Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 29/05/15


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Sobe para 26 número de morte por dengue em Goiás, diz secretaria
• Número de fumantes cai 30%
• Notificações de casos ainda estão acima da média
• Anticoncepcionais aumentam risco de trombose
• Instituto Butantan busca voluntários para testar vacina contra dengue
• Fundo de Cingapura compra 16% da Rede D´Or por R$ 3,3 bi

TV ANHANGUERA/GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)

Sobe para 26 número de morte por dengue em Goiás, diz secretaria
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/sobe-para-26-numero-de-morte-por-dengue-em-goias-diz-secretaria/4214661/

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O POPULAR
Número de fumantes cai 30%

Brasília – O número de fumantes caiu cerca de 30% no País nos últimos nove anos, mas o hábito de fumar ainda permanece entre um em cada dez brasileiros, apontam dados do Ministério da Saúde divulgados ontem.
Hoje, 10,8% dos brasileiros são fumantes. Em 2006, esse percentual era de 15,6%, de acordo com a pesquisa Vigitel, que monitora fatores de risco para a saúde. O porcentual é quase o mesmo de Goiânia, que tem 10,4% da população fazendo uso do tabaco. Este índice a coloca como a 8ª capital com maior número de fumantes.
Ao mesmo tempo em que o número de fumantes diminuiu, o consumo de cigarros ilegais cresce no Brasil, segundo dados inéditos do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Em cinco anos, o percentual de fumantes que consome cigarros ilegais passou de 2,4% para 3,7%. Nas cidades próximas à fronteira com o Paraguai o consumo de cigarro ilegal é ainda maior e atinge 40,4%.
Para o ministério, políticas como o aumento no preço dos cigarros, a proibição da propaganda e o aumento no rigor das leis antifumo colaboraram na redução do número de fumantes no País.
O governo avalia, no entanto, que a redução poderia ter sido maior se não houvesse o crescimento do mercado ilegal de cigarros.
Ex-fumantes
Com a redução no hábito de fumar no País, também cresce o número de pessoas que agora se declaram como ex-fumantes ou que afirmam ter tentado parar de fumar no último ano. Hoje, 21,2% dos brasileiros já afirmam terem deixado o cigarro.
Na outra ponta, aumenta entre os fumantes o desejo de parar de fumar: em cinco anos, o percentual daqueles que tentaram largar o vício passou de 45% para 51%.
O grande incentivo é o preço: mais de metade dos fumantes pensaram em parar de fumar por esse motivo, de acordo com o levantamento do Inca. A pesquisa mostra ainda que a população que ainda fuma tem diminuído o número de cigarros: em 2006, 4,6% da população consumia mais de 20 cigarros ao dia, um percentual que caiu para 3% no ano passado.
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Notificações de casos ainda estão acima da média
Com menos chuvas e mais frio, tendência agora é de queda no Estado

Márcio Leijoto

Mesmo em queda, o número de notificações de dengue em Goiás continua acima da média em comparação com as mesmas semanas de anos anteriores, inclusive as de 2013, ano da pior epidemia de dengue em Goiás.
Enquanto o acréscimo de novos casos entre as semanas epidemiológicas 19 e 20 (esta a mais recente, encerrada no dia 22 de maio) ficou em 4 mil e 5 mil nos dois anos anteriores, em 2015 foram quase 9 mil casos a mais registrados(veja quadro). Neste ano, já foram notificados 125.824 novos casos de dengue, segundo boletim epidemiológico da 20ª semana da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES).
A maioria destas notificações se referem a semanas anteriores, já que na última foram constatados 3.579 casos. A situação das últimas quatro semanas tende a piorar conforme o número de notificações é atualizado nos próximos boletins. Como exemplo, o número de notificações da semana 18 (entre os dias 2 e 9 de maio) aumentou de 4.874 no boletim divulgado no dia 14 de maio para 7.124 no boletim do dia 21 e agora, no boletim divulgado ontem, já está em 8.801.
Os números crescem conforme as secretarias municipais de saúde repassam as notificações que recebem com atraso das unidades de saúde públicas e particulares.
Período chuvoso
Para os profissionais que trabalham com dengue na saúde pública, o número elevado de casos entre os meses de abril e maio se deve ao prolongamento do período chuvoso, que normalmente se encerra em março, mas que neste ano foi até meados do mês atual. A tendência agora é que, com menos chuvas e mais frio, o número de focos de mosquito transmissor da dengue também caia, reduzindo o registro de notificações.
Reportagem publicada pelo POPULAR no dia 22 mostrou que uma série de fatores coincidentes contribuíram para que neste ano a epidemia de dengue se intensificasse no fim do primeiro semestre, ao contrário de outros anos quando a tendência era de mais força nos meses de fevereiro e março. Além do período mais longo de chuvas, o fato de três tipos do vírus da dengue estarem em circulação no Estado e a falta de colaboração por parte da população no combate ao foco dos mosquitos são outros pontos apontados para reforçar a epidemia.

Mortes confirmadas no Estado
O número de mortes confirmadas por dengue em Goiás subiu de 20 para 26 no último boletim, enquanto o de mortes sob investigação passou de 59 para 62. Já são 16 cidades com registro de mortes confirmadas por causa da dengue, quatro a mais que o boletim anterior. Goiânia é o município com mais mortes – 9 confirmadas e 21 em investigação. Entraram na lista Goianira, Goiatuba, Rubiataba e Uruaçu, todos com uma morte confirmada.
“Parou de chover e a temperatura baixou no Estado, o que proporciona um ambiente menos favorável para a proliferação do mosquito. Mesmo assim, o trabalho não pode parar, temos de manter casas e locais públicos livres de possíveis focos do mosquito, pois quando a chuva retornar, os ovos do inseto podem eclodir”, alerta o coordenador de controle de dengue e chikungunya da SES, Murilo do Carmo Silva, por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa da secretaria.
Ainda segundo nota da assessoria de imprensa da SES, 48% dos criadouros do mosquito em Goiás se encontram no meio de lixo e 17% em reservatórios de água ao nível do solo. Outros locais onde mais são encontrados focos do mosquito são pequenos depósitos móveis, como vasos e baldes, pneus, pequenos depósitos fixos, como calhas e lajes, e criadouros naturais, como ocos de árvores e mesmo flores, além de reservatórios de água elevados.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Anticoncepcionais aumentam risco de trombose
Estudo internacional corrobora com luta de brasileiras pelo alerta médico a respeito de medicamentos

Divania Rodrigues,Da editoria de Cidades

Depois de desenvolver trombose venosa cerebral por fazer uso de anticoncepcionais, a professora universitária Carla Simone Castro, 41 anos, se juntou a uma luta que espera levar informações às mulheres evitando que passem pelo que passou. Sua história ficou conhecida em setembro do ano passado quando ela divulgou um vídeo para tranquilizar os alunos e amigos sobre seu estado de saúde e explicar o que havia acontecido. De lá para cá, a questão repercutiu e tem sido debatida e acompanhada mais de perto pela sociedade.
Nesta semana um estudo realizado por pesquisadores britânicos e publicado na revista The BMJ Today, especializada em saúde, afirma que os anticoncepcionais mais recentes aumentam o risco das usuárias desenvolverem trombose venosa. O resultado corrobora um estudo dinamarquês publicado em 2011 e com pesquisa francesa, apontando que o risco de embolia pulmonar era duplicado em mulheres que faziam usa das pílulas de nova geração.
Conhecidos como anticoncepcionais de 3ª e 4ª geração esses contraceptivos orais combinam as substâncias drospirenona, desogestrel, gestodeno e ciproterona. Já os medicamentos mais antigos, e 1ª e 2ª geração contêm levonorgestrel, noretisterona ou norgestimata. A geração mais moderna foi melhorada para tentar limitar os efeitos colaterais relacionados a altas doses de estrogênio, como inchaço, náuseas e enxaquecas.
Conforme os pesquisadores britânicos, as usuárias das pílulas modernas têm o risco 1,5 a 1,8 vezes aumentado com relação às mulheres que tomam os medicamentos antigos. Portanto a 3ª e 4ª geração quase dobram as chances do desenvolvimento de trombose venosa se comparado aos primeiros a serem lançados no mercado. Quando a comparação é realizada com mulheres que não fazem uso das pílulas anticoncepcionais o risco é quatro vezes maior para o desenvolvimento da doença.
A pesquisa observou dados médicos de mulheres entre 15 e 49 anos e mostrou que houve mais casos de mulheres que faziam uso de anticoncepcionais modernos e que desenvolviam a trombose do que nos casos de usuárias de pílulas antigas. Por ano, a cada 10 mil mulheres foram encontrados 14 casos de mulheres que ingeriam medicamentos de 3ª e 4ª gerações, enquanto apenas seis faziam uso dos primeiros remédios.

Medidas contrárias
Na França, entre 2012 e 2013, os problemas relacionados aos anticoncepcionais orais foram amplamente discutidos pela sociedade, pelo sistema de saúde e autoridades sanitárias. Em março de 2013 o governo retirou o subsídio que reembolsava mulheres que compravam as pílulas da nova geração, por causa dos riscos cardiovasculares. A pressão levou a uma redução na comercialização das pílulas mais recentes em até 25%.

Página debate problema na rede social

O movimento tem ganhado força e repercutido nos meios de comunicação do País, garantindo que mais mulheres tenham informações a respeito da importância que o método de contracepção, que escolhe juntamente com seu médico ginecologista, pode ter ao evitar que desenvolva trombose. Depois de ter sua vida transformada pela trombose, Carla Simone Castro ajudou a fundar a página do Facebook “Vítimas de anticoncepcionais”, que tenta alertar as brasileiras sobre o risco de problemas cardiovasculares relacionados ao uso dos medicamentos e movimenta informações a respeito de novidades a respeito do assunto.
A professora universitária explica que já voltou a lecionar, mas que ainda aguarda para realizar uma segunda cirurgia que provavelmente será realizada em outubro. Para ela esse estudo recente ajuda a comprovar que é necessária uma medida por parte das autoridades no sentido de aumentar o esclarecimento das pacientes e o engajamento dos ginecologistas para saber se a mulher para quem ele está receitando o medicamento têm predisposição à trombose.
Danielle Fortuna, esteticista de 29 anos, desenvolveu trombose na perna aos 18 anos, ainda em 2003. Exames comprovaram que ela não poderia tomar os anticoncepcionais que tomava e para encorpar o movimento ela criou na internet um abaixo-assinado endereçado ao Conselho Federal de Medicina (CFM), que pede medidas para tentar resolver o problema. Em pouco mais de duas semanas quase 30 mil pessoas apoiaram a iniciativa, que pretende chegar ao número de 35 mil assinaturas.
Os hormônios que são a base dos anticoncepcionais interferem na formação de coágulos sanguíneos que podem se formar sem que haja sangramento, causando o entupimento de veias e artérias (trombose) ou mesmo interferir na circulação sanguínea. Os especialistas são categóricos ao afirmar que o risco é baixo e que nem todas as mulheres que fazem uso dos medicamentos desenvolverão a doença, sendo que o risco é maior para aquelas que já têm predisposição.

PREDISPOSIÇÃO
Esse é um dos pontos pelos quais o movimento luta, já que a partir de exames é possível verificar se uma mulher tem predisposição para a doença. Carla Simone explica que a intenção é que o Conselho Federal de Medicina (CFM) recomende que médicos passem a pedir a realização de exames de trombofilia antes de receitar anticoncepcionais para suas pacientes.
Ela ainda informa que no dia 9 de junho ocorrerá na Câmara dos Deputados uma audiência pública para discutir o tema com autoridades de saúde. Na oportunidade, ela pretende demonstrar a necessidade da realização dos exames antes de prescrição pelo ginecologista, da obrigatoriedade de notificação dos casos de trombose relacionada ao uso dos anticoncepcionais, da impressão de alertas nas embalagens dos medicamentos.

Apesar do risco real, casos são raros

Os pesquisadores e especialistas apontam, porém, que apesar de ser um risco real a chance do desenvolvimento da doença ainda é baixo e os casos são considerados raros. Ainda lembram que medicamentos são seguros, porque o risco de trombose é maior para uma mulher grávida (10 vezes maior) do que para aquelas que fazem uso das pílulas contraceptivas modernas, portanto os benefícios superariam os riscos.
A página “Vítimas de anticoncepcionais”, criada a menos de um ano, conta com cerca de 1.400 depoimentos de mulheres que teriam desenvolvido trombose por causa da medicação que ingeriam para evitar a concepção. Apesar dessa quantidade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) explica que poucos casos são notificados porque a comunicação é voluntária.
Em setembro do ano passado, em resposta à reportagem, a agência esclareceu que “no Notivisa, tivemos, no período de 2009 a 2014, três relatos de eventos tromboembólicos, desses dois tiveram sua causalidade confirmada e relacionada ao medicamento Yasmin. Já no Periweb, em 2013, foram encontradas cinco, todas com causalidade relacionada ao medicamento”. Ainda lembrou que a associação entre eventos tromboembólicos e anticoncepcionais é conhecida e encontra-se descrita nas bulas dos medicamentos.

REPERCUSSÃO
Em outubro do ano passado, quando o assunto começou a ganhar repercussão, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) emitiu seu posicionamento a respeito perfil de segurança dos anticoncepcionais orais. Marta Franco Finotti, presidente da Comissão Nacional Especializada em Anticoncepção da entidade e então professora adjunta da Disciplina de Ginecologia do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), esclareceu que os medicamentos eram seguros.
Ainda expôs que conforme “os Critérios Médicos de Elegibilidade para uso de Métodos Anticoncepcionais da Organização Mundial de Saúde (OMS), na sua última edição, exames de rotina para rastreamento de trombofilias não são adequados, por causa da raridade das condições e o alto custo dos exames.” E que os medicamentos são contraindicados apenas em casos de antecedente pessoal de acidente vascular cerebral (AVC), antecedente pessoal de trombose venosa profunda (TVP), embolia pulmonar (EP) e cirurgia de grande porte com imobilização prolongada.
Não havendo contraindicações a médica esclarece que a escolha da paciente deve ser o principal fator de prescrição do método contraceptivo.
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Instituto Butantan busca voluntários para testar vacina contra dengue
77 pessoas podem auxiliar na segunda fase de testes do medicamento contra a doença. Investigação tem chancela da USP e do instituto

Beto Silva
Diante da guerra em curso contra a dengue, todos são potenciais soldados. E a prova disso é que o Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, e a Faculdade de Medicina da USP, parceiros do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH), recrutam 77 voluntários para fechar a segunda fase de testes da vacina contra a doença.
Conforme o Butantan, a vacina é produzida por um vírus atenuado – o próprio vírus é modificado para que o corpo seja capaz de produzir anticorpos, evitando, assim, a doença. A primeira etapa dos estudos do Instituto Butantan foi concluída quando ocorreu a imunização em 173 pessoas. Conforme a USP, o uso da vacina foi um sucesso.
Em nota, o Butantan diz que a descoberta é “potencialmente eficaz” para imunizar o País: “Os resultados de segurança já apresentados indicam que a vacina produzida pelo Instituto Butantan é segura e potencialmente eficaz, protegendo contra os quatro tipos de vírus com apenas uma dose”.
De acordo com o órgão, os voluntários precisam estar em boas condições de saúde e ter entre 18 e 59 anos. Conforme o instituto, mulheres grávidas não podem participar do estudo.
“Nas pesquisas realizadas nos Estados Unidos, os cientistas norte-americanos testaram o produto em mais de 600 pessoas e não foram observados efeitos colaterais importantes”, diz a nota.
O Instituto Butantan já solicitou à (Anvisa) Agência Nacional de Vigilância Sanitária a antecipação da terceira fase de testes clínicos em humanos. Nesta última fase, será ampliada a testagem para várias regiões do País, quando 17 mil voluntários serão testados.
O Instituto Butantan, a partir das pesquisas e testes realizados nos EUA, acredita que a vacina que tem em mãos é segura e potencialmente eficaz. O órgão de saúde entende que a vacina protege contra os quatro tipos de vírus através de uma única dose.

OUTRAS VACINAS
Os testes com a vacina do Instituto Butantan diferem com aqueles que ocorreram em Goiânia em 2013. Liderados pelo laboratório Sanofi Pasteur, médicos e agentes de saúde goianos lideraram os testes com cerca de 4 mil pacientes. Além de Goiânia, Campo Grande (MS), Fortaleza (CE), Natal (RN) e Vitória participaram dos testes.
Em Goiânia, 800 pessoas foram selecionadas para os testes.  Alguns tomaram placebos e outros utilizaram a vacina. O processo de análise dos voluntários avaliará durante quatro anos a saúde dos envolvidos. Qualquer febre deve ser relatada para a equipe médica da Universidade Federal de Goiás (UFG) – em Goiás, o Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina foi a escolhida para chefiar as pesquisas.
Existe nos bastidores uma verdade luta para ver quem chega primeiro na descoberta da vacina. Outras universidades participam de outras sugestões de pesquisa, mas o que mais pesa é a falta de recursos para que implantem os estudos clínicos.
Os interessados em participar da pesquisa do Instituto Butatan podem ligar para os telefones (11) 2661-7214 e (11) 2661-3344 ou enviar um e-mail paravacinadengue@usp.br.
Em Goiânia, a nova etapa dos estudos do laboratório Sanofi Pasteur não reabriu vagas para voluntários.

APÓS PICO EM MARÇO, CASOS DE DENGUE CAEM 27% EM ABRIL

O Brasil registrou queda de 27% do número de casos de dengue de março para abril deste ano. Segundo o Ministério da Saúde, a redução mostra que o período de maior transmissão da doença passou.
Em 2015, foram confirmados 845,9 mil casos de dengue e 290 mortes pela doença até o dia 9 de maio. Os dados revelam aumento de 155,5% no número de casos e de 25% no de mortes, na comparação com o mesmo período de 2014.
No mês de março, mês considerado pico da transmissão, foram identificados 337,7 mil casos. Em abril, a doença recuou para 246,6 mil notificações. O Ministério da Saúde acredita que a tendência é que haja menos casos com a chegada do inverno, mas alerta que as ações preventivas devem que ser mantidas.
Segundo balanço do Ministério da Saúde, 13 Estados apresentaram redução dos casos na comparação de março com abril. O maior recuo foi registrado no Estado do Amapá (79,3%), que teve 682 casos em março e 141, em abril.
São Paulo diminuiu a transmissão em 51,3%, passando de 192,2 mil casos em março para 93,7 mil em abril. No Maranhão, houve redução de 47,2% e os registros caíram de 2,2 mil para 1,2 mil.
Apesar de queda dos números gerais, em alguns Estados houve aumento de casos de dengue. No Ceará, o número subiu de 7.393 para 12.249, de março para abril. Em Minas, os casos passaram de 28.829 para 39.790 e no Distrito Federal, de 965 para 2.103.
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SAÚDE BUSINESS
HOSPITAL
Fundo de Cingapura compra 16% da Rede D´Or por R$ 3,3 bi

O Banco BTG Pactual e a família Moll assinaram a venda de parte das ações, aproximadamente 16%, da Rede D’Or São Luiz para o fundo soberano de Cingapura Government of Singapore Investment Corporation (GIC) por aproximadamente R$ 3,3 bilhões.
Segundo agências internacionais, o GIC é um dos maiores fundos soberanos do mundo, com investimentos em mais de 40 países e mais de US$ 100 bilhões em ativos.
A transação acontece apenas um mês depois do fundo de private equity Carlyle ter adquirido 8% do grupo por R$ 1,75 bilhão, configurando-se como o primeiro grande negócio desde que o governo federal permitiu a entrada de capital estrangeiro no setor hospitalar.
Já havia rumores no mercado sobre a movimentação, confirmada nesta quarta-feira (27/05) em broadcast pelo banco BTG Pactual, segundo maior acionista da empresa. Até o momento a Rede D’Or não se pronunciou oficialmente.
Agora o BTG e o GIC têm, cada um, cerca de 15% da Rede D’Or, enquanto o americano Carlyle detém 8% e o restante permanece com a família Moll, que fundou o negócio em 1977.
As operações evidenciam a ambição do grupo de crescer ainda mais no País, onde já detém 27 hospitais em quatro Estados, com faturamento de R$ 5,5 bilhões (Ebitda).
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação