ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Criada frente parlamentar para acompanhar desdobramentos da CPI da Pandemia
Médica fala sobre psoríase no Bom Dia Goiás
Universidade expulsa 19 alunos suspeitos de fraudar documentos para cursar medicina; veja lista
Câncer de Mama, Outubro Rosa e a importância da mamografia
Influencer goiana perde parte da visão ao fazer alongamento de cílios
Estudo da UFG avalia infecção da Covid-19 em crianças e adolescentes
Telemedicina: a peça chave para o futuro da saúde
AGÊNCIA SENADO
Criada frente parlamentar para acompanhar desdobramentos da CPI da Pandemia
O Plenário do Senado aprovou, na quinta-feira (28/10), o projeto de resolução que cria a Frente Parlamentar Observatório da Pandemia de Covid-19 (PRS 53/2021). Seu objetivo é acompanhar os desdobramentos das investigações e do relatório final da CPI da Pandemia. Os autores do projeto são os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Omar Aziz (PSD-AM), que foram, respectivamente, vice-presidente e presidente da CPI. O texto segue para promulgação.
Randolfe afirmou que esse grupo também vai monitorar as políticas públicas de enfrentamento da pandemia no País. E que a frente parlamentar não acarretará custos extras ao Senado.
A ideia dos autores é que a frente poderá, de certa forma, dar continuidade aos trabalhos da CPI da Pandemia, que encerrou suas atividades nesta semana. A frente irá acompanhar as providências judiciais que resultarem das informações apresentadas pelo relatório final da CPI — como pedidos de investigação e indiciamento. Além disso, a frente deverá manter um canal aberto para receber novas denúncias sobre a condução do combate à pandemia no país. A partir delas, o grupo poderá sugerir iniciativas legislativas para corrigir falhas de gestão da saúde pública.
A relatora do projeto foi a senadora Zenaide Maia (Pros-RN). Ela havia sugerido a criação de um observatório da pandemia logo após a CPI ouvir o relato de Tadeu Frederico Andrade, ex-paciente da Prevent Senior que foi internado com covid-19 e teve o tratamento interrompido sem autorização da família.
Números
A covid-19 já atingiu mais de 21 milhões de pessoas e causou mais de 607 mil óbitos no Brasil. No entanto, os efeitos dessa pandemia, que é considerada a pior crise sanitária e social da história do País, foram agravados, de acordo com a CPI da Pandemia, em razão da inoperância do governo federal, que demorou para adquirir os imunizantes para a covid-19, além de disseminar tratamentos comprovadamente ineficazes contra a doença. Isso, fora os crimes, as omissões, as fraudes e as ilicitudes que foram praticados no decorrer desse processo.
“Por essas razões, a criação da Frente Parlamentar Observatório da Pandemia de Covid-19 merece todo o nosso apoio, pois será um instrumento efetivo para monitorar e fiscalizar os desdobramentos das investigações e assegurar a responsabilização de todos os envolvidos”, afirmou Zenaide nesta quinta.
Essa frente parlamentar não terá número definitivo de membros: todos os senadores que assinarem a ata de criação farão parte dela. Posteriormente, será permitida também a participação de entidades da sociedade civil.
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TV ANHANGUERA
Médica fala sobre psoríase no Bom Dia Goiás
https://globoplay.globo.com/v/9992560/
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PORTAL G1
Universidade expulsa 19 alunos suspeitos de fraudar documentos para cursar medicina; veja lista
Alguns alunos confessaram que fizeram o pagamento de até R$ 60 mil, mas alegaram que não sabia que era crime. Justiça manteve prisão dos investigados.
Por Vitor Santana, g1 Goiás
Alunos suspeitos fraude em curso de medicina alegam que pagaram por ‘consultoria’
A Universidade de Rio Verde (UniRV) expulsou 19 alunos suspeitos de fraudar documentos para conseguir transferência para o curso de medicina. Destes, 18 foram presos e um está foragido. Alguns deles confessaram que pagaram até R$ 60 mil para o processo que eles chamaram de “consultoria” (assista acima). Veja abaixo a lista dos alunos que tiveram a matrícula cancelada.
A UniRV publicou o documento com a expulsão em seu site na quinta-feira (28) e alegou que a decisão foi tomada após identificar “inconsistência nos documentos apresentados por candidatos às vagas de Transferência Externa”. Além disso, citou que o inquérito policial trouxe “robusto conteúdo probatório, revelando a gravidade dos fatos”.
Veja a lista dos alunos investigados que foram expulsos
André Luiz Martins Diniz
Antônio Carlos Alves da Silva Júnior
Cláudia Rose Conceição de Oliveira
Clevia Maria de Sousa
Fabiana Barro Lescano Campos
Fabiano Alexandre Lanziani das Neves
Igor Oliveira da Costa
Leonardo Moraes Bogas Marques
Leonardo Siqueira Campos
Letícia Karoline Menezes da Costa Alves
Marjorie Christine Medeiros Silva
Pedro Lopes Pratti Vieira
Raianne Sartório Diniz
Raphael Alves Pereira
Rodrigo Ferreira Silva Cabral
Stenio de Souza Matos
Vanessa Borges Lima Lanziani
Victor Luis Vicente Batista Alencar
Weber Moisés Rodrigues Rezende
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DIÁRIO DA MANHÃ
Câncer de Mama, Outubro Rosa e a importância da mamografia
A campanha tem o objetivo de compartilhar informações e proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento
Desde o início da década de 1990, o mês de outubro é dedicado internacionalmente ao movimento de conscientização para o controle do câncer de mama, o Outubro Rosa. A campanha tem o objetivo de compartilhar informações e proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento.
A incidência do câncer de mama aumenta com a idade, sendo cada vez mais comum em mulheres à medida que envelhecem. Por isso, as recomendações oficiais de triagem não incluem mulheres com menos de 40 anos, a menos que estejam em alto risco, por exemplo, pela história familiar.
Nos Estados Unidos, devido à instituição de programas de rastreamento por mamografia e tratamento precoce, as taxas de mortalidade por câncer de mama caíram a cada ano, entre 1989 e 2010, para mulheres em todas as faixas etárias, mas depois disso, a tendência parou para aquelas com menos de 40 anos, com taxas de 3 para cada 100.000 neste grupo, e de 30 e 80 para cada 100.000 na faixa de 40-69 e acima de 70 anos, respectivamente.
Embora a maioria das mortes devido ao câncer de mama ocorra em mulheres acima dos 40, taxas de mortalidade na faixa inferior não estão mais diminuindo. A preocupação atual é que, se nada for feito, ela venha a aumentar nessas mulheres com o passar dos anos. E este panorama pode estar relacionado às recomendações vigentes para o rastreamento mamográfico.
Publicação veiculada em fevereiro deste ano no periódico científico Radiology, aponta que, desde 2010, as taxas de mortalidade pela doença continuaram a diminuir significativamente em mulheres de 40 a 79 anos, mas em contrapartida apresenta um aumento de 2,8% e 0,3% ao ano em mulheres de 20 a 29 anos e 30 a 39 anos respectivamente.
Foram analisados os dados do National Center for Health Statistics (NCHS) com informações sobre a doença de 1969 a 2017 e mostraram também que as taxas de incidência de câncer de mama em estágio avançado, ou seja, com metástases à distância, aumentaram em mais de 4% ao ano após o ano de 2000 em mulheres de 20 a 39 anos.
Nossa esperança é que descobertas como esta promovam mais pesquisas sobre o câncer de mama em mulheres mais jovens, para que possamos entender o que está por trás desse rápido aumento da doença em estágio avançado. O autor do artigo e seus colegas especulam que o contraste entre a tendência ascendente em mulheres com menos de 40 anos e a tendência descendente em mulheres mais velhas evidencia a importância da mamografia e demonstra os benefícios do rastreamento regular.
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JORNAL OPÇÃO
Influencer goiana perde parte da visão ao fazer alongamento de cílios
Acidente ocorreu quando esteticista confundiu frascos de colírio e cola; jovem afirma que não irá processar a profissional
Em um vídeo que obteve com mais de 6 milhões de visualizações, digital influencer do TikTok, Giovanna Loren, contou que perdeu cerca de 13% da visão ao fazer alongamento de cílios. Isso, porque a esteticista responsável pelo procedimento confundiu os frascos de colírio e de cola e pingou cola no olho da jovem.
Isso, porque o alongamento de cílios é um procedimento feito com intenção de aumentar o comprimento e dar maior volume aos cílios, através da colagem de pelos sintéticos sobre os naturais um a um. “Depois de muita luta conseguimos descolar meu olho”, conta a influencer.
O acidente ocorreu, de acordo com Giovanna, pela semelhança e proximidade das embalagens que se encontravam em uma bancada do local. O descuido, no entanto, fez com que a jovem precisasse se dirigir à uma cidade vizinha, a 100 quilômetros de onde estava, em busca de tratamento.
“Ele tirou um monte de cola da pálpebra interna do meu olho”, disse a jovem, no vídeo publicado em rede social. Ao retornar a sua residência, Giovanna percebeu piora no olho durante a noite, que ao inchar, colou novamente em sua pálpebra. Na manhã seguinte, a influencer retornou ao médico, que avisou que, pela quantidade de cola restante no olho, a jovem perderia a visão caso permanecesse piscando.
Assim, a solução encontrada pelo profissional foi cortar os cílios da jovem na raiz. “Eu gritava de dor e a médica chorou junto comigo”, diz Giovanna. Ainda assim, a influencer chegou a perder 13% da visão. Questionada por um de seus seguidores, a goiana ainda afirmou que não tem intenção de processar a esteticista. “Erros acontecem e ela ficou muito mal. Eu me mantive calma o tempo todo para não deixar a moça mais preocupada”, escreveu.
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Estudo da UFG avalia infecção da Covid-19 em crianças e adolescentes
Segundo a pesquisa, as crianças transmitem pouco, mas são mais contaminadas o que faz a imunização necessária para essa faixa etária
Em um estudo iniciado em 2020, pela Universidade Federal de Goiás (UFG), mostrou que em um grupo de 267 crianças e adolescentes, de 5 a 19 anos, 25% se infectaram com a Covid-19, fazendo-se necessário a imunização com vacina nas crianças. Segundo o pesquisador, existe um potencial da doença se desenvolver de forma mais grave também nos mais novos.
Durante a fase crítica da pandemia, a faculdade de enfermagem da UFG iniciou uma testagem para ver a prevalência da Covid-19 em cerca de 800 adultos. Após, muitos testarem positivo, os próprios pais que estavam entre os contaminados, mostraram preocupação com seus filhos. Por conta disso, o departamento de pediatria resolveu lançar o projeto “tendinha” que era destinado para testagem e acompanhamento de crianças e adolescentes de 5 a 19 anos.
Eles testaram 267 crianças e adolescentes. Desse total, 25% estavam contaminados. Para o professor, Paulo Sucasas, a pesquisa mostrou que as crianças transmitiam pouco o vírus, mas eram muito contaminadas. Os sintomas mais frequentes eram o de congestão nasal, tosse e a mais frequente, a perda do olfato.
Durante a pesquisa, nenhuma criança precisou ser internada, contudo, Sucasas afirmou que existe um potencial de gravidade. Ainda segundo ele, o estudo veio para mostrar que as crianças também deverão ser vacinadas contra o Covid-19.
A pesquisa foi publicada na revista “Pediatric Pulmonology”, uma das mais prestigiadas publicações científicas do mundo na área da pediatria.
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SAÚDE BUSINESS
Telemedicina: a peça chave para o futuro da saúde
Antigamente era impensável a um cidadão brasileiro que reside em uma região com pouca infraestrutura médica, ser atendido por um profissional de saúde de um grande hospital ou em uma clínica situada nos principais centros urbanos do País. Poder ter assistência a um clique da mão parecia utopia. Felizmente, agora não mais.
Desde o início da Covid-19, a telemedicina ganhou muita força, mas essa modalidade de atendimento não é novidade no Brasil ou em outros países. Na verdade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o termo foi legitimado na década de 1970 e, literalmente, significa “curar à distância”. Assim, em virtude da necessidade de garantir o atendimento médico da população, a telemedicina no Brasil foi aprovada, em caráter emergencial. A Lei 13.989, de 15 de abril de 2020, que reconhece a possibilidade de atendimento à distância durante a pandemia — e, a princípio, somente enquanto durar a crise e o isolamento social, representa uma estratégia fundamental para controlar a disseminação do vírus.
Como especialista em transformação digital na área da saúde, acredito que o atendimento virtual deva se tornar a principal forma de atenção primária, filtrando de maneira mais eficiente o encaminhamento dos pacientes aos hospitais e contribuindo também para a sustentabilidade dos sistemas de saúde públicos e privados. Assim, evitar idas desnecessárias aos hospitais resulta em uma redução enorme dos custos que as operadoras e os governos têm hoje com a saúde dos usuários.
A bola da vez: inovação em saúde
É indiscutível que a pandemia acelerou a transformação digital na saúde. Neste sentido, estamos falando de ferramentas digitais como prontuários eletrônicos, agendamento digital de consultas e outras facilidades que se tornaram mais frequentes na rotina de médicos, hospitais, clínicas e consultórios. Podemos citar, também, tecnologias mais avançadas, como inteligência artificial, realidade virtual e internet das coisas, que também passaram a impactar mais o mercado da saúde. Para se ter uma ideia do impacto da tecnologia no setor, segundo a pesquisa “Global Top Health Industry Issues 2021” da consultoria PWC, o investimento dos negócios em telemedicina atingiu 4,3 bilhões de dólares no ano passado, um crescimento de 139% em comparação com 2019.
Vale reforçar que a tecnologia tem papel de protagonista na adoção de soluções de inteligência artificial para dar suporte à decisão clínica. Costumo afirmar que existe uma diferença entre hospital digitalizado e hospital digital. No digitalizado o médico simplesmente deixa de escrever no papel e passa a preencher o prontuário no computador. Já o hospital digital permite que o profissional tenha o suporte de sistemas baseados em informações estruturadas dos pacientes que tenham origem, por exemplo, nos equipamentos que estejam monitorando seus parâmetros de saúde à beira do leito hospitalar ou mesmo em casa.
Imagine o cenário: após uma consulta, o médico tem uma suspeita diagnóstica. O profissional realiza então, dois tipos de solicitações: uma prescrição para o início imediato do tratamento e uma solicitação de exames para investigação complementar desta hipótese. Neste momento, o médico utilizará o prontuário eletrônico, ferramenta responsável pela documentação e auxílio ao diagnóstico.
A partir disso, deve-se realizar a indicação do tratamento utilizando plataformas de prescrição digital, com acesso a um banco de dados atualizado sobre os medicamentos, e, de preferência, que ofereça suporte à tomada da decisão clínica. Desta forma, o médico terá o suporte necessário para tomar suas decisões clínicas, com alerta de alergias, bem como de interações medicamentosas. O paciente, por sua vez, recebe a receita de forma digital ainda no consultório e rapidamente, em seu smartphone, consegue encontrar farmácias próximas e também as que oferecem serviço de televendas e e-commerce para realizar a compra dos medicamentos.
Interoperabilidade acelerando o suporte à decisão clínica
O principal objetivo da interoperabilidade é reunir em um só lugar dados clínicos armazenados em diferentes ferramentas. Isso permite que a assistência médica seja mais segura, prática e eficiente. Graças à gestão dos sistemas e das telecomunicações, a telemedicina pode facilitar todo o processo de atendimento desde a gestão administrativa, diagnóstico, tratamento ou educação em saúde. Neste sentido, conheça alguns casos de sua aplicação:
Teleconsulta: possibilita o acompanhamento, diagnóstico ou tratamento de pacientes à distância. Para isso, o intercâmbio de informação clínica é essencial, como, por exemplo, a transmissão de imagens radiológicas, exames laboratoriais ou anatomia patológica, assim como sua aplicação em especialidades como a dermatologia, psiquiatria ou cardiologia, entre outros.
Telemonitoramento: facilita o acompanhamento dos pacientes – muitas vezes de doentes crônicos – incorporando parâmetros biológicos, fisiológicos e biométrico. O Telemonitoramento tem um papel fundamental no controle dos pacientes sobre a sua própria saúde, permitindo-lhes adquirir um papel ativo em seus cuidados, ao mesmo tempo, em que se reduz sua permanência no hospital.
Telecirurgia: Sem dúvida, uma das grandes revoluções dentro da Telemedicina que continuará evoluindo nos próximos anos com a implementação do 5G A utilização da robótica e da realidade virtual impulsiona um número crescente de telecirurgias experimentais.
Cuidados importantes também precisam ser respeitados quando for feita a regulamentação definitiva da telemedicina no País. Entre eles estão: garantir a proteção, a preservação e o sigilo dos dados relacionados aos atendimentos médicos. O cuidado é, sempre, assegurar a total privacidade e a inviolabilidade, e preservar a confiança entre pacientes e profissionais da saúde.
Por fim, caberá ao médico sempre avaliar quando e como ela é a melhor alternativa. O atendimento a distância abre enorme possibilidade de ampliação de acesso à assistência à saúde e fortalece a atenção primária, principalmente na prevenção e no acompanhamento de pacientes com doenças crônicas. Num país de dimensões continentais como o Brasil, torna-se instrumento crucial para cuidar da saúde e salvar vidas.
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Assessoria de Comunicação