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DESTAQUES
Hapvida anuncia aquisição do Grupo Santa Filomena por R$ 45 milhões
Ministro do STJ participa de debate sobre custos de novos tratamentos médicos para planos de saúde
Por que os governos erram com a covid-19
Artigo – Testes de Covid-19 e o sistema de saúde privado
Diante de 1 milhão de mortos, mundo teme sinais de 2ª onda
Covid-19: Goiás registra 3.486 novos casos e 7 mortes em um dia
COE discute novas flexibilizações de setores em Goiânia
Fehoesg denuncia Prefeituras de Goiânia e de Aparecida de Goiânia ao Ministério da Saúde por descumprimento de leis
UTIS: Percentual de ocupação entra em nível crítico
ISTOÉ
Hapvida anuncia aquisição do Grupo Santa Filomena por R$ 45 milhões
A Hapvida anunciou nesta segunda-feira, 28, a aquisição do Grupo Santa Filomena por R$ 45 milhões, em mais um passo, segundo a companhia, na estratégia de crescimento e ganho de market share no estado de São Paulo. A transação ainda precisa de aprovação dos órgão reguladores.
O Grupo Santa Filomena é composto pela operadora de saúde Filosanitas, pelo Hospital Santa Filomena, três clínicas médicas e um centro de diagnóstico por imagem. Todos estão localizados em Rio Claro, interior de São Paulo.
A Filosanitas tem uma carteira de 5,5 mil beneficiários de planos de saúde, cuja carteira é composta por 74% de planos coletivos e cerca de 80% de sinistralidade, de acordo com dados de 2019. Já o Hospital Santa Filomena, fundado em 1937, conta com 73 leitos, sendo 16 deles de UTI.
"Dentre os planos de expansão orgânica em São Paulo estão previstas novas estruturas assistenciais, incluindo três hospitais, sendo um em Barretos, um em Bauru e um em São Carlos, além de pronto atendimentos, clínicas e unidades de diagnóstico, todos com inauguração prevista para o primeiro semestre de 2021", disse a Hapvida, em nota, ressaltando que terá uma infraestrutura sólida na região que permitirá implementar seu modelo de negócio verticalizado.
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O ESTADO DE S.PAULO
Ministro do STJ participa de debate sobre custos de novos tratamentos médicos para planos de saúde
Além de Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça, desembargador Carlos Adamek, que atua na Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, e médicos participam do seminário virtual a partir das 10h desta terça-feira, 29
Os custos e a cobertura de novos medicamentos e tratamentos, não previstos antes da contratação de planos de saúde, serão discutidos, a partir das 10h desta terça-feira, 29, na 2ª Jornada Jurídica de Saúde Suplementar. O debate será transmitido ao vivo pelas redes sociais da TV Conjur, que organiza o evento ao lado do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) e do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem).
O debate contará com a participação do ministro Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ); do desembargador Carlos Adamek, que atua na Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); do médico do trabalho e presidente da Seguros Unimed, Helton Freitas; e da médica infectologista especialista em saúde pública e avaliação de tecnologias em saúde Clarice Petramale.
A próxima rodada Jornadas Jurídicas acontecerá dia 7 de outubro, também às 10h.
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Por que os governos erram com a covid-19
Tratamentos e vacinas vão surgir, mas isso ainda vai levar meses e, até lá, políticos terão de trabalhar com o básico
O número de mortes por covid-19 no mundo ultrapassou 1 milhão. Talvez outro milhão não tenha sido registrado.
Desde o início da pandemia, 9 meses atrás, os casos semanais registrados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) têm apresentado tendência muito lenta de aumento e, nos 7 dias até 20 de setembro, ultrapassaram 2 milhões pela primeira vez.
O vírus está destruindo regiões do mundo emergente. A Índia registra mais de 90 mil casos por dia. Alguns países europeus que pensavam haver eliminado a doença estão enfrentando uma segunda onda. Nos Estados Unidos, o número oficial de mortos ultrapassou os 200 mil e o total de casos aumenta em 26 Estados.
Esses números representam muito sofrimento. Aproximadamente 1% dos sobreviventes têm danos virais de longo prazo, como fadiga incapacitante e cicatrizes nos pulmões. Nos países em desenvolvimento, especialmente, o luto é agravado com pobreza e fome. O inverno no hemisfério norte forçará as pessoas a ficarem em ambientes fechados, onde a doença se propaga mais facilmente do que ao ar livre. A gripe sazonal pode aumentar a carga sobre os sistemas de saúde.
Em meio à escuridão, tenha três coisas em mente. As estatísticas contêm boas e más notícias. Tratamentos e medicamentos estão tornando a covid-19 menos letal: novas vacinas e medicamentos em breve aumentarão seus efeitos. E as sociedades têm as ferramentas para controlar a doença hoje. Ainda assim, é no básico da saúde pública que muitos governos ainda estão falhando com seus cidadãos. A covid-19 continuará sendo uma ameaça por meses, possivelmente anos. Eles têm de fazer mais.
O aumento de casos diagnosticados na Europa reflete a realidade. O nosso modelo sugere que o número total de infecções reais tem diminuído substancialmente de seu pico de 5 milhões por dia em maio. Mais testes são uma das razões pelas quais a taxa de mortalidade da doença aparenta estar caindo. Além disso, países como a Índia, com idade média de idade de 28 anos, sofrem menos mortes porque o vírus é mais brando em jovens do que em idosos.
A queda nas fatalidades também reflete o progresso médico. Os profissionais de saúde agora entendem que outros órgãos além dos pulmões, como coração e rins, estão em risco e tratam os sintomas precocemente. Nas UTIs britânicas, 90% dos pacientes usavam ventiladores no início da pandemia.
Em junho, eram apenas 30%. Medicamentos, incluindo dexametasona, um esteroide barato, reduzem as mortes em paciente gravemente doentes em cerca de 20% a 30%. O número de mortes na Europa é 90% menor que na primavera, embora essa lacuna diminua à medida que a doença volta a se propagar em grupos vulneráveis.
Mais progressos são aguardados. Os anticorpos monoclonais, que enfraquecem o vírus, podem estar disponíveis até o fim do ano.
As vacinas certamente aparecerão, possivelmente muito em breve. Como diferentes medicamentos usam diferentes linhas de ataque, os benefícios podem ser cumulativos.
No entanto, no melhor dos mundos possíveis, a pandemia continuará fazendo parte da vida cotidiana até 2021.
Mesmo se uma vacina surgir, ninguém espera que ela seja 100% eficaz. A proteção pode ser temporária ou fraca em idosos, cujos sistemas imunológicos são menos responsivos. Produzir e administrar bilhões de doses levará grande parte do próximo ano.
As primeiras vacinas talvez precisem de duas doses e complexas "cadeias de resfriado" para se manter frescas. Os suprimentos médicos podem ser insuficientes. Pesquisas de vários países sugerem que um quarto dos adultos (incluindo metade dos russos) recusaria a vacinação â outra razão pela qual a doença pode persistir.
Portanto, para um futuro próximo, a primeira linha de defesa contra a covid-19 continuará sendo testar e rastrear, distanciamento social e comunicação governamental clara. Não há mistério quanto ao que isso envolve.
Mesmo assim, países como Estados Unidos, Reino Unido, Israel e Espanha continuam entendendo isso desastrosamente errado.
Um problema é o desejo de escapar de um equilíbrio entre fechar tudo e manter as pessoas vivas e permanecer com tudo aberto para que a vida continue. A direita elogia a Suécia por supostamente permitir que o vírus se propague enquanto dá prioridade à economia e à liberdade.
Mas a Suécia tem uma taxa de mortalidade de 58,1 por 100 mil e viu seu PIB cair em 8,3% apenas no segundo trimestre, pior em ambos os casos do que a Dinamarca, Finlândia e Noruega. A esquerda aplaude a Nova Zelândia que fechou tudo para salvar vidas. O país sofreu apenas 0,5 morte por 100 mil, mas, no segundo trimestre, sua economia encolheu em 12,2%.
Em contraste, Taiwan permaneceu mais aberta, mas teve 0,03 mortes por 100 mil e uma queda de 1,4% no PIB.
Os bloqueios totais, como o mais recente em Israel, são um sinal de que a política falhou. Eles são caros e insustentáveis. Países como Alemanha, Coreia do Sul e Taiwan usaram testes e rastreamento para detectar locais de super propagação individuais e retardar novas infecções usando quarentenas. A Alemanha identificou matadouros.
A Coreia do Sul conteve surtos em um bar e igrejas. Se a testagem for lenta, como na França, ela falhará. Se o rastreamento de contatos não for confiável, como em Israel, onde o trabalho recaiu sobre os serviços de inteligência, as pessoas fugirão da detecção.
Os governos devem identificar a combinação que faça mais sentido econômico e social. As máscaras são baratas, convenientes e funcionam. A abertura de escolas, como na Dinamarca e na Alemanha, deveria ser uma prioridade. Já a de lugares barulhentos e não habitados como bares, não. Governos, como o do Reino Unido, que ladram uma série de ordens que são quebradas impunemente por seus próprios funcionários terão baixa eficiência.
Quando a covid-19 surgiu, os governos foram pegos de surpresa e puxaram o freio de mão. Hoje eles não têm essa desculpa. Na pressa para a normalidade, a Espanha baixou a guarda. A testagem na Grã-Bretanha não está funcionando, embora os casos tenham aumentado desde julho. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, outrora o órgão de saúde pública mais respeitado do mundo, foi atormentado por erros, liderança fraca e difamação presidencial.
Os líderes de Israel foram vítimas de arrogância e brigas internas. A pandemia está longe de terminar. Vai diminuir, mas os governos precisam se recompor
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Diante de 1 milhão de mortos, mundo teme sinais de 2ª onda
Pandemia que começou na China já deixou 33,2 milhões de infectados em nove meses e afetou 188 nações; no topo da lista de países com mais mortes estão os dois gigantes do continente americano: EUA, com 205 mil óbitos, e Brasil, com mais de 140 mil
WASHINGTON
O mundo ultrapassou ontem a marca de 1 milhão de mortos por covid-19, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. Puxando os números para o alto estão os dois maiores países do continente americano: os EUA, com 205 mil mortos, e o Brasil, com mais de 140 mil. A pandemia, que começou na China, provavelmente em dezembro do ano passado, já deixou 33,2 milhões de infectados em todo o planeta.
O chefe do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mike Ryan, disse ontem que o número oficial de mortos por covid no mundo é apenas uma fração da realidade. "Os números relatados atualmente representam, provavelmente, uma subavaliação das pessoas que contraíram covid ou morreram em decorrência da doença", afirmou.
"Posso garantir que o números verdadeiros são maiores." Há estimativas de que ele possa estar hoje em 2 milhões.
Em nove meses, o coronavírus já viajou por 188 países â oficialmente. Em apenas 12 não há registros de casos. Algumas ilhas isoladas do Pacífico foram poupadas, como Palau, Nauru, Tonga e Vanuatu. Em outros dois países â Coreia do Norte e Turcomenistão â, os governos autoritários simplesmente não divulgaram dados.
A marca de ontem foi alcançada no momento em que várias partes do mundo emitem alertas de uma segunda onda de contaminações, especialmente na Europa, que vem adotando medidas de isolamento cada vez mais restritivas. Por determinação do governo francês, os bares de Paris e de outras dez cidades fecharão as portas a partir de 22 horas. A França vem registrando mais de 10 mil novos casos diários, um aumento de 50% com relação aos últimos 14 dias.
O Reino Unido, do outro lado do Canal da Mancha, as contaminações também se aceleraram. De acordo com o jornal The Times, o governo britânico tem planos de impor um novo lockdown na maior parte do norte da Inglaterra e, provavelmente, também em Londres. Segundo fontes do governo, bares e restaurantes â que funcionam até as 22 horas â ficariam fechados por duas semanas.
Andy Burnham, prefeito de Manchester, pediu uma revisão do horário de fechamento dos bares em razão de vídeos recentes que flagraram multidões se aglomerando em supermercados após as 22 horas. "Minha impressão é que esse toque de recolher está fazendo mais mal do que bem.
É contraditório, porque cria um incentivo para as pessoas se reúnam nas ruas ou em casa." Ontem, a emissora holandesa NOS informou que o premiê, Mark Rutte, preparou um plano para restringir as viagens para Amsterdã, Roterdã e Haia, as três principais cidades da Holanda, que vêm registrando mais de 2,5 mil casos por dia â mais do que no pico da pandemia, em abril. Rutte, por enquanto, rejeita a ideia de declarar um segundo lockdown.
As preocupações, no entanto, não se restringem à Europa.
Ontem, a Índia ultrapassou a marca de 6 milhões de casos â o país, de 1,3 bilhão de habitantes, só perde para os EUA, que têm 7,1 milhões. Na Austrália, a aceleração das infecções vem adiando os planos de criação de uma "bolha" de viagens com a Nova Zelândia. Ontem, a primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, disse que a medida pode ser adotada em dezembro.
O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, manteve ontem em quarentena parcial a região metropolitana de Manila, onde vivem quase 13 milhões de pessoas. A medida vale até 31 de outubro. Duterte, que tem um perfil autoritário, muitas vezes associado ao americano Donald Trump e ao brasileiro Jair Bolsonaro, curiosamente tem adotado um discurso duro com relação à pandemia.
Membros da força-tarefa do governo filipino dizem que não há espaço para complacência com o vírus, mesmo que as medidas prejudiquem a economia. Em julho, Duterte garantiu que não permitiria a volta de crianças às aulas presenciais enquanto não houvesse vacina.
Nas Filipinas, a população é obrigada a usar máscara e manter distanciamento social. Mesmo assim, o país é o mais afetado do Sudeste da Ásia, com mais de 300 mil casos e 5,3 mil mortes.
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MEDICINA S/A
Artigo – Testes de Covid-19 e o sistema de saúde privado
Covid-19 , incluindo os limitados sorológicos, mas, em especial, o RT-PCR, que detecta a presença do vírus. Em momento de grande dificuldade de obtenção de insumos, competindo com países desenvolvidos e limitações de logística para importação, a rede privada conseguiu, em certa medida, aumentar a oferta de testes, incluindo os complexos testes de biologia molecular RT-PCR , arma fundamental na luta contra o novo coronavírus, que ainda não possui cura definitiva ou vacinação.
No entanto, as limitações da estrutura do sistema de saúde privado brasileiro foram expostas durante a pandemia. No nosso sistema, estamos em uma fase em que coexistem em extremos opostos o pagamento por serviços ( fee for service ) e a verticalização total, geralmente sem controle da qualidade dos resultados de saúde obtidos. Embora em muitas cidades a assistência aos casos mais graves e a oferta de leitos hospitalares tenha sido bem equalizada com a redução de atividade médica de caráter mais eletivo, o sistema se mostrou especialmente inepto na prevenção de uma virose que consumiu vidas e causou estragos na atividade econômica.
No sistema em que prestadores e pagadores estão constantemente em disputa, pacientes mais uma vez ficaram com o pior lado, uma cobertura muito limitada pelos planos aos testes, preços elevados e pagos, na maioria das vezes, do próprio bolso dos usuários, refletindo limitações estruturais e regulatórias.
A testagem em larga escala continua a ser um pilar fundamental da prevenção e controle da pandemia, com importantes avanços da indústria na criação e produção de novos testes, bem como em procedimentos de segurança pelas instituições de saúde e pela sociedade em geral, com muitos casos de sucesso envolvendo por exemplo bolhas em eventos esportivos.
Precisamos nos organizar melhor para oferecer os melhores testes, programas de prevenção e tratamentos a valores justos para toda a população brasileira, de maneira sustentável. Precisamos alinhar incentivos aos participantes da cadeia para que os incentivos do sistema estejam focados no bem estar do usuário.
Prevenção e diagnóstico são premissas fundamentais para se obter sucesso no combate à Covid-19, assim como no combate à maioria das patologias que afetam a humanidade. Permitem abordar a maior parte das afecções em estágio inicial e evitar fases em que a qualidade de vida e o custo do tratamento tornam o peso das doenças muito mais evidente.
Um sistema de remuneração por qualidade de saúde e performance, embora de difícil implementação, deve nos levar a um sistema mais eficiente, centrado no paciente, trazendo grandes vantagens a toda a sociedade.
*Juan José Cevasco Jr. é Diretor Médico do Grupo Alliar.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 3.486 novos casos e 7 mortes em um dia
Adriana Marinelli
Goiânia – Goiás registrou 3.486 novos casos da covid-19 e 7 mortes pela doença nas últimas 24 horas. É o que aponta o boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde na tarde desta segunda-feira (28/9). Com a atualização, o Estado soma 203.484 da doença e 4.529 óbitos confirmados.
Há o registro, segundo a SES-GO, de 192.343 pessoas recuperadas. No Estado, há 227.068 casos suspeitos em investigação.
Além dos 4.529 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,23%, há 275 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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TV ANHANGUERA
COE discute novas flexibilizações de setores em Goiânia
https://globoplay.globo.com/v/8895282/programa/
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FEHOESG
Fehoesg denuncia Prefeituras de Goiânia e de Aparecida de Goiânia ao Ministério da Saúde por descumprimento de leis
Com a sanção de mais uma Lei que garante o direito dos prestadores de serviços do SUS de receberem a verba do Ministério durante a pandemia, Federação denunciou as Prefeituras Municipais de Goiânia e Aparecida de Goiânia pela falta dos repasses
A Fehoesg denunciou as Prefeituras Municipais de Goiânia e de Aparecida de Goiânia ao Ministério da Saúde pelo descumprimento da Lei nº 13.992/2020, da recém-publicada Lei nº 14.061/2020 e da Portaria do Ministério da Saúde n.º 1.124/2020, que garantem aos prestadores de serviços aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) o recebimento de uma verba federal para amenizar os prejuízos causados pela suspensão dos atendimentos eletivos, por conta da pandemia de Covid-19.
De acordo com as leis, o valor a ser pago a cada prestador deve ser calculado com base na média dos recebimentos entre março de 2019 e março de 2020, independentemente dos atendimentos feitos por eles desde o início da pandemia. O objetivo das leis é garantir um suporte financeiro a esses prestadores para que possam continuar funcionando e cobrindo suas despesas neste período de baixo atendimento.
Editada em abril, a Lei nº 13.992/2020 prevê esse pagamento entre março e junho deste ano, mas, até o momento, as prefeituras de Goiânia e de Aparecida de Goiânia não efetuaram os repasses aos prestadores, embora já tenham recebido quatro parcelas da verba destinada pelo Governo Federal a esse pagamento. A nova lei, 14.061/2020, prorrogou esse prazo de recebimento até 30 de setembro, porém, não há sinais de que vá ser cumprida por Goiânia e Aparecida de Goiânia.
Em uma nova tentativa de assegurar esse pagamento aos hospitais, laboratórios, bancos de sangue e demais instituições de saúde que prestam serviços ao SUS, a Fehoesg vai recorrer ao Ministério da Saúde. A presidente Christiane do Valle recorda que os prestadores ficaram praticamente sem atendimentos no início da pandemia, mas os custos operacionais se mantiveram e ainda houve aumentos dos insumos.
“Tivemos uma grande redução de receita e um aumento de despesa e essa ajuda do Ministério da Saúde foi proposta para amenizar essa situação. A maioria das prefeituras do País cumpriu a lei, mas Goiânia e Aparecida de Goiânia ainda insistem em não pagar os prestadores, embora já estejam com os recursos em caixa”, afirma.
Confira cada etapa da luta da Fehoesg pela garantia desse direito:
Abril: publicação da Lei nº 13.992/2020;
Junho: repasse da primeira parcela da verba pelo Ministério da Saúde aos municípios;
Junho – O federado Sindicato dos Laboratórios de Análises e Banco de Sangue do Estado de Goiás (Sindilabs-GO) recorre à Justiça contra a Prefeitura de Goiânia e a Secretaria Municipal de Saúde pelo não cumprimento da lei;
Julho – O federado Sindilabs-GO recorre à Justiça também contra a Prefeitura de Aparecida de Goiânia e a Secretaria Municipal de Saúde;
Julho: Secretária de Saúde de Goiânia, Fátima Mrué, justifica a falta da destinação do dinheiro aos prestadores pelo entendimento contrário da Procuradoria Municipal;
Agosto: Fehoesg questiona Ministério da Saúde sobre a validade da Lei e recebe a resposta de que os valores devem ser destinados a todos os prestadores de serviço contratualizados do SUS;
Setembro: Sanção da Lei nº 14.061/2020 que prorroga até 30 de setembro a não obrigatoriedade do cumprimento das metas pelos prestadores de serviço do SUS;
Setembro: Fehoesg decide denunciar ao Ministério da Saúde as condutas das Prefeituras Municipais de Goiânia e Aparecida de Goiânia.
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O HOJE
UTIS: Percentual de ocupação entra em nível crítico
Com o aumento constante no número de casos confirmados de Coronavírus, Goiás recebeu o alerta de risco crítico em relação à ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O alerta foi realizado pelo Observatório Fiocruz Covid-19. Segundo o levantamento, o percentual de ocupação de UTIs em Goiás chegou a 84,7%, sendo que a taxa de ocupação é considerada crítica ao ultrapassar 80%.
O observatório que se baseia em dados obtidos em 21 de setembro, também alertou o Estado do Rio de Janeiro, após atingir uma taxa de ocupação de 86% nos leitos de UTI para Covid-19, a maior do País na data analisada. no entanto, também ocorreu um aumento no número de estados em que a taxa de ocupação de leitos é considerada de alerta baixo, ou seja, menor que 60%. Os números passaram de 15 estados para 17. Ainda de acordo com o levantamento, seis estados receberam alerta intermediário. Outros três foram classificados como alerta baixo.
Segundo a Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO), Goiás possui até o memento 203.484 casos confirmados de Coronavírus. Destes, há o registro de 192.343 pessoas recuperadas e 4.529 óbitos confirmados. no Estado, há 227.068 casos suspeitos em investigação. A de taxa de letalidade da doença se encontra em 2,23%. (Pedro Moura é estagiário do Jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação