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DESTAQUE
Maior desafio do próximo presidente será o orçamentário, diz cientista político
Hospital Araújo Jorge quer ampliar setor de Transplantes de Medula
O Albert Einstein se mexe para não perder espaço no mercado corporativo
Estresse no trabalho: como não abrir mão do seu bem-estar?
Piso Salarial Enfermagem vai começar a ser pago em Novembro? Entenda a atual situação
Médico expõe dados de paciente ao dizer que o convenceu a votar em Bolsonaro; Cremego apura
DIÁRIO DA MANHÃ
Maior desafio do próximo presidente será o orçamentário, diz cientista político
Isso porque maior parte do orçamento, inclusive previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem, está concentrado na mão do Congresso
Os brasileiros vão às urnas neste domingo, 30,para definir o nome do próximo presidente do país. Mas, que Brasil o presidente que for eleito vai assumir em 2023? Qual o maior desafio para ele?
De acordo com o cientista político Guilherme Carvalho, independentemente de quem vença a a eleição, o maior desafio será o orçamentário.
“Sem dúvida nenhuma o desafio orçamentário também perpassará um desafio de governabilidade, isso quer dizer que o próximo presidente, seja Bolsonaro ou Lula, terá que repactuar ou manter a situação como está”, afirma Guilherme.
Segundo o cientista político, a maior parte do orçamento previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem, está concentrado na mão do Congresso Nacional e isso quer dizer que o Presidente da República eleito, perdeu o poder de agenda de coordenar as políticas públicas a nível local, a nível dos estados e a nível dos municípios. Isso ocorreu por causa do pacto que o presidente Bolsonaro fez com o Congresso Nacional.
“A gente tem duas visões distintas, no caso de Lula, isso impacta diretamente na forma como ele pretende governar, porque pro ano que vem, ele já não tem orçamento para governo. Então ele teria que reestruturar essa relação com o Congresso Nacional e ver sobre quais bases, inclusive orçamentárias, a relação sobre os dois poderes se dariam”, destaca Guilherme.
Para ele, no caso de Bolsonaro, em momento nenhum ficou claro o que ele pretende fazer em relação a governabilidade. “A única coisa que ele diz é que elegeu a maior bancada afável à ele, mas não é bem assim, as coisas em política não funcionam por afabilidade, funcionam por agenda ou interesse que tem por determinadas bandeiras, determinados setores da sociedade que pretende influenciar. E com o orçamento na mão do congresso o presidente Bolsonaro não tem poder de agenda para o ano que vem, assim como o ex-presidente Lula”, explica.
Conforme o cientista político, precisamos saber se algo que o futuro presidente pretende ou prometeu fazer com as bases conta com dinheiro, porque se conta, a gente tem um novo flanco de abertura para uma nova crise institucional, só que dessa vez com o poder Legislativo, onde o presidente teria de abrir uma briga explícita com o poder Legislativo, para poder tomar o poder orçamentário que ele já não detém mais.
De modo geral, segundo Guilherme, o maior desafio é reconstituir as bases orçamentárias do Brasil que foram desvirtuadas pra um instrumento não republicano que é o orçamento secreto, o que não será fácil, porque mexe diretamente com os interesses da maior parte dos parlamentares brasileiros, sejam bolsonaristas ou não, mas que contam com esse dinheiro para influenciar principalmente prefeitos, já pensando na eleição de 2024.
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O HOJE
Hospital Araújo Jorge quer ampliar setor de Transplantes de Medula
A unidade é uma das únicas que realiza o procedimento através do sistema único de saúde
Uma das instituições que realizam transplantes de medula óssea por meio do Serviço Único de Saúde (SUS) em Goiás, o Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ) lançou a campanha Tempo é Vida em parceria com o Ministério Público de Goiás (MP-GO) e Ministério Público do Trabalho de Goiás (MPT-GO). A iniciativa tem como objetivo arrecadar R$ 2 milhões para reforma e ampliação do Setor de Transplante de Medula Óssea (STMO).
As obras devem beneficiar a população em geral, já que o Araújo Jorge é referência em oncologia no Centro-Oeste e trata pacientes que lutam contra leucemias e linfomas. Com um time de especialistas, só em 2022 o STMO já foi responsável por 17 procedimentos em pacientes adultos. Na prática a área ganha 2 novos leitos, passando de 4 para 6, com uma ampliação de 178,84 m².
A reforma da estrutura física do setor inclui: adequação dos sistemas elétrico, hidráulico e de climatização, das redes de gases medicinais e de telefonia, e da implementação de uma nova rede de monitoramento. Também compõe o projeto de melhoria na aquisição de mobiliários, equipamentos e enxovais de roupas hospitalares, o que vai elevar ainda mais a qualidade do atendimento prestado ao paciente do SUS.
O presidente da Associação de Combate ao Câncer de Goiás (ACCG), Jales Benevides, afirmou que as indicações para transplante de medula aumentaram bastante, pois muitas doenças necessitam desse procedimento em alguma fase de tratamento. “Sabemos que a espera para esse procedimento é uma coisa muito difícil para os dois lados, que são os pacientes aguardando serem chamados, e pro hospital que só consegue atender um número X ao mês devido a quantidade de leitos disponíveis”, destaca o médico.
Membros do MP GO e MP GO entraram com verbas de R$ 700 mil para a iniciativa de reforma e ampliação do STMO. “Entendemos que com a ampliação o número de paciente atendidos vai aumentar, o que consequentemente vai aliviar a fila de espera daqueles pacientes aguardando o procedimento. Uma ajuda social de diversos projetos apoiados pelo MP”, ressalta a Subprocuradora Geral da Justiça de Goiás, Laura Maria Ferreira Bueno.
Reconhecimento nacional
O presidente da ACCG chama a atenção para a representatividade das áreas quando o assunto é a oncologia goiana. “Enquanto o TMO tem uma história de mais de duas décadas e que ultrapassa os 800 procedimentos realizados. Essa reforma vai melhorar o atendimento prestado ao paciente de todo estado de Goiás”, acredita.
Em 2012, Osália Leite descobriu que estava com câncer, e em 2013 passou pelo seu primeiro transplante de medula. Só que isso não a curou completamente, e neste ano foi submetida a um segundo transplante. “Hoje tem 7 meses que passei por esse segundo transplante, que foi doado pelo meu irmão. Acredito que se a população pode ajudar com doação financeira ou mesmo se cadastrando como doador, ambas as maneiras podem salvar uma vida”, reforça a paciente do hospital.
Tempo é vida
A meta é arrecadar um montante de R$ 2 milhões. Por isso a ACCG pretende envolver toda a sociedade, incluindo setor público e privado, entidades de classe, doadores e voluntários. “O Araújo Jorge é uma conquista goiana, que precisa de seus conterrâneos para continuar oferecendo tratamento de excelência a quem luta pela vida. Por isso, mais uma vez, contamos com a solidariedade, com a empatia e com o senso coletivo de todos os cidadãos”, destaca Benevides.
O câncer é uma batalha que não se luta só, por isso contamos com ajuda de janeiro a janeiro. Diante disso, a ACCG criou uma Central de Doações para atender e tirar dúvidas daqueles que querem ajudar a fazer a diferença na vida dos mais de 55 mil pacientes que passam pelo Araujo Jorge todos os anos.
As formas de doar são:
Central de Doações
(62) 3243-7315
(62) 98105-8585
PIX: 9 8408-7791
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PORTAL NEO FEED
O Albert Einstein se mexe para não perder espaço no mercado corporativo
A verticalização tem sido a protagonista no enredo intenso de M&As do mercado brasileiro de saúde. Nesse contexto, o avanço dos hospitais no espaço das operadoras de saúde – e vice-versa vem se destacando, por meio de acordos e nomes como Rede D’Or e SulAmérica, e Hapvida e NotreDame Intermédica.
Um dos atores tradicionais do setor, o Hospital Israelita Albert Einstein, mantido pela Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein, não tem o mesmo poder de fogo que seus pares, listados e mais capitalizados. Mas, nos bastidores, está escrevendo um script para não ser um mero coadjuvante nessa disputa.
O fio condutor é a estruturação de um programa amplo de cuidados integrados de saúde e, o palco, o mercado de saúde corporativa. Esse movimento é mais um capítulo da ambição do Einstein em buscar novas receitas em outros elos da cadeia da saúde, além do seu negócio tradicional de hospitais. Estamos crescendo na área de clínicas corporativas, dentro das empresas, diz ao NeoFeed o médico Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein.
“Não está na estratégia do Einstein ter a sua própria operadora de planos de saúde e se tornar verticalizado”, diz Eliézer Silva, diretor-superintendente do sistema de saúde Einstein, ao NeoFeed. “Mas estamos evoluindo para outro modelo.”
Esse modelo está em gestação desde o início do ano e deve ganhar vida no segundo semestre de 2023. Nele, o Einstein quer cobrir da atenção primária à terciária. Sob um viés de prevenção, a ideia é aprimorar o atendimento e reduzir gastos desnecessários na cadeia. Sem que, para isso, precise investir grandes somas.
O plano é unir seus ativos, como hospitais e clínicas, a uma rede de parceiros que pode envolver, inclusive, outros hospitais. Essa oferta estará necessariamente atrelada a operadoras de planos de saúde, até mesmo para aproveitar essa força comercial e o fato delas serem mais um atalho para chegar às empresas.
“Nós adquirimos essa capacidade de coordenar uma rede, mas não para substituir um plano de saúde”, afirma Silva. “A ideia é que o Einstein orquestre todo esse cuidado integrado e seja um gestor da saúde do paciente. É para esse modelo mais holístico que estamos migrando.”
Eliézer Silva, diretor-superintendente do sistema de saúde Einstein
Essa proposta tem origem no Cuidar, programa voltado aos funcionários do Einstein. Ele foi criado há seis anos e reduziu os custos da rede nessa linha de benefícios de 15%, por profissional, para uma faixa de 0,5% a 5%. Depois de testar e amadurecer o formato, já existem ensaios desse conceito com parceiros como a Qsaúde, healthtech criada por José Seripieri Junior, fundador da Qualicorp.
Todos os planos da Qsaúde dão acesso a médicos de família do Einstein. Já as ofertas intermediárias adicionam os hospitais e a rede de medicina diagnóstica do grupo. Nas opções premium, todo o cuidado está dentro do ambiente Einstein, o que inclui a rede credenciada da startup.
“Estamos avançando nesse modelo com empresas que nasceram no digital, como a Alice”, diz Silva. “E as operadoras mais tradicionais também começaram a nos procurar para criar um produto dentro dessa tese.”
O projeto integra a estratégia de diversificação de receitas do Einstein, que inclui iniciativas como consultorias; a Eretz.bio, incubadora de startups de saúde; e o Health Innovation Tech Center, que faz a gestão de propriedade intelectual do grupo e desenvolve tecnologias com outras empresas.
O braço de ensino e pesquisa é outro exemplo. Um dos passos na área foi um aporte de R$ 700 milhões em um novo centro em São Paulo, que abriga cursos de medicina e fisioterapia da faculdade do Einstein, além de frentes como o Centro de Medicina Personalizada e laboratórios que desenvolvem pesquisas para a iniciativa privada.
Clínicas in-company
O programa de cuidados integrados, por sua vez, está sob o guarda-chuva da divisão de saúde corporativa. Hoje, a área responde por cerca de 6% do negócio do Einstein, que reportou uma receita líquida de R$ 4 bilhões em 2021, ante R$ 2,8 bilhões em 2020.
Com cerca de 100 clientes, a unidade tem serviços como vacinação e exames in company; telemedicina; criação de projetos em áreas como prevenção, bem-estar, gestão de crônicos e saúde mental; análise de dados; avaliações de saúde populacional e programas customizados para as companhias.
“Em telemedicina temos 2 milhões de usuários”, diz Silva, que dá uma medida sobre como essas ofertas ampliam o alcance do grupo. “Temos mais pessoas nessa solução do que o volume de clientes que acessam todo o sistema do Einstein.”
Outro destaque são as clínicas instaladas em empresas. A primeira veio no fim de 2018, nas dependências do banco Safra. Hoje, dez companhias investem nesse modelo, que cobre mais de 36 mil funcionários e pode incluir acesso a outros serviços do portfólio.
As clínicas prestam atendimentos de baixa complexidade e de atenção primária, com médico de família, enfermeiros e apoiadores de cuidados. Essa carteira de clientes tem nomes como Natura, Votorantim e Vivo.
Boa parte das clínicas está em São Paulo. Mas já existem unidades em outras cidades e estados. É o caso da Natura, que tem estruturas em três operações. Uma delas, na cidade de Benevides, no Pará. E o mapa do Einstein cresceu recentemente, com clínicas no SBT e no Citi.
“O desejo de um atendimento continuado aos nossos funcionários já existia, mas a pandemia evidenciou ainda mais o valor dessa iniciativa”, afirma Guilherme Mancin, head de recursos humanos do Citi Brasil, que inaugurou sua clínica em setembro.
Marcelo Marangon (à esq.), CEO do Citi Brasil, e Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, na inauguração da clínica Einstein Citi
Com a instalação, disponível para os cerca de 2 mil funcionários do banco, o executivo entende que o Citi passa a ter mais recursos para consolidar um modelo de saúde preventivo, capaz de identificar casos críticos em estágios iniciais e de atacar frentes como saúde física e mental.
“Construímos um lugar de acompanhamento de saúde e não de doenças”, diz Mancin. Ele destaca ainda o acesso 24×7 à plataforma Einstein Conecta, de telemedicina. “No médio e longo prazo, queremos ver maior uso da Clínica Einstein Citi e menor uso de atendimento não emergenciais em hospitais.”
O Einstein não é o único a investir nesse formato e na busca por mais receitas no segmento corporativo. Além de um leque de serviços, o Sírio-Libanês, por exemplo, conta com doze clínicas instaladas em empresas como Itaú Unibanco e Santander.
Outras companhias de diferentes elos da cadeia do setor estão reforçando seus investimentos nesse espaço, também sob a ótica de saúde integrada e de caráter mais preventivo. A lista inclui nomes como Rede D’Or e Dasa.
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PORTAL TERRA
Estresse no trabalho: como não abrir mão do seu bem-estar?
O autocuidado é essencial em todos os momentos do dia a dia e pode ser fundamental na hora de enfrentar as tensões relacionadas ao trabalho
Estar entre os líderes nem sempre é motivo para celebrar: você sabia que o Brasil é um dos países com mais casos de Burnout no mundo? Uma informação que escancara a dificuldade de trabalhadores em equilibrar vida pessoal e profissional, lidando melhor com as tarefas, compromissos e pressões, e um alerta para as corporações, que até mesmo por estratégia de atração de talentos, precisam criar frentes dedicadas ao bem-estar no trabalho.
Há pouco tempo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) apontou que o estresse atinge cerca de 90% da população mundial; além disso, dados de 2019 da entidade colocavam o Brasil no topo entre as nações mais ansiosas.
O que é Burnout?
A Síndrome de Burnout é um distúrbio emocional conectado ao esgotamento profissional, isto é, quando exaustão física e mental são produto do trabalho, e geralmente atreladas à alta responsabilidade e excesso de demandas, por exemplo.
Segundo o Ministério da Saúde, esses são alguns dos sintomas que podem estar associados ao Burnout: dores de cabeça frequentes, falta de apetite, extremo cansaço físico e mental, dificuldades para dormir e se concentrar, sentimentos negativos, isolamento, entre outros. Ainda de acordo com informações disponibilizadas pela pasta em seu site oficial, os sintomas podem surgir de forma leve, se intensificando ao longo do tempo.
Como prevenir
Antes, é preciso lembrar que, desde o início de 2022, a Síndrome passou a ser considerada uma doença ocupacional, porém outro detalhe crucial é: existe tratamento e o acompanhamento médico especializado é imprescindível. De todo modo, é indispensável adotar o autocuidado como um modelo de prevenção.
Do lado das corporações, torna-se cada vez mais importante estabelecer políticas que visem o bem-estar de seus colaboradores, fomentando uma cultura organizacional pautada não somente em produtividade, mas na saúde mental.
Muito estresse no trabalho? O final de ano costuma trazer consigo o peso da cobrança por resultados e as inúmeras atividades acumuladas, mas com eventos globais tão próximos (Copa do Mundo, Natal e Ano Novo), 2022 surge como um mar de possibilidades, porém requer atenção. Confira 6 dicas para se cuidar melhor e manter a calma mesmo em momentos de tensão.
Exercícios físicos: o condicionamento costuma garantir mais energia aos praticantes. Ao realizar atividades físicas, substâncias que dão sensação de bem-estar são liberadas no corpo, como a endorfina. Objetivos profissionais: a ideia de ser protagonista da própria carreira pode parecer complexa para alguns, entretanto, desenhar o próprio futuro e colocar na ponta do lápis os objetivos pode auxiliar no acompanhamento da evolução do plano. Lembre-se: crie metas desafiadoras, porém factíveis, ou seja, possíveis de se realizar. Isso pode facilitar percepção de avanço e evitar uma autocobrança exagerada. Cuide da mente: se conhecer é parte de um processo indispensável para identificar tudo aquilo que é capaz de te impactar positiva ou negativamente. Não deixe de ser gentil consigo mesmo, medite, leia livros, tenha hobbies saudáveis. Trabalho x descanso: levar trabalho para casa ou simplesmente não respeitar os horários de descanso, talvez esses sejam dois dos principais erros cometidos pelos profissionais. Não faça disso um hábito, cuidar-se exige autocomprometimento. Respiração: exercícios de respiração podem ser excelentes formas de reduzir o estresse e controlar a ansiedade em momentos de tensão no trabalho. Respeite os próprios limites: absolutamente todos têm limitações, todavia elas não estão conectadas à improdutividade ou incapacidade. Se organize de forma macro, mas tenha visão dos detalhes, assim você poderá dosar esforços e explicar melhor entregas e atrasos.
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JORNAL DO COMMÉRCIO
Piso Salarial Enfermagem vai começar a ser pago em Novembro? Entenda a atual situação
A suspensão do piso está próxima do fim; confira como está o andamento da liberação da medida –>
Suspenso desde o dia 4 de setembro, pelo Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, o piso salarial enfermagem está com a suspensão de 60 dias bem próxima de terminar.
Prevista para acabar no dia 3 novembro, a medida pode, finalmente, reformular o pagamento do piso salarial da categoria, de forma que não comprometa o orçamento público e privado.
A SUSPENSÃO DO PISO SALARIAL ENFERMAGEM VAI REALMENTE TERMINAR EM NOVEMBRO?
Em fala concedida ao canal “Mundo Hospitalar”, o presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas, Mirocles Verás, falou sobre o andamento da suspensão do piso salarial enfermagem e se ele será pago já em novembro:
“A (liminar) não cai automaticamente. Se cair automaticamente, a nossa atenção é muito grande (sobre isso). Esperamos que antes dela cair, tenha uma lei, uma alternativa definitiva para que possamos atender o piso da enfermagem, de técnicos e de parteiras”, destacou.
Por conta disso, ainda há um claro cenário de indefinição de como será a situação nas próximas semanas sobre o piso salarial enfermagem.
MEDIDAS APROVADAS PARA VIABILIZAR PISO SALARIAL ENFERMAGEM
Atualmente, há duas medidas já votadas e aprovadas para financiar o piso salarial enfermagem no Brasil.
O PLP 7/2022, pretende fazer o uso das verbas dos fundos de saúde estaduais, distritais e municipais para as Santas Casas, fazendo assim com que haja viabilidade para o piso salarial enfermagem.
A outra medida já votada e aprovada é o PLP 44/2022, que aloca recursos financeiros do Ministério da Saúde para o enfrentamento a pandemia da Covid-19 e utilizá-los, dessa forma, para o piso salarial enfermagem.
CUSTO DO PISO SALARIAL ENFERMAGEM PARA AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS
De acordo com informações e dados oriundos de entidades ligadas à Confederação Nacional de Saúde (CONSaúde), o valor total necessário para o financiamento do piso salarial enfermagem será de cerca R$ 17,9 bilhões por ano.
A divisão será feita da seguinte forma: R$ 5,7 bilhões para as instituições públicas, R$ 6,4 bilhões destinados às Instituições Filantrópicas e Santa Casas, e R$ 5,8 bilhões, para a esfera privada.
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PORTAL G1
Médico expõe dados de paciente ao dizer que o convenceu a votar em Bolsonaro; Cremego apura
Profissional disse que dá canetas com o nome do presidente escrito. Conselho analisa se conduta ‘transgride a ética médica’; advogado avalia que houve crime eleitoral.
Por Vitor Santana, g1 Goiás
Médico expõe dados de paciente ao dizer que o convenceu a votar em Bolsonaro
Um médico cardiologista de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, expôs os dados de um paciente de 83 anos e divulgou em um grupo de mensagens com outros profissionais falando que tinha convencido o idoso a votar no candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). Ele diz que segue tentando convencer mais pessoas sobre o voto e que dá uma caneta com o nome do presidente escrito. O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) informou que vai apurar a conduta.
O g1 ligou para o médico Gustavo Baiocchi nesse sábado às 10h45 no número que aparece nas mensagens. Ele informou que estava fazendo uma cirurgia em um paciente e não poderia conversar. A reportagem também enviou uma mensagem de texto, mas ela não foi respondida até a última atualização.
O paciente que teve os dados expostos disse ao g1 que autorizou a divulgação no momento da consulta.
A mensagem foi compartilhada pelo médico na sexta-feira (28). Na mensagem, o médico encoraja que outros médicos também façam o mesmo.
“Esse cidadão aqui falou que não ia votar. Ele tem insuficiência cardíaca, chegou aqui com falta de ar, não conseguia nem falar. Agora ele está sequinho, falando, sorridente. E eu falei para ele: ‘Olha, nunca pedi favor nenhum para ninguém, mas para o senhor eu quero pedir: vota’. Ele falou que vai votar”, disse.
Depois de enviar o vídeo mostrando o nome, número de documentos, foto, endereço e telefone do paciente, o médico enviou uma foto em que está no consultório médico e segura uma caneta com o nome de Bolsonaro escrito.
“São agraciados com essa caneta. Sigo tentando até as últimas horas virar votos. Posto aqui apenas para que se inflamem a fazer algo parecido. Pra depois não olhar pra trás e ficar aquela sensação que poderia ter feito algo”, escreveu.
O advogado Dyogo Crosara, especialista em direito eleitoral, avalia que a conduta do médico pode ser considerada crime eleitoral. “Qualquer vantagem em benefício do voto é crime eleitoral”, avaliou.
O Cremego disse que desconhece a ação do médico, “mas vai apurar se a conduta do profissional transgride a ética médica”.
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Assessoria de Comunicação