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DESTAQUES
Brasil registra 818 mortes por covid em 24h; média móvel continua acima de 500
Advogada de médicos diz que Prevent Senior obrigava o uso do kit covid
CPI vê elo de Conselhos de Medicina com Prevent e gabinete paralelo na adoção do ‘kit Covid’
Conselho de Medicina de Goiás denuncia venda de atestados falsos na internet
Santa Casa explica por que decidiu não renovar contrato com cirurgiões vasculares
CNJ decide por demissão de médico Ricardo Sandré do TJ-GO
Médico é suspeito de assédio moral e sexual contra colegas de trabalho no Hospital Estadual de Luziânia
Ginecologista é preso suspeito de abusar sexualmente de pacientes em Anápolis
Goiás ultrapassa 860 mil casos da covid-19
Ginecologista é preso em Anápolis por crime sexual contra três vítimas
UEG prevê concurso para atender curso de medicina
AGÊNCIA ESTADO
Brasil registra 818 mortes por covid em 24h; média móvel continua acima de 500
O Brasil registrou 818 mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. No País, o total de vítimas do novo coronavírus chegou, neste terça-feira (28/9), a 595.520. A média móvel semanal, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 569. Os estados de Sergipe e Amapá não registraram mortes. O número de notificações de novos casos da doença em 24 horas foi de 16.904, fazendo com o que país alcance a marca de 21.381.393 casos de infecção pela doença desde o início da pandemia.
Os dados diários são reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa, que é formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
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AGÊNCIA BRASIL
Advogada de médicos diz que Prevent Senior obrigava o uso do kit covid
A advogada Bruna Morato, que depôs nesta terça-feira na CPI da Pandemia no Senado, disse que os médicos da operadora de saúde Prevent Senior eram obrigados a prescrever remédios sem comprovação científica para o tratamento de covid-19. Ela representa doze médicos que trabalharam na empresa e elaboraram um dossiê com denúncias que foi entregue à comissão parlamentar de inquérito.
Segundo Bruna Morato, durante a pandemia, a procura de pacientes aumentou muito e a Prevent Senior passou a não fazer pedidos de alguns exames, como eletrocardiograma. E que, como a rede não tinha leitos suficientes, usou a prescrição do chamado “kit covid” na tentativa de evitar a internação de pacientes nos hospitais da rede e reduzir custos.
O diretor-executivo da operadora, Pedro Benedito Batista Jr, esteve na CPI na semana passada e contestou as acusações contidas no dossiê. Em seu depoimento, Batista Junior negou que os clientes da operadora diagnosticados com coronavírus recebiam um kit de remédios. Ele afirmou que eram enviadas as medicações prescritas pelos médicos aos pacientes.
Respondendo ao presidente da CPI, senador Omar Aziz, que questionou o porquê dos médicos não terem denunciado a situação aos Conselhos de Medicina, a advogada Bruna Morato afirmou que esses órgãos não aceitam denúncias anônimas e os profissionais de saúde temiam ser demitidos.
Na reunião desta terça também foram aprovados requerimentos. Um deles pede que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal investiguem a atuação do Conselho Federal de Medicina e dos Conselhos Regionais de Medicina de São Paulo e do Distrito Federal nas denúncias de irregularidades envolvendo a Prevent Senior. Também foi aprovado que a empresa apresente os termos de livre consentimento do kit à CPI no prazo de 24 horas.
Sobre o encerramento da CPI, o relator da Comissão, senador Renan Calheiros, disse que os trabalhos estão na reta final e o relatório está a caminho da conclusão.
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FOLHA DE S.PAULO
CPI vê elo de Conselhos de Medicina com Prevent e gabinete paralelo na adoção do ‘kit Covid’
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Senadores da CPI da Covid apontaram que o depoimento da advogada Bruna Morato, que representa médicos que denunciaram irregularidades da Prevent Senior, deixou clara a ligação da operadora com os Conselhos Federal e Regional de Medicina e com o gabinete paralelo na adoção do “kit Covid”, medicamentos sem eficácia contra a doença.
Os membros da comissão aprovaram nesta terça-feira (28) requerimento no qual pedem que as Procuradorias em São Paulo e no DF, além da Polícia Federal, investiguem possível omissão dos conselhos no caso Prevent. Esses conselhos já entraram no radar da CPI anteriormente por não tomar posição mais definitiva em relação ao tratamento precoce e por usar redes sociais para criticar o colegiado.
Morato, que diz representar 12 médicos da Prevent, afirmou à CPI nesta quarta que seus clientes tinham medo de denunciar irregularidades na operadora, pois havia uma relação próxima forte entre a empresa e os Conselhos de Medicina. O grupo representado pela advogada elaborou um dossiê encaminhado à comissão com denúncias contra a empresa.
Morato também apontou que havia um “pacto” entre a operadora e o chamado gabinete paralelo, composto por médicos que aconselhavam o presidente Jair Bolsonaro e incentivavam o uso do “kit Covid”.
Um dos objetivos deste alinhamento, segundo ela, seria a elaboração de uma estratégia para evitar o fechamento da economia durante a pandemia, usando o tratamento precoce como “esperança” para a população.
Em uma revelação que chamou a atenção dos senadores, a advogada mencionou que o gabinete paralelo atuava em consonância com o Ministério da Economia, que defendia a estratégia.
A Prevent Senior entrou no radar da CPI após o recebimento do dossiê dos médicos da Prevent, que relatou que hospitais da rede eram usados como “laboratórios” para estudos com medicamentos sem eficácia comprovada para o tratamento da Covid-19, como a hidroxicloroquina. Os familiares dos pacientes não seriam informados de que receberiam esses medicamentos.
A advogada foi insistentemente questionada pelo governista Marcos Rogério (DEM-RO) sobre o nome dos 12 médicos que representa e que teriam feito as denúncias. No entanto, ela alegou sigilo profissional e se recusou a entregar as identidades.
Rogério então apontou que Morato compareceu ao depoimento na condição de testemunha e não como defensora, devendo portanto responder as perguntas e revelar os nomes.
Inicialmente, a CPI e a própria defesa haviam informado que 15 médicos haviam apresentado as denúncias constantes no dossiê e não apenas os 12 que a advogada afirma representar.
Morato também foi questionada pelos senadores sobre por que os médicos não encaminharam as denúncias para os Conselhos de Medicina, para que as irregularidades fossem apuradas e, os responsáveis, punidos.
“Esses médicos recebiam a informação de que o Conselho Federal de Medicina e de que o Cremesp, de São Paulo, ou seja o Conselho Regional de Medicina de São Paulo, teria relação com a empresa, de modo que eles tinham muito medo de levar essas denúncias ao Cremesp”, afirmou a advogada.
Morato indicou em seu depoimento uma forte ligação da operadora com o governo Bolsonaro, por meio do chamado gabinete paralelo. Segundo ela, a direção da Prevent Senior buscou se aproximar do Ministério da Saúde, após uma série de críticas do então ministro Luiz Henrique Mandetta. A tentativa se deu por um parente de Mandetta, mas a relação não avançou.
Os diretores então ficaram sabendo de um grupo que assessorava o governo, em conexão com o Ministério da Economia.
“O que eles me explicaram foi o seguinte: existe um interesse do Ministério da Economia para que o país não pare, e, se nós entrarmos nesse sistema de lockdown, nós teríamos um abalo econômico muito grande, e, então, existia um plano para que as pessoas pudessem sair às ruas sem medo”, afirmou Morato.
“Eles desenvolveram uma estratégia. Qual era essa estratégia? Através do aconselhamento de médicos”, disse a advogada.
“Esses médicos eu posso citar também de forma nominal, porque me foi dada essa explicação: o doutor Anthony Wong, toxicologista responsável por desenvolver um conjunto medicamentoso atóxico; doutora Nise Yamaguchi, especialista em imunologia, a qual deveria disseminar informações a respeito da resposta imunológica das pessoas; o virologista Paolo Zanotto, para que ele falasse a respeito do vírus e tratasse a respeito dessa situação de forma mais abrangente, evocando notícias. E a Prevent Senior iria entrar para colaborar com essas pessoas. É como se fosse uma troca, a qual nós chamamos na denúncia de pacto, porque assim me foi dito”, completou ela.
Caberia, portanto, à Prevent Senior fornecer informações positivas sobre o tratamento precoce, indicando que medicamentos como azitromicina e hidroxicloroquina obtiveram resultados para tratar a Covid-19. A operadora então estabeleceu um protocolo com o “kit Covid”, sem que pacientes e familiares fossem informados.
Uma das práticas adotadas seria entregar termos de consentimento genéricos, sem detalhar como seria o tratamento. A advogada descreve que os pacientes eram cobaias.
“Eles falavam para o paciente: ‘Olha, você vai passar por um tratamento, muito eficaz, novo. Se você quiser participar desse tratamento, você precisa dar um OK’. E eles davam esse OK, mas eles são parte de uma população vulnerável. Eles não sabiam que seriam feitos de cobaia. Eles apenas sabiam que iriam receber um medicamento”, afirmou.
A advogada disse que os kits com os medicamentos vinham já fechados, com uma receita pronta. Portanto, não havia autonomia dos médicos para não indicarem esse tratamento. Os que se recusavam eram demitidos.
“Chegou a um ponto tão lamentável, que esse kit era composto por oito itens. E aí os médicos, pelo menos na explicação que me deram, os plantonistas pegavam o kit, entregavam ao paciente e diziam ao paciente: ‘Olhe, eu preciso dar a você, porque, se eu não entregar a você esse kit, eu posso ser demitido. Mas eu o oriento que, se você for tomar alguma coisa daqui, tome só as proteínas ou só as vitaminas, porque os outros, além de não terem eficácia, são muito perigosos'”, afirmou.
Morato também corroborou denúncias anteriores de que o uso do tratamento precoce seria para reduzir custos. Ela citou que a Prevent Senior não tinha os leitos de UTI necessários para enfrentar a pandemia.
“As mensagens de texto encaminhadas e disponibilizadas à Comissão Parlamentar de Inquérito mostram que a Prevent Senior não tinha a quantidade de leitos necessários de UTI e que, por isso, orientava que fosse feito o tratamento precoce”, afirmou ela.
A advogada confirmou ainda ter ouvido de seus clientes que existia um protocolo para a alteração do código de diagnóstico dos pacientes, para que fosse retirada a Covid-19 dos prontuários médicos após determinados dias de internação.
Ela citou também o caso do médico Anthony Wong, que morreu de Covid, segundo dados do seu prontuário médico, embora a certidão de óbito não cite a doença. A advogada apontou uma situação na qual a internação do médico poderia expor outros pacientes a riscos, já que ele foi colocado em uma área para pacientes sem Covid.
“No caso do doutor Anthony Wong, foi vasta a quantidade de publicações referentes à internação, dizendo se tratar de hemorragia digestiva, e, ao óbito, dizendo se tratar de choque séptico. Na verdade, ele também teve choque séptico, mas foi pulmonar, em decorrência da Covid-19, o que deveria ter sido devidamente colocado na sua declaração de óbito para que constasse na certidão de óbito”, afirmou.
“O doutor Anthony Wong ficou internado na unidade que se chama unidade Itaim, uma unidade não Covid, normalmente para pacientes cardiológicos, o que significa que ele ficou internado com Covid-19 numa UTI em que tinham outros pacientes com outras comorbidades”, disse Morato.
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MAIS GOIÁS
Conselho de Medicina de Goiás denuncia venda de atestados falsos na internet
As plataformas operas de maneira criminosa e prometem venda de atestados em papel timbrado, com assinatura e CRM
O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) divulgou alerta sobre sites criminosos na internet que promovem a venda de atestados médicos, laudos e até exames de gravidez. A plataforma opera de maneira criminosa e promete atestados em papel timbrado, com assinatura e CRM de um médico em exercício.
O Mais Goiás teve acesso a um dos sites que oferecem os atestados para vários estados, incluindo Goiás. A plataforma especifica claramente a venda de diversos tipos de atestados médicos: doença, respouso para gestante, aptidão física, de comparecimento e até de óbito, além de exames de gravidez.
O site promete atestados em papel timbrado com assinatura do médico acompanhado do número do CRM ou CRO – indispensável para o exercício da profissão. Há, ainda, comentários de supostos clientes sobre a “satisfação” com o trabalho do site. “Precisava comprovar minha gravidez para meu namorado e família dele, eles foram super atenciosos e resolveram meu problema”, diz um comentário assinado por ‘Julia Silva’.
“Comprar exame de gravidez falso com procedência não e uma tarefa fácil, deixe esse trabalho para profissionais que sabem o que estão fazendo, ultrassonografia, exames sanguíneos beta hcg entre outros”, diz o site.
Conforme apurado pela reportagem, as vendas são feitas diretamente por um número de whatsapp disponibilizado no site, com os valores dos documentos cobrados de acordo com a quantidade de dias pedida pelo “cliente”.
Cremego denunciou esquema de venda de atestados
O Conselho de Medicina de Goiás confirmou que registrou, na última semana, uma denúncia junto ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) para que o esquema de venda de atestados seja investigado. A reportagem do Mais Goiás apurou, inclusive, que um dos atestados oferecidos pelos criminosos levaria a assinatura de um médico de Goiânia.
Em comunicado, a entidade ressaltou que o uso de atestado falso, além de configurar crime previsto no Código Penal, “ainda pode levar à demissão do trabalhador por justa causa”. “Não se deixe enganar: saúde é coisa séria! A emissão de laudos e atestados e a prescrição de medicamentos devem ser feitas por médicos e fazem parte do atendimento”, concluiu.
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Santa Casa explica por que decidiu não renovar contrato com cirurgiões vasculares
A manifestação da Santa Casa vem após a Coopvasc divulgar uma nota falando sobre um rompimento com a cooperativa
A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia negou, nesta terça-feira (28), que tenha havido “rompimento unilateral do contrato” entre o hospital e a Cooperativa Médica dos Angiologistas e Cirurgiões Vasculares do Estado de Goiás (Coopvasc), como alegado pela entidade. O hospital afirma que decidiu não renovar o contrato automaticamente por “incerteza de verbas orçamentárias”, mas que uma nova reunião foi marcada para avaliar o assunto.
A manifestação da Santa Casa vem após a Coopvasc divulgar uma nota falando sobre um rompimento com a cooperativa, que seria fruto de decisão unilateral do hospital. Porém, a Santa Casa disse que em nota que, “ao contrário da divulgação feita pela Coopvasc em suas redes sociais” hoje, “o que foi comunicado à cooperativa pela Santa Casa foi a não renovação automática descrita no contrato, que vence em 30/09/2021”.
O hospital pontua que a decisão da não renovação automática foi tomada tendo em vista “a aproximação deste prazo de vencimento” e a “incerteza de verbas orçamentárias para o custeio do referido contrato”.
A Santa Casa afirma ainda que ficou decidido, em reunião com a Coopvas nesta terça, a continuidade do trabalho “da cooperativa no hospital até 08/10/2021, quando será feita outra reunião para avaliar a possibilidade de assinatura de um novo contrato”. “O hospital lamenta a distorção dos fatos e segue trabalhando para que a assistência à população não seja afetada”, finalizou.
Entenda o caso envolvendo a Santa Casa e a Coopvasc
Em nota divulgada hoje (28), a Coopvasc informou que a direção da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia “rompeu unilateralmente o contrato da SCMG com a Coopvasc sem quaisquer justificativas ou motivos que suscitassem” o fato.”
“A Coopvasc vem, portanto, lamentar profundamente a arbitrariedade do rompimento do contrato com a cooperativa que deixa, sem dúvida alguma, um vácuo de desassistência no Estado de Goiás ao que tange aos atendimentos a pacientes de cirurgia vascular”, declarou.
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CNJ decide por demissão de médico Ricardo Sandré do TJ-GO
Servidor é investigado por assédio moral e sexual no ambiente de trabalho
Em decisão unânime nesta terça (28), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) demitiu o médico do trabalho Ricardo Paes Sandré do cargo de técnico judiciário do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) em processo administrativo. O servidor é investigado por assédio moral e sexual no ambiente de trabalho.
Vale destacar, o próprio CNJ já havia afastado Ricardo do Sandré do cargo em 2019. Segundo a denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO), os casos ocorreram de 2013 a 2018, quando ele era diretor da unidade de saúde do TJ. Ele teria usado a influência para os atos.
Na denúncia do MP, um dos funcionários disse que o médico levou uma arma de fogo e mostrou aos funcionários com intuito de coagir e fazer pressão psicológica. Além disso, segundo a decisão do CNJ, em outros momentos Ricardo tratou estagiários de forma vexatória, além de suspender aleatoriamente o pagamento de gratificação por atividade pericial e impor aos médicos o desempenho de atividades “em nítido desvio de função, tratando servidores de forma desigual tão somente em razão de apreço ou desapreço”.
Ainda segundo o Conselho, ficou comprovado que ele retaliou aqueles que reagiram a conduta dele, dificultando férias e licenças devidas. Ricardo sempre negou todas as acusações. Vale citar, ele é genro do ex-presidente do TJ-GO, desembargador Gilberto Marques Filho. As informações foram divulgadas pelo O Popular.
Informações da época do caso Ricardo Sandré
Após as denúncias de, pelo menos, sete funcionárias ex-servidoras do TJ-GO, o próprio Sandré pediu exoneração do cargo e requereu abertura do processo administrativo. Segundo reportagem do Estadão, de janeiro de 2019, ele gozou de licença prêmio de 20 de setembro a 19 de dezembro de 2018.
Naquele momento, Ricardo disse, por nota, que “nenhum dos relatos que me atribuem práticas de irregularidades, assédio moral, sexual ou abuso de poder (nenhum!) condizem com a verdade, sequer remotamente”. Além disso, ele classificou a situação como “ação orquestrada” para assassinar a reputação.
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PORTAL G1
Médico é suspeito de assédio moral e sexual contra colegas de trabalho no Hospital Estadual de Luziânia
Vítimas contaram que investidas aconteciam pessoalmente e pelas redes sociais. Profissional, que ocupava o cargo de diretor-técnico, foi demitido.
Por Vitor Santana, g1 Goiás
O médico Daniel de Souza Wanderley é suspeito de assediar moral e sexualmente colegas de trabalho no Hospital Estadual de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. As investidas aconteciam presencialmente e pelas redes sociais, segundo uma das vítimas. Ele, que ocupava o cargo de diretor-técnico da unidade, foi demitido.
Em nota, a defesa do médico disse que não fará declarações públicas sobre as “falaciosas acusações em respeito à imagem pública das denunciantes”. Os advogados disseram ainda que confiam na Justiça e “na ausência de qualquer irregularidade no comportamento do médico adotará as medidas judiciais cabíveis para responsabilizar propagação de fake news e acusações infundadas”.
Em uma das mensagens enviada a uma colega, ele pergunta se ela é cardiologista. Em seguida diz: “Assim podia cuidar do meu coração”. Em outra conversa, ele diz que ela é “a única que embeleza o plantão”.
“Ele saía da UTI para ir lá na sala vermelha onde eu estava, passava grande parte do tempo do plantão dele lá, fazendo piadinhas de cunho sexual, deixando quem estava no local constrangido”, disse uma médica que não quis ter o nome divulgado.
Em outras mensagens, ele pergunta a uma colega: “Dói? Ser tão linda assim? Depois passo aí para ver sua beleza. Sua beleza me deixa sem palavras”.
Ela conta que os assédios começaram quando ele ainda era apenas médico da unidade. Porém, a situação piorou depois que ele se tornou diretor-técnico. “A todo tempo ele tentou tirar a mim e as demais meninas assediadas da escala. Ele só não tinha, até então, conseguido mexer como ele queria, porque tínhamos a proteção do nosso coordenador médico”, contou.
Cansada de insinuações e, ao descobrir que o médico também assediava outras colegas, a profissional decidiu denunciar a situação à Polícia Civil e o Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed), responsável pela administração da unidade.
Uma das mulheres que denunciou o abuso foi demitida do hospital. Outra teve a escala de trabalho reduzida em 40%, o que diminui também o salário.
O Hospital Estadual de Luziânia disse que ficou sabendo da reclamação de três médicas por importunação e que o médico acusado pediu desculpas pelo comportamento e disse que as abordagens eram em tom de brincadeira, sem objetivo de ofender as colegas. Diante da situação, ele foi demitido.
Em um grupo de um aplicativo de mensagens, o médico disse que nunca foi a intenção ofender alguém e que nunca pediu a saída de nenhuma profissional ou mudanças na escala. Ele afirmou ainda que vai se pronunciar após manifestação da Justiça.
A Polícia Civil investiga o caso. As vítimas, testemunhas e o médico suspeito já foram ouvidos. O caso é sigiloso e já foi encaminhado ao Ministério Público. A polícia não informou qual a conclusão do inquérito.
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Ginecologista é preso suspeito de abusar sexualmente de pacientes em Anápolis
Homem de 41 anos está detido preventivamente após denúncias de três mulheres. Segundo as investigações, ele pode ter outras vítimas em estados onde tinha registro para atuar.
Por Vanessa Martins, g1 Goiás
A Polícia Civil prendeu, na manhã desta quarta-feira (29), o ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, suspeito de abusar sexualmente de ao menos três pacientes em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo as investigações, ele praticava atos libidinosos nas mulheres durante consultas ou exames.
O g1 não conseguiu descobrir quem é responsável pela defesa do médico para pedir uma posição sobre o caso.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou, por meio de nota, que soube das denúncias contra o profissional nesta quarta-feira e que “vai apurar o caso e a conduta do médico no exercício profissional”.
Como a corporação suspeita que ele possa ter feito outras vítimas, inclusive em outros estados, a identidade do profissional foi divulgada para que, caso alguém o reconheça, possa fazer a denúncia por meio do 197.
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A REDAÇÃO
Goiás ultrapassa 860 mil casos da covid-19
Adriana Marinelli
Goiânia – Goiás registrou 1.858 novos casos da covid-19 e 60 mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta terça-feira (28/9). Com as atualizações, o Estado chega a 860.054 casos e 23.425 óbitos confirmados.
Ainda de acordo com a SES-GO, há o registro de 827.009 pessoas recuperadas da doença provocada pelo novo coronavírus em Goiás. No Estado, há 620.954 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 315.600 casos.
Além dos 23.425 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,73%, há 517 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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Ginecologista é preso em Anápolis por crime sexual contra três vítimas
Goiânia – A Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) de Anápolis prendeu preventivamente nesta quarta-feira (29/9) o ginecologista e obstetra Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos pelo crime de violação sexual mediante fraude contra três vítimas na cidade de Anápolis. O médico tem registro profissional (CRM) ativo em Goiás, Pará, Paraná e Distrito Federal.
Em Brasília (DF), o médico foi condenado por violação sexual mediante fraude. De acordo com a Polícia Civil, a vítima no Distrito Federal relatou a mesma forma de falar e agir relatadas pelas vítimas goianas. No Paraná, uma mulher também registrou ocorrência pelo mesmo crime, mas o caso foi arquivado. O ginecologista foi detido na Operação Sex Fraud.
Na cidade de Anápolis, a Polícia Civil conseguiu autorização judicial para realizar a busca e apreensão e a prisão preventiva do suspeito. “Após interrogatório, o médico será encaminhado para a cadeia pública. Vale ressaltar que, devido à atuação em outros estados, podem existir outras vítimas. Por esse motivo, a imagem está sendo divulgada, de acordo com Portaria da Polícia Civil de Goiás nº 547/2021 e Lei 13.869”, informa a corporação.
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JORNAL OPÇÃO
UEG prevê concurso para atender curso de medicina
Por Aline Oliveira Carlêto
Previsão é de 94 vagas. Novos docentes também atenderão graduações de enfermagem, fisioterapia, educação física e farmácia.
O governador Ronaldo Caiado anunciou, na última segunda-feira (27), que o estado abrirá concurso para professor na Universidade Estadual de Goiás. Serão destinadas 94 vagas para docentes da área de ciências da saúde e biológicas. Além disso, haverá progressão salarial para técnicos e administrativos.
As previsões foram incluídas no orçamento de 2022. A estimativa é que 450 servidores técnicos-administrativos e 970 docentes sejam beneficiados com a progressão salarial.
O enfoque do concurso público é para o curso de medicina, que possui apenas três professores efetivos para atender à grade. Os novos docentes também atenderão as graduações de enfermagem, fisioterapia, educação física e farmácia.
O reitor da UEG, professor Antonio Cruvinel, exaltou o inclusão do certame no orçamento da gestão. “O concurso público é fundamental para ampliar o nosso quadro de docentes e a progressão é uma forma de reconhecer o trabalho das pessoas que constroem a UEG.”, destacou a reitor.
Neste ano, a universidade realizou um processo seletivo simplificado para a formação de cadastro de reserva de professores de 37 especialidades. A intenção é preservar o curso de medicina. Além disso, em parceria com a prefeitura de Itumbiara, foi adquirido um laboratório de Anatomia.
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Rompimento unilateral de contrato com cirurgiões vasculares aumenta risco de desassistência na Santa Casa de Goiânia
quarta-feira 29 setembro 2021 10:33
Por Isabel Oliveira
Em nota publicada nesta terça-feira, 28, a entidade diz que vê com surpresa a decisão do hospital e classifica ainda como arbitrária e injustificada
Santa Casa de Misericórdia de Goiânia | Foto: Arquivo / Jornal Opção
A Cooperativa Médica dos Angiologistas e Cirurgiões Vasculares de Goiás (Coopvasc) informou por meio de nota, o rompimento “unilateral” de contrato da Santa Casa de Goiânia com a cooperativa. A entidade vê com surpresa a decisão e classifica ainda como arbitrária e injustificada, e que isso deixa um “vácuo de desassistência” aos pacientes. O documento foi publicado nesta terça-feira, 28.
O médico e presidente da Coopvasc, Daniel Alexandrino, em entrevista ao Jornal Opção explicou que o serviço de cirurgia vascular da Santa Casa tem mais de 30 anos de existência e que, até 2019, seis cirurgiões vasculares integravam a equipe. Com a chegada da cooperativa, a Santa Casa passou a ter 22 profissionais.
“Quando a cooperativa entrou houve uma melhoria na prestação de serviço. Hoje, tem mais de 1.500 guias autorizadas de procedimentos e consultas de pacientes, que aguardam para fazer cirurgia vascular. Estávamos seguindo o contrato e não chegou nenhum comunicado prévio ou mesmo negociação e de forma súbita foi emitida uma notificação judicial por parte da diretoria executiva rompendo o contrato que tinha sido renovado de forma espontânea. Estamos aguardando qual será a postura, porque é um prejuízo muito grande para a sociedade e principalmente para os pacientes”, afirma.
De acordo com a cooperativa, no dia 8 de setembro a diretoria da Santa Casa decidiu romper o contrato com a Coopvasc sem justificativas ou motivos explicitados.
“Em um comparativo em relação a outros hospitais, a Santa Casa é de fato o pilar hoje no estado de Goiás, para atender toda a abrangência de cirurgias vasculares, então, todo tipo de procedimento vascular se faz”, destacou Daniel.
Impactos nos atendimentos aos pacientes
O médico e presidente da Coopvasc reforça que o cenário é preocupante. “Sem dúvidas vai impactar de uma forma muito grande para os colegas que ficam sem o local de trabalho e muito mais para os pacientes. Hoje a gente cresceu o serviço realizando 300 dopplers por mês, isso é um volume muito considerável. Antes de entrar na Santa Casa, o fluxo de atendimento era entorno de 17 pacientes por ano. E quando a gente chegou esse volume saltou para 180 atendimentos por ano. O prejuízo é muito grande”, avalia Daniel Alexandrino.
No que tange a equipe médica, o presidente da entidade diz que foi uma surpresa. “A maior preocupação da cooperativa e de todos os colegas médicos é em relação a assistência. Hoje, os hospitais encaminham um volume muito grande de pacientes para a Santa Casa. Esperamos que essa situação possa ser revertida e o serviço possa ser reativado”, disse.
Na nota divulgada pela entidade é informado aos pacientes que tem consultas, cirurgias, procedimentos e exames que, a partir do dia 8 de outubro, não mais responderá pela demanda de cirurgia vascular até que novas tratativas sejam propostas.
A Santa Casa de Goiânia se manifestou sobre o assunto por meio de nota, reforçando que não houve rompimento unilateral do contrato firmado entre o hospital e a Cooperativa Médica dos Angiologistas e Cirurgiões Vasculares do Estado de Goiás (Coopvasc). Veja a íntegra:
Nota de Esclarecimento
A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia esclarece que não houve rompimento unilateral do contrato firmado entre o hospital e a Cooperativa Médica dos Angiologistas e Cirurgiões Vasculares do Estado de Goiás (Coopvasc). Ao contrário da divulgação feita pela Coopvasc em suas redes sociais nesta terça-feira, 28, o que foi comunicado à cooperativa pela Santa Casa foi a não renovação automática descrita no contrato, que vence em 30/09/2021.
Diante da aproximação deste prazo de vencimento e na incerteza de verbas orçamentárias para o custeio do referido contrato, a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia notificou a Coopvasc sobre essa não renovação automática neste momento.
Em reunião hoje, 28, entre a Coopvasc e a superintendência geral da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia foi acertada a continuidade do trabalho da cooperativa no hospital até 08/10/2021, quando será feita outra reunião para avaliar a possibilidade de assinatura de um novo contrato.
O hospital lamenta a distorção dos fatos e segue trabalhando para que a assistência à população não seja afetada.
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Assessoria de Comunicação