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DESTAQUES
Indústria farmacêutica quer política para o setor
País tem 330 mortes por covid em 24 horas
Hanseníase testes rápidos serão oferecidos na rede pública
Casal é suspeito de agredir médica com socos no rosto após ela pedir exame para dar atestado em Novo Gama
Médico preso por não atender delegado desabafa após ser solto pela Justiça: ‘Foi humilhante’
Criança de 12 anos morre com suspeita de Covid-19 após dizerem à família que era dengue
Avanço da Ômicron já faz governos adiarem volta das aulas presenciais
Doenças negligenciadas têm aumento em taxa de mortalidade
Em Aparecida, 76% dos pacientes em UTIs têm vacina atrasada ou não tomaram
Conjuntivite pode ser sintoma de infecção pela Covid-19
Criança morre em Aparecida de Goiânia por Covid-19 após ser diagnosticada com dengue
CORREIO BRAZILIENSE
Indústria farmacêutica quer política para o setor
Pandemia mostrou que o país é dependente de fornecedores externos de medicamentos, insumos e vacinas
Em meio à pandemia da covid-19, a maioria dos setores econômicos sofreu. Contudo, alguns ficaram em evidência e, comisso, solidificaram a própria importância para a sociedade como um todo. É o caso da indústria farmacêutica, que ganhou destaque diante da emergência sanitária deflagrada no início de 2020 e ainda vigente no mundo todo. Apesar de já consolidado, o setor farmacêutico brasileiro pôde aprender diferentes lições nesses dois anos. A maior delas é a de que é preciso reduzir a dependência externa quando se olha para os insumos farmacêuticos ativos. O Brasil, maior comprador do mundo na área da saúde, não pode depender de fornecedores estrangeiros para lidar com uma emergência de saúde pública. Em 2021, durante boa parte do ano, o país enfrentou atrasos na importação do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), necessário para produzir as vacinas contra a covid-19 no Brasil. Com capacidade para inovar e produzir, o país precisa de coordenação e planejamento de longo prazo para sanar o problema. É no que acredita Reginaldo Arcuri, presidente da Grupo FarmaBrasil (GFB), entidade que representa 14 empresas farmacêuticas de capital e controle brasileiros, entre elas as cinco maiores do país. Em entrevista ao Correio, ele, falou sobre os principais desafios do setor e como podem ser superados.
Qual a maior lição que a pandemia da covid-19 vai deixar para o setor farmacêutico?
A lição básica é de que precisamos reduzir a dependência externa quando falamos de insumos, medicamentos, fármacos e outros produtos. Ter uma indústria farmacêutica grande, de primeira qualidade e inovadora é estratégico para o país, é uma questão de segurança nacional. À gente vê que a pandemia de covid não acaba, e já enfrentamos surtos de influenza. E outros virão. Nós estamos com problemas para conseguir retomar os índices de cobertura vacinal para poliomielite, rubéola, sarampo, que acabamos perdendo. Então, é preciso ter capacidade local de produzir esses produtos. Temos que produzir mais insumos farmacêuticos ativos. Nossas empresas, inclusive, trabalham junto a vários núcleos de universidades que desenvolvem vacinas nacionais para covid-19, para gripe, e temos certeza de que, neste ano, vamos ter fabricação local dessas vacinas . Além disso, ficou demonstrado um outro tipo de problema. Os medicamentos para intubação, que são relaxantes musculares, analgésicos e opióides, são muito antigos e as multinacionais já pararam de fabricá-los há muito tempo. Quem fabrica no Brasil são as empresas nacionais, e foi necessário quintuplicar essa produção. Então, essa é uma indústria estratégica, que tem que ser tratada dessa forma, ter planos de longo prazo e planejamento articulado entre o setor privado e o governo. Parece simples, mas é difícil de fazer.
O que é preciso para reduzir essa dependência do setor externo quando falamos de insumos e medicamentos?
É necessário ter uma lei que diga claramente que esse setor é estratégico para o país e precisa ter um tratamento de coordenação e planejamento de longo prazo. É basicamente isso que o Projeto de Lei nº 2. 583 faz, e nós apoiamos o PL do deputado Luizinho (PP-RJ) desde o início. Já fizemos debates com ele e com o relator, o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), porque consideramos que esse é um passo essencial. Estamos com grandes esperanças de que ele seja aprovado. O deputado Luizinho tem ainda a ideia de criar no Legislativo um instituto para discutir permanentemente as questões do complexo industrial de saúde. Achamos que o caminho é esse. Além disso, esperamos que o Executivo volte com um instrumento de coordenação como era o Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (Gecis), para que a gente possa construir, no Ministério da Saúde, mecanismos de diálogo e planejamento.
O senhor citou a queda da cobertura vacinal de doenças já controladas no país. Com a covid-19, também vemos resistência de uma parcela da sociedade com a vacina. Como vê esse negacionismo e o movimento antivacina?
Isso é a maior peste que a humanidade está sofrendo, porque é uma coisa que mistura tudo o que a humanidade tem de pior: a burrice, as questões ideológicas, negacionistas, a falta de preocupação com a saúde coletiva e, principalmente, com a saúde das crianças. Isso é a coisa mais perigosa que o mundo está vivendo, que é querer negar o que é a salvação. Aqui no Brasil, por exemplo, os números da covid-19 só começaram a cair sistematicamente por causa da vacina. Com relação a outras doenças, vimos o país perdendo a cobertura vacinal de várias delas. O problema é que essas enfermidades ainda matam. Tem várias doenças para as quais a cobertura vacinal tem que ser superior a 95%. Vacina não é um problema de decisão individual. É um problema de saúde coletiva.
Se você tem um grupo de pessoas que se recusa a proteger a saúde de todos, isso é uma coisa criminosa. Não tem outro termo.
Ainda falando sobre vacinas, o que representa a produção de imunizante da Pfizer no Brasil a partir de 2022?
É um passo importante, mas nesse caso ainda se trata do procedimento final. O importante é que a gente tenha capacidade de produzir vacinas e medicamentos desde o início, desde o desenvolvimento do princípio ativo. Isso não é uma coisa que as indústrias possam fazer sozinhas, porque quem compra vacina é governo, aqui e no mundo inteiro. Temos insistido com o governo que precisamos de uma definição clara do que vai ser necessário para covid, para influenza, não só neste, mas nos próximos anos, porque são campanhas anuais. Então, é muito importante que se tenha esse equilíbrio do que os laboratórios públicos vão produzir – esse tipo de produto, sem dúvida, em boa parte tem que ser produzido pelos laboratórios públicos – e as vacinas e medicamentos que deverão ser produzidos pela indústria privada.
A produção da vacina da Pfizer no Brasil, mesmo sendo uma etapa final, pode reduzir o custo do imunizante para o governo?
Sim, mas não posso dizer exatamente quanto, porque isso envolve uma operação entre empresas privadas. Mas é o que sempre acontece. A produção no Brasil reduz muito os custos para o consumidor brasileiro e para o sistema público de saúde. Isso acontece, por exemplo, com os anticorpos monoclonais. Eles representam 10% das compras físicas do Ministério da Saúde para fornecimento no SUS e consomem 60% do orçamento, porque são caríssimos. Então, a produção no Brasil está reduzindo muito esses custos. É uma lei básica de mercado: na medida que há mais ofertantes capazes de suprir a demanda, o preço tem que cair.
Como avalia as ações e desempenho da Anvisa durante a pandemia? A agência foi rápida para aprovar medicamentos e vacinas?
A Anvisa enfrentou de cabeça erguida e com muita segurança duas coisas. Primeiro, a necessidade de continuar cumprindo a missão essencial dela, que é analisar medicamentos novos ou que queiram entrar no mercado brasileiro, para garantir que eles possam ser tomados pelas pessoas com segurança, qualidade e eficácia. A segunda coisa extremamente importante foi não ter arredado pé dessa missão, mesmo com todos os ataques que sofreu do Executivo, do Legislativo e de negacionistas. E isso foi extremamente relevante, porque a Anvisa certamente está em um processo de aprendizado que vai gerar, para o futuro, métodos que permitam avaliações mais rápidas, mantendo o essencial, que é garantir a segurança, a eficácia e a qualidade dos medicamentos que estão no mercado brasileiro. Durante a pandemia, a Anvisa manteve a capacidade de analisar rapidamente esses aspectos, dando autorizações para uso emergencial. O grande mérito da Anvisa foi o de, em uma situação de extrema tensão, conseguir fazer o que tinha de ser feito. A agência está saindo mais forte e mais respeitada, cumprindo o seu dever como país.
Apesar de já ter alguns medicamentos contra a covid-19 autorizados pela Anvisa, até o momento não temos nenhum incorporado ao Sistema Unico de Saúde. Qual a importância de um medicamento para tratar covid nesse momento em que já temos vacinas eficazes?
Não vou dar uma opinião de médico, porque não sou, mas você tem vários fenômenos. Em alguns momentos, tem um ataque mais forte do vírus e é necessário um combate mais eficaz – e os medicamentos estão funcionando nessa linha. Além disso, têm sido vistas sequelas depois da fase aguda da doença. Tem gente, há meses, sem olfato, que continua com sintomas de cansaço. Então, os medicamentos estão sendo testados para poder reduzir esses efeitos de longo prazo da covid. Em outros casos, estão sendo desenvolvidos medicamentos para prevenir ou interromper os efeitos do vírus nos primeiros dias. Vamos ter um arsenal de medicamentos.
Como a indústria farmacêutica enxerga a pesquisa clínica no Brasil? Como podemos desenvolver essa área?
Hoje, você só desenvolve medicamentos entendendo a doença, e só entende a doença e os efeitos do medicamentos sobre ela quando estuda isso nos humanos, depois das fases anteriores. Ter testes clínicos é essencial. Além disso, é um campo de negócios específico. Há empresas especializadas, com profissionais de altíssima qualificação. O Brasil ganhará muito quando tiver uma legislação de pesquisa clínica mais moderna. Há um projeto de lei, nº 7. 082, que está pronto para ser votado na Câmara dos Deputados, e eu pedi ao presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), para que pautasse esse projeto. Toda indústria está a favor disso, para que a gente possa ter uma legislação mais atualizada. Ninguém quer fazer testes clínicos sem controle dos aspectos éticos, sem preservar os padrões de qualidade e sem garantir que os resultados vão ser controlados nos mais altos níveis científicos. Mas precisamos que haja uma decisão rápida. Não é que o projeto vá permitir menos controle. Ao contrário, vai dar mais previsibilidade sobre os prazos e os processos de definição.
Ter uma indústria farmacêutica grande, de primeira qualidade e inovadora é estratégico para o país, é uma questão de segurança nacional”
“Vacina não é um problema de decisão individual. É um problema de saúde coletiva. Se você tem um grupo de pessoas que se recusa a proteger a saúde de todos, isso é uma coisa criminosa. Não tem outro termo”
»Entrevista | REGINALDO ARCURI PRESIDENTE DO GRUPO FARMABRASIL
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País tem 330 mortes por covid em 24 horas
O número de mortes por covid-19 no Brasil subiu para 626. 854. Em 24 horas, foram registradas 330 mortes. Segundo os números publicados pelo Ministério da Saúde na noite de ontem, 134. 175 novos casos de covid-19 foram diagnosticados em 24 horas, informa a Agência Brasil. O país soma 25. 348. 797 ocorrências da doença desde o início da pandemia. Há ainda 3. 133 mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em investigação. Os óbitos pela síndrome somaram 766 nos últimos três dias.
O boletim também mostra que a taxa de casos ativos aumentou e a taxa de recuperação caiu. No momento, 87, 4% do total de infectados são considerados livres de sintomas. A taxa chegou a 96, 2% em dezembro, antes da chegada da variante ômicron ao Brasil.
O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (157. 854), Rio de Janeiro (69. 878), Minas Gerais (57. 306), Paraná (41. 191) e Rio Grande do Sul (36. 863). Já as unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1. 868), Amapá (2. 039), Roraima (2. 096) , Tocantins (3. 997) e Sergipe (6. 093).
O painel de vacinação do Ministério da Saúde registra que 355. 702. 862 doses de vacinas diversas já foram aplicadas. Destas, 164, 7 milhões são referentes à primeira dose, enquanto 151, 7 milhões são relativas à segunda dose. As doses de reforço chegaram a 38, 6 milhões.
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TV RECORD
Hanseníase testes rápidos serão oferecidos na rede pública
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PORTAL G1
Casal é suspeito de agredir médica com socos no rosto após ela pedir exame para dar atestado em Novo Gama
Segundo testemunha, paciente disse que estava com Covid-19, mas não apresentou laudo. Por isso, profissional solicitou o teste, o que causou revolta na moradora.
Por Rafael Oliveira e Tarciane Vasconcelos, g1 Goiás e TV Anhanguera
Um casal é suspeito de agredir uma médica com puxões de cabelo e socos no rosto por causa de um atestado de Covid-19, em um posto de saúde de Novo Gama, no Entorno do DF (veja o vídeo acima). O esposo da médica, que também estava de plantão na unidade, tentou separar a briga, segundo a ocorrência.
Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela polícia. Por isso, o g1 não localizou a defesa para se manifestar sobre o caso.
O casal foi conduzido pela Guarda Civil para a delegacia na noite de quinta-feira (27), junto com a profissional, onde assinaram Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por lesão corporal e foram liberados.
A médica foi identificada como sendo a dermatologista Sabrina de Oliveira Lacerda, de 28 anos. Ela fazia plantão na unidade como clínica geral no dia da agressão. Ela sofreu ferimentos no rosto, segundo a corporação.
A prefeitura da cidade divulgou nota de repúdio contra a agressão e disse que que está tomando as medidas judiciais necessárias. “Repudiamos veementemente as agressões sofridas por nossos colaboradores, empenhados no trabalho de salvar vidas, e se solidariza com as equipes e família”, destaca a nota.
Segundo o médico Paulo Henrique Lino, colega de trabalho da profissional, a paciente estava acompanhada do marido, com sintomas de Covid-19 e queria um atestado. Mas a médica solicitou um teste rápido para a doença com o objetivo de confirmar se a mulher estava contaminada.
“Nesse momento, a paciente se alterou muito. A médica pediu para ela ter calma, que iria só pedir o teste, mas que a atenderia normalmente. Aí ela começou a agredir a médica, puxando o cabelo, jogou ela no chão, deu socos”, esclareceu Paulo Lino.
Ainda de acordo com o médico, o marido da paciente entrou na briga e a agrediu quando ela estava caída no chão.
A médica foi identificada como sendo a dermatologista Sabrina de Oliveira Lacerda, de 28 anos. Ela fazia plantão na unidade como clínica geral no dia da agressão.
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PORTAL MAIS GOIÁS
Médico preso por não atender delegado desabafa após ser solto pela Justiça: ‘Foi humilhante’
Fábio afirma que chegou a pensar em se mudar de Cavalcante, no nordeste de Goiás, onde tudo aconteceu
O medico Fábio Marlon Martins França, que foi preso por não atender um delegado com prioridade na última quinta-feira (27), disse que se sentiu muito constrangido com a situação. Na versão da Polícia Civil, o profissional foi preso por exercício ilegal da medicina, desacato e lesão corporal. O médico, no entanto, tem permissão para atuar na medicina.
Fábio afirma que chegou a pensar em se mudar de Cavalcante, no nordeste de Goiás, onde tudo aconteceu. Mas ao ver o apoio que teve da população, mudou de ideia. Ele classifica a situação que viveu como um ‘abuso’. “Eu acho que qualquer um na minha situação não aceitaria ser preso ilegalmente. Foi um excesso, foi um abuso, foi humilhante”, disse em entrevista do G1.
Segundo o médico, o delegado Alex Rodrigues queria ser atendido com prioridade após testar positivo para Covid-19. Fábio no entanto se negou atendê-lo primeiro que outros pacientes, o que gerou uma discussão no hospital.
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Criança de 12 anos morre com suspeita de Covid-19 após dizerem à família que era dengue
Mãe afirma que filho foi vítima de negligência dos servidores do cais Nova Era
A família de Kauan Victor Gomes da Costa Nunes, de 12 anos, foi surpreendida na última sexta-feira (28) com a notícia de que a criança havia morrido em função de sequelas da covid-19 depois de ter sido informada por profissionais de saúde do Cais Nova Era, em Aparecida de Goiânia, que a criança estava com dengue.
A mãe de Kauan, Tatiane Gomes da Costa, enterrou o filho no último sábado. Ela afirma que vai processar judicialmente os servidores da unidade por entender que foram negligentes e não trataram da criança como deveriam. “No cais não fizeram exame de Covid e, apesar disso, a médica me falou que essa hipótese estava descartada. Deram a ele soro e dipirona e nos mandaram para casa”.
Kauan sentiu-se mal pela primeira vez no domingo passado (23). Queixou-se de dor nas pernas e estava com febre. Ele chegou ao Cais com a mãe por volta de 14 horas e foi liberado no começo da noite – depois de exames que supostamente não detectaram nada de grave no paciente, segundo a mãe.
Kauan voltou a reclamar de mal-estar no dia seguinte e Tatiane o levou mais uma vez ao Nova Era. “Deram soro e dipirona de novo. Aí, pediram exame de sangue e urina. Falaram primeiro que era infecção no sangue, depois dengue. Internaram-no de segunda à quarta. Como não melhorou, resolveram transferir o meu filho para o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP)”.
A mãe diz que ouviu uma enfermeira chamar a atenção de outra servidora no cais Nova Era por causa da quantidade de soro que estava sendo aplicado em Kauan. “Uma disse para outra que aquilo estava errado, mas não adiantou. O tratamento foi totalmente equivocado”.
No HMAP, Tatiane afirma que foi informada de que a criança estava com sequelas decorrentes da Covid. Realizou-se um teste para detecção de dengue, que deu negativo.
Segundo a mãe da criança, as sequelas da Covid evoluíram rápido e ele morreu no começo da manhã da última sexta (28). O atestado de óbito dele, a que o Mais Goiás teve acesso, confirma que Kauan morreu por volta de 8h em decorrência da infecção por coronavírus. Ele sofreu insuficiência respiratória aguda, hemorragia pulmonar e digestiva, além de síndrome inflamatória multissistêmica.
Prefeitura afirma que criança não estava com Covid-19
A Secretaria de Saúde de Aparecida (SMS) afirma que o paciente Kauan Victor Gomes da Costa Nunes deu entrada no Cais Nova Era no dia 25 de janeiro, relatando febre e dores musculares há quatro dias. A pasta diz que a equipe do Cais deu assistência e solicitou exames laboratoriais e de imagem para auxílio do diagnóstico. Com quadro sugestivo de dengue, foi solicitada a transferência do paciente para unidade hospitalar.
Em nota, a SMS afirma que em menos de 24 horas, no dia 26 de janeiro, o paciente foi transferido para o Hospital Municipal de Aparecida (Hmap). A Secretaria diz ainda que foi realizado o exame RT-PCR para diagnóstico de Covid-19 e o resultado foi negativo. De acordo com a secretaria, no Hmap, o paciente apresentou uma severa piora do quadro clínico e recebeu toda a assistência hospitalar possível.
No entanto, no dia 28 de janeiro, não resistiu e foi a óbito. A Secretaria alega que, devido ao quadro clínico do paciente, o caso será encaminhado para o Comitê Municipal de Investigação de Óbitos e Controle da Dengue.
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AGÊNCIA ESTADO
Avanço da Ômicron já faz governos adiarem volta das aulas presenciais
No Tocantins e em ao menos quatro capitais do País o retorno foi prorrogado; especialistas apontam que, com protocolos sanitários, a educação deve ser priorizada
Grande parte das redes públicas já iniciou ou prevê retomar aulas presenciais nas próximas semanas, mas a variante Ômicron atrasará a volta às escolas em ao menos uma rede estadual (Tocantins) e de todos ou parte dos alunos de quatro capitais (Belo Horizonte, Manaus, Belém, São Luís), além de Teresina, que terá rodízio. No interior e em regiões metropolitanas, há adiamentos do ensino presencial para abril.
Apesar da escalada do coronavírus no País, especialistas apontam que a educação deve ser priorizada – a maioria dos governos não tem adotado restrições mais duras em relação a shows, festas e jogos de futebol, por exemplo. Pesquisas mostram que é possível reduzir o risco de transmissão com protocolos, como testagem e máscaras reforçadas. O Brasil foi um dos países que ficaram mais tempo com colégios fechados, com grandes prejuízos de aprendizagem.
Em São Paulo e no Rio, por exemplo, as aulas presenciais voltam em fevereiro – isso vale para as redes municipal e estadual. Já o prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD), adiou a volta presencial das redes públicas e privada do dia 3 para o dia 14 nas turmas entre 5 a 11 anos, sob argumento de que é preciso avançar na vacinação e ‘proteger a saúde de alunos, familiares, professores e funcionários de instituições de ensino’.
O sindicato de trabalhadores da rede municipal havia pedido o adiamento. Já a entidade local de colégios particulares criticou. A prefeitura destacou ainda que vai pagar R$ 100 às crianças da rede pública, que vão ficar sem merenda.
PROBLEMAS. Tocantins adiou do dia i.° para o dia 14. Além da alta da covid, as enchentes foram apontadas como motivo. Segundo o secretário da Educação, Fábio Vaz, o ensino será prioridade, mas é preciso mais tempo para preparar a estrutura escolar, sobretudo em cidades menores. ‘Será feito diagnóstico em cada ciclo de ensino para definir o nível que o aluno está e serão oferecidos conteúdos para a recomposição’, diz ele, que descarta adiar de novo.
A diarista Vânia Lopes, de 50 anos, tem sentimento dividido sobre a ida do filho Geo-vanne, de 16. ‘Agente fica com medo, porque cada dia é um tipo de variante que está vindo’, conta ela, do Tocantins. ‘Mas voltar para a escola é melhor, porque aula presencial tem mais rendimento. Em casa, ele olhava na internet, tirava dúvidas e tudo, mas é complicado aprender’, conclui.
Os alunos de Belém retornam de forma gradual e escalonada nas próximas semanas. ‘A adoção do retorno gradual das aulas é necessária enquanto não se conclui o processo de imunização contra a covid-19 de crianças de 5 a 11 anos’, escreveu o prefeito Ed-milson Rodrigues (PSOL) nas redes sociais.
Em Manaus, a rede municipal começa dia 7, no modelo online. No anúncio da decisão, a prefeitura disse seguir orientações dos órgãos de saúde e cuidar da segurança de todos.
São Luís empurrou a volta do dia i.° para o dia 22, sob justificativa da covid e outras doenças gripais. Segundo informe da capital maranhense, a decisão foi tomada em conjunto com representantes da área da Saúde e do Ministério Público e o ano letivo será cumprido.
Em Teresina, o modelo será híbrido, a partir do dia 7. Segundo a secretaria local, é cedo para o retomo 100% presencial, pois crianças de 5 a 11 anos ainda não estão vacinadas.
Em algumas cidades, o adiamento foi por tempo ainda maior. Jaboatão dos Guarara-pes – segundo município mais populoso de Pernambuco – passou a volta presencial para abril.
SEGURANÇA. A imunização do grupo de 5 a 11 anos começou quase um mês após o aval da Anvisa, por causa da resistência da gestão Jair Bolsonaro em iniciar a campanha na faixa etária. Júlia Ribeiro, porta-voz de educação da Unicef no Brasil, braço das Nações Unidas, defende que a vacinação não pode condicionar a volta às aulas. ‘É preciso que as escolas estejam preparadas para ir atrás das crianças que não conseguiram estar ou deixaram a escola na pandemia; que deixaram de aprender’, diz.
A epidemiologista Ethel Maciel diz que é possível pensar em volta escalonada, iniciando por adolescentes para esperar avanço da vacinação infantil, mas critica a falta de planejamento. ‘Não tivemos investimento, como Estados Unidos e Europa. Aqui o protocolo é verificar temperatura – e no pulso. O valor é quase zero, já que muitas crianças são assin-tomáticas. Além de estarmos até hoje com professores com máscaras de tecido. Se houvesse distribuição de máscaras melhores e testes, já melhoraria.’
Com a Ômicron ainda em alta, serão desafios o cancelamento de aulas das classes onde houver alunos infectados e o afastamento de professores doentes, o que já dificultou a manutenção de escolas abertas no Reino Unido e nos EUA.
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AGÊNCIA BRASIL
Doenças negligenciadas têm aumento em taxa de mortalidade
A pandemia de covid-19 trouxe impactos para o atendimento em relação às doenças tropicais negligenciadas que passaram a registrar aumento da mortalidade, apesar da queda de internações.
Em 2020, a taxa de mortalidade para malária subiu 82,55%, apesar da queda de 29,3% nas internações. Doenças como a leishmaniose visceral e a leptospirose também registraram aumento de mortalidade de 32,64% e 38,98%, respectivamente. O número de internações por essas doenças diminuiu no período, com quedas de 32,87% e 43,59%.
Já a dengue registrou aumento de 29,51% nas internações e de 14,26% na taxa de mortalidade. Os dados fazem parte de um estudo dos pesquisadores Nikolas Lisboa Coda Dias e Stefan Oliveira, da Universidade Federal de Uberlândia; e Álvaro A. Faccini-Martínez, da Universidade de Córdoba.
Eles compararam os dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) durante os primeiros oito meses de 2020 com os valores médios do mesmo período dos anos de 2017 a 2019.
Na avaliação da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), houve aumento do número de casos dessas enfermidades durante a pandemia. ‘Houve redução dos casos notificados e aumento da letalidade’, disse à Agência Brasil o presidente da entidade, Júlio Croda.
‘Houve uma desassistência às pessoas que são acometidas por essas doenças e que, geralmente, são populações mais vulneráveis’, destacou.
Retrocesso
Na avaliação de Júlio Croda, o Brasil retrocedeu de dez a 20 anos no combate a essas doenças. Segundo ele, será necessário reconstruir os serviços de saúde já que todos os programas nacionais de controle para essas doenças sofreram algum impacto. Ele acredita ainda que a curva de redução de incidência que o país mantinha e de mortalidade associada a essas doenças tende a entrar em estabilidade até 2030.
‘A gente perdeu uma década de combate a essas doenças, principalmente por conta da pandemia, da desassistência, da falta de diagnóstico e de um tratamento precoce’, avaliou o especialista.
Procurado pela Agência Brasil para comentar a afirmação de Croda, o Ministério da Saúde não respondeu até o fechamento da matéria.
Tuberculose
O presidente da SBMT afirmou que, depois de 15 anos, houve registro de redução das notificações de tuberculose em todo o mundo e crescimento do número de óbitos. ‘No Brasil, não foi diferente’. A tuberculose é a doença negligenciada responsável pelo maior número de mortes entre as populações mais vulneráveis, segundo Croda.
Relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), divulgado em outubro de 2021, relatou que os serviços de tuberculose estão entre os interrompidos pela pandemia de covid-19 em 2020. O impacto sobre essa doença foi particularmente grave e, em 2020, 1,5 milhão de pessoas morreram de tuberculose no mundo.
A OMS estima que 4,1 milhões de pessoas sofrem atualmente de tuberculose, mas não foram diagnosticadas com a doença ou não notificaram oficialmente às autoridades nacionais. Em 2019, o número de pessoas afetadas por tuberculose chegava a 2,9 milhões.
Doenças Negligenciadas
Mais de 1,7 bilhão de pessoas em todo o planeta sofrem com algum tipo de doença tropical negligenciada.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), elas somam um grupo diversificado de doenças transmissíveis que prevalecem em condições tropicais e subtropicais em 149 países, matam milhões de seres humanos e custam bilhões de dólares às economias em desenvolvimento a cada ano.
O Dia Mundial das Doenças Tropicais Negligenciadas, lembrado hoje (30), foi criado em 2019, por uma resolução da Assembleia Mundial da Saúde. Este é o terceiro ano de celebração da data, em meio à pandemia da covid-19.
Em nota divulgada hoje, o coordenador de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Marcelo Wada, afirma que que a pasta vêm investindo na vigilância dessas doenças e implementando ações para que se alcance a eliminação ou controle desse grupo.
‘Existem muitos desafios para a eliminação das DTNs, incluindo mudanças climáticas, ameaças zoonóticas e ambientais, emergentes em saúde pública. Vamos avançar nas estratégias para controlar essas doenças’, afirmou.
Doenças esquecidas
As chamadas doenças negligenciadas, ou esquecidas, são enfermidades infecciosas, muitas delas parasitárias, que afetam principalmente as populações mais pobres e com acesso limitado aos serviços de saúde, em especial pessoas que vivem em áreas rurais remotas e favelas.
Segundo a OMS, elas integram um grupo diversificado de 20 enfermidades prioritárias de origem parasitária, bacteriana, viral e fúngica. Causam dor e incapacidade, criando consequências sociais, econômicas e para a saúde duradouras para indivíduos e sociedades. Impedem as crianças de ir à escola e os adultos de ir ao trabalho, prendendo as comunidades em ciclos de pobreza e desigualdade. As pessoas afetadas por deficiências causadas por essas doenças, muitas vezes sofrem estigma em suas comunidades, dificultando acesso aos cuidados necessários e levando ao isolamento social.
No Brasil, leishmaniose, tuberculose, doença de Chagas, malária, esquistossomose, hepatites, filariose linfática, dengue e hanseníase estão entre as principais doenças negligenciadas. Elas ocorrem em quase todo o território. Mais de 90% dos casos de malária ocorrem na Região Norte e há surtos de filariose linfática e oncocercose. As regiões Norte e Nordeste apresentam o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e concentram o maior número das DTNs.
Equidade
A comemoração deste ano do Dia Mundial das Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs) foi iniciada pela OMS no último dia 26, sob o tema ‘Alcançar a equidade em saúde para acabar com a negligência das doenças relacionadas à pobreza’. A instituição fez um apelo a seus membros para que se concentrem no fortalecimento das intervenções, visando promover serviços de saúde equitativos para todos.
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A REDAÇÃO
Em Aparecida, 76% dos pacientes em UTIs têm vacina atrasada ou não tomaram
Goiânia – Dados da Prefeitura de Aparecida de Goiânia indicam que 76% das internações por covid-19 em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) do município são de pessoas que não se vacinaram ou estão com o esquema vacinal em atraso. O balanço é referente ao dia 25 de janeiro.
Na data, das 21 pessoas internadas na rede pública municipal para o tratamento da doença, 16 estavam com o esquema vacinal em atraso ou não eram vacinadas. E ainda, 62% delas já poderia ter recebido a dose de reforço do imunizante, mas não procurou os postos. 13% não tinha recebido nenhuma dose da vacina.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também identificou que a população idosa permanece como maioria entre as internações em UTIs para tratamento da covid-19. “71% das internações em unidades intensivas no dia 25 era entre pessoas com mais de 60 anos. Característica que permanece desde o início da pandemia. Contudo, agora, a população tem uma arma poderosa contra o vírus: a vacinação. É muito importante que todos completem o esquema vacinal com a dose de reforço. A terceira dose é fundamental para manter a proteção”, afirma o secretário de Saúde, Alessandro Magalhães.
De acordo com o gestor, o levantamento realizado no dia 25 apontou que 15 idosos estavam internados em UTI para tratamento da covid-19. Desse total, apenas um ainda não estava apto a receber a dose de reforço e 14 já tinham alcançado o intervalo necessário para recebimento da terceira dose. Contudo, desses, apenas quatro procuraram os postos para completar o esquema vacinal. Ou seja, dos 15 idosos internados, 10 estavam com o cartão de vacina em atraso.
Alessandro Magalhães detalha ainda que 29% das internações em UTI para tratamento da covid-19, no dia 25, era entre pessoas de 40 a 59 anos: “Foram seis casos nessa faixa etária. Desses, metade não tinha recebido nenhuma dose da vacina. Três deles receberam a primeira e a segunda dose, mas não completaram o esquema vacinal com a dose de reforço, mesmo já tendo alcançado o prazo para tanto. Eles poderiam ter sido imunizados no mês de novembro”.
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JORNAL OPÇÃO
Conjuntivite pode ser sintoma de infecção pela Covid-19
Por Acaray Martins
Com a nova onda da Ômicron, 22% das crianças contaminadas tiveram conjuntivite, enquanto apenas entre 1% e 3% dos adultos apresentaram esse sintoma
A conjuntivite é um dos indicativos de contaminação pelo Coronavírus, principalmente em crianças. Estudos apontam que com a nova onda da Ômicron, 22% das crianças infectadas tiveram conjuntivite, enquanto apenas entre 1% e 3% dos adultos apresentaram esse sintoma. Embora a conjuntivite não seja tão comum, sintomas oculares com a congestão conjuntival merece alerta dos pais quanto à possibilidade de ser Covid-19, ainda mais se vier acompanhado de outras manifestações comuns nessa doença, a exemplo de dor de garganta, febre e dor nos olhos.
Para a oftalmopediatra Marcela Barreira as observações relatadas desde o início da pandemia, que apontam que crianças costumam apresentar mais sintomas oculares quando positivadas para a Covid-19, podem ajudar na orientação, prevenção e manejo da doença e também da conjuntivite nas crianças. Ela explica que nem toda conjuntivite é sinal de Covid, mas a identificação requer atenção extra dos pais ou responsáveis. “No verão, temos um alta nos casos de conjuntivite nas crianças. A principal causa é a contaminação por vírus ou bactérias presentes na água de piscinas, praias, cachoeiras e rios. Portanto, é preciso calma e bom senso caso a criança apresente os sintomas da conjuntivite”, aponta.
A conjuntivite pode ser viral, bacteriana ou alérgica. Os sintomas variam de acordo com o tipo, mas a vermelhidão está presente em todos os casos. “A vermelhidão é sinal de inflamação na conjuntiva. Na conjuntivite viral, que pode ser causada pela Covid-19, a criança pode reclamar da sensação de ter areia nos olhos, há lacrimejamento e secreção. Além disso, pode levar até 14 dias para melhorar”, explica. A conjuntivite bacteriana se difere das outras pelo inchaço e pela secreção purulenta em abundância. Outra diferença é que a duração é menor, com melhora do quadro em uma semana, aproximadamente. Por fim, a conjuntivite alérgica evolui com muita coceira, uma vermelhidão menos acentuada e sem secreção.
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Criança morre em Aparecida de Goiânia por Covid-19 após ser diagnosticada com dengue
Por Italo Wolff
Secretaria de Saúde de Aparecida diz que todos os exames foram feitos, família nega e afirma que irá processar servidores judicialmente
Um garoto de 12 anos morreu em Aparecida de Goiânia por consequências da Covid-19, mas sua família fora informada pelos profissionais de saúde do Cais Nova Era de que a criança sofria de dengue. Segundo redação do jornal Mais Goiás, a mãe da criança afirma que não foram feitos exames para detectar Covid-19, e que o tratamento administrado foi de apenas soro e dipirona.
A criança foi equivocadamente diagnosticada com dengue no dia 23 e internada no Hospital Municipal de Aparecida (HMAP) no dia 26. Apenas no HMAP, exames para detecção das doenças foram realizados e apontaram que o paciente não tinha dengue. O óbito ocorreu na sexta-feira, 28, e o atestado informa que aconteceu em decorrência da infecção por coronavírus. Ele sofreu insuficiência respiratória aguda, hemorragia pulmonar e digestiva, além de síndrome inflamatória multissistêmica.
A família afirma que irá processar judicialmente os servidores da unidade por entender que foram negligentes e não trataram da criança como deveriam. A Secretaria de Saúde de Aparecida (SMS) registra uma data diferente da relatada pela família para a consulta do paciente no Cais Nova Era, e diz ainda que exames laboratoriais foram solicitados, ao contrário do que afirma a família. Em nota, a SMS afirmou ainda que foi realizado o exame RT-PCR para diagnóstico de Covid-19 e o resultado foi negativo. De acordo com a secretaria, no Hmap, o paciente apresentou uma severa piora do quadro clínico e recebeu toda a assistência hospitalar possível. O caso será encaminhado para o Comitê Municipal de Investigação de Óbitos e Controle da Dengue.
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Assessoria de Comunicação