ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Polícia investiga denúncia de estupro de paciente em hospital particular de Goiânia
Mudanças na diretoria colegiada da ANS
Encontro ANS Centro-Oeste e Norte acontece em junho
Dia Mundial da Esclerose Múltipla é celebrado nesta quarta (29)
Assembleia Legislativa de Goiás discutirá o uso medicinal da cannabis
MPT lança plano de proteção a gestante e lactante em local de trabalho
TV ANHANGUERA
Polícia investiga denúncia de estupro de paciente em hospital particular de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/policia-investiga-denuncia-de-estupro-de-paciente-em-hospital-particular-de-goiania/7650618/
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ANS
Mudanças na diretoria colegiada da ANS
O diretor Leandro Fonseca tomou posse como diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar(ANS) e, seguindo o regimento interno, passará a ocupar, cumulativamente, a diretoria de Gestão (DIGES). Com isso, Paulo Rebello, que ocupava a diretoria de Gestão, passa a ocupar a diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras (DIOPE).
A alteração na configuração da Diretoria Colegiada da ANS foi aprovada em reunião realizada nesta terça-feira (28/05).
Os demais diretores se mantêm nos cargos que ocupavam: Simone Freire na Diretoria de Fiscalização (DIFIS); Rodrigo Aguiar na Diretoria de Desenvolvimento Setorial (DIDES); e Rogério Scarabel na Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos (DIPRO).
Leandro Fonseca foi nomeado no último dia 10/05 para a presidência da Agência, cargo que ocupava de forma interina desde maio de 2017.
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Encontro ANS Centro-Oeste e Norte acontece em junho
Está confirmada mais uma edição do Encontro ANS, evento direcionado aos agentes do setor para discutir temas relacionados à regulação do mercado de planos de saúde. A atividade será realizada entre os dias 24 e 26 de junho, em Campo Grande (MS), e reunirá operadoras e prestadores de serviços de saúde das regiões Centro-Oeste e Norte do país. As inscrições podem ser feitas até o dia 20/06 (confira o link ao final do texto).
A programação do evento inclui palestras e debates dos diretores e técnicos da ANS sobre temas pertinentes às cinco áreas: Gestão, Fiscalização, Desenvolvimento Setorial, Normas e Habilitação de Produtos e Normas e Habilitação de Operadoras. O objetivo é compartilhar informações técnicas a fim de contribuir com um cenário cada vez mais qualificado para o setor de saúde suplementar.
Além das palestras, técnicos da Agência farão atendimentos individualizados para tirar dúvidas sobre temas como Notificação de Intermediação Preliminar (NIP), Rol de Procedimentos, regularização de débitos, ressarcimento ao SUSe acompanhamento econômico-financeiro das operadoras, entre outros.
O Encontro ANS é realizado periodicamente pela reguladora. A última edição foi realizada entre 4 e 6 de dezembro de 2018 em Natal e reuniu atores do setor na região Nordeste.
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A REDAÇÃO
Assembleia Legislativa de Goiás discutirá o uso medicinal da cannabis
O evento é aberto e gratuito para a população | 28.05.19 – 20:03
Goiânia – O uso da cannabis para fins medicinais será tema de uma audiência pública no dia 29 de maio de 2019, às 9h30, no auditório Solon Amaral da Assembleia Legislativa de Goiás. A mesma é de iniciativa do Deputado Diego Sorgatto juntamente com a Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Goiás – AMA Goiás, Associação Goiana de Apoio e Pesquisa à Cannabis Medicinal – AGAPE e Associação Nacional dos Usuários de Canabidiol – ANUC.
A audiência é de suma importância para o debate social junto aos deputados e população, pois tramita na Assembleia, o projeto de lei n° 413 de 07 de maio de 2019, sobre a Política Estadual de uso da cannabis para fins medicinais e distribuição gratuita de medicamentos prescritos a base da planta inteira ou isolados.
“O objetivo do projeto de lei é adequar a temática da cannabis medicinal aos padrões e referencias internacionais, como Canadá, Estados Unidos e Israel. Atualmente as políticas sobre o uso da cannabis medicinal estão defasadas. Em 2016, a ANVISA autorizou a prescrição de remédios com canabidiol(CBD) e tetraidrocanabinol(THC), mas não foram criadas políticas públicas para auxiliar e facilitar o acesso a esses remédios. Hoje, os pacientes precisam importar tais medicamentos com alto custo e sem nenhum tipo de auxílio do Estado”, ressalta Diego Sorgatto.
O projeto de lei cria mecanismos que democratizam esse acesso, exigindo do Poder Público o fornecimento gratuito do medicamento para os pacientes. Também incentiva a criação e regulamentação do cultivo associativo, a produção nacional do medicamento e a participação público-privada que é amparada pela Constituição.
Conforme a presidente da AMA Goiás, Cássia Gouveia, “A nossa intenção é que o tema seja discutido de forma aberta, sem preconceitos. Várias patologias não têm cura, mas saber que a cannabis pode ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes é uma grande conquista, e este é nosso objetivo”, completa.
Existem inúmeras variedades de Cannabis, com diferentes teores das substâncias canabidiol (CBD) e tetra-hidrocanabinol (THC). Ela é utilizada como analgésico, anti-inflamatório, autismo, Alzheimer, epilepsia, câncer, dor crônica, esclerose múltipla, entre outras patologias.
“Meu pai tem 58 anos, possui Mal de Alzheimer e antes de iniciar o tratamento à base de Cannabis Medicinal estávamos a beira de tudo desmoronar, na pior fase de nossas vidas, o Óleo trouxe um bem estar a nossa família imensurável, meu pai não comia, hoje não pode sentir cheiro de comida que fica doido pra comer, ele era agressivo, batia na gente, graças a todas as propriedades terapêuticas da planta isso não acontece mais! A Cannabis trouxe tantos benefícios para nossa família que fica difícil escrever, só temos a agradecer a essa planta que Deus nos deu para usarmos com sabedoria, relata Filipe Suzin autor da página no instragran @curandoivo
Segundo o médico João Normanha, “atualmente existem mais de 30 mil publicações médicas a respeito da cannabis medicinal e os estudos vêm demonstrando a eficácia das medicações de espectro total em diversas patologias, não somente tratando os sintomas, mas mudando o curso dessas doenças. Várias dessas pesquisas indicam quão seguro é seu uso devido, indicado e acompanhado por médicos especialistas.” O evento é aberto e gratuito a toda a população.
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Dia Mundial da Esclerose Múltipla é celebrado nesta quarta (29)
Goiânia – O Dia Mundial da Esclerose Múltipla, lembrado neste ano em 29 de maio, surgiu para conscientizar a população sobre a doença. A esclerose múltipla é uma doença inflamatória, degenerativa e silenciosa que afeta o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) causando danos na fala, equilíbrio, visão e coordenação.
Outra característica é sua autoimunidade, ou seja, o sistema imunológico ataca o próprio corpo, neste caso, os neurônios. No mundo estima-se que, a cada 100 mil habitantes, 33 sofram com a enfermidade. No Brasil, o cálculo do ministério é que em torno de 35 mil pessoas convivam com a esclerose múltipla.
A doença pode acometer pessoas de todas as idades e sexos, mas, na maioria das vezes, os primeiros sintomas se manifestam em mulheres e em indivíduos de 18 a 45 anos.
A esclerose múltipla não é uma doença hereditária. As causas ainda são desconhecidas, mas estudos apontam relações com genes de suscetibilidade, problemas hormonais e infecções com o vírus Epstein-Baar, responsável pela mononucleose, mais conhecida como Doença do Beijo.
De acordo com a coordenadora do Instituto de Neurologia do Hospital Santa Paula, Renata Simm, os sintomas são variados, podem acontecer a qualquer momento e duram, em média, cerca de uma semana.
O diagnóstico é clínico, baseado no relato do paciente e em exames, como a ressonância magnética do cérebro e o exame do líquido da medula espinhal. Eles são importantes para a confirmação da esclerose e também para afastar a suspeita de outras doenças. Entre os principais sintomas estão:
– Perda da visão, visão dupla ou embaçada.
– Alterações no controle da urina.
– Fraqueza em partes do corpo.
– Formigamento das pernas ou de um lado do corpo.
– Desequilíbrio.
– Falta de coordenação motora.
– Fadiga desproporcional à atividade realizada.
A esclerose múltipla ainda não tem cura, mas existem meios de diminuir a progressão da doença. Os tratamentos atuais buscam controlar a frequência dos surtos, reduzir a progressão da incapacidade física causada pela doença e evitar o surgimento de novas lesões no cérebro e/ou na medula espinhal.
Os corticosteroides são drogas utilizadas para tratamento dos surtos e os imunomoduladores, imunossupressores e imunobiológicos (anticorpos monoclonais) servem para tratar a doença.
A descoberta da esclerose múltipla pode afetar de forma significativa a autoestima do paciente. Para enfrentar o problema, o ideal é buscar ter hábitos de vida mais saudáveis, auxílio médico e amparo emocional.
Renata explica que é possível manter uma vida ativa por meio de atividades físicas e experiências sociais agradáveis. “Com o tratamento adequado e com a adoção de um estilo de vida mais leve, as pessoas podem lidar melhor com a doença.”
Veja algumas recomendações da neurologista para os pacientes:
– Tenha acompanhamento médico regular e tome a medicação corretamente.
– Mantenha um estilo de vida saudável, com boa alimentação, repouso e prática de atividades físicas.
– Interrompa o tabagismo.
– Evite temperaturas extremas, pois elas podem piorar os sintomas preexistentes e até induzir novos surtos.
– Faça fisioterapia quando os movimentos forem comprometidos.
– Em surtos agudos, fique em repouso.
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METRÓPOLES
MPT lança plano de proteção a gestante e lactante em local de trabalho
Segundo o procurador-geral em exercício, Luiz Eduardo Guimarães Bojart, o órgão "se levantou" contra alguns pontos da reforma trabalhista
O Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em parceria com diversas instituições e entidades, lançaram nesta terça-feira (28/05/2019) o Plano de Proteção à Gestante e à Lactante Trabalhadora. A iniciativa tem como eixos de atuação campanhas de comunicação e diálogo com o Executivo e Legislativo, além de pesquisas e estudos.
De acordo com o procurador-geral em exercício, Luiz Eduardo Guimarães Bojart, desde o primeiro momento em que a reforma trabalhista começou a tramitar no Congresso Nacional, o MPT tem se posicionado contra alguns pontos. "Permitir que a mulher gestante trabalhe em contato com agentes insalubres e perigosos nos causou indignação profunda", declarou.
Para o procurador-geral em exercício, "quando defendemos as trabalhadoras gestantes e lactantes, estamos defendendo as futuras gerações". "A sociedade precisa resistir", disse.
O plano vem sendo construído desde o ano passado pelo MPT e o CNMP, junto com o Conselho Federal de Medicina, a Associação Nacional de Medicina do Trabalho, o Fórum Sindical de Saúde do Trabalhador, a Secretaria de Inspeção do Trabalho e o Ministério da Saúde, entre outros.
Discriminação
Segundo o procurador do Trabalho, Leonardo Osório Mendonça, as mulheres ainda sofrem muito preconceito no ambiente de trabalho. "Infelizmente, a gravidez ainda é em nosso país o maior motivo de discriminação no mercado de trabalho", lamentou.
"É comum ouvirmos que mulher que engravida é um peso para a empresa. Nós entendemos que a discussão relacionada à maternidade não diz respeito apenas à questão de saúde, mas à discriminação", argumentou Mendonça.
Em defesa da licença maternidade estendida aos pais, o procurador avalia que a sociedade ainda vê a mãe como única responsável pelos filhos. "A gente escuta o pai falar: 'olha, hoje eu não vou poder jogar bola porque eu vou ajudar a minha mulher a cuidar do meu filho', como se isso não fosse uma obrigação diária", ressaltou.
"Na nossa sociedade ainda acredita-se que isso é uma responsabilidade só da mãe. Para muitas empresas, isso é considerado um fardo econômico. Enquanto para homens, isso é levado como um mérito, porque ele seria mais responsável", afirmou Mendonça.
Para ele, o argumento de que a mulher não pode ser contratada porque engravida cai com a licença parental. "Esse é um projeto que visa discutir o próprio papel do pai e da mãe na criação dos filhos. Nós homens precisamos avançar muito", finalizou.
Atividades insalubres
No mês passado, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu uma norma que admitia a possibilidade de trabalhadoras grávidas e lactantes desempenharem atividades insalubres em algumas hipóteses.
Na análise, o ministro relator entendeu que as expressões impugnadas não estavam em consonância com diversas garantias constitucionais, entre elas a proteção à maternidade, que norteia outros direitos sociais, como a licença-maternidade, o direito à segurança no emprego assegurado à gestante e normas de saúde, higiene e segurança.
Segundo Alexandre de Moraes, a proteção da mulher grávida ou da lactante em relação ao trabalho insalubre caracteriza-se como direito social protetivo tanto da mulher quanto da criança.
"A proteção à maternidade e a integral proteção à criança são direitos irrenunciáveis e não podem ser afastados pelo desconhecimento, pela impossibilidade ou pela própria negligência da gestante ou lactante em juntar um atestado médico, sob pena de prejudicá-la e prejudicar o recém-nascido", ressaltou.
O plenário da Suprema Corte analisa, nesta quarta-feira (29/05/2019), se o trecho da reforma trabalhista que trata do trabalho de gestantes e lactantes em locais insalubres é inconstitucional, como argumenta o ministro Alexandre de Moraes.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação