Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 30/01/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Pacientes relatam agressões sofridas em clínica psiquiátrica interditada: ‘Lá é um inferno’
Caiado abre mão de salário de R$ 25 mil até quitar folha de dezembro
Ronaldo Caiado e diretoria do Hospital de Barretos discutem ações para a saúde em Goiás
Denúncia: América Plano de Saúde é vendido e usuários estão cancelando contratos por falta de atendimento.
Apesar da crise, prestadores de saúde continuam investindo e representaram quase 17% dos empregos formais criados em 2018
Federação Centro Brasileira vai ministrar cursos de Medidas Disciplinares e Normas Regulatórias da ANS

PORTAL G1/GOIÁS

Pacientes relatam agressões sofridas em clínica psiquiátrica interditada: ‘Lá é um inferno’

No local foi encontrado um alvará falso de funcionamento, além de receitas médicas em branco já assinadas. Homem relata que ficou em cárcere privado por se atrasar no banheiro.
Por Vitor Santana, G1 GO
Os pacientes que estavam na clínica psiquiátrica particular que foi interditada na terça-feira (29) em Aparecida de Goiânia relatam que sofriam vários castigos e até agressões. No local foi encontrado um alvará falso de funcionamento, além de receitas médicas em branco já assinadas por um profissional.
“Lá é um inferno. Eles judiam dos internos. Só porque eu atrasei no banheiro eles me deixaram em cárcere privado. Já tinha quatro dias, disseram que eu ia ficar 30”, disse um dos internos, que estava internado há sete meses para tratar a dependência em álcool.
Outro interno conta que viu um homem ser espancado durante uma crise de esquizofrenia. Fotos mostram o paciente com hematomas no pescoço e rosto. “Ele falou que queria sair lá para fora e os caras bateram nele demais. Chute, batia a cabeça dele no chão”, contou.
Cerca de 60 pacientes foram retirados da Clínica Restaurar e encaminhados para outras unidades. De acordo com a delegada Cybelle Tristão, a polícia, a Vigilância e os conselhos regionais de Farmácia e Medicina chegaram até a clínica depois de uma denúncia feita ao Ministério Público, informando que o local funcionava de forma irregular.
“Foram encontradas algumas irregularidades na farmácia do local, com alguns medicamentos vencidos, com algumas receitas assinadas por um médico psiquiatra em branco, receitas que eram preenchidas por um técnico em enfermagem, e alguns relatos de alguns pacientes alegando que sofriam tratamento ruim por parte do dono da clínica e também de funcionários. Esse tipo de tratamento constitui o crime de cárcere privado, lesão corporal”, disse a delegada
O advogado da clínica, Diego Bringel, informou que a clínica está regular e que tudo será esclarecido durante o inquérito. “Nós temos certeza que os peritos do IML vão apurar e vão perceber que isso não aconteceu, que não houve maus-tratos, que não houve nada do que está sendo colocado aqui”, disse.
Foram conduzidos para o 4º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia o dono da clínica, além de funcionários, para prestar esclarecimentos.
“Iremos apurar a possível prática de crime de uso de documento falso e também de crime Ambiental que foi detectada pela Secretaria de Meio Ambiente, já que existe uma fossa e acaba lançando dejetos líquidos em uma nascente, além das irregularidades detectadas pelo Conselho Regional de Farmácia, e pelo Cremego [Conselho Regional de Medicina de Goiás]”, explicou Tristão.
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A REDAÇÃO

Caiado abre mão de salário de R$ 25 mil até quitar folha de dezembro
Pagamento do salário atrasado começa em março | 29.01.19 – 16:09


Goiânia – O governador Ronaldo Caiado decidiu suspender o próprio salário até quitar a folha de dezembro dos servidores estaduais. O pagamento do funcionalismo público de Goiás, conforme afirmou o governo, será feito de forma escalonada, com início previsto para março. Enquanto a situação não for resolvida, Caiado não receberá o salário a que tem direito como chefe do Executivo no valor de R$25.052,50.

O governo pretende depositar, entre março e julho, o salário referente ao mês de dezembro para os 156.206 servidores que ainda não receberam o pagamento. Segundo o secretario Ernesto Roller, esse calendário prioriza aqueles que ganham menos e que são maioria no funcionalismo: "Nós conseguiríamos atingir 60% da folha nos dois primeiros meses".
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O HOJE

Ronaldo Caiado e diretoria do Hospital de Barretos discutem ações para a saúde em Goiás
Henrique Prata traz experiência à frente de unidade de saúde

Da Redação
O governador Ronaldo Caiado participou de reunião com toda a diretoria do Hospital de Amor, antigo Hospital do Câncer de Barretos, na manhã desta terça-feira (29/1), no Palácio Pedro Ludovico Teixeira. A equipe comandado por Henrique Prata , apresentou ações no atendimento público de saúde no município do interior de São Paulo.
De acordo com o governador, Prata e sua equipe são responsáveis pela qualidade de medicina praticada no Brasil e no exterior. “É referência em toda a América Latina”, afirmou Caiado. O secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, também esteve presente.
“Não se faz medicina visando ganhar dinheiro. Se faz medicina com viés humanitário e respeito à vida, comprometida com a boa qualidade da medicina e com resultados”, completou o governador Ronaldo Caiado. Esse foi o tom do encontro no qual foi apresentada, em números, a experiência exitosa na saúde pública de Barretos, organizada em Saúde Básica, atendimentos de média e alta complexidade, além do destacado tratamento de combate ao câncer. "Nosso forte é a Saúde da Família, com atendimentos, quando necessário, em casa, na escola e até no período noturno", relatou Henrique Prata, para quem a regulação dos atendimentos em saúde "é responsabilidade dos municípios".
Ao narrar sua experiência de dois anos de gestão da saúde de Barretos, Henrique Prata declarou que tem um “compromisso de irmão” com Ronaldo Caiado, mas o principal ponto entre os dois é que “ele (Caiado) é temente a Deus, porque busca a humanização e a honestidade da medicina”. Em relação à satisfação dos usuários do serviço público de saúde do município, que era de 20%, “nós conseguimos o êxito de, em dois anos, elevá-la para 99% a 100%”, completou Prata.
Em 2018, 6.821 goianos buscaram atendimento público de saúde em Barretos, vindos de 147 cidades, quando foram realizados 63.418 procedimentos.
A premissa básica dos gestores da saúde pública de Barretos é de que a pessoa tem que ser atendida no dia que procurar a unidade de saúde, com resolutividade de 80% a 90% no primeiro momento, com profissionais especializados no atendimento à família. “Nós queremos criar condições mínimas nos nossos municípios. Vamos dar celeridade e implantar essa metodologia que mostrou o quanto você resolve na base, ou seja, na região, e chegando apenas aqueles casos que sejam necessários para tratamentos cirúrgicos ou os transferidos para hospitais de alta complexidade”, explicou Caiado.
Ronaldo Caiado relatou as dificuldades enfrentadas por seu governo para corrigir os erros da administração anterior. “Nós não podemos chegar a uma situação de ter 55 mil pacientes de cirurgias aguardando hospitais públicos, ter paciente rodando 750 quilômetros para ter um leito de UTI e outros viajando 500 quilômetros para fazer uma hemodiálise”, denunciou. Para o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, “o modelo de regulação”, hoje fragmentado, “precisa ser reestruturado, com fila única e análises clínicas”.
Secretário de Saúde traça panorama da saúde em Goiás
Ismael Alexandrino, indagado por jornalistas, disse que “é cedo para se falar em substituição das Organizações Sociais”. Na avaliação do secretário, “Organização Social nada mais é do que uma ferramenta de gestão” e que, caso a “Organização Social não esteja entregando o que se pensa, o que se espera dela para a população, certamente terá a oportunidade de ser substituída”.
O secretário contou que “nós temos avaliado todos os contratos, entrado no centro de custo dos hospitais, fazendo comparações entre os hospitais de Goiás e com hospitais de outros estados”, Diante dos dados preliminares “já vimos e identificamos algumas oportunidades de melhoria”. Ismael Alexandrino entende que é preciso “integrar os secretários municipais de saúde com a nossa gestão estadual”, que a “atenção primária é de responsabilidade do município, cabendo ao Estado assumir o papel protagonista de ordenador, de organização do processo” e, caso seja necessário, matriciar os municípios que não têm condições.
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ARGUMENTO

Denúncia: América Plano de Saúde é vendido e usuários estão cancelando contratos por falta de atendimento.


Há um mês o Jornal Argumento foi procurado por usuários do América Plano de Saúde para  fazerem uma denúncia sobre a péssima forma de atendimento que está sendo oferecida aos usuários do plano.

Uma usuária que pediu anonimato, disse que “está pagando pelo plano rigorosamente em dia, mas não está conseguindo marcar consulta e pior ainda é quando o médico solicita um exame.”
De acordo com ela, “no mês de dezembro de 2018, ela ligou para marcar uma consulta de rotina com um ginecologista. E se surpreendeu com a resposta. “A atendente me disse que só teria vaga para consulta no mês de fevereiro de 2019. Isto é um absurdo!  3 meses de espera por   uma simples consulta? É Mais fácil usar o SUS do que o America Plano de Saúde.” Desabafou.


Outro usuário que precisa de atendimentos para uma doença na perna, relatou “que O América Plano de Saúde, está brincando com os usuários.” De acordo com ele “o plano de Saúde está abandonando os usuários.  O médico pediu que eu fizesse quatro exames para dar continuidade ao tratamento. Mas eles estão me fazendo de bobo. Pediram para mandar o pedido do exame via Whatsaap,   para o número 99828 7959. Disseram que em até três dias os exames seriam autorizados. Mas não foi isto que aconteceu. Esperei mais de um mês para o pedido ser liberado. Fiz apenas um exame  e não sei quando farei  o restante. ” desabafou.

"Mandam agente ligar para o numero 3773-6299 para fazer reclamações ou tentar marcar o exame, mas as ligações já caem em uma música e permanece por horas e horas e ninguém atende. Da última vez fiquei uma hora e meia ouvindo a música, mas nenhum atendente falou comigo. Quando tenho a paciência para esperar uma pessoa atender a ligação; e quando isto acontece a atendente diz que vai transferir para o departamento responsável.  Só que é a mesma coisa, volta a música e ninguém responde a ligação.”

Um repórter do Jornal Argumento acompanhou o sofrimento de outro usuário para marcar uma consulta e desistiu quando já se aproximava de meia hora sem nenhuma pessoa atender.

O Jornal Argumento fez uma matéria investigativa e descobriu, através de fontes, que o América Plano de Saúde foi vendido para a empresa HAP VIDAS PLANO DE SAÚDE que nunca atuou em Goiás. A mesma fonte disse ainda que, “por oferecer um atendimento de baixa qualidade,   o America Plano de saúde, perdeu o contrato que tinha com uma empresa onde mais de 8 mil funcionários eram usuários descontentes com o atendimento. E não foi apenas uma empresa que cancelou o contrato, várias outras estão descontinuando o contrato.”  


Outra fonte disse ao Jornal Argumento “que a gratuidade que o plano oferecia para quem aderisse foi um erro gigantesco. Todas as empresas que vendem atendimento de saúde estão operando quase no vermelho, e não cobrar adesão ou  mensalidade acaba sobrando para o usuário, que além de ter que pagar esta gratuidade  sofre também  com baixa qualidade de atendimento.  Revelou também “que a política da nova empresa é atender só por telefone, o  usuário  não tem mais contato com funcionários do HAP VIDAS.”

Um médico, que também pediu para não ser identificado, disse que “por determinação da diretoria, deveria fazer 50 atendimentos em menos de quatro horas, algo impossível  e que compromete o tratamento do usuário.”

O Jornal Argumento tentou manter contato com a empresa para ouvir a versão dela, mas também não foi atendido.  
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CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE

Apesar da crise, prestadores de saúde continuam investindo e representaram quase 17% dos empregos formais criados em 2018

CAGED aponta saldo positivo de 88.981 postos de trabalho no acumulado do ano passado
A crise que afetou o país teve relevante impacto na rentabilidade de prestadores privados de saúde por todo o país. Apesar disso, algumas realidades se impuseram e os prestadores continuaram investindo e empregando. Uma dessas realidades é a crescente demanda de serviços de saúde no futuro próximo, devido ao acelerado envelhecimento da população. Além disso, não se pode parar de investir quando há um verdadeiro compromisso com a manutenção de elevados padrões de qualidade e atualização tecnológica.
Levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), lançados pelo Ministério da Economia no dia 23 de janeiro, mostra que ao longo de 2018 os prestadores de saúde privados registraram um total de 610.015 admissões, contra 521.034 demissões, alcançando um saldo positivo de 88.981 postos de trabalho. No acumulado do ano, os empregos celetistas gerados pelos segmento representaram um percentual de 16,8% dos novos postos de trabalho formais criados em todo o Brasil em 2018.
De acordo com o CAGED, as cinco regiões do país apresentaram saldo positivo do emprego formal na segmento de prestadores de saúde privados. O maior número de vagas registradas foi no Sudeste (44.665 mil postos), mais do que o dobro da região Nordeste (17.098 mil postos), seguido pelas regiões Centro Oeste (14.423 mil postos), Sul (10.386 mil postos) e Norte (2.409 postos).
Das unidades federativas, 26 registraram expansão do emprego no segmento. Os melhores resultados foram alcançados pelos Estados de São Paulo, com 25.608 novas vagas; Minas Gerais, com 12.243 vagas; Distrito Federal, com 9.639 vagas; e Bahia, com 5.579 vagas. Apenas o Acre apresentou saldo negativo de empregos formais na Saúde (-119 vagas).
O setor também apresentou uma forte expansão no saldo da geração de postos de trabalho se comparado com anos anteriores. No comparativo com o saldo final do ano de 2017 (49.192 vagas) o setor teve uma expansão de 80% de postos de trabalho, já em relação a 2016 (39.759 vagas) foi de 123% e em 2015 (50.687 vagas) de 75%.
Nos últimos 9 anos (2010-2018), os prestadores privados de saúde foram responsáveis por um saldo positivo de mais de 704 mil empregos formais (CLT) no país. Atualmente, o estoque de empregos no segmento é de 2.066.533 empregos formais, ficando a frente de segmentos importantes como a Construção Civil (2.010.217) e a Agricultura (1.559.184).
Esse resultado alcançado em 2018 torna-se ainda mais expressivo ao compararmos com o saldo registrado por outros segmentos econômicos no mesmo período. O saldo positivo dos postos de trabalho em prestadores privados de saúde foi 34 vezes maior do que o saldo de todos os segmentos que compõem a Indústria de Transformação (2.610); 5 vezes maior que a da Construção Civil (17.957); e 27 vezes maior do que da Agricultura (3.245).
http://cnsaude.org.br/apesar-da-crise-prestadores-de-saude-continuam-investindo-e-representaram-quase-17-dos-empregos-formais-criados-em-2018/
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AGÊNCIA UNIMED DE NOTÍCIAS

Federação Centro Brasileira vai ministrar cursos de Medidas Disciplinares e Normas Regulatórias da ANS

A Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins e do Distrito Federal (Federação Centro Brasileira) está com inscrições abertas para dois cursos que serão ministrados em sua sede, em Goiânia (GO), no dia 8 de fevereiro: “Medidas Disciplinares: Aplicação na Prática” e “Normas Regulatórias (ANS)”.
O curso “Medidas Disciplinares: Aplicação na Prática” é aberto a dirigentes, gestores e profissionais das áreas de recursos humanos e jurídica das Unimeds federadas e será ministrado das 9 às 16 horas pela advogada e professora Karla Santana Barreto Faria.  Com larga experiência em Direito Constitucional, do Trabalho e Administrativo, ela vai abordar temas, como o empregado e suas obrigações, o poder diretivo do empregador, faltas leves e graves, penalidades, além de orientações para a aplicação de medidas disciplinares.
Também aberto a profissionais das Unimeds federadas, o curso “Normas Regulatórias (ANS)” é voltado para auditores de planos de saúde e será ministrado das 14 às 17 horas pelo advogado e assessor jurídico da Federação, Daniel Faria. Atuando há quase 20 anos na área da saúde suplementar, ele apresentará um breve histórico deste setor e vai abordar temas, como o trabalho da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e sua regulação, incluindo as Resoluções Normativas sobre cobertura mínima, garantia de atendimento, negativa de liberação de procedimentos e outras.
As inscrições para dos dois cursos são gratuitas e devem ser feitas até o 4 de fevereiro, segunda-feira. Para o curso “Medidas Disciplinares: Aplicação na Prática”, as inscrições devem ser feitas pelo e-mail ndh@federacaogotodf.coop.br e para o curso “Normas Regulatórias (ANS)”, pelo e-mail gestaodepessoas@federacaogotodf.coop.br ou pelo telefone (62) 3414 3527.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação