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DESTAQUES
Governo de SP anuncia nova Tabela SUS Paulista para reduzir filas da saúde
Acreditação na saúde: de que forma os processos hospitalares impactam na segurança dos pacientes
Espera por transplante de coração foi menor que um mês para quase 30% da fila
Hospfar fortalece sua dedicação à excelência através de seus seis pilares fundamentais
Por que médicos também devem entender sobre contabilidade e gestão tributária?
Medicamentos impactam mais o bolso dos brasileiros
Sancionada lei que aumenta o salário mínimo e amplia a isenção do IR
Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda nova vacina da dengue
Prefeitura pede afastamento de médico que se envolveu em briga com avós de adolescente após perguntas durante consulta
Alopécia: saiba mais sobre a condição que afeta Maiara
GOVERNO DE SÃO PAULO
Governo de SP anuncia nova Tabela SUS Paulista para reduzir filas da saúde
Modelo inovador de remuneração vai beneficiar Santas Casas e hospitais filantrópicos e autárquicos em todas as regiões do estado
O governador Tarcísio de Freitas anunciou nesta segunda-feira (28) a nova Tabela SUS Paulista, com o objetivo de aumentar o atendimento na rede pública de saúde e reduzir as filas. O Governo de São Paulo vai complementar o valor que os hospitais recebem atualmente do Ministério da Saúde pelos procedimentos hospitalares, e as unidades vão receber até cinco vezes a tabela nacional do SUS.
“Tenho certeza que vamos fazer a maior revolução de saúde de São Paulo dos últimos anos. Nós vamos fazer a diferença e salvar vidas de quem está na ponta, de quem está esperando uma cirurgia eletiva, um tratamento ortopédico ou operações que, muitas vezes, não são feitas por causa dos valores de remuneração. Nós vamos equacionar este problema”, afirmou Tarcísio.
“Com a Tabela SUS Paulista, São Paulo vai remunerar os procedimentos de uma forma mais conveniente, correta e justa para que a gente mantenha as Santas Casas em operação, reabra leitos e aumente a quantidade de procedimentos. Nós vamos caminhar juntos para transformar a saúde do estado. Parabéns às entidades filantrópicas e Santas Casas, patrimônio do Brasil e de São Paulo, nós vamos juntos fazer a diferença pela saúde”, concluiu o governador.
A iniciativa, liderada pela Secretaria de Estado da Saúde, foi anunciada durante evento de comemoração de 60 anos da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB). A cerimônia no Palácio dos Bandeirantes reuniu a primeira-dama e presidente do Fundo Social de São Paulo, Cristiane Freitas, secretários de Estado, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, André do Prado, o prefeito da capital, Ricardo Nunes, parlamentares, autoridades municipais e gestores de saúde.
Este modelo inovador de remuneração vai beneficiar 354 hospitais em todas as regiões do estado, entre eles Santas Casas, entidades filantrópicas e autárquicas. Estes equipamentos representam hoje 50% do atendimento hospitalar no sistema único de saúde paulista.
Entre os procedimentos que serão reajustados com a Tabela SUS Paulista, estão as cirurgias de apêndice, que passará de R$ 414,62 para R$ 1.865,79, e de vesícula (colecistectomia), que sairá de R$ 996,34 para R$ 4.483,53.
Para incentivar a ampliação de partos normais no SUS, o valor pago pelo Governo de São Paulo vai aumentar de R$ 443,40 para R$ 2.217,00 por procedimento – a remuneração será superior à das cesáreas, que também subirá de R$ 545,73 para R$ 2.182,92. Já as internações de UTI terão o valor duplicado. Os reajustes valem para cerca de 5 mil procedimentos hospitalares.
Os recursos serão 100% do Tesouro Estadual e vão corrigir uma defasagem histórica provocada pela ausência de correção da tabela nacional do SUS. Há cerca de 20 anos, esses valores não são reajustados pelo governo federal, impactando diretamente na saúde financeira dessas unidades. O investimento anual adicional do Governo de São Paulo é de cerca de R$ 2,8 bilhões.
“Vamos alocar recursos novos do Tesouro do Estado para aumentar o teto financeiro dos hospitais e, assim, possibilitar um maior volume de atendimento para diminuir as filas que causam tanto sofrimento a nossos pacientes. O governador Tarcísio, com a atitude que toma hoje, muda a vida de cada cidadão paulista e o curso da história da saúde pública em São Paulo”, disse o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva.
Além de contribuir para a sustentabilidade financeira das instituições, o programa terá impacto direto na qualidade dos serviços prestados à população, estabelecendo uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde e os hospitais baseada na produtividade e eficiência na assistência à saúde.
A partir da vigência da nova Tabela SUS Paulista, haverá aumento na oferta de serviços, acesso facilitado, redução da necessidade de grandes deslocamentos e agilidade no tempo de espera para realização dos procedimentos.
Nos próximos meses, a equipe técnica da Secretaria de Estado da Saúde irá se reunir com todos os serviços de saúde para discutir metas de atendimento, permitindo que os recursos sejam pagos até o começo do próximo ano.
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PORTALRBN
Acreditação na saúde: de que forma os processos hospitalares impactam na segurança dos pacientes
Diretora Técnica da maior Acreditadora da América Latina, Quality Global Alliance (QGA), responde perguntas sobre a metodologia e os procedimentos aplicados nas instituições de saúde
Você confia no hospital ou na instituição de saúde que você frequenta?
Você sabe quais são os padrões de qualidade que a organização segue? Se essas perguntas o deixam mais preocupado em relação à sua segurança, saiba que existem metodologias que os hospitais podem implementar, melhorando a qualidade dos processos, além de garantir mais segurança aos pacientes.
Realizamos uma entrevista com a Dra. Melissa Morais, Diretora Técnica da Quality Global Alliance (QGA), maior Acreditadora da América Latina, sobre o processo de Acreditação, a metodologia aplicada nas instituições de saúde e o impacto que isso causa na vida dos pacientes, nas organizações e no sistema de saúde do país. Confira a entrevista na íntegra.
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De maneira simples, o que é Acreditação?
A Acreditação é um processo isento e voluntário em que uma empresa terceira avalia um serviço de saúde e reconhece os seus processos. É importante que esta avaliação seja isenta, porque, dessa forma, é possível entender quais procedimentos precisam de auxílio e melhora, a partir de uma visão externa da instituição. A metodologia Qmentum vai além de apenas uma avaliação e a concessão de um selo de reconhecimento. O nosso método ajuda as instituições de saúde a caminharem para a maturidade dos processos. Nós temos equipes específicas que ajudam a instituição na construção da maturidade e qualidade de segurança.
De quais maneiras a Acreditação interfere na vida do paciente?
A Acreditação, quando olha para os processos de segurança, faz com que os serviços de saúde desenvolvam protocolos assistenciais específicos, olhem para barreiras de segurança, identifiquem prospectivamente os riscos e isso faz com que o paciente receba um cuidado mais seguro.
A gente estimula que a organização olhe para os riscos, antecipe os problemas e, a partir disso, implemente barreiras de segurança que realizem protocolos baseados nas melhores evidências internacionais para o atendimento dos pacientes. Além disso, promovemos o envolvimento dos diversos membros da equipe multiprofissional, fazendo com que todos contribuam para o planejamento de um cuidado integrado. O resultado disso é uma entrega de cuidados específicos voltados às necessidades de cada indivíduo, entendendo o paciente como uma pessoa, não uma doença. O paciente está doente, ele não é a doença.
Quais são os riscos que uma instituição de saúde pode ter, caso não seja Acreditada?
Quando a instituição não é acreditada, ela está muito mais sujeita à variabilidade dos processos. Ela não tem processos bem definidos e desenhados e, com isso, a atuação da equipe assistencial e administrativa não é organizada, não trabalha a diminuição de desperdício e otimização dos recursos, desencadeando problemas relacionados com sustentabilidade. Também, a imagem da instituição pode ser prejudicada por conta de casos com desfechos indesejados que podem ser expostos na mídia.
Quais instituições podem ser acreditadas?
Todas. Seja pública ou particular. Desde grandes instituições que já têm maturidade, até serviços pequenos, clínicas, serviços de diagnóstico; unidades de atenção primária, serviços de remoção, entre outros. A metodologia Qmentum utiliza padrões internacionais definidos por comitês técnicos altamente especializados e, com base nisso, desenvolve um método que pode ser aplicado a qualquer tipo de instituição de saúde.
Hoje, a QGA também aplica o Qmentum 360º, possibilitando que redes de atenção à saúde com os mais diferentes tipos de serviços: hospitais, serviços de atenção primária, home care, laboratórios, serviços de imagem, entre outros – e que podem ter níveis diferentes de maturidade dentro da mesma rede – consigam estar juntos, falando uma mesma linguagem em termos de qualidade e segurança. Cada serviço recebe o reconhecimento, de acordo com o próprio nível, seja ele Gold, Platinum ou Diamond. O objetivo é que todos trabalhem para um dia alcançar o nível máximo de excelência, o Diamond.
Qual a vantagem que as organizações de saúde acreditadas possuem em relação às que não são?
Isso está muito ligado com o risco. Durante a implementação de uma metodologia de segurança, o serviço de saúde trabalha processos mais bem desenhados, desenvolve equipes assistenciais que sabem o seu papel dentro da cadeia de cuidado e que se sentem mais reconhecidas dentro do processo. Também há a otimização de recursos, seja ela financeiro, pessoas, tempo ou insumos. Além disso, a diminuição do desperdício faz com que as instituições acreditadas alcancem melhores resultados, em termos de entrega e financeiros.
Um exemplo foi a pandemia de COVID-19. Durante esse período, todas as organizações de saúde foram afetadas. Mas os serviços acreditados pela metodologia Qmentum tiveram uma recuperação e um retorno à “normalidade” mais rápido que os demais, isto porque a Qmentum é a única metodologia que possui uma estrutura robusta, focada em Preparação para desastres e emergência, como o que ocorreu na pandemia.
Qual seria o impacto na saúde brasileira, caso as instituições olhassem com mais atenção para a Acreditação?
A nossa metodologia foi criada no Canadá. Lá, 100% das organizações de saúde são acreditadas. No Brasil, menos de 7% das instituições são acreditadas, ou seja, ainda temos um campo enorme para trabalhar. Trabalhando o processo de Acreditação com um volume maior de instituições, seria possível desenvolver um olhar mais colaborativo entre os serviços de saúde e menos competitivo, promovendo o aprendizado coletivo, pensando no sistema de saúde como um todo, refletindo de forma utópica.
Com um olhar voltado para a Acreditação, as instituições deixam de ter o pensamento de que ter problemas é ruim. Ruim é não saber que os problemas existem e não saber como resolvê-los.
Sobre a QGA
A Quality Global Alliance (QGA) é cocriadora da única e mais inovadora Aliança Global para o desenvolvimento e a implementação de padrões mundiais de excelência em saúde com foco no paciente, a Health Standards Organization (HSO), que acumula mais de 16 mil serviços acreditados no mundo, distribuídos em 37 países. Esta aliança está estruturada para trazer ainda mais valor para as organizações de saúde, sistemas de saúde e pacientes. Ela é composta pelas organizações Accreditation Canada, Institute for Quality Management in Healthcare, Health Assessment Europe, Qualicor Europe/Holanda e QGA. A QGA é acreditada internacionalmente pela ISQua – International Society for Quality in Healthcare.
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AGÊNCIA BRASIL
Espera por transplante de coração foi menor que um mês para quase 30% da fila
Pouco mais de um quarto dos transplantes de coração realizados no Brasil desde o início do ano ocorreu com menos de um mês de espera após entrada de paciente na fila. A contagem não inclui caso do apresentador Faustão, que neste domingo (27) passou por cirurgia para receber novo órgão, após quadro de insuficiência cardíaca.De acordo com o Ministério da Saúde, 72 pacientes transplantados neste ano aguardaram menos de 30 dias antes de receber um novo coração. O número corresponde a 28% dos 261 transplantes cardíacos realizados pelo SUS em 2023. Em apenas 38 casos o tempo de espera foi maior que um ano.A agilidade no transplante de coração do apresentador Fausto Silva é explicada pelo quadro clínico do paciente, que enfrentava insuficiência cardíaca grave. O grau de urgência é um dos critérios que definem prioridades na lista de espera por um órgão e se sobrepõe à ordem de cadastro.Faustão foi internado no início do mês no hospital Albert Einstein, em São Paulo, e estava fazendo diálise devido a um choque cardiogênico -quando o coração perde a capacidade bombear sangue para os órgãos e o paciente depende de medicamentos para isso.Segundo o cardiologista João Vicente, do hospital Sírio-Libanês, casos como o do apresentador inspiram urgência pois a demora pode tornar o quadro ainda mais complexo e até irreversível. “Ele já estava em choque cardiogênico. Se essa condição persiste, talvez tivesse que ser intubado. Isso aumenta a chance de pneumonia, infecção que poderia inviabilizar o transplante”, disse o médico.De acordo com os critérios de priorização, Faustão era o segundo na fila para receber um coração em São Paulo, mas a equipe médica do paciente que ocupava a primeira posição decidiu recusar o órgão neste domingo. O motivo não foi divulgado.A esposa do apresentador, Luciana Cardoso, divulgou nesta segunda que ele foi incluído na lista de espera pela doação do órgão no dia 8 de agosto. “Desde o primeiro dia de internação de emergência já sabíamos da necessidade do transplante. Depois dos exames do painel de anticorpos e outros detalhes médicos, Fausto foi incluído na lista no dia 08/08/2023 , disse Cardoso em uma rede social.Atualmente, 379 pacientes aguardam na fila para transplante de coração no Brasil. Em todo o país, o órgão com maior demanda para transplante é o rim, com 37.101 pessoas na fila de espera. A córnea está em segundo lugar, com 25.938, e o fígado na sequência, com 2.237.A fila é única em todo o país, e se baseia em critérios técnicos, como tipo sanguíneo, compatibilidade genética e de peso e altura, além da gravidade de cada caso. Não há distinção entre pacientes da rede pública ou particular de saúde, e a ordem de cadastro funciona como critério de desempate quando demais parâmetros são semelhantes.TEMPO DE ESPERA POR TRANSPLANTE DE CORAÇÃOMenos de 30 dias: 72 pessoas (27,5%)De 30 a 90 dias: 65 pessoas 24,8%)De 3 a 6 meses: 39 pessoas (14,8%)De 6 meses a 1 ano: 48 pessoas (18,3%)Mais de 1 ano: 38 pessoas (4,5%)”Quem está cadastrado e com quadro clínico estável, em casa, vai para o fim da fila”, explica Vicente. Segundo o médico, a lista de espera por outros órgãos, como rim e córnea, pode ser mais mais demorada, já que o risco de complicação ao paciente frequentemente é menor. “Com o coração é diferente, porque o paciente fica sob instabilidade muito grande. É sempre uma condição grave”, acrescentou.O Brasil, segundo o Ministério da Saúde, tem o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, que é garantido a toda a população por meio do SUS, responsável pelo financiamento de cerca de 88% dos transplantes no país.Até esta segunda-feira, 11.908 transplantes de órgãos foram realizados no país, sendo 6.269 de córnea, 3.760 de rim e 1.497 de fígado.A rede pública de saúde fornece aos pacientes assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante.De apenas uma pessoa podem ser doados rins, fígado, coração, pulmões, pâncreas, intestino, córneas, valvas cardíacas, pele, ossos e tendões. Com isso, inúmeras pessoas podem ser beneficiadas com os órgãos e tecidos provenientes de um mesmo doador.
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O HOJE
Hospfar fortalece sua dedicação à excelência através de seus seis pilares fundamentais
Alicerçada em seis pilares essenciais, a política reflete a abordagem integral da Hospfar para atender às necessidades da comunidade e do setor médico
A Hospfar, empresa líder no setor de saúde, reafirma seu compromisso inabalável com a excelência por meio de sua distinta Política de Qualidade, que é a base sólida de suas operações de sucesso. Alicerçada em seis pilares essenciais, a política reflete a abordagem integral da Hospfar para atender às necessidades da comunidade e do setor médico:
● A empresa mantém um padrão impecável ao cumprir todas as normas da legislação sanitária referente a medicamentos e produtos médico-hospitalares, garantindo que a segurança e a eficácia estejam
sempre em primeiro plano;
● O armazenamento e o transporte de produtos são tratados com a mais alta qualidade, garantindo que a integridade dos itens seja preservada durante cada etapa do processo;
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● Com uma distribuição estratégica, a Hospfar garante o abastecimento pontual e eficaz de produtos essenciais, confiante para a saúde pública de maneira consistente;
● Os colaboradores são valorizados e incentivados, fomentando um ambiente de trabalho estimulante e animado à inovação;
● A satisfação do cliente é uma prioridade indiscutível, refletida no compromisso da Hospfar em fornecer um atendimento excepcional e estabelecer relações duradouras;
● Através da busca incessante pela melhoria contínua, a empresa impulsiona a inovação, garantindo que suas operações estejam sempre subordinadas às melhores práticas do setor;
A Hospfar, por meio de seus seis pilares, reafirma seu papel vital no cenário de saúde, dedicando-se a superar expectativas e elevar continuamente os padrões do setor.
Sobre a Hospfar
A Hospfar é uma empresa líder no fornecimento de produtos médico-hospitalares, dedicada a fornecer soluções de saúde de alta qualidade. Com uma Política de Qualidade fundamentada em seis pilares essenciais, está comprometida em superar as expectativas e contribuir para um sistema de saúde mais eficiente e seguro.
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PORTAL AB NOTICIAS NEWS
Por que médicos também devem entender sobre contabilidade e gestão tributária?
Afirmar que médicos devem entender de contabilidade e gestão tributária parece, em um primeiro momento, absurdo. Afinal, os profissionais dessa área se dedicam muito e estudam a vida toda para aprimorar suas técnicas e conhecimentos para promover a saúde de toda a população. Porém, esses profissionais também devem priorizar a saúde financeira de suas clínicas e instituições de atendimento ao paciente, visto que se houver problemas de ordem financeira ou mesmo fiscal, isso impactará diretamente a rotina da clínica e, consequentemente, afastará os pacientes. Para começar, é preciso entender quais são os impostos médicos a serem pagos, e como funciona a carga tributária de uma clínica. A tributação da clínica é primordial para manter um negócio sustentável e trata-se da cobrança governamental sobre os impostos que a empresa sofre. Vale lembrar que o valor muda de acordo com o tipo, faturamento e tamanho de cada clínica, podendo ser Microempreendedor Individual (MEI), Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido.
Independente do modelo adotado, o importante é emitir todas as notas fiscais de forma organizada e entender que a diferença entre eles está na forma como os impostos são calculados, a maneira como eles são recolhidos e as obrigações fiscais de cada um. Já sobre o Imposto de Renda, trata-se de uma contribuição que deve ser feita ao longo do ano, seguindo um calendário oficial, e tem uma cobrança anual. Nesse caso, o IR pode ser aplicado tanto para Pessoa Física quanto Jurídica. Nesse sentido, é necessário ficar atento à documentação necessária, como Plantões médicos, CPF dos pacientes, Encargos com funcionários, Despesas fixas, Material de consumo da clínica, CRM e sindicatos, Marketing e Bens e Patrimônios. Como em diversos segmentos, existem formas de reduzir um pouco os impostos. Para isso, é preciso atenção ao enquadramento do serviço oferecido. Para se ter uma ideia, a tributação de hospitais é de 20%, já o de clínicas chega a 32%.
Nesse sentido, fica o alerta de que não adianta escolher qual tipo de enquadramento aplicar ao negócio levando em consideração apenas o faturamento. É preciso fazer uma análise do todo para encontrar o modelo que mais se adequa ao momento do hospital ou clínica. Por fim, é preciso se manter atento às mudanças que podem vir sobre impostos e eventuais mudanças em leis de contabilidade. Somente dessa forma, será possível manter uma previsibilidade financeira, ter um negócio sustentável e, claro, oferecer o melhor atendimento possível aos pacientes. Fazer uso de recursos tecnológicos, como plataformas e softwares de gestão são imprescindíveis para automatizar processos burocráticos e mitigar eventuais erros humanos. É importante também manter um olhar atento e atualizado ao fluxo de caixa, para que nada saia do controle e não surjam surpresas ruins na jornada médica. Sobre a Doctoralia A Doctoralia, empresa do Grupo Docplanner, é a maior plataforma de saúde do mundo.
Presente em 13 países, o grupo é responsável por atender 55 milhões de pacientes e processar mais de 15 milhões de agendamentos de consultas por mês, atualmente, possui mais de 2 milhões de profissionais de saúde em sua base, com um total de 10 milhões de avaliações de pacientes. Com a missão global de tornar a experiência em saúde mais humana, a Doctoralia atende a diferentes públicos ao oferecer uma gama diversificada de serviços: marketplace, que permite agendamento e avaliação de consultas, sistema SaaS (Software as a Service) voltado para otimização da gestão do consultório, fluxo de pacientes e realização de teleconsultas. Em julho de 2022 a empresa anunciou a aquisição da Feegow, software líder de gestão para clínicas. Para ampliar o alcance do serviço, a Doctoralia disponibiliza também o aplicativo móvel para pacientes.
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BIZNEWS
Medicamentos impactam mais o bolso dos brasileiros
Os gastos dos brasileiros com medicamentos representam uma parcela significativa das despesas, sendo uma prioridade para as famílias. Mesmo em meio a possíveis restrições financeiras, a aquisição desses produtos, quando prescritos ou em situações de necessidade, é quase inevitável.
Entretanto, os custos desses itens têm suscitado preocupações consideráveis entre a população. Esse cenário tornou-se ainda mais acentuado recentemente, quando houve um ajuste máximo permitido de preços, estipulado em 5,60%, para todos os tipos de medicamentos. Tal regulamentação foi determinada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) em 30 de março.
Esse aumento terá um impacto abrangente, afetando mais de 13 mil apresentações de medicamentos disponíveis nas farmácias. Vale ressaltar que os preços dos medicamentos possuem uma dinâmica singular em comparação a outros produtos no mercado, com apenas um reajuste anual que estabelece o valor máximo para sua comercialização nas farmácias.
Essa mudança certamente influenciará o comportamento dos consumidores. Conforme revelado pela 6ª Edição da Pesquisa sobre o Comportamento do Consumidor em Farmácias no Brasil, finalizada em 2023 e conduzida pelo IFEPEC em parceria com a Unicamp, os frequentadores de farmácias estão mais atentos à busca por economia em suas compras.
Para essa pesquisa, foram entrevistados 4.000 consumidores em todo o país. Dentre as conclusões, destaca-se uma alteração no padrão de comportamento em relação a anos anteriores: mais consumidores apontam o preço como o fator preponderante na escolha da farmácia, alcançando 82,13% dos entrevistados, em contraste com os 79,9% do ano anterior.
Além disso, o hábito de comparar preços aumentou consideravelmente. Cerca de 31,2% dos consumidores afirmaram ter realizado alguma pesquisa de preços em diferentes farmácias antes de efetuar a compra, um aumento substancial em relação aos 15,3% registrados em 2022.
Na busca por economia, mais de 92,5% dos entrevistados relataram participar de algum programa de fidelidade, evidenciando a continuidade e popularidade dessas iniciativas.
O propósito central dessa pesquisa sempre foi analisar o perfil de consumo nas farmácias. Edison Tamascia, presidente da Febrafar, enfatiza a importância de obter dados atuais para embasar estratégias internas, tornando as ações mais assertivas.
Diante desse contexto, surge a pergunta: como economizar diante da situação atual na compra de medicamentos? Apesar de os preços serem tabelados, ainda é possível economizar nesses gastos. Poucos sabem que a tabela estabelece apenas o valor máximo dos medicamentos, enquanto as farmácias podem definir um preço mínimo de acordo com suas estratégias comerciais, como destaca Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN).
Para auxiliar os consumidores, Reinaldo Domingos oferece orientações sobre como economizar na compra desses produtos:
Realize comparações de preços: Pesquise os valores em diferentes farmácias, pois os preços variam consideravelmente. Além disso, cadastre-se em programas de fidelidade para garantir descontos futuros. Defina suas necessidades: Tenha clareza sobre o que precisa adquirir na farmácia e siga uma lista pré-estabelecida para evitar compras impulsivas. Considere genéricos e similares: Muitas vezes, os medicamentos genéricos ou similares são mais econômicos. Peça ao médico para prescrever o princípio ativo em vez da marca e pesquise preços entre diferentes laboratórios. Aproveite o programa Farmácia Popular: Verifique se a farmácia possui o programa governamental Farmácia Popular, que oferece medicamentos gratuitos ou com descontos expressivos para determinadas condições. Utilize programas de fidelidade: A maioria das farmácias e laboratórios oferece programas de fidelidade, gerando economias significativas. Confira se sua empresa, plano de saúde ou associação possui parcerias com redes farmacêuticas.
Com essas dicas, os consumidores podem tomar medidas concretas para economizar nas despesas com medicamentos, mesmo diante das oscilações de preços e do cenário econômico.
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A REDAÇÃO
Sancionada lei que aumenta o salário mínimo e amplia a isenção do IR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta segunda-feira (28/8), em evento no Palácio do Planalto, o texto da Medida Provisória 1.172/2023, que reajusta o salário mínimo para R$ 1.320 e amplia a faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). O valor atual do piso nacional está em vigor desde o dia 1º de maio, quando a MP entrou em vigor.
O texto sancionado hoje também estabelece a política de valorização do salário mínimo, que prevê aumento real equivalente à variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores ao de vigência do novo valor. A política entrará em vigor a partir de 2024, quando o salário mínimo deve chegar a R$ 1.461.
Para o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, a retomada da política de ganho real do salário mínimo terá forte impacto positivo na economia. Ele citou que mais de 25 milhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) recebem o piso. O ministro também lembrou que a política, que vigorou ao longo dos governos anteriores de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff, ao lado dos programas sociais, foi essencial para que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) retirasse o Brasil do Mapa da Fome no mundo, lista de países com estatísticas graves de insegurança alimentar. Quase dez anos depois, no entanto, a fome voltou a atingir mais de 33 milhões de brasileiros, segundo estudo publicado em 2022 pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan).
“De novo, eu tenho certeza que essa decisão vai nos conduzir para que possamos, mais uma vez, tirar o Brasil do Mapa da Fome”, disse Marinho. Já para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o aumento real do salário mínimo, apesar de ser “pouco”, representa, segundo ele, “uma sinalização clara que o trabalhador voltou a ter atenção do governo”.
Isenção do IRPF
Durante a tramitação da Medida Provisória no Congresso Nacional, foi incluída a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda. Quem ganha até R$ 2.640 ao mês não terá de pagar imposto de renda. Até então, a isenção era para quem recebe até R$ 1.903,98 mensais. Segundo o Palácio do Planalto, a sanção será publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
Negociação no serviço público
Durante a cerimônia, o presidente Lula assinou um decreto que cria um grupo de trabalho interministerial para estabelecer proposta de regulamentação das negociações coletivas de trabalho no âmbito da administração pública federal. A medida visa cumprir a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que prevê, entre outros pontos, liberdade sindical para servidores públicos e direito à negociação de condições de trabalho e reajustes salariais em níveis federal, estadual e municipal. Essa medida também será publicada em edição extra do DOU.
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AGÊNCIA ESTADO
Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda nova vacina da dengue
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) publicou um documento científico recomendando a vacina contra a dengue produzida pelo laboratório japonês Takeda como escolha preferencial para imunizar crianças e adolescentes. A Anvisa deu o aval para o registro da Qdenga em território brasileiro em março. Esse imunizante está liberado para ser aplicado em crianças com mais de 4 anos, adolescentes e adultos até 60 anos de idade – são duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
Em estudos clínicos, ele demonstrou 80% de eficácia contra a dengue. A SBP lembra que a Qdenga é uma vacina composta por vírus vivos atenuados que ajuda na prevenção da dengue causada por qualquer um dos quatro sorotipos existentes (1, 2, 3 e 4). Ela pode ser administrada independente de exposição anterior do paciente à doença e sem necessidade de teste pré-vacinação.
Há outra vacina contra a dengue licenciada no Brasil: é a Dengvaxia, da farmacêutica Sanofi. Ela é recomendada no esquema de três doses para crianças, adolescentes e adultos, contemplando a faixa etária dos 6 aos 45 anos. Só que deve ser usada somente em que já teve a confirmação de uma infecção prévia por dengue. Daí porque a entidade médica aconselha a escolha pela Qdenga. “A SBP sugere o uso preferencial da vacina Qdenga pelo esquema posológico mais conveniente (menor número de doses e término do esquema vacinal em menor tempo) e pela não necessidade de comprovação de infecção prévia pela dengue para sua administração”, resume, em documento.
A SBP recomenda a vacinação para todas as crianças e os adolescentes a partir dos 4 anos, independente de já ter enfrentado a doença. Diante da escassez de dados sobre segurança e imunogenicidade, no momento, “não é recomendado realizar intercâmbio de doses entre as diferentes vacinas”, acrescenta o documento.
Quem não deve se vacinar
A SBP reforça que ambas as vacinas são contraindicadas para gestantes, mulheres que amamentam e imunocomprometidos e para indivíduos com hipersensibilidade a substâncias contidas no imunizante. “A vacinação com Qdenga deve ser adiada em pacientes que apresentem doença febril aguda. A presença de uma infecção leve, como um resfriado, não deve resultar no adiamento da vacinação”, aponta o documento.
Onde encontrar
A vacina contra a dengue da Takeda é oferecida em clínicas particulares. Segundo levantamento feito em julho pelo Estadão com quatro estabelecimentos da capital paulista, o valor da dose varia entre R$ 425 e R$ 478 – o esquema completo de vacinação é feito com duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações. O valor pode variar de acordo com o Estado por causa das diferentes cargas tributárias.
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PORTAL G1/GOIÁS
Prefeitura pede afastamento de médico que se envolveu em briga com avós de adolescente após perguntas durante consulta
Avó denunciou que médico a atingiu com um soco na boca durante briga. Segundo a mulher, profissional se exaltou e expulsou ela e a neta de colsultório ‘aos gritos’.
Por Thauany Melo, g1 Goiás
A Secretaria de Saúde de São Luís de Montes Belos, na região central de Goiás, pediu o afastamento do médico Flávio Ferreira Nogueira, que se envolveu em uma briga com os avós de uma adolescente de 14 anos. O delegado Luiz Fernando afirmou que a avó da adolescente o acusou de lesão corporal após ser atingida no rosto com um soco durante a briga em uma unidade de saúde.
O médico não quis se posicionar sobre o caso de agressão até a última atualização da reportagem. Ao g1, o delegado Luiz Fernando afirmou que o profissional disse que a avó e a adolescente o trataram com falta de respeito e então ele pediu para que elas se retirassem do consultório.
Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) repudiou a agressão – veja nota na íntegra no final do texto.
O caso ocorreu na sexta-feira (25), na Unidade Básica de Saúde Dona Luzia. Conforme a prefeitura, o município não tem mais interesse na permanência do profissional do Programa Mais Médicos Para o Brasil, pois a atitude contradiz o “princípio defendido pela gestão, da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, da integralidade, da humanização e da equidade”. O pedido foi encaminhado ao Ministérios da Saúde.
Segundo a Polícia Militar, a avó de 50 anos relatou que estava com a neta dentro do consultório quando o médico, de 50, perguntou se a menina tinha namorado e se já havia menstruado. Segundo ela, o profissional teria ficado exaltado após a adolescente responder que já havia passado as informações para ele.
Ao g1, a avó da adolescente contou que o médico expulsou as duas “aos gritos” do consultório ao se ofender com a resposta da adolescente. Quando a família voltou para conversar com a direção do hospital, segundo a mulher, o médico iniciou as agressões, que foram revidadas.
A avó e a neta saíram do consultório e, poucos minutos depois, o avô, de 52 anos, pediu para falar com médico, que foi até a recepção para encontrá-lo. Neste momento, os dois começaram a brigar e entraram em luta corporal. Em meio à confusão, a avó denunciou que o médico a atingiu com um soco na boca.
O delegado Luiz Fernando afirmou que o caso é investigado como lesão corporal. “O avô tomou conhecimento da situação e foi no posto conversar. Chegando lá, eles entraram em vias de fato. A avó entrou no meio do conflito, ocasião em que o médico teria desferido um soco contra ela.”, explicou o delegado.
Nota do Cremego sobre agressão ao médico:
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) repudia a agressão a um médico, durante o exercício de sua profissão, ocorrida na Unidade Básica de Saúde Dona Luzia, em São Luiz de Montes Belos. O Cremego condena veementemente a violência contra médicos e contra qualquer cidadão.
Suspeitas de falhas na assistência médica devem ser denunciadas ao Conselho e a demais órgãos competentes para a investigação em outras esferas.
Todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos recebidas pelo Cremego ou das quais tomamos conhecimento são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico.
A violência nunca será a solução para qualquer problema ou descontentamento.
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JORNAL OPÇÃO
Alopécia: saiba mais sobre a condição que afeta Maiara
De acordo com a especialista, as causas da alopecia são variadas e incluem o estresse, traumas, o uso de medicamentos, reação hormonal pós-parto, doenças no couro cabeludo, hipotireoidismo e hipertireoidismo, o uso de produtos químicos inadequados e outras situações
Na última semana, a cantora Maiara, dupla de Maraisa, usou as redes sociais para revelar que, assim como a irmã, também está em tratamento para a alopecia. Para saber mais sobre o assunto, a dermatologista Lorena Dourado explicou as condições da doença para o Jornal Opção. A calvície feminina é mais comum do que parece. Dados da Academia Americana de Dermatologia (AAD) apontam que o problema pode atingir mais de 2 bilhões de pessoas no mundo, sendo mais de 100 milhões de mulheres afetadas.
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Alopecia é o nome dado a um grupo de doenças que provoca a queda de cabelo. Existem várias formas de alopecia, cada uma com suas próprias características e causas, e a perda dos fios pode ocorrer em áreas específicas do couro cabeludo ou em todo o corpo. A mais comum é a alopecia androgenética, também conhecida como calvície de padrão masculino ou feminino. Outras formas incluem a alopecia areata (queda de cabelo em áreas arredondadas) e a alopecia universal (perda completa de cabelo no corpo). Há também o eflúvio telógeno (uma queda difusa de cabelos sem formação de placas de falha ou afinamento dos fios).
As causas da alopecia e do eflúvio telógeno são variadas e incluem o estresse, traumas, o uso de medicamentos, reação hormonal pós-parto, doenças no couro cabeludo, hipotireoidismo e hipertireoidismo, o uso de produtos químicos inadequados e outras situações. Recentemente, muitos pacientes têm relatado a queda acentuada de cabelos pós-covid.
Sintomas
Os sintomas variam dependendo do tipo e da gravidade da condição e podem ter um impacto significativo na autoestima e na qualidade de vida de homens e mulheres. Lorena Dourado explica que, muitas vezes, a alopecia começa com uma queda gradual do cabelo ou a formação de manchas calvas. “Em casos mais avançados da alopecia areata, por exemplo, pode ocorrer uma perda completa de cabelo no couro cabeludo e/ou em outras partes do corpo. O impacto psicológico da alopecia não deve ser subestimado, já que pode levar a constrangimento, baixa autoestima e ansiedade social”, alerta a médica especialista em dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e com formação em Tricologia (ciência que estuda o cabelo) pela Faculdade de Medicina do ABC e pela USP.
Diagnóstico
Para o diagnóstico da alopecia, os dermatologistas contam com recursos, como o exame físico; exames como o tricograma, que avalia as raízes dos cabelos e determina a porcentagem de fios em processo de queda e de fios afinados; e a dermatoscopia manual e digital, essa última faz uma contagem computadorizada dos tipos de fios presentes em determinada área do couro cabeludo. Exames laboratoriais que excluem ou evidenciam deficiências vitamínicas, anemias e outras doenças que podem causar a queda de cabelo, e até biópsias também podem ser indicados.
“O mais importante é procurar o seu dermatologista ao perceber que seus cabelos estão caindo ou passando por alterações de volume ou afinamento, para que ele faça sua avaliação e inicie, se necessário, seu tratamento de maneira precoce. Dessa forma poderemos, na maioria dos casos, evitar a progressão da calvície, mantendo seus cabelos saudáveis por mais tempo”, orienta a médica.
Tratamento
Embora não haja uma cura definitiva para a alopecia, existem diversas opções de tratamento disponíveis para ajudar a minimizar a queda de cabelo e estimular o crescimento capilar. O médico dermatologista é o profissional indicado para identificar as condições clínicas do paciente e prescrever o melhor tratamento para cada caso.
Esses tratamentos podem incluir o uso de medicamentos, como o conhecido Minoxidil; terapias a laser; cirurgia de transplante capilar para casos mais avançados e quando a pessoa possui uma área doadora satisfatória (cabelos da região posterior da cabeça); tratamentos tópicos com produtos que podem promover o crescimento capilar ou retardar a queda, e outros. Muitos pacientes também podem precisar de acompanhamento psicológico para lidar com o impacto emocional da condição.
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Assessoria de Comunicação