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DESTAQUES
Cidades relatam desistências e migração de programa após edital do Mais Médicos
Acidentes com cigarros eletrônicos
Apresentada nova regra de reajuste de planos
ANS inclui novos critérios para avaliação do desempenho das operadoras
Dermatologistas realizam mutirão para prevenção do câncer de pele em Goiânia
SIMEGO representará apenas médicos filiados a partir de 2019 28/11/2018
MP exige que OVG suspenda benefício de estudante de classe alta
OS cobra dívida milionária
Goiás registra queda brusca em casos de Aids
Goiás está em estado de alerta por infestação do mosquito
DIÁRIO DA MANHÃ
Cidades relatam desistências e migração de programa após edital do Mais Médicos
Localizada às margens do rio Tocantins, a cidade de Cametá, no Pará, com 120 mil habitantes, viu na última semana cinco de 20 médicos deixarem o atendimento nas unidades de saúde.
A saída ocorreu após o fim da participação de Cuba no Mais Médicos. Poucos dias depois, recebeu cinco inscrições de profissionais dispostos a ocupar as vagas por meio de um edital lançado pelo Ministério da Saúde.
O alívio, porém, durou pouco. Segundo o secretário municipal de Saúde, Charles Tocantins, dois dos médicos inscritos que fizeram contato com a prefeitura disseram que, apesar de terem selecionado Cametá no momento da inscrição, não devem ocupar as vagas.
Um disse que era difícil de cumprir o horário e de se deslocar. O outro deve sair para fazer residência no ano que vem , relata.
Para ele, a situação mostra um outro lado da ampla adesão ao edital lançado pelo Ministério da Saúde. Até esta quarta, data do último balanço, 8.319 das 8.517 vagas abertas após a saída de médicos cubanos já tinham médicos alocados -cerca de 97,7% do total.
A previsão é que eles se apresentem às cidades de forma imediata ou até o dia 14 de dezembro. Segundo o ministério, 738 médicos já se apresentaram aos municípios.
Charles Tocantins, porém, avalia que, após a adesão ao edital, municípios de algumas regiões terão dificuldades nesta etapa de confirmação do interesse.
Por enquanto os médicos estão se inscrevendo no nome do município. Não sabem os lugares que os aguardam, que ficam a 100 km de distância da sede, ou que a locomoção é por barco , afirma. Os médicos cubanos que tínhamos aqui, por exemplo, ficavam nas vilas e nas localidades mais afastadas do município.
Na definição de Charles, cubanos que atuavam sobretudo no Norte e Nordeste ficavam sempre no interior do interior ou no interior em relação à cidade-sede -daí o maior risco de desistência.
Um problema que já é citado por outros secretários de saúde. Alguns médicos estão ligando para os nossos municípios daqui e dizendo: podemos começar só depois do resultado da residência? , afirma a presidente do Cosems (conselho de secretários municipais de saúde) do Rio Grande do Norte, Débora Costa.
Outros tentam negociar o horário , diz.
TROCA DE MÉDICOS
Além da desistência, secretários têm detectado outro impasse em relação ao edital: a adesão de médicos inscritos que já atuavam nas unidades de saúde.
Assim, o que era para ser uma reposição de vagas após a saída dos cubanos tem sido, na verdade, apenas uma troca de vagas ou mesmo redução -já que alguns municípios que estão perdendo médicos não estavam no programa.
Pelo edital do Mais Médicos, a inscrição de profissionais que já atuam em programas como o Estratégia Saúde da Família só é permitida caso o médico optar por um município de perfil de vulnerabilidade menor do que hoje atua ou já atuou. Neste caso, o profissional deve pedir desligamento antes de assumir a nova vaga.
O salário maior pago aos médicos do Mais Médicos, no entanto, tem levado muitos a fazer essa transferência. No Mais Médicos, eles recebem maior valor de salário integral, além de auxílio-alimentação e moradia. É algo que nós municípios não temos como oferecer , afirma Débora Costa.
Levantamento feito pelo Cosems do Rio Grande do Norte aponta que, de 139 médicos que selecionaram vagas no edital e que tiveram cadastro verificado, 98 já apareciam com vínculo dentro da rede. Estamos recebendo muitas ligações desesperadas de municípios dizendo que estão perdendo seus médicos.
Uma situação que já se repete em outros estados, como Bahia, Piauí, Acre, Tocantins, Santa Catarina e Amazonas, de acordo com o Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde), que tenta mapear os dados. No Acre, por exemplo, de 110 médicos alocados, 48 já tinham vínculo com o Programa Saúde da Família.
Na Bahia, segundo reportagem do jornal O Globo, 53% dos médicos selecionados já trabalhavam na rede de saúde de outros municípios e na Paraíba, 60%.
Não estamos tendo uma resolução do problema, só uma migração , diz Leopoldina Cipriano, presidente do Cosems do Piauí.
Ela relata que, no município onde é secretária de saúde, em Beneditinos (PI), uma médica que atendia a quatro comunidades da zona rural já avisou que deve deixar a unidade para atuar em uma cidade no Maranhão pelo Mais Médicos.
O motivo é o salário: de R$ 6.500, deve passar a ganhar R$ 11.800.
Com a saída, diz, o município, que não estava no edital do Mais Médicos, deve ficar com duas vagas abertas. Isso porque, além da médica que pediu transferência, uma vaga aberta desocupada a saída de outro profissional do programa, em julho, ainda não foi reposta.
Para dar conta do atendimento, Leopoldina tem contratado médicos como plantonistas. Ainda assim, é apenas de forma esporádica , relata.
No Amazonas, alguns médicos já solicitaram aos municípios para se apresentar apenas após o Natal, segundo dados do Cosems.
Em nota, o Ministério da Saúde informa que está adotando todas as medidas para garantir a assistência dos brasileiros atendidos pelas equipes da Saúde da Família que contam com profissionais de Cuba .
Segundo a pasta, em caso de desistência, a vaga será disponibilizada em uma possível segunda etapa do edital. A publicação dos médicos confirmados nas vagas e que iniciaram as atividades está prevista para o dia 18 de dezembro.
Ainda de acordo com o ministério, o sistema impede automaticamente a inscrição quando há descumprimento das normas do edital. Embora a escolha da localidade seja de uma decisão individual, os médicos que integram a ESF só poderão optar por municípios com perfis de maior vulnerabilidade do que aqueles em que atuam ou já tenham atuado , diz.
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Acidentes com cigarros eletrônicos
Novo hit (o cigarro eletrônico está banido das tabacarias de Goiânia. Apesar de não estar proibido, falta regulamentação. Proprietários preferiram sair da polêmica, para evitar problemas
O cigarro eletrônico é um dispositivo que converte em vapor a nicotina diluída em líquidosespecíficos (como o propilenoglicol, por exemplo). A nicotina é a substância responsável pelo vício causado pelo cigarro, por isso mesmo o cigarro eletrônico vem sendo largamente vendido como uma forma de deixar essa dependência para trás, apesar de especialistas discordarem dessa afirmação e não consideraremo cigano eletrônico como uma técnica para parar de fumar.
Ele foi inventado em 2003 por um farmacêutico chinês chamado Hon Lik, sob alegação de ser uma forma menos nociva de consumir a nicotina, sem que o tabaco fosse queimado, evitando assim e eliminação das outras mais de 4.700 substâncias produzidas nessa queima. Porém, especialistas hoje afirmam não haver certeza sobre a exposição em longo prazo à nicotina sozinha.
O aparelho funciona com o uso de refis, e eles nem sempre precisam conter nicotina em sua solução. Alguns desses refis têm sabores como chocolate, menta e morango, o que os ajuda a se tornarem mais palatáveis. Outro nome dado ao cigarro eletrônico é conhecido como E-cigarro.
FUNCIONAMENTO
A ideia principal do cigarro eletrônico é simular a sensação de um cigarro normal, mas usando apenas a nicotina, que é o elemento viciante do tabaco. Assim, o cigarro eletrônico se diz livre das outras mais de 4.700 substâncias que são fruto da queima do tabaco, sendo que várias são nocivas à saúde, causando câncer de pulmão, entre outras doenças.
Para tanto, a nicotina é diluída em uma substância, normalmente o composto propilenoglicol. Essa mistura é comparada em refis, que são armazenados em um reservatório dentro do dispositivo, Esse reservatório é ligado a um vaporizador, que transforma o líquido em fumaça. Na ponta que corresponderia ao filtro, o usuário pode tragar esse vapor, como se estivesse fumando um cigarro comum.
Além disso, estudos recentes têm mostrado a relação entre a nicotina e o câncer Um estudo publicado na revista científica PLoS One, em 2013 mostrou que a substância pode alterar a expressão dos genes da células, tornando mais provável o aparecimento da doença. Essas descobertas podem mudaras medidas de recomendação para esse tipo de terapia.
Diferente da terapia de reposição da nicotina(como o chiclete de nicotina e o adesivo de nicotina), nem sempre o usuário do cigarro eletrônico reduz gradualmente a quantidade dessa substância que ele está ingerindo. Como o cigarro eletrônico se diz inócuo, o usuário tende a continuar com a mesma quantidade de nicotina anterior. Ou seja, ele na verdade está trocando uma dependência por outra. Um dos problemas disso é que não existem estudos que mostrem as consequências à exposição à nicotina em longo prazo. Além disso, o fumante usa o vício como escudo para enfrentar situações de seu dia, e com o cigarro eletrônico ele continua tendo esse tipo de atitude.
Outro fator importante é a qualidade do refil ou do próprio aparelho. Hoje não há uma regulamentação para o cigarro eletrônico na maior parte dos países. Por isso mesmo, é comum que os usuários relatem sintomas como dores de garganta ou falta de ar ao usarem alguns tipos desse dispositivo. Não se sabe também se a fumaça emitida por esses aparelhos é segura para quem está em volta. Por isso mesmo, a Anvisa o considera um dispositivo que libera substâncias derivadas do tabaco, e o cigarro eletrônico está sujeito às mesmas restrições que o cigarro comum em ambientes públicos.
A FDA, órgão regulamentador de drogas e alimentos nos Estados Unidos, começou a desenhar o protocolo para esses produtos ainda esse ano, e suas novas práticas pretendem tomar ainda mais rígido o controle desses produtos Por exemplo, as marcas serão obrigadas a descrever a lista de ingredientes de seus produtos, para serem estudados pela agência. Além disso, eles não permitirão que as marcas aleguem que o cigarro eletrônico é mais saudável do que o cigarro convencional, a não ser que apresentem estudos científicos comprovando essa relação.
Outro medo dos especialistas em parar de fumar é que o cigarro eletrônico volte a fazer com que o número de tabagistas suba. Como existem refiz que tem sabores e não contém nicotina, ele pode ser usado por jovens, por exemplo. Para os pesquisadores, isso pode ser uma porta de entrada para o uso dos filtros com nicotina e à exposição ao vício. Além disso, ele pode ser uma porta de entrada para o uso do cigarro convencional e até mesmo para outras substâncias aditivas, como o álcool.
ACIDENTES
Conforme a demanda por cigarros eletrônicos aumenta, também cresce a preocupação com a segurança. Reportagens atuais sobre o superaquecimento dos aparelhos e até mesmo a ocorrência de mini-incêndios fizeram com que a questão da segurança dos cigarros que fazem menos mal à saúde viesse à tona.
Há um grande número de acidentes e ferimentos causados por cigarros eletrônicos, a maioria deles ligados à questões que afetem a segurança de baterias de íon-lí-tio. A maior parte dos acidentes com cigarros eletrônicos acontecem enquanto a bateria carrega. Boa oportunidade para quem trabalha com tecnologia de baterias buscar ampliação no seu mercado de atuação. Todo problema traz em si uma situação de ganho para quem busca soluções.
Underwriters Laboratories é uma organização fundada em 1894 nos Estados Unidos da América que faz a certificação de produtos e sua segurança. O símbolo UL encontra-se em muitos produtos, em especial nos da área de Eletrotécnica.
DESAPARECIMENTO
A reportagem do DM foi até as mais tradicionais tabacarias da cidade de Goiânia para fazer a matéria sobre os cigarros eletrônicos, e se deparou com a falto do produto. Isso, segundo os comerciantes, se deve ao fato dele não estar regulamentado no Brasil, apesar de não estarem proibidos. Deste modo, ante a fiscalização, os comerciantes resolveram parar de comercializar o produto, até que a questão este esteja devidamente pacificada no País.
Como os cigarros eletrônicos não são regulados no Brasil, a UL recentemente publicou uma norma global para ajudar a indústria a controlar a qualidade de seus produtos. É a norma "ANS1 UL 8139: 2018 Sistemas Eletrônicos de Cigarros Eletrônicos e Aparelhos a Vapor'."
A questão é complexa e congrega serviços de segurança que envolvem certificação, ensaio, avaliação, validação do produto, como equipamentos e sistemas de segurança contra incêndio entre outros.
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O POPULAR
Apresentada nova regra de reajuste de planos
Em audiência pública no Senado Federal, o coordenador da Agência Nacional de Saúde Suplementar, Bruno Morestrello, apresentou a nova regra para o reajuste de planos de saúde individuais e familiares. A nova regra, que leva em consideração despesas e a inflação, será implantada a partir de maio de 2019.
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ANS
ANS inclui novos critérios para avaliação do desempenho das operadoras
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabeleceu dois novos indicadores para avaliar as operadoras de planos de saúde através do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS). O Índice de Efetiva Comercialização de Planos Individuais objetiva estimular as empresas do setor a retomar e ampliar a oferta de planos dessa modalidade no mercado. Já o Índice de Reajuste Médio Ponderado Aplicado aos Planos Coletivos contribuirá para monitorar os reajustes aplicados aos planos coletivos.
As regras do IDSS 2019 (ano-base 2018) contendo os novos indicadores foram disponibilizadas nesta quarta-feira (28/11) pela ANS em seu portal na internet. Clique aqui para acessar . Além da inclusão dos dois novos indicadores, outra novidade do IDSS é a atualização das diretrizes para a realização da Pesquisa de Satisfação dos Beneficiários de Planos de Saúde. Todas as alterações estão disponíveis na nova edição do Documento Técnico para a Realização da Pesquisa de Satisfação .
"O IDSS permite a comparação entre operadoras, estimulando a disseminação de informações qualificadas e a concorrência no setor. A medida amplia a transparência e reduz a assimetria de informação, reduzindo falhas de mercado que comprometem a capacidade do consumidor de fazer suas escolhas no momento da contratação ou troca de um plano de saúde, além de subsidiar as ações regulatórias da Agência", explica o diretor de Desenvolvimento Setorial Rodrigo Aguiar. "A inclusão desses dois novos critérios possibilita o acompanhamento dos resultados de matérias fundamentais para a regulação do setor e atendem à demanda da sociedade para que haja incentivo à venda de planos individuais e ao tema do reajuste, que tanto vêm sendo debatidos pela sociedade", completa o diretor.
As operadoras devem divulgar anualmente os resultados do IDSS em seus sites. A informação deve ser prestada em até 30 dias após a divulgação dos dados pela ANS.
Os resultados do IDSS ano-base 2017 ainda estão em processamento na ANS, e tem previsão de divulgação entre dezembro/2018 e janeiro/2019.
Entre os critérios de pontuação no IDSS, está a realização da Pesquisa de Satisfação de Beneficiário , que deve ser aplicada seguindo as diretrizes estabelecidas pela ANS. O objetivo da publicação é acompanhar a qualidade do setor e conhecer o grau de satisfação dos usuários de planos de saúde no país. A metodologia a ser aplicada foi desenvolvida pela ANS de forma a padronizar os dados pesquisados pelas operadoras, permitindo assim uma comparação dos resultados.
A pesquisa é voluntária e as operadoras que se dispuserem a realizá-la deverão divulgar os resultados até dia 30 de abril de 2019 (data de corte do Programa de Qualificação das Operadoras).
Tem dúvidas sobre a pesquisa? Clique aqui .
O IDSS é um índice que varia de zero a um (0 a 1). Cada operadora recebe uma nota que a enquadra em uma faixa de avaliação por ordem crescente de desempenho: nota 0 – pior resultado (indica que a atuação da operadora está distante do esperado pela ANS); e nota 1 – melhor resultado (indica que a atuação da operadora está em conformidade com o estabelecido pela ANS). O cálculo é feito com base nos dados extraídos dos sistemas de informações da reguladora ou obtidos nos sistemas nacionais de informação em saúde. O resultado demonstra como o setor está se comportando nos itens avaliados anualmente e é um importante parâmetro para os beneficiários de planos de saúde e para a sociedade.
Os indicadores são agrupados em quatro dimensões – qualidade da atenção à saúde, garantia de acesso, sustentabilidade no mercado e gestão de processos e regulação. O objetivo é avaliar o conjunto de ações que contribuem para o atendimento das necessidades de saúde dos beneficiários, as condições relacionadas à rede assistencial, o equilíbrio econômico-financeiro das operadoras e a satisfação dos beneficiários e o cumprimento das obrigações técnicas e cadastrais das operadoras junto à ANS. Os indicadores têm pesos diferenciados e alguns contemplam bônus de 10% ou 15% que melhoram a nota final das operadoras que voluntariamente participam de programas instituídos pela ANS (exemplo: realização de Programas de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças, realização da pesquisa de satisfação dos beneficiários, Programa de Acreditação de Operadoras, dentre outros).
O novo indicador sobre planos individuais, cujo estímulo é uma necessidade do setor já mapeada pela ANS, contemplará uma bonificação, o que resultará em melhores notas às operadoras que comercializam esse tipo de produto. Já o indicador que avalia o reajuste inicialmente verificará o comportamento do mercado e, por isso, entrará em período de teste nesse primeiro ano, com peso zero.
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A REDAÇÃO
Dermatologistas realizam mutirão para prevenção do câncer de pele em Goiânia
Goiânia – Em continuidade à campanha 'Se exponha, mas não se queime', a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realiza mutirão em Goiânia no próximo sábado, 1º de dezembro, das 9 às 15 horas, no Hospital das Clínicas da UFG. no Setor Universitário. "Os médicos esperam atender mais de mil pessoas. Cerca de 80 dermatologistas e voluntários participarão desta ação", diz o presidente da SBD-GO, Adriano Loyola.
Desde 1999, o mutirão já beneficiou quase 600 mil brasileiros. Ainda de acordo com Loyola, na edição de 2017, foram atendidas cerca de 20 mil pessoas: "Dessas, 13,28% (2.651) apresentaram lesões de câncer na pele, sendo já encaminhadas para tratamento", afirma.
O objetivo da campanha é enfatizar a importância de hábitos cotidianos para a prevenção do câncer de pele. Em Goiânia, mutirão de atendimento gratuito é no próximo dia 1º de dezembro no Hospital das Clínicas-UFG. Pelo quinto ano consecutivo, a SBD realiza a campanha #DezembroLaranja, iniciativa apoiada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) para alertar a população sobre prevenção, diagnóstico e acesso ao tratamento da doença no Brasil.
"A campanha segue com o tema Se exponha mas não se queime, cativando o interesse da população ao fazer um trocadilho entre a exposição solar e a exposição nas redes sociais. A conscientização pública é uma das formas de reduzir o número de casos da doença", explica o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Goiás (SBD-GO), Adriano Loyola.
No Brasil, a primeira ação da campanha Dezembro Laranja ocorrerá no próximo dia 1º de dezembro (sábado), das 9h às 15h, em um mutirão onde cerca de 3 mil dermatologistas realizarão consultas, gratuitas, em 132 postos de atendimento. A expectativa é de que mais de 30 mil pessoas, no País, sejam atendidas durante a mobilização.
Prevenção
Para prevenir o câncer de pele, médicos da SBD orientam que, sob o sol, deve ser usado chapéu com aba larga, roupas que cubram boa parte do corpo, óculos de sol e protetores solares com fator mínimo de proteção solar (FPS) 30.
"Hidratar o corpo também é uma medida fotoprotetora importante, e, claro, evitar os horários de maior insolação: das 10h às 16h", recomenda Loyola. De acordo com o dermatologista, outra forma de prevenção é identificar possíveis alterações na pele – costas, atrás das orelhas, cabeça e planta dos pés – de uma a duas vezes por ano, de frente para o espelho.
"Devem ser procuradas: pequena ferida ou nódulo na pele, de cor branca, avermelhada, rosa, que pode causar coceira; ferida ou nódulo na pele, que cresce rapidamente e forma uma casquinha, acompanhada de secreção e coceira; ferida que não sara e que sangra durante várias semanas; verruga que cresce; mancha ou pinta que muda de aspecto", finaliza o presidente da SBD-GO.
Serviço
Campanha 'Dezembro Laranja' 2018
Mutirão de atendimento gratuito à população: 1º de dezembro de 2018
Local: Em Goiânia, o mutirão ocorrerá no Hospital das Clínicas-UFG (1ª Avenida, s/nº, Setor Leste Universitário)
Horário: das 9 às 15h
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SIMEGO
SIMEGO representará apenas médicos filiados a partir de 2019 28/11/2018
O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (SIMEGO) realizou uma Assembleia Geral Ordinária (AGO), na noite de terça-feira (27), para discutir e deliberar sobre a aprovação do Plano Orçamentário da entidade para o exercício de 2019, a estipulação dos valores e forma de pagamento das Contribuições Social, Confederativa, Negocial, Assistencial e Sindical para o ano de 2019 e deliberação a respeito da autorização expressa para cobrança de contribuição sindical para todos os integrantes da categoria para o exercício de 2019. A AGO foi realizada na sede da entidade.
Após a leitura do edital de convocação da AGO foi apresentado aos presentes a previsão de despesas e receitas para o próximo ano e, após amplo debate, a categoria aprovou o Plano Orçamentário para o ano de 2019.
A diretoria do SIMEGO apresentou a proposta de manutenção da decisão dos anos anteriores para a não cobrança da Contribuição Confederativa e sugeriu a extensão dessa proposta para a Contribuição Sindical, ou seja, o SIMEGO não procederá cobrança da Contribuição Sindical no ano de 2019. Vale ressaltar que o imposto Sindical continua existindo, conforme a Lei 13.467/17, conhecida como Reforma Trabalhista, mas seu pagamento é facultativo.
Para a manutenção do SIMEGO, a diretoria do sindicato propôs a reformulação da Contribuição Social transformando-a em Contribuição Associativa, também de caráter facultativo, cujo pagamento será indispensável para que o médico seja representado pela entidade classista. A proposta foi aprovada pelos médicos presentes que também votaram pelo valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais) anuais, que poderão ser parcelados em até 10 vezes.
A diretoria do SIMEGO informou ainda que está procedendo a cobrança do Imposto Sindical dos anos de 2014, 2015, 2016 e 2017.
A presidente do SIMEGO, Pabline Marçal, afirmou que o sindicato passará por modificações profundas em 2019. “Sempre atendemos todos os médicos independente de serem filiados ou não à instituição. Com o fim da obrigatoriedade do pagamento do imposto sindical houve uma queda brusca de arrecadação, desta forma temos que privilegiar aqueles que voluntariamente ajudam a manter o sindicato de portas abertas, nossos filiados. A expectativa é que a categoria entenda essa mudança e contribua de forma voluntária, fortalecendo a entidade e consequentemente a luta pela dignidade de trabalho médico”, finalizou.
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O HOJE
MP exige que OVG suspenda benefício de estudante de classe alta
Estudante mora em condomínio de luxo, possui carro e se casou em Las Vegas
A promotora de Justiça Villis Marra recomendou à diretora do Programa Bolsa Universitária da Organização das Voluntárias de Goiás, Rúbia Erika Prado Cardoso, que suspenda imediatamente a bolsa universitária concedida à estudante I.R.B, estudante do curso de medicina da Faculdade Alfredo Nasser (Unifan). A orientação também é para que o benefício seja revogado definitivamente, em 30 dias, por não preencher o requisito de necessidade econômica e social, exigível para a sua concessão.
A promotora também requereu a realização de avaliações periódicas, de preferência anualmente, nos benefícios, para apurar se os beneficiários ainda mantêm os requisitos necessários à concessão da bolsa. A diretora tem dez dias para informar as providências tomadas.
Villis Marra relata que a mensalidade na Unifan, para o curso de medicina, gira em torno de R$ 7 mil. A beneficiária, no entanto, tem elevado padrão de vida, incompatível com o programa social. Conforme apurado pelo Centro de Inteligência do MP, além de morar em um condomínio de luxo, ter casado em Las Vegas, e ostentar suas viagens internacionais nas redes sociais, a estudante é proprietária de um Citroen C-3/2014, vive possivelmente em união estável com um empresário prestador de serviços ao Estado e fazendeiro.
A própria OVG informou ao MP que a aluna recebia bolsa integral em 2016, mas, por não ter atingido a média oito, a bolsa foi reduzida para parcial em 2017, passando ao valor de R$ 400.
Tanto a aluna como seu companheiro já foram ouvidos pela promotora, confirmando sua união estável, a moradia no condomínio de luxo e o casamento no exterior. Embora o homem tenha declarado estar em crise financeira, o elevado padrão de vida levado por eles é incompatível com o programa, avalia a promotora.
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OS cobra dívida milionária
Organização Social informa dívida acima dos R$ 50 milhões, enquanto a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás diz que valores só poderão ser passados no início de dezembro
Thiago Costa
Instituto Gerir, Organização Social que até o dia 27 estava responsável pelo Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) e do Hospital Estadual de Urgências de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hutrin) encerrou suas atividades nas unidades e afirma dívida de mais de R$ 50 milhões e exige, pelo menos, R$ 21 milhões. A administração do Estado recusou a pagar os valores com a justificativa de “descumprimento de metas por parte da OS”, como anunciou o Ministério Público em setembro desde ano quando aconselhou o que o Estado voltasse a administrar as unidades.
Nossa equipe de reportagem esteve no local onde funcionava a Organização Social Instituto Gerir, porém ninguém foi encontrado. Ligamos nos telefones de contato disponíveis junto ao endereço encontrado pela internet, procuramos informações em empresas próximas e constatamos que há aproximadamente dois meses, do dia para a noite, de acordo com funcionários de empresas que ficam nas redondezas de onde estava instalada o Instituto Gerir, a empresa encerrou suas atividades no imóvel que atualmente tem uma placa de “Vende-se”, no local, na Rua 89 – St. Sul, Goiânia – GO.
Em outubro o Instituto Gerir informou à imprensa que a decisão foi tomada após atrasos de pagamento, que, de acordo com a O.S, fez com que faltasse o básico para os atendimentos. A decisão foi tomada por conta dos “atrasos recorrentes de pagamento e déficits constantes, que resultam em falta de recursos materiais e humanos para que a organização social continue prestando o trabalho de excelência”.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) esclarece que não é possível, neste momento, determinar o valor total da dívida com o Instituto Gerir. A apuração desses valores será concluída até os primeiros dias do próximo mês de dezembro.
De acordo com a nota, os cálculos dependerão de uma série de avaliações e encontro de contas entre as duas partes. “Vale ressaltar que o contrato com a OS foi encerrado anteontem, e ainda estamos dentro do mês corrente. Concluindo-se todas essas etapas, nos prazos de execuções previstas no contrato e na legislação, a SES terá condições de informar, no Portal da Transparência, os valores da dívida com a Gerir, para o conhecimento de toda a sociedade”, diz a nota.
A SES garante, todavia, que não haverá prejuízo no atendimento dos pacientes, pois os novos institutos que assumiram o Hugo e o Hutrin, respectivamente, o Haver e CEM, vão garantir equipes profissionais e insumos, superando, assim, as deficiências surgidas nos últimos dias nas duas unidades de saúde estaduais.
Rompimento
Em setembro deste ano a promotora de Justiça Fabiana Lemes Zamalloa do Prado recomendou ao secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, a rescisão do contrato de gestão do Estado com a organização social Gerir, que faz a gestão do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e do Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin). Ela pediu ainda que o Estado reassumisse imediatamente os serviços das duas unidades de saúde, com a adoção das medidas necessárias a evitar a interrupção dos serviços.
Conforme aponta a promotora, a Gerir descumpriu as obrigações legais e contratuais dos Contratos de Gestão nº 64/2012 e nº 1/2014, previstas na Lei nº 15.503/2005 (conhecida como Lei das OSs). Segundo aponta, ao longo da execução contratual, a Controladoria-Geral do Estado (CGE) realizou diversas inspeções nos dois hospitais para verificar o adequado cumprimento das cláusulas contratuais, bem como a adequação da gestão dos recursos públicos pela organização social.
Ocorre que, nas diversas inspeções realizadas, várias irregularidades foram detectadas em razão do descumprimento de cláusulas do contrato de gestão, assim como disposições da Lei nº 15.503, indicando a má gestão dos recursos públicos por parte da OS, bem como irregularidades nos procedimentos de fiscalização e gestão por parte da Secretaria de Estado da Saúde, com indicativo de dano ao erário. Na recomendação é acrescentado que várias diligências foram realizadas pela Promotora de Justiça, as quais complementaram ou confirmaram as constatações da CGE.
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Goiás registra queda brusca em casos de Aids
Taxa de detecção em 2018 cai para 7,6%, em 2017 foi de 29,5%
As taxas são maiores no sexo masculino, sendo mais frequentes na faixa etária de 30 a 39 anos
Felipe André*
O Estado de Goiás registrou uma importante queda em relação ao número de diagnosticados com o vírus do HIV, causadora da Aids. Em 2018, a cada 100 mil habitantes, 373 foram identificados, o que registrou uma taxa de detecção de 7,6%, indicando uma queda já que em 2017 foram 1.445 pessoas por 100 mil habitantes, uma cota de 29,5%.
Desde 2012 Goiás não registrava um número tão baixo, naquela ocasião a cada 100 mil pessoas, 239 foram identificados com o vírus. Os dados constam do Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2018, que foram divulgados em conjunto pela Secretaria da Saúde de Goiás e pelo Ministério da Saúde. As taxas são maiores no sexo masculino, sendo mais frequentes na faixa etária de 30 a 39 anos.
Nos dados coletados de 2007 até 2018, foram notificados 7.146 casos de HIV em indivíduos maiores de 13 anos. A maior taxa de detecção foi identificada em 2016 com 29,6 casos/100 mil habitantes, 75% (5375 casos) ocorreram em indivíduos do sexo masculino e 25% (1788) do sexo feminino e três indivíduos ignorados em relação ao sexo.
Vale ressaltar que mulheres de 40 a 49 anos representam 25,6% dos casos contra 24% dos homens para a mesma faixa etária. Já na faixa etária de 20 a 29 anos, 19% das mulheres e 26,6% dos homens desenvolvem a doença nesta fase. O maior número de casos aconteceu em 2016, com 1.447 pessoas a cada 100 mil habitantes, no ano seguinte a taxa se estabilizou e os detectados tiveram uma pequena queda para 1445 indivíduos.
Heterossexual
A categoria heterossexual apresentou o maior número de casos, representando 30,7 % no sexo masculino e 86,5% no sexo feminino. “Porém, é importante salientar que o campo ignorado foi bastante representativo, com 34,4% das notificações do sexo masculino e 9,5% do sexo feminino”, informa Milca Prado, coordenadora de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento das IDT/Aids da SES-GO.
Entre as gestantes, foi notificado 1.742 casos de HIV nos anos de 2000 a 2018, e a taxa de detecção nesta faixa da população vem se mantendo estável nos últimos 8 anos. No ano de 2017 foram notificados 110 casos de HIV em gestantes apresentando uma taxa de detecção de 1,2 casos/ 1000 nascidos vivos.
Prevenção
Atribui-se a redução dos casos à ampliação do acesso à testagem rápida para o HIV na Atenção Primária à Saúde, que viabilizou o diagnóstico precoce e tratamento oportuno, bem como a maior eficácia dos antirretrovirais.
Para prevenir o surgimento de casos de infecção pelo vírus HIV e o desenvolvimento da Aids, a SES-GO desenvolve ações como capacitação em testagem rápida para HIV na atenção básica e maternidades para as 18 regiões de saúde, visando o diagnóstico oportuno e tratamento precoce evitando a evolução da doença. (Felipe André é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian)
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Goiás está em estado de alerta por infestação do mosquito
Foi divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) o último Levantamento de Índice Amostral (LIA) e do Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti (LIRAa). O índice de infestação predial, ou seja, responsável por mensurar quantos imóveis possuem criadouro do mosquito, aumentou de 0,22% para 1,10%.
O resultado apresentou um aumento de 400%, causando preocupação para Goiás. “Essa porcentagem de 1,10% já coloca Goiás em estado de alerta. Três municípios foram classificados em situações de alto risco e outros sete como médio risco. Quando comparamos os anos de 2017 e 2018 com 2015 e 2016 percebemos que houveram incidências menores. Isso fez com que a população tivesse a sensação de segurança em relação ao vírus e isso acabou acomodando uma parcela da população, que deixou de tomar os devidos cuidados com o acúmulo de água”, explica o coordenador geral do combate ao Aedes da SES-GO, Marcelo Rosa.
A capital Goiânia não figura a lista dos 10 municípios com os maiores casos de incidência. O primeiro da lista é Bom Jardim de Goiás que já registrou 97 casos até o momento. Porteirão está em segundo lugar e Crixás em terceiro completam as cidades com índice de alto risco. Aragoiânia, Santa Terezinha de Goias, Doverlândia, Vila Propício, Abadia de Goias, Edealina e Santo Antônio da Barra completam a lista mas como “médio risco”.
De acordo com Marcelo, cerca de seis mil imóveis são identificados como foco do mosquito por mês. O agente trata de eliminar o criadouro para evitar a proliferação do mosquito responsável por transmitir o vírus da dengue, zika e chikungunya. “Este ano infelizmente tivemos 62 óbitos confirmados pelo vírus da dengue e outros 30 estão em investigação. Ano passado tivemos mais de 42 mil casos de notificações de dengue em Goiás e este ano tivemos mais de 55 mil. Um aumento de cerca de 23%”.
Aumento
Em Goiás, o número de casos de dengue neste ano aumentou 25% em relação ao quantitativo registrado no ano passado. De acordo com os registros, em 2017 foram confirmados 41,4 mil casos de dengue, o equivalente a 47% a menos do total notificado em 2016. Já no ano de 2018, até início de outubro, foram confirmados 52 mil casos, ou seja, um aumento de 25% em relação a 2017. As informações são da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). (Felipe André é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação