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DESTAQUES
Secretário da Saúde consegue combustível para médicos e pede segredo junto ao povo
Parte do hospital municipal de Pires do Rio é interditado por más condições no prédio
Ahpaceg alerta sobre risco de desabastecimento em hospitais goianos
Greve de caminhoneiros afeta produção farmacêutica em Anápolis, em Goiás
Campanha de vacinação contra gripe termina na sexta-feira (1°/6)
FOLHA DA CAPITAL/TOCANTINS
Secretário da Saúde consegue combustível para médicos e pede segredo junto ao povo
Márcio Rocha
Que Palmas, o Tocantins e o Brasil passam por um desabastecimento de combustíveis desde o início da greve dos caminhoneiros no início da semana passada não é segredo para ninguém, mas parece que os gestores, ao invés de tentar construir uma solução para toda a população, preferem privilegiar uma categoria em específico em detrimento do restante da comunidade.
Esse é o caso secretário da Saúde de Palmas, Whisllay Bastos, que na noite desta segunda-feira, 28, pediu através de aplicativo de mensagem de texto, que os médicos municipais informem, no privado, a placa do seu carro junto com seu nome e número no Conselho Regional de Medicina , uma vez que ele, em suas próprias palavras, estará com o comando do movimento de caminhoneiros para viabilizar o abastecimento dos carros dos médicos que me repassarem esta informação , afirma o secretário.
Por fim, o gestor pede sigilo aos médicos que receberam a mensagem. Favor não divulgar ao público para não atrapalhar as negociações que construímos . E informa que às 7 horas estará fechando o ofício e assina.
A Folha Capital entrou em contato com outras categorias de servidores, como enfermeiros, auxiliares administrativos e professores, para saber se alguém ofereceu para eles o mesmo privilégio, mas todos foram unânimes em afirmar que não.
Prefeitura
Fontes da Prefeitura de Palmas se mostraram estarrecidas com o conteúdo da mensagem e disseram que a Prefeita Cínthia Ribeiro jamais autorizou que qualquer categoria fosse privilegiada . Segundo essas fontes os esforços da Prefeita foram no sentido de abastecer toda a população e não uma ou outra categoria em específico. Existem outras categorias de servidores, como os professores que também merecem todo o nosso respeito e porque a Prefeitura deveria privilegiar os médicos ou qualquer outra categoria ao invés de a população inteira? A ação do secretário foi um ato isolado e em desconformidade com o que determinou a prefeita Cínthia , afirmou.
O secretário não foi localizado para comentar a informação.
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TV ANHANGUERA/GOIÁS
Parte do hospital municipal de Pires do Rio é interditado por más condições no prédio
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/parte-do-hospital-municipal-de-pires-do-rio-e-interditado-por-mas-condicoes-no-predio/6769473/
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Greve de caminhoneiros afeta produção farmacêutica em Anápolis, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/greve-de-caminhoneiros-afeta-producao-farmaceutica-em-anapolis-em-goias/6769504/
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GAZETA DO ESTADO
Ahpaceg alerta sobre risco de desabastecimento em hospitais goianos
Diante da grave ameaça de desabastecimento nos hospitais goianos, a exemplo do que já vem acontecendo em outras regiões do País, a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) solicita às lideranças do movimento grevista dos caminheiros do Brasil que cargas de gases medicinais (como oxigênio), medicamentos e outros insumos essenciais sejam liberados do embargo estabelecido.
A Ahpaceg faz esse pedido em nome dos 21 hospitais associados em Anápolis, Aparecida de Goiânia, Catalão, Goiânia e Rio Verde e de seus e de parceiros comerciais no segmento hospitalar, que já detectam uma queda dos estoques e uma iminente falta de insumos nas instituições de saúde, o que pode ameaçar a assistência e a vida dos pacientes atendidos.
Reconhecemos o direito de greve garantido pela Constituição Federal, porém entendemos que o direito à saúde e à vida, assim como o dever das instituições hospitalares de prestarem atendimento, deve prevalecer e contamos com a compreensão do movimento grevista.
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AGÊNCIA BRASIL
Campanha de vacinação contra gripe termina na sexta-feira (1°/6)
Brasília – A campanha de vacinação contra a gripe será encerrada na próxima sexta-feira (1º/6) em todo o país. Dados do Ministério da Saúde mostram que 21 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo ainda precisam ser imunizadas. A expectativa da pasta é vacinar 54,4 milhões de pessoas até o final da campanha.
Devem receber a dose crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos a partir de 60 anos, trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais também devem ser imunizadas. Neste caso, é preciso apresentar uma prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos em que estão registrados para receber a dose.
Cobertura
Até 24 de maio, foram vacinadas 33,3 milhões de pessoas contra a gripe. O público com maior cobertura é o de puérperas, com 74,2%, seguido por idosos (71%), trabalhadores da saúde (67,8%) e professores (67,7%). Entre os indígenas, a cobertura ficou em 53,5% e, entre as gestantes, em 51,8%. O grupo com menor índice de vacinação foram as crianças, com 46%.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e, segundo o ministério, é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias. São priorizados os grupos considerados mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
Casos
O último boletim do ministério aponta que, até 19 de maio, foram registrados 1.678 casos de influenza em todo o país, com 280 óbitos. Do total, 1.022 casos e 178 óbitos foram pelo vírus H1N1, além de 329 casos e 52 óbitos de H3N2. Há ainda o registro de 184 casos de influenza B, com 22 óbitos, e 143 casos de influenza A não subtipado, com 28 óbitos.
A vacina
A pasta informou que a vacina é segura e reduz complicações que podem provocar casos graves da doença, internações e óbitos. A dose utilizada na rede pública de saúde protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no Hemisfério Sul ao longo do último ano, incluindo o H1N1 e o H3N2.
Reações adversas
Ainda de acordo com o ministério, após a aplicação da dose, podem ocorrer, de forma rara, dor, vermelhidão e endurecimento no local da injeção. As manifestações são consideradas benignas e os efeitos costumam passar em 48 horas.
A vacina da gripe é contraindicada para pessoas com histórico de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. É importante procurar o médico para mais orientações.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação