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DESTAQUES
MP critica gestão e reclama da falta de vagas de leitos de UTI pediátrica em Goiás
Governadoriáveis se enfrentam na TBC no segundo debate
Genética do cigarro
Número de queixas sobre coparticipação em planos de saúde aumenta 73%
Cremego empossa Comissões de Ética Médica
TV ANHANGUERA/GOIÁS
MP critica gestão e reclama da falta de vagas de leitos de UTI pediátrica em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/mp-critica-gestao-e-reclama-da-falta-de-vagas-de-leitos-de-uti-pediatrica-em-goias/6980522/
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DIÁRIO DA MANHÃ
Governadoriáveis se enfrentam na TBC no segundo debate
Ronaldo Caiado (DEM), José Eliton (PSDB), Kátia Maria (PT), Daniel Vilela (MDB) e Weslei Garcia (PSol) expõem suas propostas para o próximo governo de Goiás e fazem questionamentos entre si
Durante debate promovido pela Televisão Brasil Central (TBC) e emissoras de rádio públicas* além de perfil na Internet o candidato Ronaldo Caiado (DEM) e José Eliton (PSDB) tiveram o primeiro confronto em debate após uma pergunta de entidade comercial com um tema polêmico: ajuste fiscal. A pergunta foi sorteada e não poderia ser a pior para o candidato governista, já que existem suspeitas de déficit no Estado, conforme o Tesouro Nacional e Tribunal de Contas do Estado(TCE). "Temos realizado a adimplência dos serviços públicos" respondeu José Eliton, indicando que está tudo bem com as contas do Estado de Goiás, apesar de reconhecer a existência de uma crise no país Caiado respondeu com crítica moderada: "Não é exatamente isto que estamos assistindo. Goiás foi rebaixado no ranking nacional. Não tem condições de contrair empréstimos. Goiás tem uma dívida consolidada de mais de 21 bilhões de reais. Queremos um Compliance público, com transparência"
O encontro dos candidatos ocorreu nesta terça-feira, dentre as 20h às 22h, e contou com participação de jornalistas e da população através de perguntas realizadas previamente. O debate foi realizado em quatro blocos.
Participaram do encontro, além dos debatedores citados* a professora Katia Maria (PT), Weslei Garcia (Psol) e Daniel Vilela (MDB).
Antes da TBC, a rádio Interativa FM, na última segunda-feira, 27, realizou debate em que os mesmos políticos participaram dos embates verbais. Naquele debate, com menos polêmicas, os candidatos se comportaram de forma mais descontraída e foram superficiais.
As regias do debate da TBC, todavia, foram falhas, já que não permitem a réplica imediata, impossibilitando que o candidato muitas vezes contra-argumentado não comentasse a crítica do que foi falado Imediatamente. Do meio para o final, ocorreram adaptações casuísticas que tomaram confusas as regras, apesar do conjunto final do encontro ser bastante positivo.
Na sequência ao confronto entre Eliton e Caiado sobre ajuste fiscal, o senador e Daniel Vilela entraram no mesmo ritmo de disputa verbal, tendo o emedebista questionado que Caiado não sabe o que é "compliance"". O senador democrata foi impossibilitado de responder exatamente pela regra do encontra.
Apesar de não ser objeto de sua pergunta, Daniel chamou atenção de Caiado e disse que se trata de "norma de comportamento" Em seguida atribuiu ao termo usado por Caiado a expressão "auditoria" que também está certa aos e referir como uma das fases de cumprimento das regras. A expressão é um desenvolvimento de "to complique é, ao pé da letra, "agir de acordo com uma regia"". Mas os teóricos de sua aplicação a utilizam como um processo para detectar desvio e inconformidade que possa ser corrigida por diversos mecanismos, como a auditoria.
Ainda no primeiro bloco, a candidata do PT armou sua estratégia logo de início: atacar todos, preservar o companheiro do Psol e defender Lula, candidato do PT que está preso em Brasília
SAÚDE
"Goiás passa por grave crise de gestão, mas a saúde é a que mais atinge a população, Temos o compromisso de fortalecer o SUS, como fez Lula. O modelo adotado pelo PSDB em Goiás é fracassado"", disse a candidata Katia Maria, com voz firme e determinada.
Weslei Garcia foi mais agressivo na locução e disse que vai "acabar com as OSs na saúde pública"." No mesmo discurso, atacou ainda o prefeito íris Rezende (MDB) e indiretamente Daniel Vilela, por conta do sistema de saúde municipal.
Em outro confronto com José Eliton, Caiado escutou que não traz novidade em suas propostas e que ele, o governo, já fez muito. "Nós temos o que mostrar. Transformarmos este estado de Goiás"
Em seguida, Caiado retrucou José Eliton com tuna "denúncia" que já vem utilizando como ato discursivo: "O senhor fala em fomentar e transformar Goiás em um estado gerador de emprego. (…)Mas investiu R$ 65 milhões em uma estrada próxima da fazenda dele. Isso é sua prioridade, governador?"
Lacônico, Eliton disse que faz rodovias em todo estado e que não pro-cuia "picuinhas" e que prefere propostas concretas. Disse que a rodovia é um sonho antigo do ex-governador Henrique Santillo e que Caiado usa a situação de forma desleal.
Diante do clima quente, Caiado foi assertivo: mostrou ao vivo um infográfico com as imagens da rodovia e condenou a prática de Eliton. Em seguida falou em devolver Goiás ao povo: "Vou desprivatizar o estado de Goiás, vou devolver o estado de Goiás para os goianos. Aí sim vamos gerar empregos"," argumentou de forma impiedosa.
Quem acompanhava o debate não imaginava que ele continuaria em ritmo quente e ríspido. Após atirar muito, Daniel Vilela foi acertado: professor Weslei falou da reforma trabalhista e imputou a Daniel, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, a responsabilidade pela aprovação do projeto que reduz o uso de carteiras de trabalha Wesley atacou: "Deputado, o senhor nunca trabalhou na vida(…)"".
Daniel retrucou e disse que não existe nenhuma inconstitucionalidade na reforma.
TEMAS
O debate seguiu com proposições e críticas sobre feminicídio (principalmente por Katia Maria, que manipulou estatísticas "oficiais," que não existem na literatura dos estudos de violência, a não ser aquelas feitas por órgãos de segurança, o que não é o caso que ela citou), crise hídrica e corrupção, educação técnica, etc.
Os debatedores foram lineares em sua maioria, com atuação uniforme e mais quente. Ambos conseguiram mais criticar do que apresentai- propostas, apesar deste discurso ser o de José Eliton – que também pouca novidade trouxe como proposta para modernizar a máquina estatal goiana.
A expectativa é que nos próximos debates os confrontos não voltem a ser monótonos, já que existe ao menos no discurso diferenças significativas entre os debatedores.
MEDIADOR PASSA MAL
O debates e guia em ritmo alucinado com várias interações entre candidatos até que o mediador, jornalista Enzo Lisita, passou mal e teve que ser atendido de forma urgente. Médico por formação, Ronaldo Caiado, bem como seu coordenador de campanha, prefeito Adib Elias, de Catalão, o socorreu Imediatamente.
Enzo conduzia com categoria e brilhantismo o complexo debate, mas preferiu se acalmar e se recompor Diante do quadro e da situação inusitada, os participantes, em comum acordo, resolveram finalizar o debate 50 minutos antes do previsto.
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Genética do cigarro
Filhos de fumantes "têm mais chance de morrer" de doenças de pulmão na vida adulta. Pesquisa é da Sociedade Americana do Câncer
Crianças que crescem ao lado de adultos fumantes têm mais risco de morrer de uma doença grave de pulmão, mesmo se elas próprias não fumarem na vida futura.
É o que aponta uma nova pesquisa da Sociedade Americana do Câncer. Já era sabido que crianças cujos pais fumam têm mais risco de desenvolver problemas pulmonares ou vasculares na infância – como asma ou aumento da pressão sanguínea. Mas nunca antes uma pesquisa havia demonstrado o efeito na vida adulta.
"Esse é o primeiro estudo que identifica uma associação entre a exposição da criança à fumaça do cigarro e a morte por doença pulmonar obstrutiva crônica na meia-idade e velhice", afirma Ryan Diver, um dos autores do estudo.
A pesquisa analisou a saúde de 70,9 mil pessoas não fumantes, homens e mulheres, que vinham sendo acompanhadas há mais de duas décadas. Um terço delas, inclusive, já tinha falecido antes da pesquisa.
O resultado da análise é que as pessoas que conviveram com um adulto fumante apresentaram mais complicações de saúde ao longo da vida.
A exposição a fumaça de cigarro na infância, por dez horas ou mais por semana, aumentou o risco de morte na vida adulta por doença pulmonar obstrutiva crônica em 42%, doença cardíaca isquêmica em 27%, e acidente vascular cerebral em 23% – em comparação com aqueles que não conviveram com fumantes quando crianças.
O estudo foi publicado no periódico científico American Journal of Preventive Medicine.
Parar de fumar é a melhor forma de proteger as crianças – e a si próprio
Segundo os pesquisadores, a melhor forma de proteger as crianças é parar de fumar.
"Este último estudo dá mais um argumento para retirar a fumaça de perto das crianças. A melhor forma de fazer isso é os pais pararem de fumar", afirma Hazel Cheeseman, do grupo ativista Action on Smoking and Health (Ação sobre o Fumo e a Saúde, na tradução livre para o português).
"O fumo passivo tem um impacto duradouro, muito além da infância", acrescenta o médico Nick Hopkinson, conselheiro da Fundação Britânica do Pulmão.
"Nós precisamos oferecer ajuda para todos que queiram parar de fumar. Especialmente pais de crianças pequenas."
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AGÊNCIA ESTADO
Número de queixas sobre coparticipação em planos de saúde aumenta 73%
As queixas, feitas à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), incluem insatisfação de pacientes com índices cobrados pelos planos e falta de transparência na definição desses valores
O número de reclamações sobre coparticipação (cobrança por parte do procedimento) e franquia em planos de saúde aumentou 73% em quatro anos, segundo dados obtidos pelo Estado. As queixas, feitas à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), incluem insatisfação de pacientes com índices cobrados pelos planos e falta de transparência na definição desses valores. Em alguns casos, o porcentual cobrado do paciente chegou a 100% do procedimento realizado. Já as empresas dizem que porcentuais altos são a exceção e afirmam que os índices normalmente constam no contrato.
Segundo a ANS, houve 376 queixas relacionadas ao tema em 2013, ante 650 no ano passado. No mesmo período, o total de reclamações feitas à ANS caiu 12%, de 102,4 mil para 89,9 mil. A tendência de crescimento nas queixas sobre coparticipação e franquia deve repetir-se neste ano: até julho, já foram 482 reclamações, número superior ao de 2013, 2014 e 2015. Atualmente, 52% dos beneficiários têm planos com coparticipação ou franquia.
Em junho, a ANS publicou norma que fixava em 40% o porcentual máximo de coparticipação. Um mês depois, a agência recuou e suspendeu a resolução após reação negativa de usuários e entidades de defesa do consumidor. Embora não houvesse legislação que determinasse um índice máximo de cobrança, havia entendimento por parte da diretoria de fiscalização da agência de que a coparticipação não deveria exceder o índice de 30%.
A agência diz ter relatos de cobrança de porcentuais que variam de 10% a 60%. Entre beneficiários ouvidos pelo Estado, há quem teve de pagar quase o valor integral do tratamento. Foi o caso do empresário Marcos Costa, de 64 anos, diagnosticado com câncer de próstata em 2009, quando iniciou o tratamento pelo convênio. Anos depois, recebeu orientação médica de iniciar a terapia com um novo medicamento, que, inicialmente, não era coberto pela operadora. Ele entrou na Justiça e conseguiu a cobertura. Para sua surpresa, porém, passou a receber boletos mensais do convênio, a título de coparticipação, que totalizaram cerca de R$ 20 mil, justamente o valor do medicamento. "Entrei com processo de novo e consegui na Justiça o respeito que todos os clientes deveriam ter sempre."
O tamanho do susto foi ainda maior para a pensionista Olga Pera, de 83 anos, que, após fazer tratamento contra um câncer pelo plano, recebeu uma conta de R$ 65 mil referente à cirurgia de retirada do tumor no estômago. "Eles colocaram tudo na conta: a cirurgia, as internações, a alimentação, até injeção que ela nunca tomou", conta a filha da paciente, Claudia Pera Wohlers, de 50 anos. A família provou na Justiça que a cobrança era indevida e abusiva.
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Casos pontuais
Para Marcos Novais, economista-chefe da Associação Brasileira dos Planos de Saúde (Abramge), os casos de porcentuais altos são a exceção. Segundo levantamento da entidade, com base em pesquisa da consultoria AON, quase 80% das operadoras praticam índices de coparticipação de até 30%. "Cobrar porcentuais altos não é interessante para a operadora porque não tem garantia de que vai receber."
Já a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) afirmou, em nota, que a definição dos porcentuais é "livremente negociada entre as operadoras e os contratantes" e o índice deve constar nas cláusulas do contrato. "Mesmo assim, o beneficiário poderá consultar a operadora sobre o valor que será pago ou descontado."
Advogado especializado em direito à saúde e sócio do escritório Vilhena Silva, Rafael Robba afirma que a maioria dos clientes que recebem cobranças abusivas como coparticipação consegue reverter a situação judicialmente. "Apesar de não ter uma resolução definindo o porcentual máximo, o cliente não está totalmente desprotegido."
Segundo ele, pode ser utilizado o Código de Defesa do Consumidor. "Nenhum contrato de consumo pode ter cláusulas que criem onerosidade excessiva, e a Consu (resolução do Conselho de Saúde Suplementar) número 8, veda estabelecer coparticipação ou franquia que caracterize financiamento integral do procedimento por parte do usuário ou fator restritor severo ao acesso aos serviços", explica o advogado.
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CREMEGO
Cremego empossa Comissões de Ética Médica
Os médicos eleitos pelo corpo clínico para integrar as Comissões de Ética Médica de nove unidades de saúde públicas e privadas goianas foram empossados em solenidade realizada ontem (28/08) na sede do Cremego. O coordenador das Comissões de Ética Médica do Cremego (Cocem), conselheiro Marcelo Fortunato Macioca, presidiu a posse dos novos membros das CEMs do Cea, Climetran, Hospital Santa Mônica, Espaço Sinta-Se Bem, HDS Santa Marta, Hospital Materno Infantil, Ingoh – Setor Sul, INSS – Gerência Executiva de Goiânia, Instituto de Olhos de Goiânia.
O coordenador iniciou a solenidade destacando a importância das CEMs, que funcionam como um “braço” do Conselho Regional de Medicina nas unidades de saúde, com a missão de zelar pelo exercício da profissão no local, tendo funções investigatórias, educativas e fiscalizadoras do desempenho ético da medicina.
As normas de organização, funcionamento, eleição e competências destas comissões são definidas pela Resolução número 2152/2016 do Conselho Federal de Medicina (CFM). As comissões têm autonomia dentro das instituições e, a cada seis meses ou quando solicitado, o presidente da deverá fornecer ao Conselho Regional de Medicina relatório sobre as atividades realizadas.
A placa com a identificação da CEM, entregue a cada presidente das comissões empossadas, deve ficar exposta em local visível na unidade de saúde.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação