de pacientes acometidos pela covid-19 e em estado grave.
O medicamento denominado Tocilizumabe, de nome comercial Actemra, utilizado a título experimental em pacientes com quadro grave do novo coronavírus, está em falta no mercado regular em razão do aumento da demanda provocada pela pandemia. Em face disso, houve o desabastecimento global do produto no mercado convencional. Tanto o SUS quanto os planos privados de saúde noticiaram atualmente dificuldades para aquisição do medicamento, tanto em território nacional quanto no exterior.
A investigação revelou que uma caixa de Tocilizumabe, de 200mg, que tem um custo de aproximadamente R$ 775,42 no mercado regular estava sendo apresentada e vendida por criminosos atravessadores por R$ 18.500. A equipe da Decon verificou que uma caixa de Tocilizumabe com quatro seringas, que era vendida em média no mercado convencional por R$ 6.399,00, estava sendo oferecida e vendida no mercado criminoso por R$ R$ 12.000 cada seringa, isto é, R$ 48.000 a caixa, ou seja, com preço seis vezes acima do convencional.
No curso das diligências efetuadas pela Polícia Civil de Goiás, que incluíram cumprimentos de mandados de busca e apreensão e outras medidas cautelares sigilosas, constatou-se que, desestruturados pela dor, pelo desespero, desequilíbrio psicológico e emocional, bem como para evitar a morte de entes queridos, os familiares acabaram aderindo a essas propostas espúrias, adquirindo o produto por valores abusivos.
A investigação policial desarticulou duas associações criminosas compostas, no total, por 7 pessoas, com divisão de tarefas consistentes no fornecimento, intermediação mediante o recebimento de comissão entre fornecedores e revendedores finais, e a própria revenda final da medicação, tudo após a captação de familiares de pacientes graves da covid-19 em ambientes virtuais formados com o objetivo de aquisição do medicamento.
Além de amostras do medicamento Tocilizumabe (Actemra) apreendidas em poder dos investigados, também foram localizados e apreendidos itens da droga Propovan (Propofol), utilizada para a sedação de pacientes em procedimentos cirúrgicos, produto que compõe o kit intubação, muito utilizado em determinados procedimentos para tratamento da covid-19 em casos avançados, e também em falta no mercado, bem como aproximadamente R$ 11 mil em espécie e receituários de medicamentos de uso controlado em branco.
Todos os investigados foram indiciados por associação criminosa (1 a 3 anos de reclusão) e crime contra a saúde pública. Este, hediondo e é equiparado à adulteração de medicamento consistente no comércio ilícito de medicamentos (pena de 10 a 15 anos).
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Covid-19: Anápolis inicia vacinação de pessoas a partir de 55 anos
Anápolis deu início ao cadastro de pessoas com idade acima de 50 anos e à vacinação para as que têm acima de 55. Com a nova determinação do Plano Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, 70% das vacinas serão distribuídas por idade, de forma decrescente, e 30% para grupos prioritários.
Para cadastrar, basta acessar o site vacina.anapolis.go.gov.br/cadastrar com documentos em mãos. As pessoas com mais de 55 anos, após o cadastro feito, podem já se dirigir a um dos postos de vacinação: ginásio da UniEvangélica, CMTT, Ginásio Internacional Newton de Faria, Banco de Leite e unidades de saúde Santa Maria de Nazareth, Arco-Íris, JK, Anexo Itamaraty e São José.
Os grupos prioritários compostos por idosos, pessoas com comorbidades, síndrome de Down, pessoas com deficiência cadastrados ou não no Benefício de Prestação Continuada (BPC), profissionais da saúde, educação e da segurança, trabalhadores aeroviários e portuários continuam a ser vacinados.
Os únicos grupos que terão a vacinação suspensa temporariamente são gestantes e puérperas até que cheguem imunizantes da Pfizer.
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JORNAL OPÇÃO
Cientistas brasileiros estudam bactéria para desenvolvimento de antibióticos mais eficientes
Por Gabriela Macedo
Estudo que vem sendo realizado há dez anos foi publicado na revista Nature; pesquisadores do Brasil trabalham em apoio com profissionais da França e da Eslovênia; o objetivo é entender bactérias que promovem graves infecções e são resistentes aos medicamentos disponíveis no mercado
Cientistas brasileiros do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, trabalham em conjunto com pesquisadores do Instituto de Biologia Estrutural (IBS), da França, na tentativa de compreender mecanismos que fazem com que algumas bactérias sejam mais resistentes que outras. O estudo visa o desenvolvimento de superantibióticos contra doenças agressivas, como pneumonias e doenças hospitalares.
Fruto de quase uma década de pesquisa, o trabalho foi publicado na semana passada, na revista científica Nature. Até o momento, o esforço foi pela compreensão da formação da parede celular e bactérias do tipo bacilo, a nível molecular e atômico, na busca de explicar como são criadas as superbactérias resistentes aos antibióticos.
Avanços e passos da pesquisa
A bactéria estudada até o momento foi a Pseudomonas aeruginosa, que consiste no principal bacilo responsável por casos de infecção hospitalar. Além de promover alta taxa de mortalidade, é naturalmente resistente aos medicamentos atualmente disponíveis no mercado.
Uma vez descobertos os pontos fracos desse processo, será possível produzir novos medicamentos mais eficientes contra essas bactérias. Com a pesquisa, percebe-se que a proteína (MreC) crucial na formação da parede celular de bactérias do tipo bacilos tem a capacidade de se auto-associar e se organizar em forma de filamentos e ou tubos.
O estudo da MreC se deu como prioridade, uma vez que a proteína afeta o formato da parede celular das bactérias. Quando elas não conseguem se alongar até atingirem o formato de cápsula, acabam não sobrevivendo.
Além disso, tais estruturas são comuns a outras perigosas bactérias de formato alongado, como a Escherichia coli, uma das principais responsáveis por graves quadros de diarreia. A Heliocobacter pylori, que colabora para o desenvolvimento de úlceras e câncer gástrico também conta com esse tipo de formação.
Além de diversos testes microbiológicos, os filamentos da proteína foram analisados através de criomicroscopia eletrônica e cristalografia, que é feita por difração de raio-X. Esta técnica cristaliza as proteínas para que seja observado como o cristal difrata a radiação emitida sobre ele. Toda a cristalografia foi realizada em solo brasileiro.
Durante a pesquisa, ainda foram realizadas versões mutantes da proteína em questão (Mrec), onde foi constatado que, ao depender da modificação da proteína, ela não seria capaz de interagir com outras para formar o complexo.
O plano da equipe de pesquisadores é a utilização de fontes de luz sincrotron de última geração no mapeamento em detalhe atômico do complexo proteico que é composto por dez proteínas diferentes e dá o formato ao bacilo. Para isso será utilizado o Sirius, que é considerado o mais avançado acelerador de partículas brasileiro. Etapa será realizada no CNPEM, em Campinas.
A pesquisa internacional também prossegue em outras frentes, através de parcerias com pesquisadores da Eslovênia, na busca por moléculas que impeçam a formação do complexo de proteínas da parede celular bacteriana. Em colaboração com o CNPEM, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade do Vale de Itajaí (Univali), de Santa Catarina, também estudam novos antibióticos potenciais. A pesquisa é apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Informações de Uol e Revista Nature
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Pfizer entregará mais de 2 milhões de doses ao Brasil ainda esta semana
Por Nathália Alves
Imunizantes ainda fazem parte do primeiro contrato firmado com o Ministério da Saúde
A farmacêutica Pfizer confirmou que entregará 2,4 milhões de doses da vacina contra a covid-19 para o Brasil ainda esta semana. Os voos carregados com os imunizantes chegarão ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, São Paulo, entre segunda e quinta-feira, 3. Os dois primeiros voos trarão 936 mil doses, enquanto o terceiro trará 527 mil. As remessas em questão são referentes ao primeiro contrato firmado entre a farmacêutica e o Ministério da Saúde, que prevê o total de 100 milhões de doses do imunizante para o Brasil. Com essas entregas, a Pfizer totalizará o quantitativo de 5,8 milhões de doses entregues ao país desde o fim do mês de abril.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Em 10 anos, número de mamografias no Brasil tem pior 1º trimestre
No Brasil, o risco estimado para câncer de mama é de 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres
Apresentando o menor nível em 10 anos, o número de mamografias realizadas por mulheres no Sistema Único de Saúde (SUS) no primeiro trimestre deste ano despencou. De acordo com um levantamento nos meses de janeiro, fevereiro e março, 751.525 mil exames foram feitos pelo SUS. Esse número é 24,3% menor que o registrado no último trimestre antes da pandemia provocada pelo novo coronavírus no Brasil, no fim de 2019.
O dados foram levantados e analisados pelo (M)Dados, núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles por meio do DataSus, o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde.
Segundo o levantamento, houve uma queda de 26,4% nas realizações de mamografias de rastreamento de câncer, no primeiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período em 2019. Conforme o Ministério da Saúde e a OMS o exame é recomendado para mulheres sem sinais e sintomas, entre 50 e 69 anos, uma vez a cada dois anos.
A mamografia diagnóstica, que pode ser feita por pessoa de qualquer idade, a depender do médico, teve uma redução de 2,7% no período analisado. Ao metrópoles, a Presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz, apontou o isolamento social como responsável pela a queda nos números de exames realizados. De acordo com ela, isso por conta das orientações feitas para que consultas e cirurgias eletivas fossem canceladas por conta da pandemia.
Dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), mostram que no Brasil ocorrem uma estimativa de 66.280 novos casos de câncer de mama, para cada ano do triênio 2020-2022. Sendo assim, o risco estimado é de 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres no país. A mortalidade prevista pelo Inca é de 18.068 mulheres por ano (2019).
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Médica dança forró com paciente que se curou da Covid-19
Elismário Amorim, de 54 anos por quase 100 dias que ele ficou internado. O mesmo chegou a ter 99% dos pulmões comprometidos.
Em Goiânia, médica e paciente dançam forró após ele se curar da Covid-19. A médica Isadora Mota tratou do marceneiro Elismário Amorim, de 54 anos por quase 100 dias que ele ficou internado. O mesmo chegou a ter 99% dos pulmões comprometidos.
“O afeto faz parte da cura, faz parte da relação humana e também dessa relação entre profissional de saúde e paciente. O momento da dança com o Elismário foi algo extremamente gratificante. Ele motiva a gente a continuar cuidando dos pacientes com muito zelo e amor”, disse a médica.
O marceneiro havia dado entrada no hospital no último dia 24 de fevereiro após ser contaminado pelo coronavírus. Ele recebeu alta na sexta-feira (28). Ao todo foram 89 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco dias na enfermaria do Hospital Ortopédico de Goiânia.
“Eu passei por um dos momentos mais difíceis da minha vida, onde 99% do meu pulmão foi comprometido. Quero agradecer à doutora Isadora, minha família e a todos que se empenharam no hospital para me ajudar com muito carinho e dedicação”, disse o marceneiro.
Elismário continua com o tratamento em casa, a fim de se recuperar totalmente. Ele ainda precisa de oxigênio para auxiliar na respiração.
“Aquele forrozinho que a gente dançou me incentivou muito e foi gratificante. Agradeço por a doutora Isadora ter me apoiado e ter me chamado para dançar”, conta Elismário.
A médica conta que o gesto de afeto faz diferença no trabalho de recuperação dos pacientes. “Tem uma frase do Carl Jung que diz: ‘Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana’. Isso faz uma diferença total no nosso trabalho”, conta Isadora.
“Estamos em um momento extremamente difícil, e poder cuidar com dignidade dos pacientes que estão em uma fase tão vulnerável da vida é algo que devemos continuar fazendo como um propósito de vida, que é a nossa missão. Gratidão a Deus e à nossa equipe de profissionais, pois sem o cuidado de cada um deles, essa dança não seria possível”, completa Isadora.
Relato na rede social
Em uma rede social, a médica postou o vídeo dançando com o paciente e contou um pouco da caminhada do marceneiro até a cura. Leia na íntegra:
“E em 24/02/2021 você chegava para caminhar um dos momentos mais difíceis da sua jornada. Dias de luta. Muita luta. Dias em que respirar não era mais tão simples assim e a gente percebe a nossa fragilidade nesse mundo.
Dias em que toda a energia era gasta em focar: inspira, expira. Inspira, expira. Inspi…E já não era mais possível respirar sem ajuda. O corpo chegou ao limite, mas a fé não. A fé jamais.
O oxigênio era baixo e a pressão arterial também abaixou e, às vezes, achamos que você ia…mas você não foi. E, então, seus olhos abriram. “Nós vamos te ajudar. Está tudo bem. Respira.”
E você respirou. E respirou. Inspirou, expirou. Inspirou, expirou. Vamos sair desse leito? Vamos sentar? Ficar de pé? Caminhar? Mas as pernas não obedeciam…
O cansaço era tremendo, mas ficar parado não era uma opção. Luta diária. E você sentou, ficou de pé e caminhou. Mas você não queria apenas caminhar. Queria dançar. Então, dançamos!
Meu querido, 94 dias se passaram até o dia de hoje. A sua luta foi imensa, mas vencemos, certo?! Você venceu a Covid-19. E nós, todos nós, profissionais da saúde que estivemos com você, nos sentimos vitoriosos. Ouvir os sinos badalando, as palmas e as vozes de alegria com a sua alta do hospital para sua casa, seu lar, no dia de hoje, foi uma benção! Nós te temos no coração e foi um privilégio poder cuidar de você.
Obrigada pela dança!”
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Metade dos idosos de um asilo de Goiânia está com Covid-19
Os idosos que estão com o vírus, apresentam sintomas leves, como tosse, e estão com os sinais vitais estáveis e saturação de oxigênio no sangue acima de 90%
Um abrigo de idosos que fica localizado no setor Jaó, em Goiânia, teve 8 moradores diagnosticados com Covid-19. No abrigo, moram 19 idosos. Entre eles, três funcionários do local, também estão com a doença. A Secretaria de Saúde da capital esteve no local neste sábado (29) para realizar exames do tipo RT-PCR.
Rayssa Karoline Gonçalves, enfermeira da casa, informou que os idosos contaminados foram isolados dos demais e são acompanhados por equipes próprias.
”A equipe da prefeitura está fazendo os exames de PCR e sorologia, mas a gente já confirmou com os testes rápidos, que fizemos por duas vezes e deram positivos”, disse a enfermeira.
Os idosos que estão com o vírus, apresentam sintomas leves, como tosse, e estão com os sinais vitais estáveis e saturação de oxigênio no sangue acima de 90%.
Ainda de acordo com a enfermeira Rayssa, nenhum idoso apresentou febre ou desconforto respiratório. Três funcionários se sentiram mal e foram afastados assim que os resultados deram positivos. Logo depois, os idosos começaram a apresentar sintomas.
A enfermeira informou que todos os moradores do asilo foram vacinados com a 2ª dose contra a Covid-19 em março deste ano.
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O HOJE
Pneumologista alerta sobre uso de novos tipos de cigarros
Os brasileiros passaram a consumir mais cigarro durante a pandemia da Covid-19. De acordo com pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), feita em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e da Universidade Estadual de Campinas, cerca de 34% dos que se declararam fumantes passaram a consumir mais cigarros por dia durante o período de isolamento social.
Os fumantes também podem ficar ainda mais expostos ao contágio pelo coronavírus, já que o constante manuseio do cigarro com as mãos e o possível contato com a boca, além da necessidade de tirar a máscara para fumar, podem aumentar a possibilidade de contágio pelo vírus. Além disso, o estudo publicado no dia 29 de dezembro pelo periódico Thorax, com mais de 2,4 milhões de participantes no Reino Unido, indica que os fumantes eram 14% mais propensos a terem sintomas clássicos e evidentes da Covid-19 (tosse persistente, falta de ar e febre) do que os não fumantes.
Diante desse número preocupante, campanhas de conscientização sobre os riscos do cigarro e do tabagismo para a saúde, principalmente durante a pandemia, passaram a ganhar mais relevância e devem pautar o Dia Mundial do Combate ao Fumo, celebrado hoje (31). No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), cerca de 443 pessoas morrem por dia por causa do tabagismo.
A pneumologista Fernanda Miranda, que atende no Órion Complex, alerta que não existe alternativa saudável para a prática do tabagismo. “Os cigarros eletrônicos, que são apresentados como uma alternativa ao fumo, são também compostos por nicotina e causam dependência da mesma maneira. Outro que pode ser tão ou até mais prejudicial para a saúde é o narguilé. Cada sessão deste instrumento corresponde a 100 cigarros fumados”, detalha Fernanda Miranda. Além disso, o compartilhamento de narguilés é um fator muito preocupante pois também pode contribuir para a disseminação do vírus.
A pneumologista alerta que o cigarro pode causar mais de 50 doenças e, do ponto de vista pulmonar, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e o câncer de pulmão são as mais frequentes. Esta última neoplasia teve a terceira maior incidência entre homens em 2020, segundo o INCA, com quase 18 mil ocorrências (7,9% dos novos casos) e foi a quarta com mais incidência entre as mulheres, com mais 12 mil casos (5,6%).
Combate ao tabagismo
De acordo com a pneumologista, apesar das campanhas e das restrições impostas aos fumantes, principalmente em espaços públicos, ainda há pessoas que começam a fumar por curiosidade, principalmente aos mais jovens. “Depois disso, muitos fumantes encontram dificuldades em parar de fumar pelo fato de a nicotina ser uma droga com alto poder de levar à dependência química. Ela atua no cérebro e quanto mais se usa, mais difícil é de se deixar o vício”, destaca a especialista.
Ações feitas pelo Ministério da Saúde têm contribuído para o controle em relação ao fumo. Uma delas é o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), por meio do INCA, que busca reduzir a prevalência de fumantes e a mortalidade relacionada ao uso de tabaco por meio de ações educativas e de atenção à saúde. Segundo Miranda, essas ações são importantes para que o país continue sua busca por reduzir ainda mais os números relacionados ao tabagismo. Ela ainda ressalta que a ajuda multiprofissional formada por médicos e terapeutas pode ser eficaz para o tratamento contra o fumo. “O suporte psicológico, terapia cognitivo comportamental e tratamento medicamentoso são importantes aliados no tratamento do tabagismo”, destaca Miranda. (Especial para O Hoje)
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Assessoria de Comunicação