Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 29/01/14


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DIÁRIO DA MANHÃ
Coluna Evidência – Festa do jaleco
A Associação dos Hospitais Privadosde Alta Complexidade do estado de Goiás (Ahpaceg) oferece jantar amanhã na Maison Florency para o lançamento da primeira Classificação Hospitalar Ahpaceg. Trata-se de uma avaliação rigorosa que resultou no ranqueamento dos hospitais de acordo com a qualidade, segurança, complexidade e resolutividade dos serviços prestados. A intenção é oferecer à sociedade um novo instrumento de avaliação e escolha dos serviços hospitalares.
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CFM terá de regulamentar cirurgia
Técnica cirúrgica aprimorada por médico goiano deverá receber formatação científica de Conselho Federal de Medicina
HÉLMITON PRATEADO
A decisão do juiz Felipe Andrade Gouvêa, que isentou o médico goiano Áureo Ludovico de Paula das acusações de realizar cirurgias “experimentais” determina também que o Conselho Federal de Medicina regulamente o procedimento cirúrgico. A ação civil movida pelo Ministério Público Federal, após representação feita pela União e pelo Conselho Federal de Medicina foi julgada improcedente e o médico e seu advogado vão ser indenizados pela União e pelo CFM das custas e dos honorários advocatícios.
Segundo o advogado Marcelo Turbay, as cirurgias poderão ser realizadas agora sem qualquer risco de constrangimento por parte do MPF ou dos conselhos de medicina. “Na realidade a Justiça Federal corrigiu uma injustiça sem precedentes praticada contra o médico Áureo Ludovico e contra pacientes que ficaram privados dos benefícios durante a tramitação dessa ação nesses três últimos anos”, comentou.
Em 2010 o Ministério Público Federal moveu a ação civil pública contra Áureo Ludovico alegando que o procedimento denominado “freio neuroendócrino” "gastroplastia vertical com banda por abordagem vídeo-laparoscópica associada a interposição ileal" carecia de regulamentação e que poderia ser classificada como “experimental”.
Durante a instrução da ação os advogados juntaram provas indicadas pelo médico para comprovar que o procedimento já era realizado há vários anos e que não poderia ser classificado de experimental. O próprio Áureo indicou situações que constam da literatura médica sobre utilização dessas técnicas para correção de obesidade e que os cirurgiões mais atentos observaram que cerca de 95% dos pacientes que eram submetidos a esse procedimento ficavam curados da diabetes.
“Após a propositura da ação conseguimos em sede de liminar no Tribunal Regional Federal da 1ª Região autorização para que o doutor Áureo pudesse retomar a realização das cirurgias. Entretanto, essa permissão não foi efetivada, pois avaliamos que seriam mais prudente aguardar a sentença de mérito”, explicou Marcelo Durbay.
Benefício
O médico Áureo Ludovico mostrou durante o processo que Câmara Técnica sobre Cirurgia Bariátrica do CFM já deliberara, desde 2010, por unanimidade, pela aprovação da técnica de interposição de íleo para tratamento da obesidade mórbida, com efeito colateral benéfico sobre o diabetes.
Entretanto, frisou o juiz na sentença, “o parecer desse órgão técnico do CFM tem sido mantido em sigilo, caracterizando ato de deslealdade processual”. Adiante o magistrado observou que a existência desse parecer favorável à admissão do procedimento cirúrgico gerou uma tensão a ser dirimida com sentença judicial.
A cirurgia é realizada rotineiramente nos Estados Unidos, Europa e outros países da América Latina, inclusive com mais de mil trabalhos publicados em revistas científicas especializadas.
Ao final o juiz asseverou que o procedimento de “interposição de íleo associada à gastrectomia vertical ou à bipartição intestinal” não é experimental e que o Conselho Federal de Medicina deverá regulamentar sua realização.
O médico Marcelo Turbay informou que após trânsito em julgado da ação civil pública poderá ser pensada uma ação de indenização por danos morais.
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O POPULAR
Cartas dos Leitores – Plano de saúde
Em 2006, fui vítima de um grave acidente, com grandes sequelas, obrigando-me a me submeter a expressivo número de exames, consultas e tratamentos médicos, com várias internações e dez cirurgias. Sendo que só no ano de 2013 foram realizadas duas cirurgias de glaucoma e uma de hérnia de disco cervical. Em razão disso, venho agradecer ao governo por criar o Instituto de Assistência do Servidor Público de Goiás (Ipasgo), que beneficia os servidores estaduais. No meu caso, jamais teria me recuperado se não fosse beneficiário do referido plano, visto que não teria condições financeiras de realizar intensivos tratamentos.
No Brasil, frequentemente presenciamos os usuários dos planos de saúde particulares reclamarem que este setor é bastante problemático e, reiteradamente, causa transtornos nos momentos em que o usuário mais precisa. São negativas de atendimento, demora ou recusas de liberação de exame ou cirurgia, reajustes abusivos, descredenciamentos de profissionais de saúde, hospitais e laboratórios, e tantas outras dificuldades enfrentadas pelos usuários. Não é diferente ou até mesmo se torna bem mais agravante a situação das pessoas que necessitam usar o Sistema Único de Saúde (SUS), pois encontram dificuldades para serem atendidas, tendo a população de enfrentar longas filas de espera para consultas e até anos para uma intervenção cirúrgica, gerando uma situação lamentável e desumana.
Com a criação do Ipasgo, a saúde da equipe de servidores do Estado e de sua família foi valorizada, bem como foi garantido um direito constitucional do cidadão. Apesar de ser um simples integrante deste plano de saúde, sou agradecido eternamente.
Admir José de Lima – Nova Veneza – GO
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SAÚDE BUSINESS WEB

Unimed Vitória economiza R$ 420 mil com perícias médicas
Imagine um sistema capaz de gerar, todos os meses, economias de R$ 423 mil, apesar de o desenvolvimento da solução tecnológica ter custado apenas R$ 96 mil. Pois estes números são reais, e foram registrados pela Unimed Vitória com a adoção do Backoffice de Perícia Médica. A solução foi criada para automatizar e aperfeiçoar o gerenciamento das auditorias relacionadas às solicitações de internação.
Segundo o diretor-presidente da cooperativa, Márcio Almeida, o projeto trouxe um retorno “muito além do esperado”. Nos primeiros oito meses (sendo seis deles de operação assistida), foram economizados R$ 3,4 milhões. Houve ainda ganhos intangíveis, incluindo o aumento da capacidade analítica da equipe técnica e administrativa da Unimed Vitória, melhor fluxo interno de informação entre as áreas e entre pacientes e operadora.
Outro benefício importante, inclusive em aspectos regulatórios, é a redução do tempo de resposta aos pacientes nos postos de atendimento. Ele trabalha a partir de critérios automatizados baseados naquilo que é caro ao negócio. Segundo a cooperativa, o sistema facilita o rastreio da documentação dos procedimentos pelos médicos auditores. O auditor pode iniciar, executar e concluir um processo e consultar o histórico de avaliações e decisões posteriores em um único console.
Este era justamente o problema a ser combatido: antes do Backoffice, o controle e a auditoria das documentações encaminhadas à Unimed Vitória para internação e perícias era feito por e-mails e planilhas de Excel. O procedimento quase artesanal causava prejuízo pela exigência de retrabalho. Solicitações já auditadas precisavam ser costumeiramente revistas por outros auditores, não raramente resultando em decisões divergentes para casos semelhantes.
Com a automatização das regras de auditoria, infrações começaram a ser identificadas praticamente em tempo real.
Trabalho
Foram investidas cerca de 720 horas em desenvolvimento interno e programação do Backoffice de Perícia Médica. Da Unimed, um time multidisciplinar de analistas de quatro áreas de negócio (gerência de operações, regulação, relacionamento com os clientes e tecnologia) se envolveram. Três especialistas da LCR Informática, de Sorocaba (SP), experts em sistemas de apoio a gestão da saúde, participaram de todas as fases do projeto, desde a especificação dos requisitos até o desenvolvimento dos códigos fontes e homologação no ambiente da Unimed Vitória. Dois deles continuam alocados fisicamente na cooperativa, fazendo a manutenção dos sistemas existentes.
Mas por que desenvolver internamente ao invés de comprar um software pronto? “O mercado de software de saúde é carente de soluções flexíveis e empresas que prestem um atendimento tempestivo e de qualidade às operadoras”, responde Marcus Tanure, diretor administrativo-financeiro da Unimed Vitória. “Os novos softwares devem ser integrados àqueles já em produção, especialmente ao ERP que utilizamos atualmente.”
O executivo enumera outras vantagens da criação interna da ferramenta: agilidade no desenvolvimento, implantação e manutenção do sistema, maior qualidade e aderência do produto, apropriação do código fonte – “podemos vender nossos sistemas a outras operadoras de planos de saúde, se assim desejarmos”, explica Tanure – menores gastos na implementação e na manutenção, e maior adequação às particularidades do negócio da Unimed Vitória.
O cronograma estimado para criação e implantação foi excedido em cerca de dez meses, seis deles dedicados à operação assistida – muito embora esta etapa imprevista tenha fornecido os subsídios financeiros necessários para dar à área de negócios e à diretoria da cooperativa a medida da necessidade do projeto.
Este estouro do prazo decorreu de um grande desafio enfrentado pela Unimed Vitória: a falta de aderência dos médicos auditores no desenvolvimento da solução. Por atuarem remotamente e raramente comparecerem à sede da Unimed, onde o projeto foi desenvolvido, os médicos participaram do desenvolvimento a um ritmo mais lento do que o planejado. A decisão tomada pelo departamento de TI permitiu a participação dos auditores, mesmo com contatos mais curtos.
Apesar do atraso do cronograma inicial, a integração destes médicos foi considerada determinante para o sucesso do sistema e para a satisfação dos usuários finais, ou seja, os próprios auditores. “A TI é parte fundamental da estratégia da Unimed Vitória, uma vez que quase a integralidade dos projetos estratégicos desenvolvidos pela cooperativa demanda soluções tecnológicas”, diz Tanure.
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Covidien compra WEM para baixar custo e promover acesso
Multinacional passa a atender hospitais com orçamentos limitados e aumenta abrangência. Centro de inovação está previsto para 2014
As duas últimas operações da Covidien demonstram que a companhia, presente em mais de 70 países e que fatura US$ 10,2 bilhões no ano, busca ofertar dispositivos médicos e suprimentos hospitalares específicos às necessidades dos mercados emergentes. Neste contexto, o Brasil é visto como uma oportunidade e a aquisição da WEM Equipamentos Eletrônicos, localizada em Ribeirão Preto, faz parte da estratégia de atender os hospitais brasileiros que possuem orçamento limitado para a incorporação de tecnologia – denominado pela Covidien como Segmento de Valor.
Com a transação, a expectativa é de que a Covidien reduza o preço de fabricação e crie oportunidades com canais complementares e marcas locais. Além disso, a aquisição, segundo o vice-presidente geral do Brasil, Ermano Moraes, aproveita os benefícios do programa governamental PAC da Saúde, que prevê margens menores para produtos produzidos localmente.
“Este segmento olha muito para o preço. E esta aquisição vai complementar nosso portfólio em eletrocirurgia”, afirmou Moraes. A WEM Equipamentos Eletrônicos possui 100 funcionários e fabrica geradores, produtos descartáveis e acessórios para eletrocirurgia em sua fábrica, no interior de São Paulo.
Educação
Espalhar centros de treinamentos em países emergentes é outra iniciativa que visa fortalecer a empresa. Depois dos Centros Covidien de Inovação de Xangai e da Índia, serão a vez da Rússia e Brasil, ainda em 2014.
“A ideia é dar treinamento e educação continuada a profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, residentes, sem nenhum ônus. Capacitá-los com utilização da nossa tecnologia”, disse Moraes.
O executivo ainda destaca a continuidade, em 2014, do Caminhão da Saúde, equipado com simuladores cirúrgicos, produtos de alta tecnologia e um auditório para formação educacional em técnicas de cirurgias minimamente invasivas, tratamentos vasculares, entre outros. De acordo com ele, mais de 8 mil km já foram percorridos pelo Brasil, priorizando locais com acesso limitado a esses procedimentos.
“Este projeto vai estar ligado ao Centro que será construído aqui em São Paulo e que terá conexões com outros centros no mundo, possibilitando transmissões ao vivo”, comentou.
Resultados do caminhão em 2013:
– 16 cidades visitadas (em seis estados brasileiros)
– 537 aulas
– 11.346 participantes
– 161 dias de atividade
– 13.406 quilômetros rodados
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação