Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 29/11/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


TV ANHANGUERA (clique no link para acessar a matéria)

Confira como funciona o sistema que regula pedidos de pacientes na saúde de Goiânia
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-1edicao/t/edicoes/v/confira-como-funciona-o-sistema-que-regula-pedidos-de-pacientes-na-saude-de-goiania/2984290/
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O POPULAR
Saúde
Lixo volta a ser recolhido no HMI
O lixo voltou a ser recolhido no Hospital Materno Infantil (HMI), no Setor Coimbra, em Goiânia, ontem de manhã, mas não sei antes uma nova troca de acusações entre a entidade que gerencia o hospital e a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). O órgão municipal voltou a afirmar que a unidade de saúde não separou corretamente o lixo, misturando o lixo hospitalar com o comum. De acordo com a assessoria da Comurg, ontem novamente foram encontradas seringas e luvas misturadas ao resíduo orgânico. Já a direção do hospital, reafirmou a cobrança para que a Comurg volte a recolher o lixo comum no local.
A última vez que o lixo comum foi recolhido no HMI foi na terça-feira, quando a Comurg identificou lixo hospitalar misturado. Desde então os resíduos foram se acumulando, o que levou o hospital a emitir uma nota informando o risco de fechar as portas. Funcionários terceirizados do HMI responsáveis pela limpeza teriam ajudado no recolhimento do lixo. A equipe da Comurg recolheu somente sacos no interior dos containers do abrigo.
De acordo com nota encaminhada pela Comurg, “o lixo orgânico na unidade não foi recolhido no último dia 26, porque foi constatado, que o hospital não estava cumprindo o PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde.”
Já a direção do HMI, também por meio de nota, disse que o recolhimento do lixo foi feito pelos servidores da Comurg, com auxílio trabalhadores terceirizados e que o lixo estava corretamente condicionado. “O HMI obedece rigorosamente ao que preconizam as normas RDC 306/2004 e RDC 33/2008 da Anvisa, que tratam da segregação de resíduos sólidos.”
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Câncer
Médicos orientam sobre proteção solar
São Paulo – Em documento lançado ontem, com diretrizes sobre fotoproteção, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) condenou a exposição solar sem proteção para a obtenção da vitamina D. Nos últimos anos, o aumento do número de pessoas com deficiência do nutriente fez com que especialistas passassem a recomendar aos pacientes a exposição ao sol sem filtro solar, por um período de 15 a 20 minutos por dia, para possibilitar ao organismo a produção da vitamina.
O argumento dado era de que o protetor impedia a absorção da radiação solar, essencial para a obtenção do nutriente. Ontem, durante o lançamento do Consenso Brasileiro de Fotoproteção, primeiro documento do tipo no País, o órgão questionou o argumento. “É impossível que a proteção solar, da forma que é feita, seja a responsável pela deficiência de vitamina D. Estudo feito em São Paulo mostra que bastam dez minutos de exposição ao ar livre, mesmo em dias nublados, para que a pessoa atinja os níveis recomendados. Portanto, dizer que a fotoproteção leva à deficiência da vitamina é prejudicial e gera uma mensagem antagônica à população”, afirmou Marcus Maia, coordenador do Programa Nacional de Controle do Câncer de Pele.
A vitamina D tem como principal função ajudar no desenvolvimento do sistema esquelético. Cerca de 90% do nutriente é obtido por meio da radiação solar. Sua deficiência está relacionada a doenças como raquitismo e osteoporose. Segundo a SBD, pacientes de risco para o desenvolvimento da deficiência devem passar por exames periódicos e, se necessário, receber suplementação vitamínica.
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Mais Médicos
Aberta terceira rodada de inscrições
Em mais uma tentativa de preencher os postos vagos em cidades que ainda não receberam médicos, o Ministério da Saúde (MS) abriu ontem a terceira rodada de inscrições para o programa Mais Médicos. Atualmente, apenas um terço das 4.025 cidades que pediram profissionais nas duas primeiras fases do programa foi atendido.
Na nova etapa, apenas os próprios médicos podem se inscrever. Ao contrário das duas primeiras fases, os municípios não terão a possibilidade de pedir profissionais. O cadastro foi aberto, simultaneamente, para profissionais brasileiros e estrangeiros. Os formados em universidades nacionais terão até o dia 9 para manifestar interesse. Já os estrangeiros ou brasileiros formados no exterior poderão anexar os documentos necessários, já validados pelos consulados, até dia 13.
A relação de brasileiros selecionados será divulgada no dia 23 e a previsão é de que eles comecem a trabalhar em 6 de janeiro. Já a lista com os intercambistas escolhidos sai em 31 de dezembro. Como eles precisam passar pelo curso de formação de três semanas, o início do atendimento do grupo está previsto para 10 de fevereiro.
Atualmente, 3.663 médicos do programa atuam no País, dos quais 2.400 vieram de Cuba. Além deles, um grupo de 3 mil cubanos participa do curso de formação para começar a atender em dezembro. Dos médicos, apenas 814 são brasileiros e 457, estrangeiros que fizeram a inscrição por conta própria. Considerando a baixa adesão de brasileiros nas duas primeiras fases do programa, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, já declarou que não descarta trazer mais médicos de Cuba para ocupar as vagas ociosas. Para atender todos os municípios que requereram médicos, o governo federal terá de chegar à marca de 13 mil profissionais.
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Medicina
Forma agressiva de HIV causa aids mais rápido
Uma nova variedade mais agressiva do vírus HIV descoberta na África Ocidental causa uma progressão mais rápida da síndrome da imunodeficiência adquirida (aids), declararam ontem pesquisadores suecos da Universidade de Lund.
A nova variedade do vírus causador da aids, chamada A3/02, é uma fusão de duas cepas muito comuns do vírus, encontrada em Guiné-Bissau em estudos de longo prazo acompanhando pessoas soropositivas no país. Até agora, a nova cepa foi encontrada somente na África Ocidental.
“Indivíduos infectados com o novo tipo do vírus desenvolvem aids dentro de cinco anos, o que é cerca de dois anos a dois anos e meio mais rápido do que a doença causada por uma das cepas que deram origem”, disse a cientista responsável pelo estudo Angélica Palm.
Vírus recombinantes têm origem quando uma pessoa é infectada por duas formas diferentes, cujo DNA se funde para criar um novo tipo. “Estudos mostram que sempre que há um recombinante, ele parece ser mais agressivo do que as cepas parentais”, diz Palm no estudo publicado no Journal of Infectious Diseases.
Segundo os pesquisadores, a velocidade com que a A3/02 leva as pessoas a adoecerem não tem impacto sobre a eficácia dos medicamentos. “Até onde sabemos, os medicamentos disponíveis hoje no mercado funcionam igualmente para todas as formas do vírus HIV”, explica Palm.
O estudo adverte que tais cepas recombinantes podem estar se espalhando com velocidade, especialmente em regiões com altos níveis de imigração, como Europa e Estados Unidos.
A nova forma de vírus foi descoberta em 2011 pelo grupo sueco em Guiné-Bissau.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 35,3 milhões de pessoas pelo mundo são infectadas pelo HIV, que destrói o sistema imunológico.
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O HOJE
Materno-Infantil ameaça paralisar atendimentos

Com a falta de coleta do lixo por parte da Comurg desde o dia 25, HMI pode suspender totalmente os serviços. Hospital aciona Justiça
O Hospital Materno-Infantil (HMI) poderá suspender a partir de hoje o atendimento pela metade e ameaça até mesmo interromper totalmente as atividades. A medida será tomada caso a coleta dos resíduos hospitalares não volte a ser realizada pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), única detentora da concessão do serviço. “A situação na unidade está insustentável e preocupante”, considera o diretor-geral do HMI, Ronan Pereira Lima. Já a Comurg pontua que segue determinação do Ministério Público Federal (MPF) e Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e que só fará o serviço após segregação dos dejetos.
A direção do HMI informou que no final da tarde de ontem protocolou ação judicial que pede a retomada do serviço por parte da Comurg, que fez a última coleta no local às 13h30 de segunda-feira (25). Para Lima, a fiscalização está equivocada quanto à avaliação dos dejetos encontrados no lixo. Os resíduos encontrados pelos técnicos da companhia, que estavam acondicionados em sacos pretos e que foram apontados como infectantes são, na verdade, resíduos comuns, como preconizam as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo o diretor, os frascos de plástico azul e transparente encontrados eram, respectivamente, uma capa para solução de nutrição parenteral e um frasco de água destilada. O frasco com um líquido amarelado não era de leite humano, mas sim de dieta enteral. As luvas descartadas estavam todas livres de resíduos infectantes e são utilizadas apenas para administração das dietas enterais, assim como as seringas e as capas de agulhas. “Os capotes presentes no local são equipamentos de proteção individual do profissional de saúde e apenas são considerados infectantes quando utilizados para o contato com pacientes isolados, o que não era o caso”, relata Lima, que ainda afirma: “Nada justifica esta atitude, no Crer foi encontrado até sangue e a coleta continua”, diz.
Comurg
Presidente da Comurg, Paulo de Tarso rebate as informações e diz estar seguindo recomendação do Ministério Público Federal (MPF) e do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). “Posso até ser preso, se não cumprir esta recomendação”, alega.
Para o presidente, os problemas foram constatados por uma equipe técnica da segurança do trabalho. “É sempre assim, depois ninguém está errado, ou não tem problema e não acatam as determinações”, aponta. Tarso mantém a afirmação de que só fará a coleta no local, caso haja a segregação.
Projeto
O Instituto de Gestão e Humanização (IGH), organização social que administra o Hospital Materno-Infantil (HMI), em nota encaminhada ao O HOJE, rebate as informações repassadas pelo diretor do departamento de Vigilância Sanitária de Goiânia, Geraldo Rosa, que informou que o projeto para construção de novo abrigo de lixo está aprovado. Segundo o IGH, não é verdadeira a informação.
A gerente administrativa do HMI, Leilah Pastorello, foi à sede do Departamento de Vigilância Sanitária de Goiânia para verificar, mas foi informada que o projeto está em tramitação interna para análise e que posteriormente será encaminhado para aprovação da vigilância. Por outro lado, Rosa reafirma que projeto está aprovado e aguarda o carimbo para a liberação. “É só levar para bater o carimbo. Eles (o HMI) que têm que fazer isso. Não é competência nossa.”
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação